O pai da cantora Britney Spears vai deixar de ser seu tutor, informou a imprensa americana nesta quinta-feira (12), o que parece encerrar a batalha legal travada com a filha.
Britney, uma estrela pop de 39 anos, pediu no mês passado que Jamie Spears fosse removido de seu controverso papel de guardião, que ela considera um "abuso".
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O advogado de Jamie Spears disse na época que lutaria contra a medida, pelo controle da conta bancária de Britney. Mas os sites TMZ e Variety citaram agora documentos oficiais, nos quais ele declara que renunciará ao cargo.
"Atualmente, não há razão para suspender ou remover o Sr. Spears como tutor legal (...) e é altamente discutível que uma mudança de tutor serviria aos interesses da Sra. Spears neste momento", diz o documento, citado pelo TMZ.
"No entanto, (Jamie Spears) não acredita que uma batalha pública com sua filha sobre a continuação de seu serviço como tutor seja o melhor para ela". "Então, embora ele deva contestar essa petição injustificada para a sua remoção, o Sr. Spears pretende trabalhar com o tribunal e o novo advogado de sua filha para se preparar para uma transição ordenada para um novo tutor".
A revista Variety publicou uma declaração divulgada pelo advogado de Britney, Mathew Rosengart, saudando a mudança. "Estamos satisfeitos que o Sr. Spears e seu advogado tenham admitido hoje em um processo que ele deve ser removido", diz o comunicado.
"Esperamos continuar nossa investigação vigorosa sobre a conduta do Sr. Spears e outros, nos últimos 13 anos, enquanto ele extraiu milhões de dólares da fortuna de sua filha"
Não houve resposta imediata de nenhum dos advogados aos pedidos de comentários da AFP.
A estrela foi colocada sob a tutela de seu pai em 2008, após sofrer um colapso em 2007, durante o qual ela atacou o carro de um fotógrafo em um posto de gasolina. Mas a cantora de "Toxic" começou a reclamar cada vez mais publicamente sobre a tutela em depoimentos emocionados em tribunais e postagens em mídias sociais, nos quais descreveu o arranjo como "crueldade" e acusou seu pai e outros de se aproveitarem da decisão.
Britney argumentou no tribunal que foi impedida de remover um dispositivo intra-uterino, apesar de querer ter mais filhos, e que a medicação que recebeu a fazia se sentir embriagada.