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Israel construirá 1.355 novas casas para os colonos judeus na Cisjordânia ocupada, anunciou neste domingo o ministério da Construção.

"As licitações para 1.355 unidades de habitação nas localidades de Judeia e Samaria (nome utilizado por Israel para designar a Cisjordânia) foi publicada sob a direção do ministro da Construção, Zeev Elkin", afirma um comunicado.

As novas casas são adicionadas às anunciadas em agosto pelas autoridades, mais de 2.000, que devem receber esta semana a aprovação definitiva do ministério da Defesa.

"Fortalecer a presencia judaica (na Cisjordânia) é essencial na visão sionista", afirmou Elkin, membro do partido de direita Nova Esperança.

As casas serão construídas em sete assentamentos judaicos, incluindo 729 em Ariel (norte da Cisjordânia), 346 em Beit-El (perto de Ramallah) e 102 em Elkana (noroeste da Cisjordânia).

Quase 475.000 colonos moram na Cisjordânia, onde também vivem 2,8 milhões de palestinos.

A colonização israelense da Cisjordânia e Jerusalém Leste anexada, ilegal de acordo com o direito internacional, prosseguiu sob todos os governos israelenses desde 1967.

Nos últimos anos o processo acelerou sob a liderança do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Seu sucessor, Naftali Bennett, lidera desde junho uma coalizão heterogênea que vai da direita radical até partidos de esquerda.

Os restos mortais de quatro ingleses que integravam a elite dos primeiros colonos que chegaram ao estado norte-americano Virgínia no século XVII foram encontrados no sítio histórico de Jamestown - uma importante descoberta, segundo arqueólogos.

"É uma descoberta importante, estes quatro homens são as personalidades inglesas mais antigas encontradas nos Estados Unidos", declarou à AFP Jim Horn, presidente da associação histórica Jamestown Discovery, que anunciou nesta terça-feira com o Museu Nacional de História Natural o resultado de mais de dois anos de pesquisas e investigações.

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Algumas das ossadas de um sacerdote anglicano e de três figuras militares foram descobertas enterradas na igreja protestante mais antiga dos Estados Unidos, ativa entre 1608 e 1616, numa área a 200km ao sul de Washington que é objeto de escavações arqueológicas nos últimos anos.

Foi nesta zona, perto do rio James, que desembarcaram em 14 de maio de 1607 cerca de uma centena de homens, enviados para formar a primeira colônia inglesa no continente americano.

Os restos ósseos, que correspondem apenas a uma terceira parte do esqueleto, foram descobertos em novembro de 2013 durante escavações na igreja, da qual apenas restam vestígios arqueológicos.

Foram identificados mediante um paciente trabalho apoiado na tecnologia moderna - raios X, análises de DNA - e investigações nos arquivos britânicos, explicou o arqueólogo-chefe do sítio, William Kelso.

"Perdidos na história por mais de 400 anos, a descoberta destes restos mortais revela novas pistas sobre a vida, a morte e a importância da religião em uma das maiores colônias inglesas na América", afirmaram os cientistas.

"A colonização humana de Marte é, literalmente, o próximo grande passo para a humanidade": com essa premissa, a fundação holandesa Mars One impulsiona um projeto que busca, mediante financiamento privado, enviar seres humanos para se estabelecer no Planeta Vermelho. A seleção dos primeiros colonos, aberta em abril de 2013 a candidatos do mundo todo, tem quatro etapas. Os candidatos deveriam ter mais de 18 anos, gozar de boa saúde, ter aptidões de sobrevivência e conhecimento adequado do inglês.

Mais de 200 mil pessoas de 140 países se apresentaram na primeira convocação. Dessas, foram eleitas 1.058 de 107 países. Para passar à etapa seguinte, os selecionados devem apresentar, no mais tardar em março, exames médicos que atestem sua saúde física e psíquica.

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O processo terminará com a seleção de 24 a 40 pessoas que serão treinadas para a missão que quer enviar ao Planeta Vermelho 24 colonos de diferentes nacionalidades. A ideia é que viajem seis grupos de quatro pessoas cada, a cada dois anos. O primeiro grupo faria a viagem de sete meses em 2025 para chegar a Marte no ano seguinte.

O custo do programa espacial, estimado em 6 bilhões de dólares, será totalmente financiado pela iniciativa privada, por meio de patrocinadores e sócios, contribuições voluntárias e conteúdo midiático gerado pela missão com a venda dos direitos de transmissão.

O projeto é apoiado por cientistas como o holandês Gerard 't Hooft, ganhador do Nobel de Física em 1999, embora tenha despertado muitas dúvidas sobre sua viabilidade. Até agora, nenhum voo tripulado chegou a Marte, aonde os Estados Unidos conseguiram mandar robôs. O último deles, o Curiosity, chegou ao Planeta Vermelho em agosto de 2012.

O envio de seres humanos a Marte traz muitos desafios, como a impossibilidade de voltar à Terra devido ao custo elevado e às dificuldades que isso implicaria - onde viveriam, a falta de comida e o risco da radiação.

Além disso, não existe ainda um foguete e uma cápsula capaz de transportar esses voluntários. Anunciado inicialmente para 2024, em dezembro passado a fundação adiou em um ano a data da primeira viagem. Mas, ao mesmo tempo, anunciou a assinatura de um contrato de US$ 250 mil com a Lockheed Martin Space Systems, a divisão espacial da empresa americana, para estudar o "desenho conceitual" de uma nave espacial Mars Lander.

Esse aparelho será enviado primeiro ao Planeta Vermelho em 2018, sem seres humanos a bordo. A Mars One também firmou outro contrato, de US$ 80 mil, com a britânica SSTL (Surrey Satellite Technology Ltd) para desenvolver um satélite de comunicações para transmitir informação de Marte para a Terra. No mês passado, a fundação holandesa também lançou uma página na web para arrecadar fundos para a missão.

O ministro da Habitação israelense, Uri Ariel, afirmou nesta quinta-feira (24) que quer duplicar o número de casas para os colonos no centro da cidade palestina de Hebron, na Cisjordânia. Ariel, membro do partido nacionalista Lar Judaico, se declarou favorável ao lançamento de um "programa concreto para construir 100 casas em Hebron".

"Há terrenos e estamos preparando o projeto. Esperamos começar a construir no próximo ano", acrescentou Ariel, cujas declarações foram divulgadas pela rádio militar.

Cerca de 190.000 palestinos vivem em Hebron, a principal cidade da Cisjordânia, em um clima de tensão permanente com os quase 700 colonos judeus instalados em um enclave no coração da cidade sob a proteção de milhares de soldados israelenses. Esta colônia conta com 80 casas.

Ariel fez estas declarações depois de um encontro em Roma entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o secretário americano de Estado, John Kerry, que falaram, entre outras coisas, das negociações entre israelenses e palestinos.

Os militares israelenses disseram nesta quinta-feira que forças de segurança baniram 12 colonos extremistas judeus da Cisjordânia, por um período entre três e nove meses. Os 12 colonos são suspeitos de violência contra moradores palestinos e soldados israelenses.

Os militares disseram que agem de maneira preventiva, mas admitiram que não possuem informações ou provas para levar os colonos à Justiça. Os extremistas não foram identificados pelos militares. O comunicado do Exército de Israel disse que o banimento foi "uma medida preventiva para remover a ameaça dos ativistas na região".

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Colonos judeus radicais, que se opõem às ações do governo de Israel contra os assentamentos, têm conduzido uma série de ataques contra quartéis dos militares israelenses e também contra mesquitas, cemitérios, fazendas e carros dos palestinos.

As informações são da Associated Press.

Estados Unidos e União Europeia (UE) criticaram nesta terça-feira o novo projeto de Israel para a construção de 1.100 novas moradias para colonos judeus em Jerusalém oriental.

O governo dos Estados Unidos disse que está "profundamente desapontado" e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou que o projeto "deve ser revertido"

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"Estamos profundamente desapontados", disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland, que afirmou que a medida é contraproducente em relação aos esforços para fazer com que israelenses e palestinos voltem a negociar de forma direta.

Ashton disse ao Parlamento europeu que foi com "profundo pesar" que ficou sabendo dos planos de novas construção israelenses.

Falando em Estrasburgo, na França, ela afirmou que a expansão dos assentamentos "ameaça a viabilidade de uma solução de dois Estados", projeto apoiado pelo chamado Quarteto de mediadores para o Oriente Médio, grupo formado por União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Organização das Nações Unidas.

"Este plano precisa ser revertido", disse ela a respeito das novas construções israelenses em Jerusalém oriental.

Com a paralisação das negociações de paz nos últimos três anos, os palestinos decidiram pedir, na semana passada, o reconhecimento do Estado palestino pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo como base as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Embora a medida não traga resultados práticos, os palestinos acreditam que o apoio internacional vai reforçar sua posição em futuras negociações.

Os Estados Unidos prometeram vetar o pedido palestino no Conselho de Segurança. Os governo israelense e norte-americano afirmam que o estabelecimento de um Estado palestino só pode ocorrer por meio de negociações entre Israel e os palestinos.

Nesta terça-feira, o Ministério do Interior de Israel informou que seu comitê de planejamento distrital aprovou um plano para a construção de 1.100 novas casas em Gilo, assentamento em Jerusalém Oriental.

O comunicado do ministério informa que, a partir desta terça-feira, a iniciativa ficará sob 60 dias disponível para objeções públicas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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