Tópicos | Plano de Risco

Apesar do risco de uma epidemia do novo coronavírus permanecer distante do Brasil, o estado de São Paulo providenciou um Plano de Risco e Resposta Rápida para monitorar casos suspeitos da doença. O programa coletará informações junto ao Ministério da Saúde e órgãos internacionais para melhor orientação dos profissionais que atendem a população no Sistema Único de Saúde (SUS). A princípio, a circulação do vírus está limitada a locais específicos da China e ainda não há registro de que a doença tenha chegado ao território brasileiro. O país asiático já confirmou 132 mortes e 5.974 diagnósticos da síndrome que ataca o sistemas respiratório.

O grupo estratégico responsável, composto por órgãos como Instituto Butantan, Instituto Adolfo Lutz, Grupo de Resgate (Grau), Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) é liderado pela Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A ação recorre às tecnologias, ao talento e às técnicas científicas dos profissionais que atuam em cada uma das entidades.

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As autoridades internacionais de saúde avaliam a dinâmica de transmissão do novo coronavírus, manifestações clínicas e fonte de infecção. Além de não descartar a integração de novas instituições especializadas em cuidados com situações epidemiológicas, José Henrique Germann, secretário de Estado da Saúde, ressalta a importância do trabalho em conjunto para detecção de casos suspeitos. “Já orientamos os profissionais de saúde que atuam no Estado para que estejam atentos e nos informem rapidamente sobre qualquer caso suspeito. Seguiremos articulados com o Ministério da Saúde, respeitando as diretrizes nacionais e internacionais para qualquer conduta”, declara.

Precaução

Ainda não há recomendação específica para a população brasileira no território nacional. As orientações dos especialistas vão ao encontro dos mesmos cuidados previstos na relação com gripe (Influenza) ou outros contágios respiratórios. O ideal é cumprir a chamada “etiqueta respiratória” que consiste em cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos de maneira frequente, não compartilhar objetos de uso pessoal, limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado. A diretora da diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato, esclarece que não há motivo para pânico. “Nosso papel é orientar e tranquilizar todos. O monitoramento em curso, com organismos internacionais de saúde, indica que a transmissão do coronavírus é limitada, sem evidências de amplificação da circulação do vírus, até o momento”, explica.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas podem aparecer até 14 dias após o contágio. Pessoas que viajaram ou contataram alguém que esteve em local suspeito de transmissão e acusaram algum sintoma como febre, tosse e dificuldade para respirar deverão evitar o contato direto com outros indivíduos, seguir a “etiqueta” e procurar cuidados médicos com urgência. Em todo o mundo, há mais de seis mil casos da doença registrados em 18 países.

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