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A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 15,298 bilhões no ano, até o dia 23 de setembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo é 32,06% menor que o verificado em igual período de 2011, quando a balança acumulava superávit de US$ 22,519 bilhões.

No ano, as exportações somam US$ 175,620 bilhões, com média diária de US$ 954,5 milhões, o que representa uma queda de 4,8% na comparação com a média exportada em igual período do ano passado (US$ 1,002 bilhão). Já as importações somam US$ 160,322 bilhões, com média diária de US$ 871,3 milhões, queda de 0,6% na comparação a média importada em igual período de 2011 (US$ 876,9 milhões).

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No mês

Em setembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 2,128 bilhões, com exportações de US$ 15,022 bilhões e importações de US$ 12,894 bilhões. A média exportada em setembro, até a terceira semana do mês, é de US$ 1,073 bilhão, o que representa uma retração de 3,2% ante a média exportada em setembro de 2011 (US$ 1,109 bilhão). Essa queda, segundo dados do MDIC, é motivada pela diminuição nas exportações de semimanufaturados (-13,8%), em razão de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro-ligas, ferro fundido e celulose. As exportações de básicos também caíram, 4,1%, devido a café em grão, soja em grão e minério de ferro. Por outro lado, cresceram as vendas de manufaturados (+2,7%), com destaque para óleos combustíveis, etanol, tubos flexíveis de ferro/aço, motores e geradores e laminados planos de ferro/aço.

Na comparação com agosto deste ano, quando a média exportada foi de US$ 973,1 milhões, houve uma alta de 10,3% na média exportada no acumulado de setembro. Segundo o MDIC, esse aumento foi decorrente da expansão das vendas externas em todas as categorias de produtos: manufaturados (+10,4%), básicos (+10,5%) e semimanufaturados (+8,3%).

Com relação às importações, a média diária no acumulado de setembro alcançou US$ 921 milhões, valor 4,3% menor que o registrado em setembro de 2011 (US$ 962,5 milhões) e 10,6% maior que o verificado em agosto deste ano(US$ 832,8 milhões).

Na comparação com setembro do ano passado, diminuíram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-37,1%), cereais e produtos e moagem (-15,5%), borracha e obras (-13,5%), adubos e fertilizantes (-7%) e aparelhos eletroeletrônicos (-3,4%). Na comparação com agosto deste ano, houve aumento principalmente das vendas de combustíveis e lubrificantes (+40%), instrumentos de ótica e precisão (+35,8%), farmacêuticos (+14,5%), equipamentos mecânicos (+13,8%) e plásticos e obras (+9,6%).

A inflação acumulada em 12 meses pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) atingiu em setembro 7,95%, o maior nível desde os 8,31% de agosto de 2011. O índice manteve a trajetória de elevação iniciada em abril por efeitos como câmbio e choque de ofertas nos produtos agrícolas em função da seca nos Estados Unidos.

O IPA-10 acompanhou o índice geral atingindo alta de 8,91% nesta comparação, também a maior desde agosto do ano passado. O IPC-10 acumula alta de 5,47% nos últimos 12 meses, enquanto o INCC-10 acumula 7,33%. Nesse indicador, a inflação foi a mais alta desde abril (7,96%).

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Apesar da alta na inflação acumulada, o coordenador do Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, destaca que a aceleração de agosto para setembro foi de menos de 0,5 ponto porcentual. "Isso significa que a taxa em 12 meses já está atingindo um nível mais estacionário e não deve subir mais com a mesma intensidade", disse.

Com a alta de 0,27% no fechamento de agosto, a inflação da cidade de São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula 2,20% nos primeiros oito meses de 2012, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Até julho, a taxa acumulada era de 1,93%. Entre janeiro e agosto de 2011, o IPC acumulava aumento de 3,88%. Nos últimos 12 meses encerrados no mês passado, a inflação avançou 4,10%, inferior ao verificado até julho, que foi de 4,23%.

O grupo Educação continuou liderando o ranking das altas mais expressivas, entre janeiro e agosto, com 7,96%. Em segundo lugar, aparecem Despesas Pessoais, cujos preços subiram 4,92%. Em seguida, estão Saúde e Alimentação, com aumentos de 4,36% e 3,86%, respectivamente. Habitação tem uma taxa positiva de 0,73% no ano e Vestuário, de 0,86%. O único grupo a apresentar variação acumulada negativa é Transporte , com queda de 0,75%.

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Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, Despesas Pessoais (8,65%) e Educação (8,09%) têm as maiores valorizações. Alimentação vem na sequência, com elevação de 7,09% no período. De acordo com a Fipe, Saúde acumula variação positiva de 6,05% e Vestuário, de 2,52%. Habitação tem avanço de 2,17%. Já o conjunto de preços de Transporte acumula deflação de 0,34% nos últimos 12 meses terminados em agosto.

A queda de 0,2% do emprego na indústria de maio para junho é o quarto resultado negativo consecutivo registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), resultando em um acumulado de perda de 1,2%.

Também na comparação com o mês anterior, o índice de média móvel trimestral, de -0,3% em junho, aponta para a permanência de um "comportamento predominantemente negativo do emprego na indústria desde outubro do ano passado", informou o Instituto. O IBGE ressalta ainda que, em relação a junho de 2011, a queda de 1,8% é o nono resultado negativo consecutivo e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%).

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