Tópicos | Ação do PSDB

O julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da chapa Dilma-Temer foi retomado na manhã desta quarta-feira (7). De acordo com os trâmites, os ministros vão continuar a discutir as questões preliminares trazidas pelas defesas de Dilma e de Temer, após na noite dessa terça (6) ter sido concluída as fases de leitura de relatório, sustentações orais e quatro preliminares terem sido rejeitadas pelo plenário.

Na manhã de hoje, uma das discussões mais polêmicas é sobre a validade dos depoimentos de delatores da Odebrecht e os do casal de publicitários João Santana e Mônica Moura. As defesas do presidente Michel Temer (PMDB) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmam ser incabível o uso dos delatores como provas porque excederia o objeto inicial da acusação, feita pelo PSDB, logo após a eleição de 2014.

##RECOMENDA##

Veja a sessão ao vivo:

LeiaJá também

--> Polarização entre relator e Gilmar Mendes marca sessão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por maioria de votos, dar prosseguimento a ação movida pelo PSDB contra a chapa da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita em outubro. O julgamento, no entanto, não chegou a terminar porque a ministra Luciana Lóssio pediu vista dos autos do processo. Os tucanos pedem, entre outras coisas, a cassação dos mandatos de Dilma e do seu vice Michel Temer (PMDB).

Foram favoráveis a retomada das discussões da ação os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves votaram pela continuidade da ação. O único voto pelo arquivamento do caso foi da ministra Maria Thereza e o presidente do TSE, Dias Toffoli, não chegou a votar. Caso o voto dos ministros não mude e decide seja retomada a análise do pedido, a próxima etapa é a intimação da petista e do peemedebista para que iniciem os esclarecimentos quanto às acusações do PSDB.

##RECOMENDA##

Nas acusações, os tucanos apontam abuso de poder político, desvio de finalidade, manipulação na divulgação de indicadores socioeconômicos, uso indevido de prédios e equipamentos públicos, além da veiculação de publicidade institucional em período vedado e doações ilícitas para a campanha.

Durante o julgamento do recurso do PSDB para a reabertura do processo no TSE, o ministro Luiz Fux propôs a concentração, em um só processo, de todas as ações em trâmite na Corte com o mesmo objetivo, “para que tudo seja julgado de uma só vez”. De acordo com o ministro Luiz Fux, “não é interessante para a Justiça Eleitoral a existência de múltiplos processos, cada um julgado em um momento. A reunião de todos esses processos é salutar e tenho procurado fazer isso nesta Corte, para evitar decisões conflitantes”.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando