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Um foguete lançado a partir de Gaza atingiu uma casa na região central de Israel nesta segunda-feira, 25, e provocou um incêndio que feriu ao menos sete pessoas, incluindo duas crianças, segundo a polícia local e fontes médicas. A ação disparou sirenes de ataque aéreo no país. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, encurtará sua visita aos Estados Unidos e prometeu responder o ataque com força.

A casa, que foi atingida às 5h20 (0h20 em Brasília), está localizada em Mishmeret, norte de Tel-Aviv. O disparo do foguete ocorre menos de duas semanas depois que as Forças Armadas de Israel lançaram ataques contra posições na Faixa de Gaza horas após dois foguetes serem disparados do território palestino contra Tel-Aviv.

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As Forças Armadas israelenses acusaram o movimento islamista Hamas pelo lançamento do foguete desta segunda-feira e anunciaram o envio de reforços à região. "Após uma avaliação da situação sob a liderança do comandante do Estado-Maior, enviamos duas brigadas de reforço à zona do comando sul", afirmou o Exército no Twitter; a Força também anunciou a mobilização de um determinado número de reservistas.

"Podemos confirmar que o Hamas é responsável pelo disparo de um foguete de fabricação local", completa a nota. O Exército indica que o foguete foi lançado a partir do sul do território palestino e percorreu quase 120 km.

Binyamin Netanyahu anunciou que reduzirá o tempo de visita aos EUA. "Decidi, levando em consideração os acontecimentos de segurança, reduzir minha visita aos EUA. Em algumas horas me reunirei com o presidente Trump e logo depois retornarei a Israel para dirigir de perto nossas operações", afirmou o premiê. "Um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e vamos responder com força", completou.

Mishmeret, cidade localizada a mais de 80 km da Faixa de Gaza, não é um alvo comum de foguetes lançados a partir do território palestino. (Com agências internacionais).

O ex-presidente israelense e Prêmio Nobel da Paz Shimon Peres, 93 anos, foi hospitalizado nesta terça-feira perto de Tel-Aviv depois de sofrer um AVC, informou sua assessoria em um comunicado.

"O ex-presidente foi internado no hospital Tel-Hashomer depois de um acidente vascular cerebral. Ele se encontra estável. Está consciente e recebendo tratamento", afirma o texto.

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Peres sofreu em janeiro passado duas crises cardíacas em dez dias e foi hospitalizado em duas ocasiões.

Um dos artífices dos acordos de paz em Oslo, em 1993, Peres recebeu o Prêmio Nobel da Paz 1994 junto ao ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o ex-presidente palestino Yasser Arafat, ambos falecidos.

Último político da geração dos pais fundadores de Israel ainda vivo, Peres, ministro em inúmeros governos, assumiu em várias ocasiões as funções de primeiro-ministro e as de presidente entre 2007 e 2014.

Aos 93 anos, se encontra particularmente ativo através de seu Centro Peres para a Paz, que promove a coexistência pacífica entre judeus e árabes.

Um homem palestino esfaqueou vários passageiros de num ônibus no centro de Tel-Aviv nesta quarta-feira, ferindo quatro delas com gravidade, antes de ser perseguido, alvejado e detido pela polícia israelense. O ataque foi elogiado pelo grupo militante islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

A ação, descrita pela polícia como um "ataque terrorista", é a mais recente de uma série de agressões nas quais palestinos usaram facas, ácido e veículos como armas para atacar israelenses nos últimos meses. A polícia identificou o homem que realizou a ação como um palestino de 23 anos da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, e afirmou que ele entrou em Israel ilegalmente.

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O homem, que estava no ônibus sozinho, viajando com outros passageiros, começou a esfaquear as pessoas, dentre elas o motorista. A seguir, conseguiu sair do veículo e fugiu do local. "O motorista do ônibus lutou com o terrorista e tentou resistir ao ataque", declarou o chefe de polícia distrital de Tel-Aviv, Bentzi Sau.

O ataque aconteceu por volta das 7h20 (horário local), num importante cruzamento da cidade.

Funcionários do serviço prisional, que estavam nas proximidades, viram o ônibus fora de controle e um homem fugindo. Eles perseguiram o homem, atiraram contra ele na perna e o detiveram.

"Acreditamos que tenha sido um ataque terrorista", disse o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld. Segundo ele, quatro pessoas ficaram seriamente feridas e outras nove tiveram ferimentos leves. O homem que realizou o ataque está sob custódia da polícia e era interrogado, informou Rosenfeld.

O Hamas, o grupo militante islâmico que controla da Faixa de Gaza, não assumiu a responsabilidade pela agressão, mas elogiou o ataque como "corajoso e heroico" em mensagem na página do Twitter de Izzat Risheq, líder do Hamas que mora no Catar. O ataque com faca é uma "resposta natural à ocupação e seus crimes terroristas contra nosso povo", escreveu Risheq.

Autoridades israelenses dizem que os ataques são resultado do incitamento feito pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, e por outros líderes palestinos.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reiterou essas acusações nesta quarta-feira. "O ataque terrorista em Tel-Aviv é o resultado direto do venenoso incitamento disseminado pela Autoridade Palestina contra os judeus e seu Estado", disse ele. "Este mesmo terrorismo tenta nos atacar em Paris, Bruxelas e em todo lugar."

. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O serviço de segurança interna de Israel afirma ter frustrado um plano da rede extremista Al-Qaeda para atacar a embaixada dos Estado Unidos em Tel-Aviv, além de outros alvos pelo país. O Shin Bet informou ter prendido três palestinos, dois de Jerusalém e um da Cisjordânia, supostamente envolvidos em um plano para executar atentados, ações armadas, sequestros e outros ataques.

Ainda segundo a agência, os palestinos planejavam atacar uma conferência em Jerusalém com armas de fogo e, em seguida, matar as equipes de resgate com um caminhão bomba. A Al-Qaeda também teria planejado enviar militantes estrangeiros para atacar a embaixada norte-americana em Israel no mesmo dia, utilizando explosivos fornecidos pelos palestinos.

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Cinco homens cujas identidades e nacionalidades não foram divulgadas tentaram embarcar para Israel com passaportes russos falsos. A agência de segurança não deixou claro onde os suspeitos se encontram. Segundo analistas, essa é a primeira vez que se tem notícia que a Al-Qaeda esteve diretamente envolvida no planejamento de um ataque em Israel. Fonte: Associated Press.

O sistema antimísseis israelense, conhecido como "Domo de Ferro", interceptou um projétil lançado em direção a Tel-Aviv, de acordo com militares de Israel. Imagens da Associated Press Television News mostram uma nuvem de fumaça formada pelos disparos da bateria antimísseis, seguida de um clarão provocado pela interceptação do foguete.

Pessoas que estavam no calçadão em frente ao mar em Tel-Aviv comemoraram quando o foguete foi derrubado.

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Este foi o terceiro dia seguido em que militantes na Faixa de Gaza dispararam foguetes em direção a Tel-Aviv, considerada a capital comercial e cultural de Israel.

Autoridades israelenses disseram que o sistema "Domo de Ferro" interceptou cerca de 250 foguetes desde o início dos ataques, na quarta-feira. As informações são da Associated Press.

Um israelense de 45 anos, que ateou fogo a si próprio em protesto contra a crise econômica, morreu nesta quarta-feira em consequência dos ferimentos, disseram os médicos do Hospital Tel Ha Shomer em Tel-Aviv. O hospital informou que Akiva Mafi, um veterano de guerra e paraplégico, ateou fogo ao próprio corpo em 22 de julho, noticiou a agência France Presse (AFP).

Mafi é o segundo israelense a se suicidar por causa da crise em Israel. Segundo o jornal Haaretz, o aposentado Moshe Silman, de 57 anos, suicidou-se há alguns dias em protesto contra a crise. Mafi morreu dois dias após o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovar mais um pacote de medidas de austeridade. Segundo o jornal The Times of Israel, Mafi sofreu queimaduras em mais de 80% do corpo após atear fogo a si próprio em um posto de gasolina. The Times of Israel informou que duas pessoas tentaram se matar com fogo em Tel-Aviv na noite de terça-feira mas foram impedidas por transeuntes.

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No ano passado, amplos protestos sociais tomaram conta de Israel contra o custo de vida, o alto preço dos imóveis e os aluguéis. Suicídios em protesto econômico, contudo, ainda não haviam ocorrido em Israel e foram característicos dos países árabes no começo da Primavera Árabe. No final de 2010, o suicídio de um jovem desempregado na Tunísia detonou os protestos contra o regime autoritário.

As informações são da Dow Jones.

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