Tópicos | atos religiosos

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a participação atos religiosos do seu concorrente, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o petista, o atual ocupante do Planalto usa o nome de Deus em vão em sua campanha.

"Essa semana ele foi escorraçado lá no Círio de Nazaré, tentando fazer política na procissão onde não foi convidado. E hoje, ele arrumou briga em Aparecida do Norte, onde ele também não foi convidado, tentando tirar proveito da religião", disse o petista, durante discurso em Salvador, na Bahia.

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Ambas as participações do presidente foram tumultuadas e alvo de críticas por algumas entidades. A Arquidiocese de Belém, responsável para organização do Círio, informou que não houve convite a qualquer autoridade. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu ontem nota contra o uso da religião por candidatos, sem mencionar o nome de nenhum dos postulantes. Nesta quarta-feira, 12, o presidente provocou aglomeração de apoiadores próximo ao Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida (SP).

Lula aproveitou o discurso para reafirmar que tem compromisso com o respeito às religiões. Ele lembrou ter criado, em 2003, a Lei de Liberdade Religiosa, fato que tem sido usado recorrentemente em sua campanha. "Eu não tiro proveito de religião, eu respeito todas. Cada um professa a religião que quer e Deus está olhando para todos em igualdade de condições", afirmou o ex-presidente.

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