A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu, neste sábado (13), Marisa Letícia ao criticar um veículo de comunicação afirmando que tenta ferir a memória da ex-primeira-dama. A petista chegou a dizer que Marisa faleceu em fevereiro, após ter sido “vítima de um persistente e injusto ataque”.
“A revista Veja, desta semana, julga ser necessário ferir sua memória, atingindo tudo o que ela mais amou. Essa campanha perversa e sórdida de destruição da imagem do ex-presidente Lula usa do que há de pior no jornalismo para levantar as mais perversas calúnias e falsidades. O Brasil não merece esse jornalismo desqualificado e grotesco. Se não a respeitaram em vida que a respeitem depois de morta”, disparou.
##RECOMENDA##Dilma também disse que os grampos injustificados e as acusações sem provas corroeram a sua saúde. “Não foi suficiente a devassa sofrida em seu lar, vasculhado por policiais, na vida privada invadida, na pressão sobre filhos e netos”.
Ela ainda afirmou que Marisa foi uma das figuras mais queridas da história recente do Brasil. “Marisa Letícia Lula da Silva faleceu, em fevereiro, vítima de um persistente e injusto ataque. Feriram a ela, ao seu companheiro de vida, seus filhos, enfim, a toda a família. Uma mulher que amava seu País e tinha profundo compromisso com o povo brasileiro. Agora, mesmo depois de sua morte, continua sendo alvo da mais cruel perseguição pela mídia”, lamentou.
A capa da revista traz a foto de Marisa com o título "A morte Dupla". No texto principal está escrito: "Em seu depoimento ao juiz Moro, Lula atribuiu as decisões sobre o triplex no Guarujá a ex-primeira-dama, falecida há tres meses".