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Nesta sexta-feira (20), a Garena e a Central Única das Favelas (CUFA) anunciaram as datas da nova edição da Taça das Favelas Free Fire. As inscrições começam amanhã, a partir das 12h, e vão até o dia 26 de outubro no site do torneio: https://www.tacadasfavelasesports.com.br/

Após o encerramento das inscrições, haverá uma peneira para escolher os jogadores que representarão as favelas durante o campeonato. Cada equipe deverá ter no mínimo cinco pessoas e no máximo seis. O limite de idade para participar é no mínimo a partir de 14 anos.

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Em novembro, ocorre a etapa estadual. Os times vencedores de cada estado serão classificados para a etapa nacional. Enquanto isso, os vices estaduais jogarão uma eliminatória nos dias 28 e 29 de novembro, para decidir quais se juntarão às 27 campeãs regionais na competição nacional. A fase de grupos acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de dezembro e a final no dia 9 de dezembro - esse período contará com transmissão ao vivo nos canais: Taça das Favelas Free Fire e Free Fire Esports.

“A Taça das Favelas já tem mais de uma década de tradição no futebol. Começamos a Taça das Favelas Free Fire, em 2020, que está crescendo ano após ano, se tornando também uma competição muito tradicional entre os jovens das favelas de todo o Brasil”, explica o diretor de inovação da CUFA, Marcus Vinicius Athayde. 

“A Taça das Favelas representa um projeto de profundo significado para a Garena, motivo pelo qual nos sentimos extremamente honrados em apoiar e unir forças com a CUFA para mais uma edição. Este campeonato representa uma oportunidade ímpar de identificar e nutrir novos talentos oriundos de nossas comunidades. Estamos entusiasmados em participar dessa jornada de descobertas e desenvolvimento, solidificando nosso compromisso com a inclusão e o crescimento das bases de jogadores locais”, diz o Esports Manager da Garena, Atila Gracco.

A partir do dia 1° de julho, começa a terceira edição da Taça das Favelas, em São Paulo. Os jogos acontecem no Centro Esportivo Vila Manchester, na Zona Leste da cidade. A final está prevista para o dia 18 de novembro.

A novidade de 2023 é a mudança no formato eliminatório. De agora em diante, as equipes passarão por uma fase de grupos, com os times definidos por sorteio. Entre fevereiro e março deste ano ocorreu a Série B da competição. Na qual, foram classificados 16 times, que vão se juntar às equipes da elite do torneio, totalizando mais de 100 favelas do Estado, nas categorias masculina e feminina.

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“A realização deste evento está de parabéns. É muito bacana ver sonhos realizados, principalmente quando sabemos a realidade das periferias, que precisam de oportunidade, meninos e meninas, ver a molecada jogando demais. Estamos juntos, este será mais um ano de sucesso”, diz o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante a cerimônia de abertura realizada no Museu do Futebol, nesta semana.

“A Taça das Favelas promove uma verdadeira transformação na vida desses meninos e meninas, jogadores. É essa a importância de realizarmos este campeonato que promove a cidadania e garante oportunidades”, afirma o Secretário Municipal de Assistência Social, Carlos Bezerra.

O torneio é organizado pela Central Única das Favelas (CUFA), produzido pela InFavela e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) de São Paulo.

A Taça das Favelas chegou a São Paulo em 2019. Após a pandemia de covid-19, o campeonato retornou no ano passado, com a grande final em Barueri. Os vencedores de 2022 foram o time de Paraisópolis na modalidade feminina e masculina, o do Jardim Ibirapuera.

Centro Esportivo Vila Manchester

Endereço: Praça Haroldo Daltro, sem número - Vila Nova Manchester, Zona Leste de São Paulo/SP

O governador Paulo Câmara lança, nesta terça-feira (10), a Taça das Favelas, realizada em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa). O evento é organizado pela Cufa em diversos Estados do País, sendo considerado o maior torneio de futebol de campo do mundo realizado entre comunidades, com a participação de mais de 100 mil jovens. 

As principais etapas vão ocorrer em conjunto com um evento da Ação de Cidadania, iniciativa que faz parte do Programa Governo Presente. Além disso, serão oferecidas aos atletas inscritos na competição vagas em cursos de qualificação profissional e atividades de prevenção à violência.

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Antes disso, pela manhã, o governador receberá representantes da incorporadora Porto novo Recife, para discutir detalhes do projeto de um complexo que será construído nas imediações do Cais de Santa Rita e que vai contribuir com o desenvolvimento urbano da zona não operacional do Porto do Recife, que vem sendo revitalizada, transformando a área histórica do Recife Antigo em um centro de cultura, lazer e negócios.

*Da assessoria de imprensa

Considerada a maior competição de futebol entre favelas do mundo, a 2ª edição paulistana da Taça das Favelas já tem data para acontecer. Em solenidade apresentada na manhã desta segunda-feira (2) no Museu do Futebol, região centro-oeste de São Paulo, a organização anunciou a data de 28 de março para a abertura do torneio. Em 2020, o campeonato reunirá mais de 2,8 mil atletas nas 128 equipes (32 femininas e 96 masculinas) que participarão dos jogos.

A partir do ano de 2020, o torneio passa a integrar o calendário esportivo oficial da cidade de São Paulo. Nesta edição, os jogos válidos pela fase de grupos até as semifinais serão realizados no Centro Esportivo da Vila Manchester, na Vila Carrão, região leste da capital paulista. A Taça das Favelas 2019 teve o Complexo da Casa Verde como campeão na categoria feminina e o time do Parque Santo Antônio, no masculino. Na grande final da competição realizada no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, cerca de 35 mil pessoas acompanharam as partidas decisivas.

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Organizada pela Central Única das Favelas (CUFA), a Taça das Favelas surgiu no ano de 2012, no Rio de Janeiro. Além das duas maiores cidades do Brasil, o torneio também está em sedes como Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Sergipe, Piauí e Distrito Federal. Símbolo da inclusão social, o campeonato já reuniu mais de 100 mil atletas entre as seletivas e as fases válidas pela competição. Além disso, o certame também é válido para garimpar novos talentos do futebol. O exemplo mais recente é o meio-campista Patrick de Paula. Revelado na disputa da “Taça” no Rio de Janeiro, o atleta é peça importante no elenco profissional da S. E. Palmeiras sob comando do técnico Vanderlei Luxemburgo.

A grande final das categorias feminina e masculina está programada para acontecer no dia 6 de junho, no Estádio do Pacaembu. Mais informações sobre a competição podem ser encontradas no site www.tacadasfavelas.com.br

Uma novidade esportiva vai desembarcar em São Paulo neste ano de 2019. Depois de passar por outros 12 Estados brasileiros, a Taça das Favelas chega na capital do país a partir do dia 6 de abril. O maior campeonato de futebol do mundo entre favelas é uma criação da Central Única das Favelas (CUFA) e reunirá 32 seleções masculinas e outras 16 femininas representando diversas comunidades, que podem se inscrever no site do torneio até o dia 20 de fevereiro.

Apresentada pelo rappers MV Bill e Nega Gizza, a cerimônia de lançamento dessa nova etapa da Taça das Favelas revelou nesta quinta-feira, no Museu do Futebol, em São Paulo, o formato da competição. A primeira etapa é a realização de uma grande peneira nos dias 16 e 17 de março, quando mais de 20 mil atletas de 12 a 17 anos, sendo 400 jovens representando cada uma das comunidades, vão tentar concorrer a uma vaga na edição 2019 do torneio.

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Marcivan Barreto, líder social em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, conta que já conversou com mais de 300 meninos e meninas interessados em participar do projeto. Para ele, é crucial a existência de projetos como esse que possam chegar aos jovens dessa idade. "É exatamente o momento em que os jovens estão entrando no tráfico", analisou. "Ter uma oportunidade como essa e pessoas como o Cafu, a Marta, o MV Bill, Rappin Hood e Dexter envolvidos no projeto aproxima os jovens e fazem eles se interessar, facilitando nosso trabalho de chegar neles, nas biqueiras, e fazer um convite como esse", explicou.

Depois, no dia 30 de março, os jogadores selecionados junto de seus treinadores vão passar pelo Congresso Técnico, onde receberão orientações de regulamento e arbitragem. No dia seguinte, os participantes vão receber um Workshop Social. A bola vai começar a rolar nos gramados paulistas no dia 6 de abril.

Cafu, capitão do pentacampeonato da seleção brasileira, foi anunciado como embaixador nacional do projeto. O ex-jogador salientou que ele mesmo saiu de uma favela e, por isso, é um entusiasta de que o futebol seja usado como ferramenta de inclusão e formação social. "O que as crianças de favela precisam? Uma oportunidade. Você dá isso e as transforma num cidadão. Eu tive essa chance e saí do Jardim Irene. Então, que como eu, outros possam sair também", ressaltou.

O rapper Dexter e a ex-pivô da seleção brasileira de basquete Marta Sobral foram coroados com o título de representantes do torneio na cidade de São Paulo. "Futebol, assim como hip hop, também salva vidas e é por isso eu estou aqui", resumiu o músico. Marta, por sua vez, optou por destacar o espaço dado para as meninas. "Fui Secretária de Esporte de Santo André e sei que pessoas de várzea sempre tiveram dificuldade de conseguir um espaço no mínimo adequado para jogar, isso falando dos meninos, imagina então para nós, mulheres", comparou a medalhista olímpica em Atlanta em 1996 e Sydney em 2000.

Outra personalidade que veio acompanhar a divulgação do evento foi o prefeito de São Paulo. Acompanhado do ex-ministro e agora secretário de cultura Sérgio de Sá Leitão e de João Faria, secretário municipal de esportes, Bruno Covas agradeceu o projeto em nome de toda a população e comentou a ajuda que a prefeitura vai proporcionar ao campeonato.

"Essa iniciativa, é muito mais que dar uma opção de lazer, o esporte é uma perspectiva de futuro, ele integra as comunidades, os jovens e ainda ajuda a aumentar a autoestima. É por isso que a prefeitura não poderia deixar de ser parceira de um projeto como esse, então nós vamos ajudar com espaços, com arbitragem, com ambulância e como for preciso", afirmou.

As primeiras equipes campeãs da Taça das Favelas São Paulo, tanto feminina quanto masculina, serão conhecidas em 1.º de junho, dia das grandes finais, que serão transmitidas ao vivo pelo canal de TV a cabo SporTV.

Em um feito inédito, a comunidade de Caixa D'Água, localizada em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio, comemorou a dobradinha na Taça das Favelas 2018.

A equipe venceu nas categorias feminino e masculino, em final disputada neste sábado (24), no Estádio Moça Bonita, em Bangu.

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A disputa no feminino foi com o time Corte Oito, de Duque de Caxias, que entrou em campo como favorito.

A jogadora Marcelly abriu o placar para o time de Padre Miguel, mas o empate veio ainda no primeiro tempo com um gol de Fernanda, para o Corte Oito. Thaynara cobrou um pênalti no final do segundo tempo e assegurou o título da equipe da Zona Oeste.

No masculino, o duelo foi contra a Vila Aliança, de Bangu. O jogo terminou 3 a 2, com dois gols do jovem Guilherme e um pênalti convertido por Magno no final, garantindo a taça. Pelo Vila Aliança, marcaram Luiz Felipe e o zagueiro Ruan.

Organizada pela Central Única das Favelas (CUFA), a Taça das Favelas é considerado o maior torneio de futebol entre favelas do mundo. Ao todo, mais de 100 mil jovens participam da competição, que se inicia nas peneiras internas nas comunidades até a grande final.

O objetivo do torneio é promover a inclusão social pelo esporte, influenciando positivamente a realidade de crianças e jovens brasileiros, além de possibilitar uma integração entre as comunidades, a ressignificação do território e o fortalecimento da autoestima da juventude das favelas.

Alan que ser jogador de futebol e sair da pobreza. É num campo lamacento que ele busca este sonho, tentando chamar a atenção de olheiros focados em encontrar futuros craques entre os jovens das favelas do Rio de Janeiro.

A Taça das Favelas reúne cerca de 800 jogadores, entre 14 e 17 anos, de 80 favelas da cidade que, como no resto no Brasil, sede da Copa do Mundo-2014, é apaixonada por futebol.

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A favela de Mata Machado, onde vive Alan, é pequena e pouco conhecida. Está escondida em Boa Vista, perto do morro do Corcovado onde, lá no alto, o Cristo Redentor abre seus braços.

Na manhã de domingo, os jogadores se concentram na entrada da comunidade e, enquanto esperam o ônibus que os levará ao estádio, contam piadas, brincam para diminuir a tensão antes do grande jogo: eles estão na fase eliminatória e um triunfo os levará à semifinal da competição.

Alan se divide entre momentos de riso e de seriedade, claramente pensando no desafio que se aproxima.

"Acredito que o objetivo de cada um de nós é ser jogador de futebol profissional, vestir a camisa da seleção", disse à AFP o atacante de 17 anos, de corpo magro e brincos brilhantes nas orelhas, a moda do momento na favela.

A vida de Alan não é fácil.

"As vezes só temos arroz e feijão para comer. Tenho que trabalhar o máximo possível para me tornar um jogador de futebol e ajudar minha família", declara.

É o sonho de todo menino no Brasil: ser o próximo Zico, Ronaldo ou Neymar, e a Taça das Favelas é um trampolim.

Os grandes clubes do Rio de Janeiro enviam olheiros a cada jogo do torneio para ver o desempenho de cada jogador e escolher possíveis promessas.

"Olhem ali: Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense, estão todos alí, estão esperando para ver vocês jogando! É o momento que vocês estavam esperando e vocês têm que aproveitar", discursa o treinador Cafú a seus jogadores antes da entrada em campo.

Cafu, de 36 anos, foi um desses meninos que teve uma oportunidade e a desperdiçou. Aos 15 anos, foi convidado a jogar no Stuttgart da Alemanha, mas a falta de disciplina e a saudade da família o trouxeram de volta ao Brasil e à Mata Machado.

O primeiro tempo da partida foi ruim, o campo estava em péssimas condições e eram quase meio-dia. Mesmo assim, a conversa/puxão de orelha de Cafu os levou a golear por 3-0, com o último gol marcado por Alan.

"Estamos acompanhando alguns atletas que vêm se destacando para que possam passar por testes em equipes profissionais", disse Amilton de Oliveira, olheiro da agência Deponto.

Alan está na mira do Madureira junto com Iuri, de 14 anos, que joga na zaga.

Todos os dias, Anderson Basílio sai de casa bem cedo e pega três ônibus para chegar ao centro de treinamento do Flamengo.

Ele tem 18 anos e já está há oito meses treinando nas categorias de base do clube, esperando o grande momento: um contrato profissional.

"Quando eu cheguei ao Flamengo, não tinha mais volta. Treinei, conheci os profissionais e me perguntava se estava sonhando, mas não, é a realidade, é meu sonho e vou conseguir", assegura o jovem, que veste a camisa rubro-negra com orgulho.

Anderson disputou a edição anterior da Taça das Favelas e seu time, o Vila Carioca, ficou em terceiro. Ele foi considerado o melhor zagueiro da competição.

Seu pai Gelse, que foi goleiro na base do Flamengo, tem certeza que o futuro de seu filho está no campo de jogo.

"Eu não tive a oportunidade de ser jogador, mas ele será", diz orgulhoso este homem de 48 anos, atualmente desempregado.

No bairro, Anderson já é uma celebridade, se reunindo para conversar com amigos e, claro, para jogar bola na rua.

Consultado pela AFP, o Flamengo não comentou sobre o futuro de Anderson no clube.

O Mata Machado foi eliminado na semifinal, mas saiu de cabeça erguida.

No próximo ano novos jogos serão disputados nos campos lamacentos da Taça das Favelas, organizada a cada janeiro, e novos nomes certamente surgirão nesta fábrica de talentos do futebol.

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