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Um membro da tropa dos Estados Unidos saiu de uma base no sul do Afeganistão antes do amanhecer e começou a atirar contra civis, de acordo com moradores e autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês). Moradores mostraram ao fotógrafo da Associated Press 15 corpos, incluindo mulheres e crianças que, segundo eles, teriam sido mortas pelo soldado americano.

O caso pode aprofundar o conflito entre as forças americanas e as afegãs no país, depois de semanas de violência provocadas pela queima de livros sagrados muçulmanos em uma base dos EUA.

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Autoridades da Otan se desculparam pelo tiroteio deste domingo. "Eu quero expressar meu profundo pesar e desalento com as ações aparentemente praticadas por um membro da coalizão na província de Kandahar, informou em um comunicado o tenente-general, Adrian Bradshaw, vice-comandante das forças da Otan no Afeganistão, segundo o qual o ato não estava "de maneira alguma" autorizado pela Força Internacional de Assistência à Segurança.

O porta-voz da Otan, Justin Brockhoff, afirmou que um membro das forças americanas foi detido em uma base da coalizão como o suposto atirador. Os feridos foram levados para as instalações médicas da organização, acrescentou ele. As informações são da Associated Press.

Dois reféns morreram e outros 16 foram libertados após um navio de guerra da Dinamarca interceptar um navio cargueiro sequestrado por piratas ao largo da costa da Somália, na África Oriental. O porta-voz da Marinha dinamarquesa, Kenneth Nielsen, disse nesta terça-feira que 17 piratas foram detidos na operação, que aconteceu na segunda-feira. Ele não quis informar as nacionalidades dos reféns libertados.

O navio dinamarquês HDMS Absalon seguiu o cargueiro sequestrado por vários dias, disse Nielsen. Os piratas estavam usando o cargueiro como uma base, de onde partiam em botes e lanchas para atacar outras embarcações. A Marinha dinamarquesa interveio quando o navio sequestrado começou a se mover para longe da costa. Nielsen disse que os militares dinamarqueses dispararam tiros de advertência, mas o navio não parou. Então ocorreu a abordagem e os piratas se renderam.

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A Marinha da Dinamarca disse em comunicado que "dois dos reféns foram encontrados seriamente feridos e mesmo com a rápida assistência do médico do Absalon, suas vidas não puderam ser salvas". Não está claro quantos reféns estavam feridos. Promotores militares dinamarqueses investigam o incidente, disse Nielsen, acrescentando que nenhum dos piratas estava ferido.

O HDMS Absalon se juntou à força antipirataria da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em novembro, começando a participar da operação Escudo Oceânico, que combate a pirataria na costa da Somália e no Oceano Índico. Em 7 de janeiro, a tripulação capturou uma embarcação pirata e resgatou 14 reféns, todos iranianos e paquistaneses. Também foram detidos 25 supostos piratas, dos quais 17 foram libertados. Outros oito foram entregues às autoridades das Ilhas Seychelles e do Quênia para serem julgados.

A pirataria virou a principal ameaça à navegação comercial no Oceano Índico e no Mar da Arábia. Os piratas somalis tomam as embarcações e mantém os tripulantes como reféns até receberem resgates.

As informações são da Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vai estender sua missão de treinamento no Iraque além do final deste ano, pois Bagdá não vai conferir aos soldados da aliança imunidade contra processos judiciais. A informação foi dada por Falah al-Fayadh, conselheiro de segurança nacional do Iraque à agência France Presse neste domingo.

"A Otan nos surpreendeu com esta decisão", disse Fayadh em entrevista concedida a bordo do voo que transportava o primeiro-ministro Nuri al-Maliki para Washington.

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"Sentimos muito que a Otan tenha decidido que vai retirar sua missão do Iraque...porque imunidade é algo que está fora do alcance do governo", acrescentou ele, afirmando que Bagdá foi informada da decisão na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

Uma bomba deixada em um acostamento de estrada destruiu um veículo e matou nove civis no leste do Afeganistão, informaram hoje autoridades locais. Entre as vítimas estavam uma mulher e uma criança. O presidente afegão, Hamid Karzai, condenou o atentado, que ocorreu nas proximidades de Mehterlam, capital da província de Laghman.

No sul do Afeganistão, a explosão de uma bomba semelhante matou um soldado das forças de coalizão que atuam no país, segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Com este último caso, subiu para 496 o número de soldados da Otan mortos no Afeganistão desde o início do ano. As informações são da Associated Press.

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O líder interino da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, pediu nesta quarta-feira que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mantenha sua campanha no país do norte africano por enquanto, durante uma conferência sobre a Líbia em Doha. "Esperamos que a Otan continue com sua campanha pelo menos até o final do ano, para nos ajudar e aos países vizinhos", disse Abdel Jalil, chefe do Conselho Nacional de Transição da Líbia, durante a conferência.

O Catar revelou pela primeira vez nesta quarta-feira que centenas de seus soldados lutaram junto com os líbios para derrubar o regime de Muamar Kadafi. A informação foi revelada pelo general Hamad bin Ali al-Atiya e marca a primeira vez que a nação reconheceu seu envolvimento militar na crise.

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Anteriormente, o Catar havia admitido apenas que emprestou sua força aérea para as operações lideradas pela Otan durante o levante de oito meses. Kadafi foi capturado e morto na semana passada. As informações são da Dow Jones.

O governo do Irã elogiou nesta sexta-feira a morte de Muamar Kadafi e disse esperar que o desaparecimento do ex-governante líbio leve a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a encerrar sua intervenção no país magrebino, informa a agência France Presse (AFP).

"O destino inevitável de todos os ditadores e opressores que não respeitam os direitos dos seus povos é a destruição", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast. "A República Islâmica do Irã saúda essa grande vitória e congratula o povo islâmico líbio e o Conselho Nacional de Transição", disse Mehmanparast.

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O regime iraniano, inimigo de longa data de Kadafi, apoiou a insurgência contra o ex-governante. Embora não tenha reconhecido formalmente o Conselho Nacional em Benghazi, o Irã enviou ajuda humanitária e manifestou apoio aos insurgentes. Ao mesmo tempo, contudo, o regime iraniano criticou a operação da Otan, autorizada pelas Nações Unidas.

As informações são da Dow Jones.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse que não há condições estabelecidas para o fim da missão de combate da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia. Ele afirmou que a operação não será encerrada enquanto houver grandes combates e ameaças à população.

Panetta afirmou que após dois dias de reuniões, os ministros de Defesa dos países integrantes da Otan concordaram que a decisão vai depender da capacidade das forças leais a Muamar Kadafi de atacar civis e da capacidade das forças do novo governo se manter a segurança no país.

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O chefe do Pentágono declarou em coletiva de imprensa que os aliados da Otan fazem avaliações sobre quando interromper a campanha de bombardeios e que isso vai depender do vigor das forças locais em solo, que cercaram os homens leais a Kadafi.

Seu comentários deixaram claro que não há uma data definitiva para o fim da missão e ele não desconsiderou uma extensão da operação, que deve se encerrar no final de dezembro. Panetta afirmou que se houve sérias ameaças à população, a missão será mantida.

Panetta irá para Nápoles, onde fica o comando Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ainda nesta quinta-feira para uma conferência com oficiais que supervisionam a campanha aérea da aliança militar na Líbia. Ele disse que a intervenção da Otan é uma "conquista notável" e elogiou a queda do regime de Muamar Kadafi.

O secretário de Defesa norte-americano vai se reunir com o tenente-general canadense Charles Bouchard, que coordena a operação aérea na Líbia, e com o almirante norte-americano Samuel Locklear, chefe das Forças Aliadas Combinadas em Nápoles, disseram fontes.

O comandante supremo das Forças Aliadas da Otan na Europa, o almirante norte-americano James Stavridis, que trabalha em Mons, na Bélgica, também deve participar das discussões.

Ao conversar com jornalistas mais cedo, Panetta disse que também queria expressar seu apreço aos Estados Unidos e aos oficiais aliados em Nápoles por seu papel no que chamou de operação "de sucesso". "Eu quero agradecer às pessoas envolvidas na operação que trabalham em Nápoles", disse Panetta. "Eles fizeram um grande trabalho." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos 10 mil mísseis estão desaparecidos na Líbia, admitiu um representante graduado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo relatos na imprensa alemã, sinalizando temor de que o armamento possa cair nas mãos da Al-Qaeda. Os mísseis representam "uma séria ameaça para a aviação civil", na avaliação do almirante italiano Giampaolo di Paola, de acordo com a revista Der Spiegel.

No seu website, a revista alemã informa que di Paola, que preside o comitê dos chefes militares da Otan, teve um encontro secreto com os legisladores alemães, na segunda-feira, no qual manifestou este temor da aliança militar. As armas poderiam acabar em outros países e nas mãos erradas, disse ele, "em qualquer lugar do Quênia a Kunduz", no Afeganistão. As informações são da Dow Jones.

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Ao desmoronar às vésperas de completar 42 anos no poder, o regime de Muamar Kadafi tinha uma precisa noção da força militar dos rebeldes que o cercavam a partir de Zintan, Misrata e Benghazi. A ditadura conhecia cada adversário, mesmo os de segundo e terceiro escalões, e trabalhava para sabotar o movimento insurgente por dentro das estruturas do Conselho Nacional de Transição (CNT). As revelações estão em documentos abandonados no Itikhbarat, a sede do serviço secreto militar de Trípoli, aos quais a reportagem teve acesso.

Os papéis foram abandonados por ninguém menos que Aballah al-Senoussi, cunhado de Kadafi e temido diretor do serviço de espionagem do regime, e por seus assessores antes da batalha pelo controle da capital, travada desde 19 de agosto. Situada no centro de Trípoli, a 500 metros do Hospital Central, a sede do Itikhbarat era um dos centros nervosos do Estado policialesco montado por Kadafi ao longo de suas quatro décadas de poder. Por isso, foi atingida por bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Com a colaboração de rebeldes, a reportagem visitou o prédio, fechado à imprensa internacional desde que a rede de TV Al-Jazira encontrou nos escritórios documentos comprovando a relação cordial entre parlamentares americanos e o regime, nesta semana. Em ofícios do conselho, alguns dos quais assinados e impressos com papel timbrado nas cores da bandeira revolucionária - verde, vermelho e preto -, constam informações como os nomes e as funções de cada um dos líderes da rebelião e também de membros de segundo escalão.

Fotos revelavam os rostos e os encontros realizados entre os insurgentes de Benghazi e de Zintan, as duas cidades que mais desafiaram o regime. Mapas da região das montanhas de Jabal Nafusah - onde os rebeldes organizaram o ataque a Zawiya, crucial para a conquista de Trípoli - indicam as armas à disposição dos insurgentes, os veículos de guerra e a posição das tropas. Em troca das informações, o regime kadafista subornava insurgentes de Benghazi e Zintan com dinheiro e bens úteis em meio ao caos líbio, como telefones via satélite. Além disso, garantia a segurança dos traidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aviões da Otan dispararam uma nova bateria de bombas contra as forças de Muamar Kadafi refugiadas em Sirte, cidade natal do líder líbio e última fortaleza do regime. Segundo informou a aliança militar, foram destruídos 22 veículos equipados com armamentos, quatro radares, um sistema de mísseis antiaéreos e um sistema de mísseis terra-ar. A Otan atingiu também dois veículos de abastecimento militar, um posto de comando e uma instalação militar.

Sirte tem sido um alvo regular da Otan desde que a guerra aérea começou, em março, mas a aliança parece ter intensificado os combates na região enquanto os rebeldes avançam em direção à cidade, a 360 quilômetros da capital, Trípoli. Com o mistério em torno do paradeiro de Kadafi, especula-se que ele possa estar se escondendo entre seus apoiadores tribais na cidade. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

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