Tópicos | Presidente Dilma

A busca por um emprego público cresce a cada dia. E, nessa terça-feira (5), foi encaminhado ao Congresso Nacional, pela presidente Dilma Rousseff, o projeto de lei que propõe cota de 20% das vagas de concursos públicos para negros. A medida, segundo a chefe do Executivo, serve para que a classe seja mais bem representada no serviço público. "Devemos reconhecer e valorizar essa diversidade cultural", disse, em seu discurso em evento sobre igualdade racial.

Com essa determinação, os concurseiros seriam prejudicados? As opiniões divergem. "Sou contra porque acredito que isso discrimina outras pessoas, outras classes raciais. Não é uma raça, uma cor que vai definir o intelecto da pessoa. Essa determinação não é uma forma de diminuir as diferenças", explica Gabriella de Paula, estudante de Direito.

##RECOMENDA##

De acordo com o coordenador pedagógico do Núcleo de Concursos Especial (Nuce), Cícero Roseno, o sistema de cotas já foi conversado em sala de aula e a opinião foi unânime: todos discordaram. "Até mesmo os negros que estudam aqui no Núcleo, não concordaram com as cotas, pois isso diferencia um aluno do outro. Ao meu ver, parece que essa determinação é uma forma de se redimir dos sofrimentos antigos, ainda da época da escravidão. Todos enfrentam dificuldades, estudam do mesmo jeito e merecem ser tratados de forma igualitária", afirma o coordenador.

Para Joana Pessoa, negra, que sempre estudou em escolas e universidades públicas, essa é mais uma forma de discriminação. "Na realidade, as pessoas precisam estudar mais e ler mais, sinceramente, acho que não vale a pena um tipo de cotas como essa, onde se é necessário apenas o estudo de todos. É mais uma forma de discriminação e preconceito", conta.

Por outro lado, o ativista pelos direitos dos negros, Ronei Prado, concorda e entende que a proposta é uma forma de inclusão. "Sou a favor porque, no Brasil, ainda existe um racismo muito grande, que exclui uma grande parte da população negra. Se não der oportunidade a essa classe, esta nunca será valorizada. Hoje em dia, grande parte das pessoas discrimina um negro e, por isso, essa medida deve ser adotada", defende Prado.

A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (27), aponta que mais da metade da população brasileira confia na presidente Dilma Rousseff. Esse índice subiu de 45% para 52%, entre as sondagens realizadas em julho e agora.

A pesquisa apontou que 43% não confiam na presidente - no levantamento anterior, esse porcentual era de exatos 50%. O número dos que não souberam responder ou não quiseram opinar sobre essa questão permaneceu estável, em 5% dos pesquisados.

##RECOMENDA##

A pesquisa, contudo, mostra que, apesar da retomada da confiança na presidente, ela ainda não tem os patamares registrados no primeiro semestre do ano. Em março, por exemplo, 75% dos entrevistados confiavam em Dilma, contra apenas 22% que não confiavam.

A avaliação positiva do governo Dilma subiu de 31% para 37% entre as sondagens realizadas em julho e agora. A avaliação regular subiu de 37% para 39% no período. Contudo, os entrevistados que consideram ruim ou péssimo despencou nove pontos percentuais, de 31% para 22%.

A sondagem mostrou que a presidente recuperou nos últimos dois meses parte da popularidade perdida em meados do ano, após as recentes manifestações das ruas.

Maneira de governar

A pesquisa CNI/Ibope apontou ainda que mais da metade da população brasileira aprova a maneira de governar da presidente Dilma Rousseff. O índice subiu de 45% para 54% entre as sondagens realizadas em julho e agora.

A sondagem registrou que 40% desaprovam a forma de governar de Dilma - no levantamento anterior, esse porcentual era de 49%.

O número dos que não souberam responder ou não quiseram opinar sobre essa pergunta permaneceu estável, em 6% dos pesquisados.

O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 17 de setembro, com 2.002 pessoas entrevistadas em 142 municípios.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (25) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer 40 mil vagas em cursos para áreas ligadas ao turismo. Até a Copa do Mundo de 2014, o governo federal terá oferecido 240 mil cursos em 30 áreas como agentes de viagem, camareira, garçom, recepcionista de eventos. Em entrevista ao programa de rádio Café com a Presidenta, Dilma disse que o governo promete abrir também 32 mil vagas em cursos de línguas estrangeiras.

Os cursos serão gratuitos e terão oferta em 116 cidades, entre elas, as 12 que sediarão jogos da Copa do Mundo, os municípios em torno dessas cidades e outras localidades que são destinos turísticos reconhecidos internacionalmente. “Quem tiver interesse em um desses cursos deve fazer sua inscrição na página do Ministério do Turismo na internet, desta sexta-feira [29/6] até o dia 16 de julho”, orientou a presidenta durante programa.

##RECOMENDA##

Segundo Dilma Rousseff, o setor de turismo no Brasil cresceu 6% em 2011, o dobro da média mundial; e hoje o setor emprega formalmente 2,8 milhões de trabalhadores em todo o país.

A presidenta atribui esse crescimento não só ao aumento de estrangeiros visitando o Brasil, mas também ao turismo interno. “Em 2011, desembarcaram no Brasil 5,43 milhões de estrangeiros. Já os desembarques domésticos, de avião, aqui dentro do país somaram 79 milhões no ano”, contabilizou Dilma. “Isso é o resultado do grande número de visitantes estrangeiros no Brasil, mas principalmente é graças ao grande número de brasileiros que estão viajando, alguns pela primeira vez, e descobrindo as belezas do nosso país”, ponderou.

De acordo com o Dilma, além da capacitação de pessoal, há investimentos em infraestrutura (rodovias, portos e aeroportos ) por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O governo está fazendo obras para que a gente possa receber melhor o turista em todo o nosso país. E que também beneficiam a população no dia a dia, porque a cidade, para ser boa para o turista, tem que ser boa para quem vive nela.”

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando