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O governo de Israel anunciou nesta sexta-feira (25) o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos fechados, após um aumento do número de contágios de covid-19, em um país no qual mais da metade da população está completamente vacinada.

"Diante do aumento dos contágios, o ministério da Saúde anunciou que a partir de meio-dia de hoje (sexta-feira), a máscara será obrigatória em todos os locais fechados, exceto nas residências", afirma um comunicado.

Também recomenda aos israelenses o uso de máscara em grandes concentrações ao ar livre.

O primeiro-ministro Naftali Bennett advertiu na quarta-feira que se o país registrasse mais de 100 novos casos diários de contágio por coronavírus durante uma semana, o governo retomaria a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Desde segunda-feira, as autoridades de saúde registram a cada dia mais de 100 novos casos.

Na quinta-feira, 227 novos contágios foram identificados pelas autoridades de saúde, segundo os últimos dados disponíveis.

Israel anunciou na quarta-feira o adiamento da reabertura de seu território aos turistas "devido a preocupações sobre a possível propagação da variante Delta".

No pior momento da pandemia, em janeiro, o país registrava quase 10.000 casos diários, antes da grande campanha de vacinação que permitiu reduzir o número de contaminações.

Mais de cinco milhões dos 9,3 milhões de israelenses (55% da população) receberam duas doses da vacina anticovid.

Desde o início da pandemia, Israel registra o balanço de mais de 840.000 contágios e 6.428 mortes por covid-19.

As autoridades penitenciárias israelenses anunciaram, neste domingo (17), a próxima vacinação contra a covid-19 para todos os seus prisioneiros, incluindo os palestinos, após vários pedidos da Justiça, de ONGs e autoridades palestinas.

O ministro israelense de Segurança Pública, Amir Ohana, sugeriu recentemente que os prisioneiros não fossem vacinados, apesar de estar lançando um dispositivo de vacinação em todo o país. Uma medida que o procurador-geral, Avichai Mandelblit, chamou de "ilegal", segundo a imprensa local.

Autoridades palestinas e ONGs pediram a Israel que vacinasse os 4.400 palestinos detidos nas prisões israelenses, dos quais ao menos 250 contraíram a covid-19, segundo dados do Clube de Prisioneiros Palestinos.

Neste domingo, as autoridades penitenciárias israelenses indicaram em um comunicado "que após a vacinação da equipe (...), as vacinações dos detidos começarão nas prisões".

"Isso abrange todos os prisioneiros, sem distinção", confirmou à AFP uma porta-voz da administração penitenciária. A aplicação das doses começará nesta semana, acrescentou.

"A ocupação (termo utilizado pelos palestinos para nomear Israel) tem a obrigação de fornecer vacinas aos prisioneiros", declarou Hazem Qassem, porta-voz do Hamas.

O movimento islâmico palestino, no poder na Faixa de Gaza, acusa as autoridades israelenses de "negligência deliberada".

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