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As ações da Apple subiram 3,32% para US$ 422, seu maior nível de fechamento já registrado. A fabricante do iPhone e do iPad continua sendo a maior companhia com ações negociadas em bolsa, com capitalização de mercado estimada em US$ 391 bilhões. O papel subiu 19% desde a mínima intradia no último dia 4, data em que o anúncio do iPhone 4S decepcionou os que esperavam o lançamento da versão 5, até hoje, quando multidões buscavam comprar o aparelho que chegou hoje às lojas nos Estados Unidos, Austrália, Japão, Canadá, Alemanha, França e Reino Unido. Ou seja, o papel subiu quase 20%, ganho que caracteriza um mercado altista (bull market) inteiro, em apenas dez dias corridos. As informações são da Dow Jones.

A carga tributária - relação entre arrecadação de impostos e a produção econômica - deve fechar o ano em 36,5% do Produto Interno Bruto (PIB), calculam os economistas José Roberto Afonso e Marcia Monteiro Matos no estudo "Termômetro Tributário Brasileiro", concluído esta semana. Trata-se de um recorde. Pela mesma base de cálculos, em 2010, quando a economia e a arrecadação cresceram muito, a carga ficou em 35,16% em 2010. Em 2009, havia sido de 34,68% do PIB.

O recorde parece contraditório com o atual momento de esfriamento da economia, quando muitas empresas diminuem a produção, os ganhos e a arrecadação de impostos. E vai na contramão do discurso governamental, de cortar impostos para elevar a competitividade das empresas e reduzir a alta carga de tributos que pesa sobre os consumidores.

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A alta da carga tributária pode ser explicada em grande parte por um crescimento excepcional dos ganhos de dez segmentos que respondem, este ano, por 72% do aumento da receita de arrecadação federal de impostos. O grupo inclui comércio atacadista e varejista, fabricação de veículos, construção de edifícios e telecomunicações.

No topo da lista, está o setor financeiro (bancos, seguradoras e entidades de previdência privada), que, sozinho, explicou 27,5% do ganho total de receita. O segundo setor que mais contribuiu, o de extração mineral, chegou a recolher na primeira metade deste ano o dobro do que fez no início do ano passado, mostra o levantamento. Juntos, os dez setores cresceram 26%, contra 8% nos demais segmentos.

"Este desempenho tão díspar da arrecadação federal refletiria uma economia dual: um lado cresce em ritmo chinês, outro cresce em padrão latino tradicional", diz o trabalho. Excetuando-se o grupo dos "dez mais", a grande maioria dos contribuintes teve crescimento de receita em torno de metade da expansão geral.

"O que está puxando a carga tributária em 2011 é a receita federal clássica. Mas não é uma coisa homogênea, igualmente distribuída na economia", diz Afonso, especialista em finanças e economista do BNDES. O "termômetro tributário" foi elaborado com base em estatísticas de arrecadação, até agosto, divulgadas pela Receita, pela Previdência e pelo Confaz, e no acompanhamento do PIB pelo Banco Central. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reforço na área de defesa comercial e o aperto da fiscalização contra o contrabando, o descaminho e a falsificação fizeram com que a Receita Federal batesse um novo recorde: o volume de apreensões de mercadorias atingiu R$ 828,9 milhões no primeiro semestre de 2011, o maior valor para o período e 23,3% a mais que nos primeiros seis meses de 2010.

O maior número de apreensões de mercadorias ocorreu por causa de importações irregulares, que atingiram R$ 529,8 milhões, 25% a mais que no primeiro semestre de 2010. "O grosso das novas apreensões ocorreu nos despachos aduaneiros", afirmou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, em entrevista para divulgar o resultado da área de fiscalização e repressão aduaneira.

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O restante das apreensões foi feito nas fronteiras ou em operações especiais da Receita. Entre as mercadorias com maior crescimento nas apreensões estão munições, cigarros, medicamentos, bolsa e acessórios, relógios, inseticidas e fungicidas. "Temos batido recordes semestrais de apreensão e destruição nos últimos três anos", destacou Checcucci.

A Receita informou, por exemplo, que foram retidos 81,648 milhões de maços de cigarros contrabandeados e que representam uma sonegação de R$ 80 milhões. As apreensões de cigarros cresceram 46,76% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010.

O subsecretário afirmou que a Receita já espera o aumento do contrabando a partir de 2012, em razão do aumento de preço do cigarro programado para o início do próximo ano. "A expectativa é que haja um maior interesse econômico para trazer essas mercadorias de forma irregular, mas vamos tomar as ações necessárias para coibir", afirmou Checcucci.

A Receita Federal informou também que R$ 2,95 bilhões devem entrar para os cofres públicos como resultado da fiscalização dos auditores diretamente nas empresas, o que significa 43,9% a mais que no primeiro semestre de 2010. O montante arrecadado corresponde a tributos sobre as importações que deixaram de ser recolhidos para os cofres públicos.

Canal Cinza

O subsecretário revelou que entre 29 de junho e 18 de agosto deste ano, R$ 62,5 milhões (7.500 toneladas) em mercadorias foram direcionadas para o chamado Canal Cinza, o mais rigoroso em termos de fiscalização no despacho aduaneiro. A Receita intensificou as investigações de fraudes nas importações. Em 47,7% das declarações, os auditores identificaram indícios de falsidade na declaração de origem. Entre os produtos em fiscalização estão têxteis, calçados e óculos. Os exportadores de outros países usam certificado de origem falso para driblar sobretaxas aplicadas pelo governo brasileiro sobre produtos que chegam ao Brasil com preços mais baixos que os praticados no mercado produtor (dumping).

"A China tem um grande volume pela sua representação industrial", disse Checcucci. Desde o início do ano, o governo está reforçando a área de defesa comercial para combater as fraudes nas importações que prejudicam a indústria nacional. Quase metade das sobretaxas aplicadas em processos por dumping é contra produtos da China.

O Brasil vendeu 95 mil computadores a mais que o Japão [entre abril e junho deste ano] e assumiu a terceira posição no ranking mundial do mercado de PCs. É o que revela o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela consultoria IDC Brasil. No período, o País vendeu 3,86 milhões de máquinas, batendo recorde de vendas que o coloca atrás apenas da China e dos Estados Unidos que, respectivamente, ocupam a primeira e segunda colocação no mercado global de PCs.

Do total de computadores comercializados, 48,5% foram desktops e 51,5% notebooks. Nesse cenário, 69,5% foram destinados ao segmento doméstico, 25,8% ao corporativo e 4,7% a governo e educação.

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“Nunca se vendeu tanto computador em um único trimestre no Brasil”, afirma Martim Juacida, analista de mercado da IDC Brasil. “O resultado está diretamente ligado aos preços extremamente agressivos oferecidos pela indústria. Com o dólar estável, os fabricantes têm conseguido manter seus preços em queda, gerando forte demanda, principalmente, no segmento doméstico”, detalha o analista.

O notebook manteve a popularidade. “A mobilidade está no centro das atenções dos consumidores. A condição da economia no País e o fato de a classe média continuar com acesso a crédito fazem com que o segmento aponte para números maiores a cada fechamento desse estudo”, explica Juacida.

Somente em notebooks, “se compararmos o segundo trimestre deste ano com o primeiro, chegamos a uma performance de vendas 10,5% superior”, calcula. “Já na comparação com o mesmo período de 2010, o desempenho das vendas chega a ser 27% maior”, completa Juacida.

Na avaliação da IDC, o bom momento econômico também favorece as vendas de PCs destinadas ao segmento corporativo.  “As empresas têm aproveitado o cenário de estabilidade para renovar seus parques de PCs neste primeiro semestre do ano. A expectativa é a mesma para os seis últimos de 2011”.

De acordo com a IDC, o recorde anterior de vendas de computadores no Brasil foi registrado no primeiro trimestre deste ano, quando o País comercializou mais de 3,6 milhões de computadores, sendo 50,5% notebooks e 49,5% desktops.

O primeiro semestre de 2011, período no qual a Petrobras registrou lucro líquido recorde de R$ 21,928 bilhões para o intervalo dos seis primeiros meses do ano, também marcou uma geração de fluxo de caixa líquido de R$ 27,172 bilhões. O resultado representa um incremento de 18% em relação ao acumulado do primeiro semestre de 2010.

A geração de fluxo de caixa líquida no segundo trimestre de 2011 totalizou R$ 14,248 bilhões, com expansão de 10% ante o mesmo intervalo do ano passado. O crescimento, segundo a Petrobras, foi influenciado pelo aumento das vendas e preços do petróleo, efeitos que também tiveram relevância nos dados semestrais.

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Câmbio

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que boa parte do ganho financeiro de R$ 2,8 bilhões da empresa no segundo trimestre se deu graças ao impacto cambial, com a desvalorização do dólar e valorização do real. Inicialmente, Barbassa afirmou que quase todo o valor se devia a impacto cambial, mas depois informou que o efeito do câmbio respondeu por R$ 1,3 bilhão do total.

Barbassa destacou, em entrevista à imprensa, que espera que a queda no preço do barril de petróleo que vem sendo verificada ultimamente represente uma tendência. Para ele, a estimativa é de que as curvas de preços do mercado internacional e doméstico se igualem com a queda no valor do barril e a manutenção dos preços praticados pela estatal.

Segundo Barbassa, a falta de reajuste dos principais combustíveis (gasolina e diesel) provocou um descolamento das curvas de derivados. "Houve afastamento maior, mas a curva parece que está tendendo a se igualar, com o preço caindo no mercado americano, e porque não houve neste espaço de tempo para um reajuste de preços dos principais derivados (gasolina e diesel). Parece que a volatilidade diminuiu mas vamos ver para onde vai esta curva.", comentou.

Para Barbassa, o País ficou também em desvantagem no segundo trimestre porque houve um aumento na diferença de preços entre o petróleo produzido aqui e o Brent. "A diferença existe porque o petróleo brasileiro é mais pesado, no final do quarto trimestre do ano passado estava em torno de US$ 4 e agora está em US$ 8, com o barril de petróleo nacional sendo exportado por US$ 109 ante uma média do Brent de US$ 117".

Barbassa também destacou que com a alta do preço internacional do barril no mercado ao longo do primeiro semestre de 2011, houve também maior pressão sobre os custos de extração. "O preço internacional mais alto estimula a indústria a elevar preços dos bens que compramos para fazer o desenvolvimento da produção de petróleo", disse.

O custo de extração encerrou o segundo trimestre deste ano em R$ 20,93 por barril. com participações governamentais este valor chega a R$ 55,14, ante R$ 19 e R$ 50,66 respectivamente no primeiro trimestre.

Há poucas semanas, chegou ao fim a punição aos atletas pegos no escândalo de doping que manchou o atletismo brasileiro, há dois anos. Recuperados do baque, os atletas que foram suspensos voltam a trilhar seus caminhos. Nessa sexta-feira, foi a vez de Lucimara Silvestre da Silva, do heptatlo, brilhar no Troféu Brasil. Ela ficou com o ouro ao somar 6.074 pontos, apenas dois a menos do que o seu recorde sul-americano, conquistado no Pan de 2007.

"Estou muito feliz com essa vitória, que dedico a todos que me incentivaram durante esses dois anos. Cheguei a pensar em parar de vez, mas pessoas incríveis como o André Domingos me deram muita força", disse a atleta de 25 anos, emocionada. "Essas pessoas me ensinaram a não desistir nunca de meus sonhos. Elas estavam certas", completou. A marca, porém, foi insuficiente para que ela se garantisse no Mundial de Daegu - a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) exigia 6.178 pontos.

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Quem também não confirmou índice no Mundial foi o revezamento 4x100 metros. Na prova por equipes, nesta sexta-feira, a vitória ficou com a BM&F Bovespa, que marcou 39s36, abaixo dos 38s54 que garantiriam o Brasil na Coreia do Sul. A FCTE, de Bruno Lins, que foi o vencedor dos 100 metros, ficou apenas em sétimo lugar.

No revezamento feminino, a vitória também ficou com BM&F Bovespa, time de Ana Cláudia Lemos. A equipe de São Caetano do Sul fechou a prova com o tempo de 43s53, muito à frente da Orcampi/Unimed, que ficou com a prata, com 45s03. "Nossa equipe tem as primeiras atletas do ranking brasileiro. Tínhamos a obrigação de ganhar", resumiu Rosemar Coelho Neto, que abriu o revezamento para o time vencedor.

Nos 800 metros, a vitória foi de Christiane Ritz dos Santos, atleta do Pinheiros, com o tempo de 2min04s40. No peso masculino, o ouro, mais uma vez, foi para Ronald Julião, da BM&F Bovespa. Esta foi a 11ª vitória dele na história do Troféu Brasil: quatro no peso, sete no disco.

Já nos 400 metros, a vitória foi de Anderson Freitas Henrique, que tem apenas 19 anos. Ele completou a prova com o tempo de 45s81, novo recorde brasileiro juvenil. O índice para o Mundial, porém, é de 45s08.

Fábio Gomes da Silva não teve dificuldades para vencer no salto com vara. No seu primeiro salto, passou o sarrafo a 5,40 metros. O medalhista de prata já tinha parado em 5,20 metros. A melhor de Fábio no ano é 5,80 metros - recorde sul-americano. Já nos 100 metros com barreiras, a vitória foi de Maíla Paula Machado, com o tempo de 13s20.

Elisângela Adriano, veterana recordista sul-americana do arremesso de disco - marca atingida em fevereiro - decepcionou e ficou apenas com o bronze no Troféu Brasil, com 55,49 metros. O ouro foi para Fernanda Raquel Borges, com 58,22 metros.

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