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O presidente Mahmoud Abbas pediu à Liga Árabe que providencie US$ 100 milhões por mês em financiamento de emergência aos palestinos, depois que Israel decidiu congelar a transferência de impostos devidos à Autoridade Palestina.

Israel faz uma retaliação à tentativa palestina de se juntar ao Tribunal Internacional de Justiça. O país deteve o envio de cerca de US$ 120 milhões em impostos que coleta em nome dos palestinos ao governo de Gaza, o que forçou a Autoridade Palestina a não pagar os salários de seus 153 mil empregados.

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Durante a reunião desta quinta-feira com ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe, Abbas também pediu a formação de um comitê para produzir uma nova resolução, a ser votada nas Nações Unidas, que peça o fim da ocupação israelense. Uma tentativa similar foi rejeitada no mês passado. Fonte: Associated Press.

O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse que apoiará a proposta de estabelecer novembro de 2016 como data para o fim da ocupação israelense, a qual o presidente palestino, Mahmoud Abbas, prometeu levar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Este é uma questão básica, é uma questão muito importante, e a Liga Árabe concorda com isso", disse Elaraby, acrescentando ser "natural" que os palestinos estejam se dirigindo ao Conselho de Segurança.

Elaraby também condenou uma proposta de lei controversa que definirá Israel como "Estado Judeu", dizendo que isso mostrará a "extensão do racismo de Israel contra o povo palestino". "Não podemos esperar mais", disse Abbas em discurso no encontro da Liga Árabe, neste sábado, ao justificar o fato de que dará prosseguimento à proposta junto a ONU, apesar do constante pedido de Washington para que não o fizesse.

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Abbas advertiu também que os palestinos podem tomar outras medidas, incluindo representação na Corte Criminal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução. Abbas pediu aos países da Liga Árabe que ajudem seu país com US$ 100 milhões ao mês para garantir a segurança.

A resolução não deve encontrar respaldo no Conselho de Segurança, porque terá veto dos Estados Unidos. A proposta palestina deve assumir caráter simbólico e político.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ameaçou dissolver o novo governo de unidade palestino se o grupo militante Hamas não abandonar o poder na Faixa de Gaza.

Abbas disse a repórteres no Cairo na noite de sábado que não pode aceitar a situação atual em Gaza. Segundo ele, se o Hamas não aceitar uma autoridade central, "não iremos aceitar uma parceria com ele".

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O Hamas controla Gaza desde que derrotou as forças de Abbas em 2007. Em profundo isolamento internacional, o Hamas concordou com a formação de um novo governo de unidade com a Fatah, de Abbas, em junho. Mas ainda não cedeu o poder, mesmo depois de uma devastadora guerra contra Israel.

Ismail Radwan, líder do Hamas, criticou os comentários de Abbas, afirmando que eles contradizem o espírito da nova parceria. Fonte: Associated Press.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, descreveu o Holocausto como "o crime mais hediondo" da história moderna neste domingo, numa rara demonstração de reconhecimento por um líder árabe do sofrimento imposto aos judeus durante o genocídio nazista.

O comentário de Abbas parece ter sido em parte direcionado à opinião pública de Israel, num momento em que os esforços de paz entre israelenses e palestinos atravessam uma grave crise. A declaração foi publicada pela agência oficial de notícias palestina Wafa, horas antes de Israel realizar sua comemoração anual em memória do Holocausto.

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Muitos israelenses temem que os palestinos não estejam realmente prontos para aceitar a presença de judeus na Terra Santa e que o desconhecimento, ou mesmo negativa, do Holocausto pelo povo palestino seja um reflexo dessa atitude. Recusas de aceitar ou tentativas de minimizar o Holocausto, que envolveu a matança sistemática de cerca de 6 milhões de judeus pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, são comuns no mundo árabe.

Durante reunião de gabinete, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aparentemente diminuiu hoje a importância do comentário de Abbas.

"Em vez de emitir comunicados com o objetivo de aplacar a opinião pública, (Abbas) precisa escolher entre a aliança com o Hamas, uma organização terrorista que pede a destruição de Israel e nega o Holocausto, e a paz verdadeira com Israel", disse Netanyahu.

Na semana passada, Israel suspendeu negociações de paz com os palestinos após o Fatah, facção de Abbas, chegar a um acordo de reconciliação com seu rival político, o Hamas. Fonte: Associated Press.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que não há nenhuma chance de ele reconhecer Israel como um Estado judeu e aceitar uma capital palestina em apenas uma parte de Jerusalém Oriental, rejeitando o que os palestinos temem que serão elementos-chave de uma proposta de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio.

Os comentários de Abbas foram publicados nesta sexta-feira (7) pela agência de notícias palestina Wafa. Ele destacou ter resistido à pressão internacional no passado, quando buscou reconhecimento das Nações Unidas (ONU) para um Estado palestino contra as objeções de Washington.

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Falando a jovens ativistas de seu partido, Fatah, ele sugeriu que se manteria firme novamente, particularmente a respeito da demanda de que palestinos reconheçam Israel como um Estado judeu. "Eles estão pressionando e dizendo: 'Sem paz sem o Estado judeu'", afirmou, sem especificar quem estaria fazendo a pressão. "Não tem jeito. Nós não aceitaremos."

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu entrevistas a redes de televisão israelense, e trechos foram televisionados na noite de sexta-feira. "Eu estou pronto para prosseguir, estou preparado para chegar ao fim do conflito, mas isso precisa representar o encerramento do conflito", disse o premiê ao Canal 10. "Nós não permitiremos o estabelecimento de um Estado palestino se o conflito continuar, então eles precisam reconhecer o Estado dos judeus assim como estão exigindo de nós que reconheçamos o Estado dos palestinos." Além disso, Netanyahu afirmou que Israel continuará tendo soberania sobre Jerusalém.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deve apresentar suas ideias sobre os contornos de um acordo de paz entre israelenses e palestinos em breve, mas parece cada vez mais improvável que consiga convencer Abbas e Netanyahu a aceitar um acordo-quadro até o fim do prazo estipulado para as negociações, em 29 de abril. Abbas se reunirá com o presidente dos EUA, Barack Obama, na Casa Branca, em 17 de março, como parte dos esforços norte-americanos para pressionar ambos os lados. Netanyahu se reuniu com Obama no início da semana. Fonte: Associated Press.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, convidou o papa Francisco a visitar a Terra Santa, segundo jornalistas. Abbas disse ao oficial de política externa do Vaticano Dominique Mambert que convidou o líder religioso "para a Terra Santa".

O presidente israelense, Shimon Peres, também convidou Francisco a conhecer o local durante uma visita no início deste ano. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve ser recebido pelo papa na quarta-feira (23) da próxima semana.

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Francisco já havia dito que gostaria de viajar para a Terra Santa, mas o Vaticano não confirmou a viagem. Anteriormente, o Channel 2 da televisão de Israel havia dito que a viagem acontecerá em março.

O papa disse que gostaria de visitar o local com o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, líder espiritual dos ortodoxos do mundo. Abbas é o quarto líder do Oriente Médio a conhecer o papa Francis. O líder religioso havia se encontrado com Peres, o presidente libanês, Michel Sleiman, e o rei Abdullah da Jordânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que continuará as negociações com Israel retomadas recentemente com "foco no sucesso" e com o objetivo de chegar a um acordo de paz dentro de nove meses. Abbas disse que os palestinos rejeitarão um acordo interino ou transitório que possa se tornar "eterno".

"Nosso objetivo é garantir um acordo permanente e abrangente e um tratado de paz entre o Estado Palestino e Israel que resolva todos os assuntos pendentes e responda à todas as perguntas, o que nos permitirá declarar oficialmente o fim do conflito e das reivindicações", afirmou o líder palestino.

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Abbas disse nesta quinta-feira que estava honrado por estar presente na Assembleia Geral da ONU "pela primeira vez em nome do Estado Palestino" após os 193 membros da organização terem elevado a Palestina como Estado observador no ano passado. 

O presidente palestino, Mahmud Abbas, aceitou formalmente neste domingo (23) a renúncia do primeiro-ministro, Rami Hamdallah, que estava no cargo havia apenas duas semanas. O porta-voz do presidente, Nabil Abu Rudeina, disse que Abbas pediu a Rami Hamdallah que permaneça no cargo de forma interina, até que um novo governo seja formado.

A decisão foi tomada após uma reunião entre Abbas e primeiro-ministro na manhã deste domingo. Este foi o terceiro encontro entre os dois em 48 horas. Agora, Abbas enfrenta uma pressão crescente para escolher alguém próximo da liderança de seu partido, o Fatah.

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Mohammed Shtayyeh, um negociador de acordos de paz e ex-professor de desenvolvimento econômico, é visto como um dos principais candidatos ao cargo, segundo membros do partido.

Assim como seu antecessor, Salam Fayyad, que renunciou em abril, Hamdallah foi trazido de fora do partido para tranquilizar a comunidade internacional, em meio a alegações de corrupção generalizada dentro do Fatah. Hamdallah citou desentendimentos com membros do alto escalão do partido, que, segundo ele, tentavam limitar sua autoridade na condução de assuntos econômicos.

Nos últimos anos, Fayyad tentou profissionalizar e aumentar a transparência do governo palestino, mas entrou em conflito com políticos do Fatah e foi acusado de depender muito dos Estados Unidos e de Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, ordenou neste domingo o uso de novos passaportes, carteiras de identidade, carteiras de motorista e timbres com a inscrição "Estado da Palestina", segundo informou a agência de notícias oficial, WAFA. Ainda segundo a agência, a decisão ocorreu após os palestinos terem obtido sucesso no final do ano passado como Estado-membro observador nas Nações Unidas, com a oposição ferrenha de Israel e dos EUA.

Abbsd disse que a mudança na linguagem dos documentos oficiais ajudará a fortalecer o Estado Palestino "na fundação e construção de suas instituições e na soberana sobre seu território."

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Na semana passada ele ordenou ao ministro de Relações Exteriores e embaixadas que começassem a usar "Estado da Palestina" em suas correspondências.

Anteriormente, documentos oficiais emitidos pelo governo de Abbas, incluindo passaportes e outros documentos de identificação, vinham com a inscrição Autoridade Palestina.

As informações são da Associated Press.

O presidente de Israel, Shimon Peres, elogiou neste sábado uma aparente concessão feita pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, sobre a delicada questão dos refugiados palestinos. Peres disse que Abbas "entende que a solução para a questão dos refugiados palestinos não pode se dar em território israelense e em detrimento do caráter de Israel". Para ele, as declarações de Abbas foram "corajosas". "São palavras significativas. Precisamos tratá-las com o maior respeito", acrescentou.

Na quinta-feira, o líder palestino havia dito em entrevista ao Canal 2 da televisão israelense que gostaria de ver novamente a cidade em que nasceu, em 1935 - Safed, no norte de Israel -, mas que não voltaria a viver lá. "Quero ver Safed. É meu direito vê-la, mas não viver ali", afirmou Abbas. Ele também disse que "a Palestina, agora, para mim, são as fronteiras de 1967, com Jerusalém leste como sua capital. Isso é a Palestina para mim, agora e para sempre. Sou um refugiado, mas vivendo em Ramallah. Acredito que a Cisjordânia e Gaza são a Palestina. O resto é Israel".

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Essas declarações foram fortemente criticadas na sexta-feira por Ismail Haniyeh, líder do Movimento Islâmico de Libertação (Hamas) e primeiro-ministro da ANP, eleito em 2006 mas derrubado por Abbas no ano seguinte. Para ele, "as afirmações de Abbas sobre o direito do retorno dos refugiados palestinos são extremamente perigosas. Abbas não tem o direito de abrir mão dos direitos dos refugiados. Ele não fala em nome dos refugiados". No território ocupado da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, milhares de pessoas saíram às ruas na sexta-feira em protesto contra as declarações de Abbas, tanto na Cidade de Gaza como nos campos de refugiados de Khan Yunis e Jabaliya.

Centenas de milhares de palestinos foram deslocados de onde viviam na guerra que levou à formação do Estado de Israel, em 1948; eles se espalharam por vários países e, com o passar das décadas, tornaram-se milhões. A questão do direito de retorno é uma das mais delicadas nas negociações de paz entre as duas partes; Israel sustenta que os refugiados palestinos não têm qualquer direito a voltar aos territórios sob seu controle.

"Essas posições [de Abbas] estão exatamente em linha com as de Israel e da maioria da população, que apoia a solução de dois Estados para dois povos. Essa é uma declaração pública corajosa e importante", disse o presidente israelense. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira por uma reunião nesta semana em Nova York com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para relançar as "negociações diretas" de paz. O pedido de Netanyahu é feito no momento em que Abbas, já em Nova York, se prepara para pedir na sexta-feira a adesão da ANP à Organização das Nações Unidas (ONU), uma medida que é rechaçada tanto pelos Estados Unidos quanto por Israel.

"O primeiro-ministro está interessado em uma reunião com o presidente da ANP em Nova York", disse o escritório de Netanyahu em comunicado.

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"Eu peço ao presidente da ANP que abra negociações diretas em Nova York e que elas sejam retomadas em Jerusalém e Ramallah", diz o comunicado. Netanyahu viaja a Nova York amanhã, terça-feira. Ontem, domingo, ele disse que o pedido dos palestinos não será aceito e que no final a ANP buscará as negociações diretas. "A tentativa deles serem aceitos pela ONU fracassará", disse Netanyahu no domingo.

As informações são da Dow Jones.

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