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O movimento islâmico palestino Hamas não está aberto, neste momento, a negociar uma troca de prisioneiros com Israel, declarou, nesta segunda-feira (9), em Doha, um membro da liderança política do grupo.

“A operação militar continua, portanto não existe, atualmente, nenhuma possibilidade de negociação sobre os prisioneiros ou qualquer outra coisa”, disse à AFP Hossam Badran.

"Nossa missão, agora, é fazer tudo o possível para impedir que a ocupação continue cometendo massacres contra o nosso povo em Gaza, atingindo diretamente residências civis", acrescentou.

Uma fonte familiarizada com as negociações, que não quis ser identificada, informou à AFP que o Catar tenta negociar uma troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas, apontando que houve "alguns avanços".

O Hamas ameaçou hoje matar reféns, em resposta aos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza.

As autoridades penitenciárias israelenses anunciaram, neste domingo (17), a próxima vacinação contra a covid-19 para todos os seus prisioneiros, incluindo os palestinos, após vários pedidos da Justiça, de ONGs e autoridades palestinas.

O ministro israelense de Segurança Pública, Amir Ohana, sugeriu recentemente que os prisioneiros não fossem vacinados, apesar de estar lançando um dispositivo de vacinação em todo o país. Uma medida que o procurador-geral, Avichai Mandelblit, chamou de "ilegal", segundo a imprensa local.

Autoridades palestinas e ONGs pediram a Israel que vacinasse os 4.400 palestinos detidos nas prisões israelenses, dos quais ao menos 250 contraíram a covid-19, segundo dados do Clube de Prisioneiros Palestinos.

Neste domingo, as autoridades penitenciárias israelenses indicaram em um comunicado "que após a vacinação da equipe (...), as vacinações dos detidos começarão nas prisões".

"Isso abrange todos os prisioneiros, sem distinção", confirmou à AFP uma porta-voz da administração penitenciária. A aplicação das doses começará nesta semana, acrescentou.

"A ocupação (termo utilizado pelos palestinos para nomear Israel) tem a obrigação de fornecer vacinas aos prisioneiros", declarou Hazem Qassem, porta-voz do Hamas.

O movimento islâmico palestino, no poder na Faixa de Gaza, acusa as autoridades israelenses de "negligência deliberada".

O Talibã afirmou nesta quinta-feira (23) que está pronto para negociar a paz com o governo afegão após o feriado muçulmano do Eid al-Fitr no próximo mês, se a troca de prisioneiros for concluída.

Os rebeldes estão "prontos para iniciar negociações", uma vez que todos os seus prisioneiros foram libertados "de acordo com a lista já entregue" às autoridades, ao mesmo tempo em que liberam membros das forças de segurança em suas mãos, explicou no Twitter seu porta-voz, Suhail Shaheen.

Os Estados Unidos e o Talibã assinaram um acordo histórico em Doha no final de fevereiro, abrindo caminho para uma retirada total das tropas americanas após 18 anos de guerra e também para negociações de paz.

Na semana passada, o chefe da diplomacia afegã, Mohamad Hanif Atmar, disse que a proposta do Catar de sediar a primeira rodada de negociações foi "consensual".

Essas negociações deveriam começar em 10 de março, mas foram adiadas várias vezes devido aos contínuos combates e ao atraso na troca de prisioneiros.

O presidente Ashraf Ghani prometeu libertar 5.000 prisioneiros talibãs em troca de mil membros das forças de segurança afegãs detidas por insurgentes, conforme determina o Acordo de Doha.

Até agora, as autoridades afegãs afirmaram ter libertado cerca de 4.400 talibãs e os insurgentes, 864 detidos das forças afegãs.

O governo do Irã reiterou neste domingo (10) que está disposto a fazer uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos, "sem condições prévias", e com a afirmação que a bola está do lado de Washington agora. A República Islâmica já havia anunciado em dezembro que estava aberta a mais trocas de prisioneiros com os Estados Unidos, após o intercâmbio de um americano preso no Irã por um iraniano preso no país da América do Norte.

"A vontade é trocar todos os prisioneiros (...) sem condições prévias, mas o governo americano até agora se negou a responder", afirmou Ali Rabi, porta-voz do governo. "Parece que os Estados Unidos agora estão mais dispostos do que antes" a tomar esse tipo de medida, acrescentou, antes de destacar: "Washington foi informado de nossa disposição".

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Rabi declarou que está preocupado com a saúde dos iranianos prisioneiros nos Estados Unidos, alegando que "não estão sendo tratados corretamente". Em março, quando a pandemia de COVID-19 se propagou no Irã, o governo dos Estados Unidos pediu à República Islâmica a libertação de todos os prisioneiros americanos. Teerã solicitou a Washington reciprocidade.

O Irã é o país mais afetado pela pandemia no Oriente Médio, enquanto os Estados Unidos registram o maior número de mortes vinculadas ao coronavírus no mundo.

A República Islâmica liberou temporariamente mais de 100.000 detentos em várias etapas desde março por causa da COVID-19, de acordo com seu sistema judicial.

O Talibã anunciou que libertará neste domingo (12) um primeiro grupo de prisioneiros, no âmbito de uma difícil troca com as autoridades afegãs, um grande avanço depois que os insurgentes abandonaram as negociações com Cabul na semana passada.

O anúncio ocorre em meio ao medo do fracasso das negociações de troca de prisioneiros, considerados essenciais para a paz.

"Hoje [domingo] serão libertados vinte prisioneiros do governo de Cabul", anunciou o porta-voz do Talibã, Suhail Shaheen, no Twitter. Ele explicou que o grupo será entregue a representantes da Cruz Vermelha na cidade de Kandahar.

O anúncio ocorre após a libertação de vários prisioneiros talibãs pelo governo afegão e depois que o chefe das forças americanas e da OTAN no Afeganistão se reuniu com líderes insurgentes para negociar a redução da violência no país.

Washington assinou um acordo histórico com o Talibã em fevereiro, prometendo a retirada das tropas americanas e estrangeiras do Afeganistão nos próximos meses, sob a condição de que os insurgentes acabem com a violência e comecem a negociar com o governo afegão.

O acordo também obriga as autoridades de Cabul, que não são signatárias do texto, a libertar 5.000 talibãs, e os insurgentes, por sua vez, a libertar 1.000 prisioneiros.

A troca deveria ter acontecido em 10 de março para o início das negociações, mas foi marcada por problemas e desavenças.

Cabul assegurou que o Talibã queria a libertação de 15 de seus "principais comandantes", enquanto os insurgentes acusaram as autoridades afegãs de desperdiçarem seu tempo.

Um pequeno grupo de representantes do Talibã se reuniu com o governo para negociar um programa completo de troca de prisioneiros na semana passada, mas abandonou as negociações quando o governo ofereceu uma libertação gradual de detentos.

O Talibã alertou que sua decisão de libertar um grupo de prisioneiros não significa que as negociações com Cabul estejam recomeçando.

"Não, o processo não voltou, mas é um passo de boa vontade [por parte do Talibã] para acelerar o processo de troca de prisioneiros", disse à AFP o porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahid.

Por sua parte, Javid Faisal, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do Afeganistão, criticou os insurgentes por não terem iniciado o processo mais cedo, dizendo que é necessário reduzir a violência entre ambas as partes e um subsequente cessar-fogo.

"Eles também teriam que preparar uma reunião frente a frente com a República Islâmica do Afeganistão", disse Faisal.

Os insurgentes intensificaram seus ataques às forças de segurança afegãs em todo o país em áreas controladas pelo governo e acusam as forças americanas de ajudar o governo afegão com aviões que causam mortes de civis.

Os Estados Unidos comemoraram nesta quinta-feira a libertação de dois americanos presos no Irã e Líbano, e reiteraram que a libertação de seus prisioneiros no exterior é uma prioridade do governo.

A libertação mais simbólica foi a do ex-militar Michael White pelo Irã, em um momento de forte tensão entre Washington e Teerã. O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, anunciou que White foi libertado hoje graças a uma autorização por motivos "médicos e humanitários", sob a condição de não deixar o país.

White estava detido desde 2018 no Irã, onde foi capturado enquanto visitava a namorada. A Justiça local o condenou a 13 anos de prisão em março de 2019, por insultar o aiatolá Ali Khamenei, guia supremo do Irã, e por ter divulgado fotos pessoais nas redes sociais, segundo seu advogado.

O presidente Donald Trump também anunciou a libertação de Amer al-Fakhoury, americano-libanês preso por mais de seis meses no Líbano acusado de tortura, que está "a caminho" dos Estados Unidos. Ex-integrante de uma milícia pró-Israel, Fakhoury exilou-se há mais de 20 anos nos Estados Unidos. Ao retornar ao Líbano, em setembro, foi preso e processado pela Justiça militar.

"Trabalhamos muito duro para libertá-lo", disse Trump durante entrevista coletiva sobre a crise do novo coronavírus. "Agradeço ao governo libanês por trabalhar conosco. Com câncer em estágio avançado, Fakhoury poderá, agora, ter a família a seu lado", continuou Trump, afirmando que "a libertação de americanos presos no exterior" é uma das prioridades do seu governo.

Fakhoury era membro do antigo Exército do Sul do Líbano (ESL), milícia cristã predominantemente armada e financiada por Israel que ocupou o sul do Líbano até o ano 2000. Segundo uma fonte militar, ele foi condenado à revelia por "colaboração" com Israel. Ao seu retorno, um tribunal militar o acusou de ter ordenado atos de tortura contra detidos na prisão de Kiam, administrada pelo ESL.

Ex-detidos, principalmente libaneses e palestinos, manifestaram-se em setembro ante o Ministério da Justiça em Beirute acusando-o de ter sido um "carniceiro".

A Anistia Internacional e outros grupos de defesa dos direitos humanos acusaram reiteradamente o ESL de torturar seus prisioneiros. Nos Estados Unidos, foi organizada uma campanha para defendê-lo, principalmente por iniciativa da senadora democrata Jeanne Shaheen, que comemorou hoje a sua libertação.

O Irã anunciou nesta terça-feira (18) que libertou um alemão condenado a três anos de prisão em troca da liberação de um iraniano detido na Alemanha, acusado pelo governo dos Estados Unidos de ter violado as sanções americanas.

"No domingo (...) o cidadão iraniano deixou a Alemanha e chegou ao Irã na segunda-feira. Liberamos o alemão", afirmou Gholamhossein Esmaili, porta-voz da Autoridade Judicial.

Esmaili disse que o alemão, que não teve o nome divulgado, passou "algum tempo detido por fazer fotos e vídeos" em algumas áreas sem autorização. Ele cumpria uma pena de três anos.

O alemão foi trocado pelo iraniano Ahmad Khalili, que, segundo o ministério das Relações Exteriores estava detido na Alemanha "sob o pretexto de violar as sanções ilegais e crueis dos Estados Unidos".

Khalili retornou ao Irã ao lado do ministro das Relações Exteriores, Javad Zarif, que na semana passada participou em uma conferência de segurança em Munique.

Em dezembro, Teerã anunciou a disposição de trocar prisioneiros com Washington depois que garantiu o retorno do cientista Massoud Soleimani em troca de Xiyue Wang, que tem nacionalidade americana e chinesa e estava detido na República Islâmica.

As partes em conflito no Iêmen concordaram com a primeira troca de prisioneiros em larga escala desde o começo da guerra, em 2014, informaram neste domingo (16) a ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

O número não foi citado no comunicado, mas o porta-voz dos houthis, Mohammed Salam, disse que eles libertariam 1,4 mil detidos, incluindo sauditas e sudaneses. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O enviado da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, anunciou na quinta-feira (6) um acordo para a troca de prisioneiros entre os dois lados que se enfrentam no país.

Em discurso no início da rodada de conversações de paz, ele afirmou que "milhares de famílias serão reunidas" graças a esta troca de prisioneiros, que também será "um bom sinal" para contribuir para as negociações de paz.

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O enviado disse esperar que as consultas de paz sirvam para "retomar o processo político no Iêmen".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como parte do cronograma de aulas práticas dos cursos de Gesseiro e Pedreiro, realizados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Patronato Penitenciário, um grupo de 30 reeducandos que cumpre pena no regime aberto e livramento condicional participa da reforma do prédio da ONG Desafio Jovem, no Bairro da Várzea. A atividade é uma parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Econômico e Social dos Municípios (ABDESM).

Os reeducandos realizam trabalhos de alvenaria, colocação de gesso, cerâmica, entre outras reformas com a finalidade de melhorar as condições de atendimento no espaço, que atua há 33 anos no Recife, com recuperação de dependentes químicos. Os serviços de pedreiro terminam nesta sexta-feira (1) e os de gesseiro seguem até a próxima terça-feira (5). "Oferecer trabalho e qualificação para esse público representa muito mais do que apenas um emprego. O maior reflexo chega diretamente à sociedade, na diminuição da reincidência e no comprometimento dos reeducandos com as novas atividades", afirma o secretário de justiça e direitos humanos, Pedro Eurico.

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No primeiro semestre deste ano, 934 reeducandos do regime aberto e livramento condicional participaram de cursos e palestras de qualificação através de parcerias do Patronato Penitenciário com empresas públicas e privadas. O Desafio Jovem fica localizado na Avenida Afonso Olindense, 46. Várzea.

Pela primeira vez na Itália, um curso de sommelier foi oferecido para detentos. Prisioneiros de uma penitenciária da cidade de Lecce, na região da Puglia, aprenderam a degustar, identificar e escolher vinhos e, no fim das aulas, receberam um diploma.

"O vinho além de qualquer barreira", dizia o anúncio do curso, que atraiu 19 homens e 10 mulheres. A ideia foi promovida pela Associação Italiana de Sommeliers, em parceria com a administração da cadeia de Borgo San Nicola e a vinícola Feudi di Guagnano.

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Nas penitenciárias do país, os detentos têm a oportunidade de se especializar tecnicamente em diversas profissões, como pizzaiolo, marceneiro e artesão, mas, desta vez, o curso chamou atenção em toda a Itália.

Em oito aulas, divididas em turmas de homens e mulheres, seis especialistas da Associação de Sommeliers ensinaram as técnicas da enologia. Entre os professores estava Marco Albanese, um policial de Lecce, mas que vestiu as roupas de docente no curso.

As lições teóricas englobaram desde a história da arte milenar da vinificação, passando pelo cultivo da uva, até a identificação do vinho e a degustação. A iniciativa pretende não só profissionalizar os detentos, mas principalmente aproximá-los da vida em sociedade.

"Não é a primeira vez que produzimos 'socialização' por meio do vinho. Tudo isso é feito com a consciência de que o que recebemos da vida deve ser, mesmo se em proporções menores, levado também para aqueles que estão à margem da sociedade", disse Gianvito Rizzo, administrador da vinícola que colaborou com a ação, para o jornal local "Lecce News".

O papa Francisco realizou neste domingo (6) a Missa do Jubileu dos Reclusos, com presos e antigos detidos de 12 países, na Basílica de São Pedro, dizendo-lhes que todas as pessoas "cometeram erros" e exortando-os a nunca desistir da esperança na misericórdia de Deus. Mais tarde, o papa exortou os líderes políticos de todo o mundo a respeitarem os presos e oferecer-lhes anistia sempre que possível.

Francisco falou para uma congregação de cerca de 1.000 prisioneiros de 12 países e suas famílias, bem como capelães de prisão e voluntários. O evento faz parte do Ano da Misericórdia do Vaticano, que chega ao fim no final deste mês.

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"Hoje celebramos o Jubileu da Misericórdia por vós e com vós, nossos irmãos e irmãs que estão aprisionados", disse o papa. Ele disse também que quem viola a lei tem que pagar o preço, mas que "a esperança nunca deve acabar".

"Às vezes, uma certa hipocrisia leva as pessoas a considerá-lo apenas como malfeitores, para quem a prisão é a única resposta", disse Francisco. "Não pensam na possibilidade de que as pessoas podem mudar suas vidas. Mas, desta maneira, esquecemos que somos todos pecadores e muitas vezes, sem estar conscientes disso, nós também somos prisioneiros", acrescentou. Fonte: Associated Press

O Irã anunciou neste sábado que libertou quatro cidadãos dos EUA de prisões do país, incluindo o correspondente do jornal Washington Post Jason Rezaian. Os outros foram identificados pela TV estatal como Amir Hekmati, Saeed Abedini e Nosratollah Khosravi. As liberações fazem parte das exigências das potências ocidentais para cessar as sanções econômicas contra a república islâmica.

Jason Rezaian é um jornalista de dupla nacionalidade que está preso desde 22 de julho de 2014, acusado de espionagem. Ele foi detido com sua esposa, a jornalista iraniana Yeganeh Salehi, que foi libertada em outubro do mesmo ano. O Washington Post e o Departamento de Estado disseram que a prisão do jornalista era um "absurdo" e "infundada".

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Amir Hekmati, que está preso desde agosto de 2011, é descendente de iranianos e ex-fuzileiro naval. Ele foi preso enquanto visitava parentes em Teerã, também acusado de espionagem. Ele foi sentenciado a morte, mas o veredicto foi revogado. Ele foi condenado novamente a prisão por 10 anos, embora sempre tenha se declarado inocente.

Saeed Abedini é um pastor naturalizado cidadão dos EUA, que foi preso em julho de 2012 em sua nona visita ao Irã a trabalho. Nascido muçulmano, ele se converteu ao cristianismo ainda jovem e fazia atividades de evangelização, que são consideradas clandestinas no país.

Já pouco se sabe sobre a detenção de Nosratollah Khosravi. A mídia iraniana disse também que outro cidadão dos EUA, Siamak Namazi, detido há três meses, não foi liberado neste sábado. Além disso, o ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu no Irã em 2007, não foi mencionado pelos iranianos sábado. O Irã negou conhecimento de seu paradeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os governos da Rússia, Ucrânia e grupos separatistas fizeram troca de prisioneiros neste sábado, iniciando o processo de acordo de paz, intermediado por líderes internacionais.

Um representante separatista observou a troca em uma localização remota, próxima a linha de confronto entre os dois países, e disse que 139 soldados ucranianos e 52 rebeldes foram transferidos.

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O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, escreveu sobre o processo em sua conta no Twitter. "Nas próximas horas, 140 dos nossos heróis estarão livres", escreveu, sem dar mais detalhes. O porta-voz Svyatoslav Tsegolko confirmou que apenas 139 soldados foram liberados e outro deve ser nos próximos dias.

O acordo de paz assinado na semana passada em Minsk prevê a troca de prisioneiros, mas não determina quantos. Donetsk diz que a Ucrânia mantém 580 rebeldes como prisioneiros.

Apesar do acordo de cessar-fogo, militares da Ucrânia e rebeldes separatistas pró-Rússia se acusam mutuamente de continuar a montar ataques. O porta-voz de segurança da Ucrânia, Andriy Lysenko, disse que um soldado foi morto e 40 feridos em ataques nos últimos dias. Ele falou em 10 ataques com morteiros contra as forças ucranianas na aldeia de Shyrokyne, localizada nos arredores da cidade portuária Mariupol. Fonte: Associated Press.

Onze prisioneiros da Operação Lava Jato deixaram a sede da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa, em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em uma van preta com vidros escuros da PF.

Em um micro-ônibus, também da PF, segue todo o material apreendido na sede de algumas das principais empreiteiras do País - são computadores, documentos, livros contábeis e outros papéis que interessam à investigação.

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De Cumbica, os prisioneiros da Lava Jato seguirão para Curitiba (PR) onde estão concentradas as investigações sobre o escândalo de corrupção e propinas na Petrobras, envolvendo políticos e partidos.

Eles foram detidos na sétima fase da operação, deflagrada nesta sexta-feira, 14, suspeitos de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Foram presos executivos e realizadas buscas e apreensão em sete das maiores empreiteiras do País, apontadas como o braço financeiro de um esquema de corrupção na estatal.

Os dois norte-americanos libertados da prisão na Coreia do Norte voltaram aos Estados Unidos na noite deste sábado, após uma missão secreta de agentes de alto escalão do país garantirem a saída deles da nação asiática. Matthew Miller e Kenneth Bae aterrisaram na base conjunta de Lewis-McChord, no Estado de Washington, juntos do diretor de Inteligência Nacional, James Clapper.

Os oficiais norte-americanos não deram informações detalhadas sobre as circunstâncias da libertação dos dois homens, nem informaram se o diretor de inteligência chegou a se reunir com o presidente Kim Jong Un ou outras autoridades norte-coreanas. Clapper foi a autoridade dos Estados Unidos de mais alta patente a visitar o país em mais de uma década.

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Segundo analistas que estudam a situação na Coreia do Norte, a decisão de libertar Bae e Miller da prisão provavelmente representa uma tentativa do país de amenizar as pressões relacionadas aos relatos de violações dos direitos humanos. Um relatório recente da Organização das Nações Unidas documentou casos de estupro, tortura, execução e trabalho forçado na rede de presídios norte-coreanos.

Bae, um missionário com dupla nacionalidade e problemas de saúde, havia sido sentenciado a 15 anos de prisão por supostas atividades antigoverno. Ele foi detido em 2012, enquanto levava um grupo turístico para conhecer uma zona econômica da Coreia do Norte. Miller havia sido acusado de espionagem, após supostamente ter rasgado o visto de turista no aeroporto de Pyongyang e pedido asilo, e ficaria seis anos na prisão. Autoridades norte-coreanas disseram que ele queria ser levado ao presídio de propósito, para poder investigar a situação dos direitos humanos no país. Fonte: Associated Press.

Israel confirmou a liberação de 26 prisioneiros palestinos na madrugada desta terça-feira, no horário local. A libertação já era esperada e faz parte de um plano dos EUA para retomar as negociações de paz na região.

Depois de deixarem as prisões israelenses de ônibus, os prisioneiros receberam recepções com honras de oficiais na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Em seu quartel-general em Ramallah, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ainda aguardava para encontrar os prisioneiros.

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Em Israel, a libertação foi acompanhada de revolta e frustração com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro planeja construir centenas de novos imóveis em assentamentos judeus, mas apoiadores das negociações de paz disseram que isso irá destruir qualquer boa vontade criada com a libertação dos prisioneiros.

"A liderança é julgada pela habilidade de implantar decisões, por mais difíceis que elas possam ser", disse Netanyahu a membros do Likud Party. "Nós não fomos eleitos para tomar decisões fáceis."

Israel concordou em meados deste ano com um plano apresentado pelo Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que previa a libertação de 104 prisioneiros palestinos para retomar as negociações de paz.

A libertação dos prisioneiros é a terceira rodada de quatro estágios planejados. Todos os 26 homens foram condenados por ataques fatais e cumpriam penas de 19 a 28 anos na prisão.

Em troca, os palestinos descartaram a demanda para que Israel suspenda a construção de casas na Cisjordânia e na Jerusalém Oriental. Fonte: Associated Press.

Israel anunciou neste domingo o nome dos 26 prisioneiros palestinos que serão libertados esta semana dentro de um acordo costurado pelos Estados Unidos para a retomada das negociações de paz na região. Todos os prisioneiros foram condenados pela morte de israelenses. A libertação, que deve ocorrer na segunda-feira (30), revoltou muitos israelenses.

Sob forte pressão do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Israel e os palestinos retomaram as negociações de paz em julho. Como precondição, os palestinos tiveram de desistir da exigência para que Israel suspendesse a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Em troca, Israel concordou em libertar 104 prisioneiros palestinos. A libertação desta semana será a terceira de quatro fases.

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O governo israelense informou que os crimes foram cometidos antes do início das conversações de paz, em 1993. Todos cumpriram penas que variaram de 19 a 28 anos.

Na Faixa de Gaza, a família de Rami Barbakh aguardava seu retorno. Barbakh ficou preso por quase 20 anos em Israel após ser condenado pelo assassinato de um israelense em 1994.

Os parentes das vítimas israelenses, porém, protestaram contra a libertação. Meir Indor, chefe da Almagor, uma associação de famílias que perderam entes em ataques de militantes, acusou o governo de vender as vítimas. "Talvez as famílias dos assassinos fiquem felizes, mas é um dia triste para as vítimas do terror em Israel", disse Indor. "É uma mensagem para os assassinos: você pode matar um judeu e ser solto. Você tem a proteção de Kerry."

O secretário de Estado norte-americano, que vem mediando as negociações, deve voltar à região esta semana para acalmar as tensões crescentes. Em resposta à libertação, Israel disse que aprovará formalmente a construção de 1.400 moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Os palestinos pediram que os EUA intervenham e interrompam as construções. Segundo os palestinos, a construção de assentamentos em terras que eles reivindicam para um futuro Estado é sinal de má-fé. Kerry e a União Europeia também criticaram a construção de assentamentos.

Também neste domingo, uma comissão de ministros israelenses aprovou um projeto de lei para a anexação de uma parte da Cisjordânia próxima à fronteira entre Jordânia e Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país tem de estar presente nessa área como medida de segurança. Mesmo assim, o projeto de lei, apoiado por legisladores descontentes com as negociações de paz, não deve ser aprovado no parlamento. Fonte: Associated Press.

Israel libertou nas primeiras horas de quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) 26 prisioneiros palestinos. A informação foi divulgada por uma funcionária do serviço penitenciário israelense. Trata-se do segundo de quatro grupos de prisioneiros a serem libertados como parte de um acordo que permitiu a retomada das negociações de paz atualmente em curso entre israelenses e palestinos. No total, o acordo prevê a libertação de 104 palestinos nos próximos meses.

Sivan Weizman, a porta-voz do serviço penitenciário, disse que 21 dos 26 prisioneiros foram libertados na Cisjordânia e os outros cinco foram levados até a Faixa de Gaza. Na terça-feira, a Suprema Corte de Israel abriu caminho hoje para a libertação dos 26 prisioneiros palestinos, numa medida com potencial de acelerar as negociações de paz no Oriente Médio.

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O tribunal rejeitou um recurso que pedia o cancelamento da planejada libertação dos prisioneiros sob alegação de que os palestinos - todos condenados por conexões com mortes de israelenses - voltarão ao caminho da violência.

A decisão da Suprema Corte levou dezenas de manifestantes a protestarem em frente à prisão onde os palestinos estavam detidos. No lado palestino, houve comemoração pela libertação. Fonte: Associated Press.

O governo do Irã anunciou nesta segunda-feira a libertação de 80 prisioneiros detidos durante a repressão política deflagrada em meio aos protestos contra o resultado das eleições presidenciais de 2009 no país.

O anúncio da libertação em massa de prisioneiros políticos ocorreu apenas algumas horas antes de o novo presidente do Irã, Hasan Rouhani, embarcar para Nova York, onde participará pela primeira vez da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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A libertação parece reforçar a impressão de que Rouhani contra com o aval do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, para buscar uma reaproximação com o Ocidente.

Antes de embarcar, Rouhani pediu aos líderes ocidentais que aceitem o caminho do diálogo e amenizem as duas sanções econômicas impostas a seu país como formar de "atingir objetivos conjuntos".

Também nesta segunda-feira, a baronesa Catherine Ashton, comissária de política externa da União Europeia (UE), anunciou que os ministros das Relações Exteriores das seis potências engajadas nas negociações sobre o programa nuclear do Irã se reunirão esta semana com representantes do governo da república islâmica em Nova York para discutir a retomada das conversações. Fonte: Associated Press.

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