Aos 43 anos de idade, Mariana Xavier tem um currículo imenso com diversos trabalhos no teatro, TV e no cinema, mas a carioca ainda é lembrada por uma personagem super especial e divertida, nossa querida Marcelina. Em 2013, estreou Minha Mãe é Uma Peça, um longa-metragem de comédia brasileiro estrelada por Paulo Gustavo, que se tornou o filme mais assistido nos cinemas naquele ano.
Com tanto sucesso, é claro que Mariana ainda vê o seu nome ligado à personagem, algo que não a incomoda. Segundo ela, Marcelina é sinal de um trabalho muito bem feito, que mudou a sua vida e carreira.
##RECOMENDA##- Eu sei que é uma personagem muito marcante. É uma personagem que mudou a minha vida, mudou a minha carreira e ser reconhecida por ela é um sinal de um trabalho muito bem feito. Serei sempre muito grata por esse trabalho ter me revelado para o Brasil, disse em entrevista.
Mesmo com tanta gratidão, Mariana lamentou algumas situações que a deixam extremamente constrangida:
- Me sinto muito constrangida quando as pessoas me tratam como a Marcelina. Eu não me incomodo que as pessoas me reconheçam e lembrem de mim pela Marcelina, mas me incomoda muito quando as pessoas me tratam como a Marcelina [...] quando elas gritam comigo como a dona Hermínia grita com a Marcelina, quando falam frases constrangedoras e vexatórias, isso me deixa extremamente tímida.
Sempre bem-humorada, a atriz contou que arrumou um jeito divertido de se livrar desses momentos:
- Eu costumo brincar quando eu consigo. Porque às vezes o constrangimento é tão grande que a gente acaba reagindo até de uma forma que não gostaria, mas em geral eu brinco e falo: Marcelina não veio, serve eu, Mariana? Muito prazer.
Mariana fala com carinho de Paulo Gustavo
Ainda durante a entrevista, Mariana relembrou com carinho de Paulo Gustavo e contou que se sente herdeira do amor que as pessoas sentem por ele. Vale pontuar que o humorista morreu em maio de 2021 após complicações da Covid-19.
- O Paulo (Gustavo) era um cara incrível extremamente generoso com as pessoas de quem ele gostava, com quem ele acreditava. Foi extremamente generoso comigo, um grande incentivador do meu trabalho. Eu falo que eu me sinto herdeira do amor que as pessoas têm por ele.
- Acho que minha missão é continuar fazendo rir como um ato de resistência, continuar rindo como um ato de resistência.