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Pela primeira vez na Itália, um curso de sommelier foi oferecido para detentos. Prisioneiros de uma penitenciária da cidade de Lecce, na região da Puglia, aprenderam a degustar, identificar e escolher vinhos e, no fim das aulas, receberam um diploma.

"O vinho além de qualquer barreira", dizia o anúncio do curso, que atraiu 19 homens e 10 mulheres. A ideia foi promovida pela Associação Italiana de Sommeliers, em parceria com a administração da cadeia de Borgo San Nicola e a vinícola Feudi di Guagnano.

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Nas penitenciárias do país, os detentos têm a oportunidade de se especializar tecnicamente em diversas profissões, como pizzaiolo, marceneiro e artesão, mas, desta vez, o curso chamou atenção em toda a Itália.

Em oito aulas, divididas em turmas de homens e mulheres, seis especialistas da Associação de Sommeliers ensinaram as técnicas da enologia. Entre os professores estava Marco Albanese, um policial de Lecce, mas que vestiu as roupas de docente no curso.

As lições teóricas englobaram desde a história da arte milenar da vinificação, passando pelo cultivo da uva, até a identificação do vinho e a degustação. A iniciativa pretende não só profissionalizar os detentos, mas principalmente aproximá-los da vida em sociedade.

"Não é a primeira vez que produzimos 'socialização' por meio do vinho. Tudo isso é feito com a consciência de que o que recebemos da vida deve ser, mesmo se em proporções menores, levado também para aqueles que estão à margem da sociedade", disse Gianvito Rizzo, administrador da vinícola que colaborou com a ação, para o jornal local "Lecce News".

Dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em uma colisão entre dois trens no sul da Itália, na região de Puglia, informou o corpo de bombeiros de Baris. "Há 10 mortos e muitos feridos", disse À AFP o porta-voz do corpo de bombeiros da cidade de Baris, a capital da região.

O acidente aconteceu às 11H30 locais entre Andria e Corato, em uma zona campestre, entre um campo de oliveiras, ao norte de Bari. Dezenas de ambulâncias, policias e bombeiros seguiram para o local do acidente.

As causas da tragédia ainda não foram determinadas. Muitas pessoas utilizam o trem como meio de transporte na região. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, prometeu uma investigação sobre as razões da tragédia.

"Não vamos parar até que exista luz total. Agora é o momento das lágrimas e de recuperar em primeiro lugar as vítimas e os feridos", disse Renzi. A tragédia foi provocada por uma colisão frontal entre dois trens formados por quatro vagões cada, que transitavam pela mesma linha, segundo imagens exibidas pela TV.

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