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Um israelense de 45 anos, que ateou fogo a si próprio em protesto contra a crise econômica, morreu nesta quarta-feira em consequência dos ferimentos, disseram os médicos do Hospital Tel Ha Shomer em Tel-Aviv. O hospital informou que Akiva Mafi, um veterano de guerra e paraplégico, ateou fogo ao próprio corpo em 22 de julho, noticiou a agência France Presse (AFP).

Mafi é o segundo israelense a se suicidar por causa da crise em Israel. Segundo o jornal Haaretz, o aposentado Moshe Silman, de 57 anos, suicidou-se há alguns dias em protesto contra a crise. Mafi morreu dois dias após o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovar mais um pacote de medidas de austeridade. Segundo o jornal The Times of Israel, Mafi sofreu queimaduras em mais de 80% do corpo após atear fogo a si próprio em um posto de gasolina. The Times of Israel informou que duas pessoas tentaram se matar com fogo em Tel-Aviv na noite de terça-feira mas foram impedidas por transeuntes.

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No ano passado, amplos protestos sociais tomaram conta de Israel contra o custo de vida, o alto preço dos imóveis e os aluguéis. Suicídios em protesto econômico, contudo, ainda não haviam ocorrido em Israel e foram característicos dos países árabes no começo da Primavera Árabe. No final de 2010, o suicídio de um jovem desempregado na Tunísia detonou os protestos contra o regime autoritário.

As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira que as declarações de solidariedade dos Estados Unidos e a garantia de que ações militares são uma opção não estão convencendo o Irã de que o Ocidente está determinado em impedi-los de desenvolver armas nucleares.

Ao lado do ministro da Defesa dos EUA, Leon Panetta, Netanyahu rejeitou o conselho norte-americano de dar mais tempo para a diplomacia trabalhar. "Neste momento, o Irã acredita que a comunidade internacional não está resolvida a parar seu programa nuclear. Isso precisa mudar, e precisa mudar rapidamente pois o tempo de resolver essa questão pacificamente está acabando", disse o primeiro-ministro israelense.

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Mais cedo, em visita à uma instalação militar ao sul de Tel Aviv, Panetta declarou que o governo de Barack Obama é sério quanto a possibilidade de eventualmente apelar para a força militar contra o Irã. Mas ele disse que todas as medidas não-militares dever ser esgotadas primeiro.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, acompanhou o discurso de Panetta e soou tão pouco convencido quanto o primeiro-ministro. Ele afirmou apreciar o apoio dos Estados Unidos, mas acrescentou que a probabilidade das sanções internacionais funcionarem são "extremamente baixas."

O Irã diz reiteradamente que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas as suspeitas de que o Estado islâmico vai utilizar o urânio enriquecido para produzir bombas atômicas fizeram a comunidade internacional impor sanções econômicas e Israel aumentar suas ameaças, já que vê um Irã nuclear como uma ameaça à sua existência. Os EUA procuram desencorajar uma ação militar preventiva e unilateral de Israel.

Apesar disso, Netanhayu disse várias vezes que, se necessário, ordenará uma ação militar contra o Irã mesmo sem o consentimento de Washington. As informações são da Associated Press.

O jornal israelense Haaretz disse neste domingo que um alto funcionário do governo dos Estados Unidos informou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, os planos americanos para um possível ataque ao Irã.

Segundo a publicação, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Tom Donilon, assegurou a Israel que Washington está preparado para uma ação militar se diplomacia e sanções fracassarem em pressionar Teerã a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio.

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O Haaretz disse que Donilon explicou com detalhes os planos a Netanyahu em uma visita a Israel no início do mês.

Um porta-voz do governo israelense não atendeu ao pedido de declarações. Também não foi encontrado um porta-voz da embaixada americana para comentar o assunto.

Tanto Israel como Estados Unidos acreditam que o programa iraniano tem o objetivo de fabricar armas nucleares e não fins pacíficos como afirmado por Teerã. A política americana até agora se centrou em sanções e diplomacia em relação ao assunto. As informações são da Associated Press

O ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, agradeceu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por sua decisão de reforçar a cooperação militar e de segurança com o Estado judeu, informou o gabinete nesse sábado (28). "O senhor Barak saúda a decisão do presidente Obama de assinar uma lei reforçando a cooperação em assuntos de defesa entre a América e Israel, incluindo a decisão de conceder um adicional de US$ 70 milhões em ajuda ao projeto Cúpula de Aço", revelou um comunicado.

"Essa nova lei... é uma nova expressão do contínuo suporte da administração de Obama e do Congresso dos EUA para segurança do Estado de Israel", declarou o gabinete. Na sexta-feira (27), Obama promulgou uma lei cercado no Salão Oval por representantes do lobby pró-Israel AIPAC e parlamentares americanos. Segundo o presidente americano, a lei - que concede ao Estado judeu acesso preferencial às armas e munições dos Estados Unidos, "salienta nosso compromisso inabalável com a segurança de Israel".

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As informações são da Dow Jones.

O apoio a Israel deverá proporcionar uma calorosa recepção por parte dos líderes israelenses ao provável candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, quando ele visitar o país neste domingo. Já os palestinos devem recebê-lo friamente pois temem que ele emperre seus sonhos de um estado próprio.

Romney está visitando Israel como parte de uma visita por três países que também incluem Inglatera e Polônia. Ele espera que estas viagens ao exterior impulsione suas credenciais para dirigir a segurança nacional e a diplomacia norte-americana.

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A visita de Romney a Israel acontece em um momento em que os líderes estão avaliando um ataque militar ao Irã, a vizinha Síria enfrenta problemas e as negociações de paz no Oriente Médio estão paradas. Romney, um amigo de longa data do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve criticar a postura do presidente Barack Obama em relação ao estado judeu e em relação às suspeitas de ambições nucleares por parte do Irã.

O cientista político israelense Abrahan Diskin disse que Romney deve encontrar uma recepção entusiástica, em função de seu histórico pró-Israel e porque "ele não é Obama". Segundo Diskin, o que interessa aos israelenses é Israel e Romney tem uma atitude pró-Israel.

Em um esforço para minimizar a visita de Romney, a Casa Branca anunciou que está assinando uma lei para expandir a cooperação militar e civil com Israel. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que está liberando um pacote adicional de US$ 70 milhões em ajuda militar a Israel, em uma medida já anunciada que parece ser tomada no momento em que o adversário político do mandatário, o republicano Mitt Romney, se prepara para visitar Israel no final de semana. Obama assinou a lei no Salão Oval da Casa Branca.

Obama anunciou pela primeira vez o pacote para Israel em maio. O dinheiro deverá ser usado para expandir a produção de mísseis de curto alcance, usados na defesa. O sistema, conhecido como "Cúpula de Ferro", se mostrou bem sucedido ao impedir ataques de foguetes disparados contra civis israelenses, incluídos projéteis acionados a partir da Faixa de Gaza. Obama disse que o pacote evidencia "o compromisso inabalável" dos EUA com Israel.

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O foco da Casa Branca em Israel nesta semana ocorre no momento em que Romney se prepara para visitar Jerusalém. Romney, que deverá ser nomeado oficialmente candidato a presidente pelos republicanos em agosto, é um crítico da política de Obama a respeito de Israel e prometeu aumentar ainda mais a ajuda ao Estado judeu, embora a administração americana tenha afirmado que Israel já recebe um auxílio recorde.

Uma porta-voz de Romney disse nesta sexta-feira que o ex-governador de Massachusetts estava feliz em ver que passos estão sendo tomados para garantir a cooperação com Israel na segurança.

As informações são da Associated Press.

Três homens foram presos na madrugada desta quinta-feira (19), por tráfico de drogas, no bairro de Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho. Foram apreendidas 500 gramas de maconha, 75 pedras de crack e 23 sacos de cocaína, em posse de Fabrício Rodrigo dos Santos, de 25 anos, conhecido popularmente como ‘Mago’, Israel Agripino de Oliveira Junior, de 18, chamado de ‘Pipoca’, e Leandro José Martins Maximo, de 27, que denunciou para a polícia os seus outros dois companheiros de crime.

Os três acusados foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde irão responder por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

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O Irã negou oficialmente que tenha alguma participação no atentado suicida que matou cinco turistas israelenses na Bulgária na quarta-feira. Israel culpa pelo ataque o Irã e o grupo libanês Hezbollah, que tem apoio de Teerã, e ameaça retaliar.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, afirmou que as acusações visam desviar a atenção do papel israelense no assassinato de cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear do país. Teerã diz que o Mossad, agência de espionagem de Israel, está por trás das mortes de cientistas ocorridas desde 2010, bem como outras operações clandestinas, inclusive ataques com vírus de computador.

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"O regime sionista, que teve um papel direto no assassinato de nossos cientistas nucleares, faz acusações levianas para desviar a atenção global de sua própria natureza terrorista", declarou Mehmanparast.

A explosão que atingiu os turistas israelenses ocorreu logo após as vítimas terem entrado no ônibus que saía do aeroporto da cidade de Burgas, leste da Bulgária, para o hotel em que iriam se hospedar. As informações são da Associated Press.

Um homem esguio, de cabelo comprido, usando um boné e vestindo uma bermuda xadrez, com uma carteira de motorista do Estado norte-americano de Michigan falsa, realizou o ataque suicida no ônibus cheio de turistas israelenses, autoridades da Bulgária disseram nesta quinta-feira.

Israel mantém que o ataque foi preparado pelo grupo guerrilheiro libanês Hezbollah, que conta com o apoio do Irã, e ameaçou retaliar. Sete pessoas morreram no atentado ocorrida na quarta-feira: cinco israelenses, o motorista búlgaro e o terrorista.

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Nenhuma organização assumiu a responsabilidade pelo ataque. A explosão ocorreu logo após os israelenses terem entrado no ônibus que saia do aeroporto da cidade de Burgas para o hotel em que iriam se hospedar.

Emissoras de TV da Bulgária transmitiram imagens do circuito de segurança do aeroporto que mostram o suspeito andando pelo terminal pouco antes da explosão. Ele carregava uma mochila grande com rodinhas e outra mala menor.

"Todos os sinais apontam para o Irã", disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. "Este é um ataque terrorista iraniano que está espalhando-se pelo mundo. Israel vai reagir com força ao terror do Irã", ameaçou ele. A TV estatal iraniana chamou de as acusações de "ridículas" e "sensacionalistas". O governo israelense culpa os iranianos por uma série de ataques nos últimos meses contra cidadãos israelense em todo o mundo. As informações são da Associated Press.

O governo da Bulgária disse a Israel que a explosão que matou turistas israelenses nesta quarta-feira num aeroporto de Burgas, perto do Mar Negro, foi causada por uma bomba colocada no ônibus, afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelense.

O chanceler búlgaro Nikolay Mladenov falou com seu colega israelense, Avigdor Lieberman, por telefone e disse "a explosão foi causada por uma bomba plantada no ônibus que levava turistas de um voo fretado e que chegaram de Israel", diz um comunicado.

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O Ministério de Relações Exteriores da Bulgária informou também que o número de mortos subiu para seis e que 32 pessoas ficaram feridas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou o episódio de "ataque terrorista iraniano" e prometeu uma dura resposta. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um ônibus levando jovens israelenses explodiu na Bulgária nesta quarta-feira, matando ao menos três pessoas e ferindo pelo menos 27 outras, disseram a polícia e funcionários de hospitais. Testemunhas afirmam que uma grande explosão aconteceu logo após uma pessoa não-identificada ter entrado no veículo.

O incidente ocorreu na cidade de Burgas, 400 quilômetros ao leste da capital búlgara, Sofia. Imagens transmitidas pela televisão israelense mostram fumaça subindo de um estacionamento perto do aeroporto, aonde os turistas aparentemente haviam acabado de aterrissar. Diversos carros e ônibus pegaram fogo perto da carcaça do veículo.

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Apesar de não estar claro o que causou a explosão, turistas israelenses já foram alvos de ataques diversas vezes, principalmente na Índia, Tailândia e Paquistão. O porta-voz do ministério de Relações Exteriores israelense, Jonathan Rosenzweig, afirmou que um voo vindo de Tel Aviv pousou às 16:45 (horário local) e que a explosão aconteceu 40 minutos depois. Os turistas aparentemente estavam entrando no ônibus para ir ao hotel. As informações são da Associated Press.

O líder do Partido Kadima, Shaul Mofaz, disse nesta terça-feira que o partido de centro deixa o governo de unidade formado dois meses atrás. Segundo o site de notícias Ynet, ele declarou que a legenda "não teve escolha" a não ser deixar o governo.

A saída do Kadima, o maior parceiro da coalizão de governo em Israel, jogou o país numa crise política nesta terça-feira e deixou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a cargo de uma coalizão extremista que se opõe à maior parte das medidas de paz na região.

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O moderado Kadima aprovou em votação sua saída do governo, medida que parece deixar o país mais perto de eleições antecipadas, um cenário que pode paralisar por meses a diplomacia no Oriente Médio.

Mesmo se Netanyahu conseguir manter a truncada coalizão unida, a súbita crise tem amplas implicações para a paz na região, o que o deixa com uma maioria parlamentar menor e dominada por extremistas religiosos e nacionalistas que se opõem a concessões a palestinos.

Mofaz levou o partido para a coalizão para trabalhar com Netanyahu no fim de um sistema controverso e antigo que concede isenção a dezenas de milhares de estudantes judeus ultraortodoxos, que não precisam prestar serviço militar. Mas com a aproximação da decisão judicial sobre a questão, em 1º de agosto, os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.

"Nós fizemos um grande esforço para a aprovação de uma nova lei que alteraria o equilíbrio do serviço militar", declarou Mofaz - que é ex-chefe militar - durante coletiva de imprensa.

Mofaz disse que tentou montar um "novo contrato social", mas foi apresentado a "linhas vermelhas" que não podem ser cruzadas. "Vamos voltar, com nossas cabeças erguidas, para liderar a oposição do país", disse ele.

O Kadima é o maior partido do Parlamento de Israel, tendo conquistado um assento a mais do que o Likud, de Netanyahu, na última eleição, mas foi deixado de fora quando Netanyahu formou seu governo.

A isenções aos ultraortodoxos provocam grande ressentimentos entre a maioria secular israelense, a quem é exigido de dois a três anos de serviço militar compulsório. Líderes ultraortodoxos são igualmente inflexíveis em sua recusa em ceder, afirmando que seus jovens servem à nação por meio de orações e estudos.

Netanyahu havia proposto um sistema que anexaria gradualmente um crescente número de ultraortodoxos no decorrer de vários anos e manteria as isenções para alguns deles, mas Mofaz quer uma incorporação mais rápida. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O líder do Partido Kadima em Israel, Shaul Mofaz, disse nesta segunda-feira que a legenda centrista estava deixando o governo de unidade nacional formado dois meses atrás, informou o jornal The New York Times, citando reportagens da imprensa local.

Mofaz foi citado pelo site de notícias Ynet dizendo que o partido "não tinha escolha" a não ser deixar o governo, disse o Times. Uma fonte na legenda confirmou ao Times, por e-mail, que o Kadima estava deixando a parceria política. As informações são da Dow Jones.

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A organização Peace Now acusou, nesta segunda-feira, o governo de Israel e estar silenciosamente legalizando um posto avançado no Vale do Jordão, medida que deve atrair críticas internacionais. O Peace Now disse que o Ministério da Defesa deu aprovação tácita para o posto avançado de Givat Salit, na parte norte do Vale do Jordão.

"No último mês, o Ministério da Defesa deu autorização ao posto avançado ilegal de Givat Salit, apesar do compromisso de Israel em evacuá-lo", diz um comunicado do grupo.

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Sob os termos do mapa do caminho, apoiado pelos Estados Unidos e que foi lançado pelo Quarteto para o Oriente Médio em junho de 2003, Israel se compromete a remover todos os postos avançados não autorizados a partir de março de 2001.

Não foi possível entrar em contato com a Cogat, a unidade do Ministério da Defesa responsável por assuntos civis na Cisjordânia.

"O governo não quer emitir uma decisão oficial legalizando o posto avançado porque isso pode levar a críticas internacionais. A autorização não foi anunciada publicamente e foi descoberta pelo Peace Now", diz o documento.

Israel faz diferença entre assentamentos "legais" e postos avançados "ilegais", estabelecidos sem permissão do governo, mas a comunidade internacional vê todos os assentamentos em territórios ocupados como uma violação da lei internacional.

Givat Salit foi estabelecido em setembro de 2001 e hoje abriga 14 famílias. Segundo o Peace Now, Givat Salit foi legalizado ao ser considerado uma bairro do assentamento de Mechola, apesar da existência de uma importante rodovia entre as duas localidades.

O grupo afirma que o Ministério usou o mesmo método em fevereiro para conferir status legal a outro posto, chamado Shvut Rachel, que foi considerado um "bairro" do assentamento de Shilo.

Dois meses mais tarde, Israel atraiu críticas internacionais ao conferir status legal a outros três postos avançados - Bruchin, Rechelim e Sansana - que se somaram aos atuais 120 assentamentos oficiais espalhados pela Cisjordânia ocupada, e que abrigam mais de 342 mil pessoas. De acordo com o Peace Now, há mais de 100 postos avançados "ilegais" estabelecidos por vários governos israelenses desde a década de 1990. As informações são da Dow Jones.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e o presidente de Israel, Shimon Peres, conversaram nesta segunda-feira sobre a necessidade de interromper a violência na Síria e sobre o potencial do Irã de produzir armas nucleares, destacando o apoio dos Estados Unidos a seu antigo aliado.

A reunião de Hillary com Peres durou cerca de uma hora e levou uma mensagem de solidariedade ao país após três anos e meio de paralisação no processo de paz com os palestinos.

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Após sua visita, cada lado emitiu um comunicado para os jornalistas sem responder perguntas. Peres falou sobre a importância de manter o tratado de paz com o Egito, assinado há 30 anos, e condenou a violência na vizinha Síria. Ele também expressou seu apoio à pressão feita pelo governo de Barack Obama sobre o Irã, para interromper as atividades nucleares do país.

Já Hillary disse que falou com Peres sobre "Egito e Síria, esforços de paz, Irã e outras questões regionais e globais". Ela afirmou que falaria com maiores detalhes mais tarde desta segunda-feira, após encontros com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e com o premiê palestino Salam Fayyad.

Ela retorna a Washington na manhã desta terça-feira, encerrando uma viagem de 12 dias por nove países que incluíram paradas na Europa e na Ásia.

Sua viagem a Israel acontece após uma visita ao país do conselheiro de segurança nacional do presidente Obama, Tom Donilon, no final de semana. O secretário da Defesa, Leon Panetta, deve viajar para Israel em breve.

Embora a agenda desta segunda-feira tenha como objetivo tratar das relações entre Estados Unidos e Israel, a falta de ação nas negociações de paz entre Israel e palestinos estará no centro das atenções.

As negociações praticamente deixaram de existir durante o governo de Obama. Eles foram brevemente retomadas dois anos atrás antes de serem interrompidas novamente em razão dos mesmos problemas, que incluem principalmente a exigência palestina de congelamento de novas construções em assentamentos judaicos em terras que eles querem para seu futuro Estado e a insistência israelense em não aceitar precondições. As informações são da Associated Press.

Prisioneiros palestinos detidos em Israel vão poder receber visitas de familiares pela primeira vez em seis anos. Parentes dos detentos reuniram-se na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza com uma escolta da Cruz Vermelha nesta segunda-feira.

Autoridades israelenses decidiram permitir as visitas em maio, após um acordo para encerrar uma greve de fome em massa realizada pelos prisioneiros. Abdullah Qandil, líder de um grupo pelo direito dos detentos, disse que parentes de 26 palestinos vão atravessar a fronteira.

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No total, Israel mantém 450 detentos palestinos. As visitas foram interrompidas em 2006, após o Hamas ter capturado um soldado israelense. O soldado retornou em uma troca de prisioneiros realizada em outubro. A greve de fome era em protesto pela volta das visitas. As informações são da Associated Press.

Mahmoud Al-Sarsak, de 25 anos, foi libertado nesta terça (10) pelas autoridades Israelenses após ficar três anos preso sem acusação formal. Sua saída aconteceu por um apelo do presidente da Fifa Joseph Blatter e da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol à Federação de Futebol de Israel.

Sem garantia de voltar para casa, Sarsak decidiu fazer greve de fome, que durou 94 dias. O jejum só acabou quando o atleta recebeu a confirmação oficial que seria libertado. Ao sair, o jogador foi recebido por dezenas de pessoas com faixas e cartazes de apoio.

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O Irã declarou nesta quarta-feira que pode destruir bases americanas e atacar Israel minutos após sofrer um ataque. A ameaça velada aconteceu durante um exercício militar que incluiu o disparo de mísseis balísticos. Israel e os Estados Unidos vêm indicando a possibilidade de ataque militares contra o Irã caso a diplomacia e sanções econômicas não forcem o país a encerrar seu programa nuclear.

Em entrevista para a agência de notícias semioficial Fars, o general Ami Ali Hajizadeh, da Guarda Revolucionária, afirmou que as bases americanas estão ao alcance dos mísseis iranianos. Ele referiu-se a Israel como "territórios ocupados". "Medidas foram tomadas para que possamos destruir todas a bases nos primeiros minutos de um ataque", disse Hajizadeh, chefe da agência aeroespacial.

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Israel e Washington não comentaram as declarações. O general disse também foram testados com sucesso mísseis que podem atingir navios de guerra dos EUA no Golfo Pérsico. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que seu governo vai continuar a construir assentamentos na Cisjordânia.

O participante de uma reunião fechada do poderoso comitê de Defesa e Relações Exteriores disse que Netanyahu prometeu continuar a desenvolver áreas perto de Jerusalém, no interior da Cisjordânia e no Vale do Jordão. A fonte falou em condição de anonimato.

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O líder israelense adotou um tom desafiador sobre o tema dias após um posto avançado ser retirado da Cisjordânia por decisão da Suprema Corte de Israel.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, opõem-se à construção de assentamentos na Cisjordânia e a leste de Jerusalém, áreas que Israel capturou após a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Palestinos querem formar um Estado independente na área, que também deve incluir a Faixa de Gaza. As informações são da Associated Press.

O ex-primeiro-ministro de Israel Yitzhak Shamir morreu neste sábado aos 96 anos em uma clínica em Herzliya. O atual primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, divulgou comunicado lamentando sua morte.

Shamir foi primeiro-ministro por sete anos, de 1983 a 1984, e de 1986 a 1992. Ele pertencia ao partido Likud, o mesmo de Netanyahu, e era conhecido por sua recusa a confiar em qualquer governo árabe e sua intransigência na recusa a ceder qualquer território aos palestinos em um eventual acordo de paz.

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Seu segundo governo foi marcado pela primeira Intifada - o levante dos palestinos contra a ocupação de seus territórios por Israel - e pela Guerra do Golfo, quando o Iraque de Saddam Hussein, ao ser atacado pelos EUA, lançou dezenas de mísseis Scud contra Israel.

Derrotado nas eleições de 1992, ele deixou a liderança do partido Likud e ficou deixado de lado enquanto seu sucessor na chefia do governo israelense, Yitzhak Rabin, do Partido Trabalhista, negociava os acordos de paz de Oslo e Camp David com Yasser Arafat, então chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Os acordos, que previam o fim da ocupação dos territórios palestinos da Cisjordânia e de Gaza em troca do reconhecimento do direito de Israel a existir pelos palestinos, renderam o Prêmio Nobel da Paz para Rabin, Arafat e o então presidente dos EUA, Bill Clinton. Com a volta do Likud ao poder, sob Netanyahu, a construção de assentamentos exclusivamente para judeus nos territórios palestinos foi retomada e os acordos de paz foram deixados de lado.

Em entrevista ao jornal de Nova York Jewish Post, em 1997, Shamir disse que "os árabes sempre sonharão em nos destruir. Não acredito que eles vão nos reconhecer como parte desta região". Shamir adotava a ideologia do Movimento Revisionista, segundo o qual toda a Terra Santa bíblica, incluindo o que é hoje o território israelense, a Cisjordânia, Gaza e a Jordânia, deveriam pertencer a Israel.

Para ele, o Partido Trabalhista, que governou Israel continuamente por 30 anos, desde a fundação do país em 1948, era culpado de traição por ter aceito as resoluções da ONU de 1947, que previam a criação de dois Estados, um para os judeus e outro para os palestinos, nos territórios que o Reino Unido havia tomado do Império Otomano ao final da I Guerra Mundial.

Nascido na Polônia em 1915, com o nome de Yitzhak Jazernicki, Shamir migrou para a Palestina em 1935 e juntou-se ao grupo Lehi, a mais violenta das organizações judaicas que combatiam a ocupação da Palestina pelos britânicos. Ele foi preso duas vezes e escapou; na segunda ocasião, foi capaz de fugir de um campo de detenção britânico no Djibuti e voltar à Palestina.

Depois da fundação de Israel, Shamir atuou como empresário por alguns anos e depois fez carreira dentro do Mossad, o serviço israelense de espionagem. Em meados dos anos 1960, ele juntou-se ao partido direitista Herut, que mais tarde se tornaria o Likud. Tornou-se primeiro-ministro pela primeira vez em 1983, como sucessor de Menahem Begin, depois da desastrosa invasão do Líbano por Israel em 1982.

Depois da Guerra do Golfo, quando os EUA tentaram patrocinar um processo de paz amplo para o Oriente Médio, a intransigência de Shamir era tão grande que o então secretário de Estado norte-americano, James Baker, perdeu a paciência e, durante uma entrevista a emissora de televisão, recitou o número de telefone do PABX da Casa Branca e disse que o primeiro-ministro deveria telefonar quando estivesse seriamente disposto a discutir a paz.

A pressão dos EUA deu resultado e Shamir compareceu à primeira conferência pela paz no Oriente Médio, em Madri, no fim de 1991, que abriu caminho para os encontros posteriores em Oslo e Camp David, nos quais o governo israelense já era dominado pelos trabalhistas.

Ele comemorou a volta do Likud ao poder, depois da eleição de 1996, mas passou a criticar Netanyahu quando este continuou a negociar com os palestinos, e deixou o partido em 1999 para fundar outra agremiação de direita, o bloco União Nacional, liderado por Zeev Binyamin, filho de Menahem Begin. As informações são da Associated Press.

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