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O processo de divisão dos deputados para a composição das comissões permanentes na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi finalizada na noite desta quinta-feira (5). Em discussão consensual entre as lideranças das bancadas de governo e oposição, os parlamentares usaram o princípio da proporcionalidade para distribuir os cargos. Dos 16 colegiados, os governistas presidem 12 e os oposicionistas quatro.

Das que ficaram sob o comando da bancada do governo, a principal é a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) – responsável por analisar todos os projetos de lei que tramitam na Casa – que terá novamente à presidência da deputada Raquel Lyra (PSB). As demais são: Finanças, Orçamento e Tributação, sob a tutela de Clodoaldo Magalhães (PSB); Administração Pública, de Ângelo Ferreira (PSB); Agricultura, Pecuária e Política Rural, Miguel Coelho (PSB) e Ciência, Tecnologia e Informática, Lula Cabral (PSB). 

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Ainda compõem a lista as comissões de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Aluísio Lessa (PSB); Defesa dos Direitos da Mulher, Simone Santana (PSB); Ética Parlamentar, Presbítero Adalto Santos (PSB); Redação Final, Francismar Pontes (PSB); Negócios Municipais, Rogério Leão (PR); Assuntos Internacionais, Joaquim Lira (PSD) e Esporte e Lazer, Bispo Ossésio Silva (PRB). 

Já a bancada de oposição ficou à frente das Comissões de Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, Edilson Silva (PSOL); Educação e Cultura, Teresa Leitão (PT); Meio Ambiente, José Humberto Cavalcanti (PTB) e Saúde e Assistência Social, com Odacy Amorim (PT). 

De acordo com o líder do grupo, deputado Silvio Costa Filho (PTB), os parlamentares de oposição estão integrados em todas as comissões. “Houve a convergência entre governo e oposição. Venceu o diálogo, o que contemplou a Casa. Todos participam”, frisou. “A divisão ficou equilibrada, a gente deixou prevalecer a proporcionalidade da Casa tanto na oposição quanto no governo. Chegamos a um bom termo”, completou o líder da bancada do governo, deputado Waldemar Borges (PSB).

Preocupados em construir um “consenso partidário” diante da escolha da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os deputados do PSB se reuniram, na noite dessa terça-feira (6), para iniciar as articulações e pontuar se pretendem ou não disputar a presidência da Casa. A bancada socialista é a maior da Alepe com 15 parlamentares. Destes, 13 participaram do encontro coordenado pelo líder da bancada, o deputado Ângelo Ferreira. 

“Foi uma reunião inicial para ouvir a opinião de cada um sobre as comissões permanentes da Casa e da busca da unidade (para a eleição). A grande maioria defende a questão da proporcionalidade, mas a proporcionalidade tem que ser construída através de um consenso. Isso já é unidade do partido”, afirmou o socialista. Apenas os deputados Lula Cabral e Clodoaldo Magalhães não participaram do encontro. 

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Caso a proporcionalidade realmente seja consenso entre os socialistas, eles podem lançar uma candidatura à presidência da Alepe. Entre eles, os nomes mais cotados são os de Waldemar Borges e Aluísio Lessa. Ambos foram procurados pela reportagem, mas preferiram não comentar o assunto. Segundo eles, o porta-voz da legenda será apenas Ângelo Ferreira. 

A eleição para a nova Mesa acontecerá em fevereiro, logo após a posse dos parlamentares que compõem a nova legislatura. A expectativa é de que na próxima semana aconteça uma nova reunião entre os socialistas, com uma maior deliberação. Nos bastidores, apesar do aparente consenso, conta-se que a decisão dos socialistas poderá deixar algumas arestas na Alepe. Principalmente para quem ainda defende a manutenção do mandato do atual presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT).

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