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Nos últimos dias a discussão sobre relacionamento abusivo virou uma das pautas principais na internet, desde as revelações feitas por Mayra Cardi, sobre o seu casamento com Arthur Aguiar. No entanto, não é a primeira vez que o assunto é falado abertamente por famosas, para conscientizar mulheres sobre o que de fato é um relacionamento abusivo, já que ele pode se apresentar de diversas maneiras.

 O Leiajá listou algumas dessas artistas para você ler os seus relatos e, caso esteja passando pela mesma situação, procurar ajuda.

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Julia Konrad

Em uma entrevista para a Revista Cláudia em 30 de junho de 2020, a atriz Julia Konrad relatou ter sido vítima de estupro conjugal, em um antigo relacionamento. Julia escreveu em uma carta aberta que achava que o namorado era o “homem perfeito”, mas já no primeiro encontro viu que algo estava errado.

“Lembro de ter sido surpreendida pela força. Fui jogada na cama. Tentei beijá-lo para acalmar um pouco aquela afobação toda, mas de nada adiantou. Segundos depois, minha roupa já tinha sido arrancada. Ele tirava as calças com uma velocidade absurda e, antes que eu pudesse pensar em reagir, fui penetrada. Tudo acabou tão rápido como tinha começado", contou ela e depois se convenceu de que tudo "iria se ajeitar, que só havia sido um início conturbado"

Julia ainda contou que o namorado a afastou de todos a sua volta, até mesmo sua família e que só foi ter ideia de foi vítima de violência sexual anos depois do fim do relacionamento.

Fernanda Nobre

A atriz Fernanda Nobre fez seu relato em uma live com a colega Samara Felippo e contou que viveu em um relacionamento abusivo por oito anos e só identificou a situação após ouvir relatos de outras mulheres. Fernanda contou que descobriu exatamente em 2015, após ler relatos de uma tag no Facebook chamada #MeuPrimeiroAbuso e começou a identificar situações em seu casamento. 

Pocah

A funkeira Pocah, contou seu relato um uma live com a revista Quem no final de junho. A cantora  ficou emocionada ao abordar o assunto, mas contou que teve o apoio de sua família e amigos e reconheceu que muitas mulheres não têm a mesma sorte.  “Acho que são feridas que nunca vão cicatrizar. Quando penso no que passei, penso que outras pessoas estão passando igual. Eu consegui sobreviver, tocar a minha vida”, disse ela.

 Mariana Xavier

A atriz, Mariana Xavier, sucesso no filme “Minha Mãe é uma Peça”, revelou que também já vivenciou um relacionamento abusivo. A atriz, deu detalhes sobre o problema que aconteceu durante o seu casamento, que teve fim em 2008.

 “A gente tem uma tendência a achar que um relacionamento só é abusivo se tem agressão física, mas quando a violência é psicológica é muito mais fácil você negligenciar. A mulher foi criada com essas ideias de ter que ser paciente", disse ela.

Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Julia Konrad, que trabalhou nas novelas Geração Brasil, Sete Vidas, Rock Story e o Sétimo Guardião, além de Malhação, fez um desabafo na internet. Nesta terça-feira (30), a pernambucana escreveu uma carta aberta para a revista Claudia, revelando que foi vítima de estupro conjugal. Ela compartilhou os momentos abusivos que viveu ao lado do ex-companheiro, após conhecer ele em uma festa.

"Estava completamente embriagada, e naquele estupor, nos beijamos apaixonadamente na minha sala. De repente, algo mudou. Vi uma mudança no olhar enquanto ele me levava pro quarto. Lembro de ter sido surpreendida pela força. Fui jogada na cama. Tentei beijá-lo para acalmar um pouco aquela afobação toda, mas de nada adiantou. Segundos depois minha roupa já tinha sido arrancada, ele tirava as calças com uma velocidade absurda, e antes que pudesse pensar em reagir, fui penetrada", descreveu Julia, em um dos encontros que teve com o rapaz no início.

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Assim que o relacionamento se firmou, a atriz sofreu com as atitudes dele. Julia chegou a ficar afastada dos familiares e amigos, e que ficou endividada com as despesas dos dois, mas que nunca se abria para falar do incômodo que sentia, tanto na hora do sexo como no dia a dia. No relato, ela chegou a pensar que o convívio era basicamente normal.

"Se eu não cumprisse meu dever de mulher, ele me deixaria. Eu cumpriria meu dever de mulher, por medo. Medo de ficar sozinha. E depois da tempestade, do dever cumprido, vinha reconquista. O pedido de desculpas, a explicação dos traumas do relacionamento passado. Presentes, surpresas, declarações públicas de amor", explicou.

Julia enfatizou que só se deu conta que a relação sexual não era normal quando o relacionamento chegou ao fim, depois de muitos anos: "Entender que fui vítima de estupro desde o primeiro encontro com esse homem não foi fácil. Sempre me achei uma mulher forte, esclarecida. Não cabia na minha cabeça a noção de que logo eu, tão ativa na causa feminista, tão estudiosa, não tivesse sido capaz de reconhecer o estupro pelo que ele é".

Ainda na publicação, Julia Konrad disse que as mulheres devem buscar ajuda. "Espero que meu relato possa ajudar mulheres a identificar violências sofridas, e que dessa forma consigam buscar ajuda psicológica e legal", escreveu ela, ao divulgar um trecho do texto da revista na sua conta do Instagram.

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A atriz Julia Konrad, em cartaz nos cinemas com o filme 'Kardec', sobre o 'pai do espiritismo', contou detalhes sobre como se preparou para encarnar a médium Ruth-Celine nas telas do cinema. Ela frequentou um centro espírita e participou de sessões de psicografia para entender melhor o processo.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Julia falou da construção de sua personagem. Ela fez um laboratório em um centro espírita em São Paulo, indicado pelo próprio diretor do filme, Wagner de Assis. "Eu fui lá em um dia em que estava acontecendo uma sessão de psicografia e acompanhei de perto o trabalho das médiuns. Foi muito interessante. Me ajudou bastante a compor a personagem e a pegar os trejeitos físicos!".

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A atriz também fez um estudo profundo sobre psicografia e incorporação para entender o que ocorre com o corpo dos médiuns durante esses processos. Mas, apesar da proximidade que teve com esse universo, Julia afirma não ser espírita. "Acredito em algumas coisas da doutrina, como por exemplo a vibração e energia. É esse o meu contato com a religião espírita", acrescentou.

 

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