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Após afirmar que estava com dificuldade para encontrar mulheres pretas para integrar a equipe do Ministério do Planejamento, a ministra Simone Tebet (MDB) disse, nesta quinta-feira (5), que recebeu "um monte de currículos".

Tebet havia afirmado, nessa quarta (4), que gostaria de montar uma equipe diversa e falou sobre a dificuldade. "Acho que a gente tem que prezar acima de tudo pela diversidade. Estou indo para uma pasta que hoje ainda é extremamente masculina. Quero não só ter mulheres, mas mulheres pretas. E a gente sabe, lamentavelmente, que mulheres pretas normalmente são arrimo de família. Trazer de fora de Brasília é muito difícil", declarou, segundo o G1.

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A auxiliar do presidente Lula contou que após a declaração recebeu uma lista de indicações. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o Frei Davi, diretor da Educafro colaboraram com o envio de indicações para a pasta do Planejamento. 

 

A PretaLab, plataforma que conecta mulheres negras interessadas no mercado de tecnologia, anunciou o ciclo de formação “O Poder do Futuro”, com o apoio da The Walt Disney Company Brasil. O programa de bolsas de estudo é voltado para jovens negras e indígenas com o objetivo de proporcionar que mulheres vejam as áreas de tecnologia e inovação como um caminho possível para suas carreiras acadêmica e profissional.

Interessadas podem se inscrever até o dia 11 de dezembro, através da plataforma oficial do programa. A divulgação das selecionadas acontecerá nas redes sociais da PretaLab, em 27 de janeiro de 2023.

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O “Poder do Futuro” é inspirado no filme “PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE”, da Marvel Studios, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (10).   

O programa gratuito, com vagas limitadas. Podem participar pessoas que se identifiquem como mulheres negras, com mais de 16 anos, ensino médio completo ou em curso e interesse por tecnologia e não precisam ter nenhuma experiência prévia. O processo seletivo contará com três etapas: análise de formulário de inscrição, oficina de formação e envio de termo de interesse de participar do ciclo.

Haverá ainda uma turma presencial no segundo semestre de 2023 em uma capital do Nordeste, ainda não definida. Para mais informações acesse o site Poder do Futuro ou encaminhe um e-mail para pretalab@olabi.org.br.

A startup Zup abriu inscrições para seu programa Estrelas Aprendiz, para qualificar mulheres pretas entre 18 e 22 anos com interesse em trabalhar com tecnologia. Os cursos serão no modo híbrido e acontecerão nas cidades de Campinas-SP, São Paulo-SP e Uberlândia-MG.

O programa acontecerá em conjunto com dois outros trabalhos da startup, o Estrelas Fora da Caixa, que procura atender pessoas em vulnerabilidade social, e o Zupper Aprendiz para jovens talentos. Todas as selecionadas serão contratadas pelo regime CLT de jovem aprendiz desde seu primeiro dia no programa.

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O curso procura desenvolver habilidades técnicas e soft skills, formando e capacitando as inscritas para o trabalho no mercado de tecnologia.

Podem se inscrever no curso qualquer mulher preta, trans ou cis, que tenha entre 18 a 22 anos (idade máxima não se aplica para Pessoas com Deficiência-PcD). Mais informações são encontradas no site da Zup.

De Mariana Ramos.

No último dia 27, o Big Brother Brasil elegeu Thelma Assis a vencedora da 20ª temporada. Considerada por muitos participantes como “a planta” do reality show, Thelminha conquistou os telespectadores pela história de vida. Em entrevista ao Gshow, a médica falou de como é ser considerada referência para mulheres negras. “Felicidade imensa de ser reconhecida por tantas pessoas que eu admiro e por outras que não conheço. Saber que existem jovens que olham para mim e que se inspiram em mim me motiva para fazer mais”, afirmou. 

“Dá um frio na barriga porque não era a minha realidade há três meses. Quero ser o incentivo que mulheres pretas precisam para superar e vencer”, disse. A ganhadora do BBB20 também declarou que quando era mais jovem não era comum ter representatividade na mídia. “Na minha época não era comum ver mulheres pretas como ícones de sucesso, força e beleza. Na minha adolescência, eu alisava os meus cabelos até queimar o couro cabeludo e fui vítima de um padrão. Hoje sinto a maior liberdade de ter o meu black power ou tranças. A causa da transição capilar é muito maior do que um cuidado com os cabelos. É sobre quem eu sou e a minha origem, de consegui me enxergar sem qualquer tipo de vergonha”, explicou.

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Sobre o programa, Thelma pontuou o que lhe deixou triste. “Algumas falas me magoaram e outras são questões de princípios. Victor Hugo, Guilherme e Daniel me subestimaram e me rotularam. Não quero amizade porque não tolero esse tipo de julgamento. Ninguém tem o direito de mandar a outra pessoa desistir por acreditar que ela não tem chances”, declarou. Casada com o fotógrafo Denis Cord, Thelma Assim ganhou da atração R$ 1,5 milhão, além de prêmios ao longo do seu confinamento.

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