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A Justiça do Rio aceitou pedido do Ministério Público estadual determinando a suspensão de qualquer movimento de terras e impedindo a realização de obras e novas construções no Condomínio Figueiras do Itanhangá, na Muzema, onde 11 pessoas morreram e 13 estão desaparecidas, em consequência do desabamento de dois prédios na última sexta-feira (12).

Na decisão, o desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, deferiu parcialmente o efeito suspensivo requerido pelo Ministério Público, determinando a pronta suspensão de qualquer movimento de terras no citado condomínio, “de forma a impedir a realização de obras e novas construções, ainda que a título de acréscimos a edificações ali já existentes”. A Justiça suspende também a alienação de qualquer lote ou fração de terreno e determina a retirada do local qualquer anúncio ou propaganda do loteamento.

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 No pedido, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente da Capital, informou à Justiça, que o desabamento de dois prédios erguidos ilegalmente no condomínio, resultaram em mortos, feridos e ainda desaparecidos.

 A Justiça determina, ainda, que o município do Rio cumpra de imediato as determinações, sob pena de multa pessoal do prefeito Marcelo Crivella, no valor de R$ 10 mil por dia, observado o teto de R$ 200 mil.

Depois de várias inspeções no Conjunto Residencial Casarão, no bairro do Cordeiro, foram retiradas, nesta quarta-feira (9), parte das construções irregulares e demarcações feitas no local. Apenas as novas construções foram demolidas, mas segundo a Prefeitura do Recife, todas as invasões serão removidas nos próximos dias.

Mesmo com a presença de guardas municipais e policiais militares, os moradores agiram de forma pacífica. No total, foram demolidas 12 construções irregulares e 8 demarcações de terreno. Entre elas, dépositos, fiteiros, borracharia e muros.

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De acordo com a prefeitura, quem deseja iniciar qualquer tipo de construção, deve procurar a Gerência Regional da Secon, onde serão disponibilizados todos os procedimentos legais para realização das obras.

Após 15 anos, as multas para quem demoliu ou fez reformas ilegais em imóveis tombados começam a ser cobradas pela Prefeitura de São Paulo. Da igreja evangélica que derrubou um armazém de 1911 na Mooca ao dono de casarão no Pacaembu transformado em centro de estética, a administração municipal decidiu penalizar 35 proprietários ou instituições privadas em mais de R$ 4 milhões desde fevereiro.

Só um aposentado que derrubou em 2012, sem autorização do Conselho do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp), quatro sobrados do início do século 20, ao lado do Parque da Água Branca, na zona oeste, vai ter de desembolsar quase R$ 907 mil - é a maior multa já aplicada na história pelo órgão criado em 1985. O dono, por sua vez, argumenta ter alvará de demolição obtido em 2011 na Subprefeitura da Lapa e recorreu da decisão na Justiça.

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As cobranças das multas fazem parte de um novo sistema de fiscalização do patrimônio histórico, criado no dia 31 de janeiro por meio de um decreto do prefeito Fernando Haddad (PT). Agora, os nove representantes do Conpresp precisam colocar em votação, nas sessões de terças-feiras, os mais de 2 mil processos (multas, pedidos de reforma, solicitação de regularização, etc) que esperavam deliberação final.

Antes do decreto, os fiscais do Conpresp não decidiam sobre as multas. A análise de recursos apresentados pelos infratores acabava congelando o processo no Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) por mais de uma década. A partir de junho de 2013, porém, os fiscais do governo começaram a fazer novas vistorias nos locais autuados desde 1999. Esses relatórios estão embasando as votações das multas no conselho.

Funcionários do Conpresp constataram, por exemplo, que em bairros tombados e residenciais, como Jardim América, City Lapa e Pacaembu, terrenos foram unidos de forma irregular para virar estacionamentos, lojas e academias. Na Rua Avaré, no Pacaembu, bem ao lado da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), quatro lotes foram agrupados para virar um pátio asfaltado com vaga para 250 veículos - o proprietário foi multado em mais de R$ 388 mil.

Quem usa o estacionamento da Rua Avaré são os estudantes da Faap, que nega ter feito qualquer reforma ou ampliação irregular. O dono dos lotes agrupados ilegalmente não foi localizado pela reportagem.

Destruição. Dos 2.756 bens tombados na capital paulista, 70% estão no centro. Só no Vale do Anhangabaú são 293 imóveis protegidos, a maioria prédios de arquitetura eclética francesa do início do século 20.

Ao longo da Rua Florêncio de Abreu, a via com o maior número de imóveis tombados na capital (35), fachadas de edifícios do final do século 19 com elementos do estilo francês art nouveau foram fatiadas ilegalmente em até cinco imóveis. O Conpresp agora está multando os proprietários. Um deles destruiu a fachada original de um prédio de 1892 para dividi-la em três repartições: sorveteria, loja de R$ 1,99 e estacionamento.

Na Mooca, onde ficava a maior parte das indústrias erguidas ao longo da linha férrea da antiga São Paulo Railway Company, os fiscais constataram que a Igreja Renascer demoliu parcialmente um armazém de 1911, tombado, para fazer o Renascer Hall, um templo envidraçado para 5 mil fiéis. A igreja não quis comentar a multa.

Convênio

O Conpresp também fez um convênio com os cartórios da cidade para fazer a notificação dos proprietários multados. "Em alguns casos, o proprietário multado poderá, se quiser, assinar agora um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Conpresp. Ele terá de se comprometer a fazer os reparos necessários para corrigir o que foi feito de errado. Os recursos recolhidos pelas multas vão ser usados justamente para ajudar na reconstrução de bens que foram deteriorados", afirmou Nadia Somekh, presidente do DPH.

"Estamos também fazendo um mutirão para analisar qual a importância histórica e para a memória da cidade dos bens que estão na fila para serem tombados. Nossa intenção não é congelar a cidade", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Israel anunciou nesta sexta-feira o projeto para a construção de novas 1.400 residências em assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos querem para seu futuro Estado. Embora o anúncio não seja uma surpresa, ele deve irritar os palestinos e prejudicar aos esforços de paz liderados pelos Estados Unidos, retomados em julho pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry.

O Ministério da Habitação de Israel disse que 800 novas moradias serão construídas na Cisjordânia e 600 em Jerusalém Oriental. A anúncio era esperado, principalmente depois de Israel libertar, no final de dezembro, 26 prisioneiros palestinos que cumpriam longas penas. A ação é parte de um acordo fechado entre Israel e os palestinos quando as negociações foram retomadas.

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já fez anúncios desse tipo anteriormente para conter as críticas sobre a libertação de prisioneiros palestinos, muitos dos quais condenados pelo assassinato de civis e soldados israelenses.

As novas construções devem ser erguidas em Ramat Shlomo, um enclave em Jerusalém Oriental, e em vários assentamentos na Cisjordânia.

Desde que as negociações de paz foram retomadas, Israel divulgou projetos para a construção de 5.500 novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, disse Yariv Oppenheimer, do grupo contrário aos assentamentos Peace Now. Isso é um aumento significativo, comparado à média anual de 2 mil a 3 mil nos anos anteriores.

"O novo plano de construção em assentamentos é uma mensagem de Netanyahu para Kerry não voltar à região para levar adiante seus esforços para as negociações de paz entre Israel e palestinos", afirmou Saeb Erekat, que há anos atua como negociador palestino nas conversações com o govenro israelense.

"Cada vez que Kerry intensifica seus esforços, voltando à região (para mais conversações), Netanyahu intensifica seus esforços para destruir o processo de paz. Netanyahu está determinado a destruir a solução de dois Estados. É hora de responsabilizarmos Israel por seus crimes", afirmou. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Uma autoridade israelense disse que o governo planeja anunciar, na próxima semana, novas construções em seus assentamentos na Cisjordânia, o que deve provocar protesto internacional e ameaçar as conversas de paz com os palestinos.

O momento do anúncio vai coincidir com a esperada libertação de um grupo de prisioneiros palestinos. Dessa forma, o governo espera diminuir as críticas internas em razão da liberação dos presos.

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A autoridade israelense disse que "espera" um anúncio sobre as novas construções para a próxima semana, sem dar detalhes. Emissores locais de TV informaram que o plano deve englobar de 1 mil a 2 mil casas. Fonte: Associated Press.

A Prefeitura do Recife voltou a remover, nessa quinta-feira (29), construções irregulares feitas em área de preservação ambiental no bairro do Jiquiá, Zona Oeste da cidade. Foram demolidos muros, cercas, alicerces e uma edificação não habitada, onde só poderia haver vegetação de mangue. Também foram retirados entulhos de construção que estavam sendo usados para fazer novos aterros. A ação ocorreu nas ruas Jaguaruana, Jornalista Jorge Abrante e Volta Alegre.

De acordo com a chefe da fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Janaina Macedo, a iniciativa teve o objetivo de conter a ocupação irregular do mangue, que é protegido por lei. “Aqui, nada pode ser construído sem autorização. Os responsáveis vão ter que responder a um processo administrativo na Prefeitura e a multa pode chegar a R$ 250 mil. Como esse tipo de prática configura um crime ambiental, vamos encaminhar uma denúncia ao Depoma para que os responsáveis ainda respondam criminalmente”, frisou.

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Além das construções irregulares facilmente identificadas, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente descobriram uma grande área desmatada que era encoberta por um muro alto. “São mais de mil metros quadrados de devastação. Uma parte já foi aterrada e outra ainda está com as árvores cortadas no chão. Embora o trabalho não tivesse sido concluído, o responsável já havia colocado até uma cerca para demarcar o terreno”, descreveu Janaina Macedo, acrescentando que será estuda uma forma de recuperar a vegetação nativa no local.

Para fazer as demolições e remover o entulho, foram utilizados um trator e cinco caminhões caçambas. Mais de 10 homens ainda participaram da ação quebrando muros e alicerces. O material proveniente das derrubadas também será recolhido para evitar a sua reutilização em novas construções ou ainda no aterro do mangue.

Há cerca de um mês, a Prefeitura fez uma investida, quando doze edificações foram derrubadas. Casas e muros também estavam sendo levantados onde havia vegetação de mangue.

Da Asessoria de Comunicação

A cidade de São Paulo possui um dos dois empreendimentos escolhidos como um dos 18 projetos mais sustentáveis do mundo pelo Climate Positive Development Program, iniciativa da Fundação Clinton e do U.S Green Building Council. O Parque da Cidade, megacomplexo com prédios residenciais, comerciais, shopping e hotel, em construção no Brooklin, zona sul, foi considerado referência internacional de desenvolvimento urbano e redução da emissão de CO2. O catarinense Pedra Branca Cidade Sustentável, da cidade de Palhoça, também faz parte da lista.

O Parque da Cidade, da Odebrecht, tem custo estimado em R$ 4 bilhões e deve economizar R$ 500 mil na sua fase de obras por conta de iniciativas sustentáveis, segundo a construtora. Construído em uma área de 82 mil metros quadrados, ele terá cinco torres corporativas, uma torre de salas comerciais, duas torres residenciais, um shopping center e um hotel. O empreendimento terá 22 mil metros quadrados de área verde, aberta 24 horas para o público. O complexo deve ficar pronto em 2019 e terá a circulação de aproximadamente 65 mil pessoas por dia.

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O "canteiro de obras sustentável" do Parque da Cidade inclui um sistema de captação de energia solar, uso de lâmpadas LED e ar condicionado com sistema para economia de energia elétrica. Além disso, é feita a captação de água da chuva, que passa por um tratamento brando e é utilizada nos banheiros. Os sanitários têm um sistema de esgoto a vácuo, que promove economia de água. Durante os seis anos de construção do empreendimento, devem ser poupados 27.600 m³ de água e 20% de energia elétrica.

"O fato de dispormos de um grande terreno e bastante tempo de construção nos permitiu transformar o canteiro em um laboratório, experimentando conceitos sustentáveis a serem aplicados quando o empreendimento estiver pronto", explica o diretor de engenharia e construção da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Eduardo Frare, responsável pelo projeto.

Ele afirma que o "canteiro sustentável" também tem o papel de educar as pessoas em relação a práticas que visam a economia de água e energia, além da destinação adequada de resíduos. "Temos um sistema de coleta de resíduos disponibilizado para a comunidade do entorno, onde as pessoas podem trazer seu lixo para fazermos a destinação correta, seja de óleo de cozinha, baterias, computadores, lixo orgânico." Em três meses, foram coletados 1,8 tonelada de resíduos.

No canteiro de obras, foi montada uma usina de concreto própria, com o objetivo de diminuir a circulação de caminhões pela cidade. A previsão é de que, durante os seis anos, sejam rodados 200 mil quilômetros a menos.

A iniciativa, no entanto, tem impacto na mão de obra. Com a adoção dessas medidas, o número de funcionários é reduzido de mais ou menos 4 mil para 2 mil. Para Frare, menos pessoas circulando no canteiros significa mais segurança. "Se obras já são incômodas para quem mora perto, imagine para quem está trabalhando lá, todo dia. Fora os transtornos causados por uma equipe grande em uma obra num espaço urbano - são 4 mil funcionários vindo de carro ou ônibus."

Os trabalhadores têm disponível um totem informativo, com dados sobre o consumo de água, energia e emissão de CO2 da obra. O dashboard também tem conexão com sites de órgãos como CPTM e SPTrans e traz informações sobre linhas de ônibus, metrô, trem, voos, horários de trânsito etc.

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Inglaterra, por volta do século 19. Foi nesse período que aconteceu a Revolução Industrial, em que trabalhadores perderam espaços nas grandes fábricas para maquinários. Um único equipamento supria inúmeras atividades que antes um considerável número de empregados desempenhava, o que gerava economia nos recursos financeiros dos patrões. A mecanização versos o trabalho humano é uma discussão decorrente na sociedade e o segmento da construção civil é um exemplo de área que possui em seu cenário profissional artifícios tecnológicos. Porém, as obras só saem das plantas por causa dos trabalhadores que colocam a “mão na massa”.

Apesar da necessidade de interação entre homens e máquinas, há profissionais experientes do setor imobiliário que já afirmam que a mecanização vem ganhando força. Para o gerente de habitação de uma consultoria técnica e ensaios materiais, Angelo Just, em alguns canteiros de obras é perceptível a demora em procedimentos realizados por pedreiros. “A aplicação de argamassas, por exemplo, ainda é feita da mesma forma há mais de cinquenta anos. Mas já temos observado a mecanização na projeção de argamassas no exterior e em algumas capitais do País, já que é uma grande perda de tempo pedreiros subindo e descendo de um prédio carregando material para revestir as paredes”, explica Just, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa onde o gerente atua.

Segundo informações da assessoria, por causa de mecanização, as argamassas, por exemplo, passam a ser transportadas para os andares superiores das obras por meio de bombas. “Isso permite a execução de obras em prazos mais curtos e com menor quantidade de operários, o que é fundamental nesse momento da construção civil, em que há escassez de pessoal e necessidade de construções com prazos cada vez mais curtos”, comenta o gerente, também conforme a assessoria. (Foto: Gestão da Comunicação Integrada).

Por causa dos recursos tecnológicos que a cada dia ganham mais espaço nas construções, muitos trabalhadores projetam casos de desemprego. Entretanto, para um dos representantes dessa categoria, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de Pernambuco (conhecido como Marreta), José Augusto Sousa, não entende que há risco de ocorrência de perda de empregos por causa da predominância das máquinas.


“A construção civil está em vento e poupa em Pernambuco. Existem muitos serviços e trabalho. Não sou contra e nem a favor da mecanização, apenas entendo que o mundo tem que se desenvolver e os trabalhadores devem estar preparados”, diz o diretor. “Não acredito que vão acontecer muitas demissões por causa do avanço na mecanização”, completa.

Apesar da afirmação do diretor, ele acaba admitindo que algumas funções da construção civil serão prejudicadas. Uma delas é a de carpinteiro, o profissional responsável pela lida com madeiras. “Os carpinteiros montam as formas para a construção de colunas. Mas, já existem máquinas que deixam as formas prontas e isso já está sendo utilizado por muitas construtoras”.

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Ele ainda conta que “algumas obras têm paredes feitas com concretos que não necessitam de rebocos, justamente por causa do aparato de algumas máquinas, o que pode também causar a demissão de alguns pededreiros”.

De acordo com José Augusto, atualmente, Pernambuco tem em torno de 100 mil trabalhadores da construção civil. Segundo o diretor, a projeção feita pelo Sindicato é de que somente nos próximos cincos anos será possível vivenciar casos de desemprego por causa do processo de mecanização. “Mas essa situação não vai abranger um grande número de trabalhadores”, opina.

Quem coloca a mão na massa

Com um forte aperto de mão e demonstrando muita energia para trabalhar, Moisés Juvenau de Oliveira há mais de 30 anos trabalha no segmento da construção civil. De acordo com o trabalhador, ele já passou por diversas funções e vem acompanhando a inserção das máquinas entre a mão de obra humana.

Para Oliveira, as máquinas trazem benefícios e melhorias no espaço de trabalho, e, cabe aos próprios trabalhadores se prepararem para os avanços tecnológicos.

Veja abaixo um vídeo com o depoimento do hoje encarregado de obras.      


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O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, elogiou nesta sexta-feira (28) os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações, em 2013. Valcke negou que haja conflito entre a Fifa e o governo brasileiro em relação à Lei Geral da Copa, embora ela contenha “coisas que não correspondem à expectativa da associação”.

Valcke disse que, na questão da liberação da venda de cerveja nos estádios onde serão realizados os jogos do Mundial e da Copa das Confederações, a Fifa está preparada para negociar com os governos locais onde tal tipo de comércio é proibido, conforme ficou definido pela Lei Geral da Copa.

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Em entrevista coletiva, o secretário da Fifa e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fizeram um balanço dos preparativos para as duas competições, após uma visita às obras do Estádio Nacional de Brasília, seguida de reunião do Comitê Organizador Local (COL), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Segundo Valcke, na reunião de hoje ficou definido que o sorteio final para a Copa das Confederações será realizado na Bahia. De acordo com ele, a Fifa espera que o estádio de Recife fique pronto a tempo para que a cidade seja uma das sedes da Copa das Confederações. A cidade tem prazo até a primeira semana de novembro para definir a situação, por causa da venda de ingressos antecipados para a competição.

O secretário-geral da Fifa elogiou o novo ritmo das obras dos estádios, dizendo que 80% delas estão dentro dos prazos estabelecidos pela entidade. “A maioria dos projetos está em tempo para a Copa. Isso porque todos trabalharam mais, com mais afinco,.desde 8 de maio, quando tivemos a última reunião do Comitê Organizador. Agora, todos estão falando a uma só voz”, disse Valcke, que mostrou-se impressionado especialmente com o estádio de Brasília, cujas obras estão entre as mais adiantadas.

O ministro Aldo Rebelo, por sua vez, destacou que a reunião desta quinta-feira teve grandes avanços em relação à anterior, e apontou a maior integração entre os entes envolvidos nos preparativos “Todos demonstraram capacidade muito maior de antecipar soluções para os problemas surgidos", afirmou Rebelo.

Segundo o ministro, para o governo, a Copa tem um significado que vai além do esportivo. “A aceleração das obras de mobilidade urbana e dos aeroportos, algumas já entregues, estão dentro da nossa visão da Copa como grande celebração do esporte, dos povos, do país. Também aproxima as culturas e promove o conhecimento entre as pessoas. O governo quer dar um exemplo de confraternização entre os povos, além do aspecto esportivo da Copa do Mundo”, acrescentou.

Também participaram da entrevista coletiva o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local, José Maria Marin, e os ex-jogadores Ronaldo e Bebeto, que fazem parte do comitê. Todos elogiaram as obras dos estádios de Brasília e Natal, que visitaram antes da reunião, e manifestaram confiança de que o Brasil realizará a melhor Copa do Mundo de todos tempos.

Ainda durante a entrevista coletiva, Valcke anunciou um acordo entre a Fifa e a Rede Globo de Televisão para que a Copa do Mundo seja transmitida em telões, para públicos de até 5 mil pessoas., com a cobrança de uma pequena taxa que será destinada a uma instituição de caridade a ser escolhida pelos organizadores do evento. Os interessados deverão acessar o site da Globo para se cadastrar, e os pedidos serão encaminhados à Fifa, que decidirá os que serão atendidos.

Estados Unidos e União Europeia (UE) criticaram nesta terça-feira o novo projeto de Israel para a construção de 1.100 novas moradias para colonos judeus em Jerusalém oriental.

O governo dos Estados Unidos disse que está "profundamente desapontado" e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou que o projeto "deve ser revertido"

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"Estamos profundamente desapontados", disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland, que afirmou que a medida é contraproducente em relação aos esforços para fazer com que israelenses e palestinos voltem a negociar de forma direta.

Ashton disse ao Parlamento europeu que foi com "profundo pesar" que ficou sabendo dos planos de novas construção israelenses.

Falando em Estrasburgo, na França, ela afirmou que a expansão dos assentamentos "ameaça a viabilidade de uma solução de dois Estados", projeto apoiado pelo chamado Quarteto de mediadores para o Oriente Médio, grupo formado por União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Organização das Nações Unidas.

"Este plano precisa ser revertido", disse ela a respeito das novas construções israelenses em Jerusalém oriental.

Com a paralisação das negociações de paz nos últimos três anos, os palestinos decidiram pedir, na semana passada, o reconhecimento do Estado palestino pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo como base as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Embora a medida não traga resultados práticos, os palestinos acreditam que o apoio internacional vai reforçar sua posição em futuras negociações.

Os Estados Unidos prometeram vetar o pedido palestino no Conselho de Segurança. Os governo israelense e norte-americano afirmam que o estabelecimento de um Estado palestino só pode ocorrer por meio de negociações entre Israel e os palestinos.

Nesta terça-feira, o Ministério do Interior de Israel informou que seu comitê de planejamento distrital aprovou um plano para a construção de 1.100 novas casas em Gilo, assentamento em Jerusalém Oriental.

O comunicado do ministério informa que, a partir desta terça-feira, a iniciativa ficará sob 60 dias disponível para objeções públicas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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