Tópicos | Atrocidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfureceu a Turquia nesta segunda-feira (24) ao qualificar o massacre de 1915 dos armênios como "uma das piores atrocidades em massa do século XX", mas não utilizou o termo "genocídio".

Por ocasião do aniversário do genocídio de 24 de abril, Trump se somou "à comunidade armênia dos Estados Unidos e do mundo em seu luto pela perda de vidas inocentes e pelo sofrimento de tantos".

"Hoje recordamos e honramos a memória dos que sofreram (...) uma das piores atrocidades em massa do século XX. Devemos nos lembrar das atrocidades para evitar que se repitam".

"A partir de 1915, um milhão e meio armênios foram deportados, massacrados ou caminharam até morrer nos últimos anos do Império Otomano", disse Trump.

Os armênios estimam que 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas de maneira sistemática nesta época, no que 20 países e numerosos historiadores qualificam de genocídio.

A Turquia afirma que houve uma guerra civil seguida pela fome, que matou entre 300 mil e 500 mil armênios e outros tantos turcos.

O reconhecimento da "dolorosa História" é uma "etapa crucial para construir um futuro mais justo e tolerante", destacou Trump.

A Turquia denunciou por seu lado a "desinformação" e as "más definições" do presidente americano.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não tem certeza sobre o número de agressores que participaram de um estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no último sábado, 21, na zona oeste do Rio. Em depoimento na quinta-feira, 26, a menina apontou que foi atacada por 33 homens, mas a polícia segue investigando.

Quatro homens que participaram da ação ou compartilharam imagens já foram identificados. As autoridades ainda avaliam se pedirão a prisão deles.

##RECOMENDA##

"Como pai, como marido, também penso 'por que esse sujeito ainda não está preso?'. Mas, do ponto de vista técnico, temos que dar seguimento às investigações", disse o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso.

A informação anterior era de que a polícia já havia pedido a prisão dos suspeitos, dois deles por participar diretamente e dois por compartilharem imagens. Isso foi negado hoje pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), responsável pelo caso.

A divisão foi escalada para a investigação depois que o vídeo do estupro foi divulgado na internet. Na quinta, a delegada Cristiana Bento, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (DCAV) também passou a atuar no caso.

A divulgação das imagens por si só já é crime, frisou o delegado. A polícia acredita, porém, que a prioridade agora é dar andamento às investigações e localizar outros possíveis suspeitos.

"Iremos conduzir essas pessoas o quanto antes para tomar uma declaração", disse Thiers, que já está em contato com os advogados e também tem a localização dos quatro suspeitos. A vítima também será ouvida novamente.

A polícia ainda está tentando identificar outros suspeitos envolvidos para verificar se foram, de fato, 33 agressores. "Não chegamos a conclusões para dizer que houve estupro coletivo por 33, 36, 30", afirmou Veloso. Os crimes investigados são estupro de vulnerável e divulgação de pornografia infantil.

Na entrevista coletiva, o caso chegou a ser tratado como "suposto estupro", e o delegado titular declarou que a polícia havia diversas linhas de investigação, inclusive para verificar "se houve ou não estupro". O chefe de Polícia esclareceu depois que a polícia trabalha com indícios de que o crime ocorreu.

"Há indícios de que o fato houve, mas não podemos assinar uma declaração, um documento dizendo que sim. Isso vai depender do resultado do exame de corpo de delito, que está em fase de conclusão", disse Veloso.

O chefe de Polícia e os delegados do caso devem se reunir informalmente com os peritos para adiantar quais são as possíveis conclusões do exame.

Na segunda-feira, a família da vítima deve se reunir com o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo. Há a expectativa de que sejam oferecidas medidas de proteção à adolescente.

As autoridades destacaram ainda a importância de notificar os casos de estupro e de violência contra a mulher, para que a polícia possa atuar nos casos. "Quando temos um caso muito grave, é bom pensar no que fazer para evitar outros casos como esse", disse Veloso.

A Polícia Civil do Rio abriu investigação para apurar a ocorrência de um estupro que teria sido praticado por pelo menos dois criminosos e divulgado nas redes sociais. Um deles, identificado apenas como Michel, postou no Twitter nesta terça-feira, 24, um vídeo que mostra uma jovem nua e desacordada. Na gravação, ele e outro rapaz exibem a moça e fazem comentários que indicam o estupro.

Delegado é absolvido de estupro da neta; 'não há prova segura', diz juiz

##RECOMENDA##

"Amassaram a mina, intendeu (sic) ou não intendeu (sic)? Kkkkkkkkkk", escreveu o autor da postagem.

No início do vídeo, um dos homens afirma: "Essa aqui, mais de 30, engravidou". Enquanto filmam o órgão genital da vítima, um deles narra: "Olha como que tá (sic). Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de marreta".

O linguajar usado pelos dois homens sugere que sejam pessoas habituadas a gírias comuns entre criminosos. Além do vídeo, também há pelo menos uma foto de um dos rapazes à frente do corpo da jovem.

A postagem repercutiu no Twitter nesta quarta-feira, 25. "Ele dopou a garota e filmou ela (sic) após o estupro", escreveu uma pessoa. "Embebedou uma garota a ponto de deixá-la inconsciente, estuprou e postou um vídeo se vangloriando do ato", postou outro internauta. "O cara estupra, expõe e se gaba da atitude abominável. O que ele merece? Cadeia! Denunciem o Michel", escreveu outra pessoa.

Após a repercussão, um dos rapazes que aparecem nas imagens apagou sua conta na rede social. Antes, porém, ele reclamou das críticas e ameaçou divulgar mais imagens da vítima.

Pelo menos mais quatro rapazes compartilharam o vídeo - não se sabe se eles também participaram do estupro ou se limitaram a divulgar o vídeo -, o que também pode valer punição pela Justiça.

Delegado O caso é investigado pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que informou não poder dar detalhes a respeito da investigação, para não expor a vítima.

Ao longo da noite desta quarta, os perfis das quatro pessoas que até então haviam divulgado o vídeo foram alvo de críticas de outros internautas. Eles pedem que ninguém compartilhe as imagens e defendem punição aos envolvidos. Foram divulgados um perfil no Facebook e um número de telefone celular que pertenceriam a um dos autores do estupro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao menos dez tigres foram sacrificados em uma cidade do sul da China durante festas particulares com a presença de dirigentes locais empresários, informou a imprensa local. Depois, os animais eram esquartejados e sua carne e ossos vendidos a um preço elevado, afirmou o jornal Nanfang, controlado pelo Partido Comunista da província de Guangdong.

Estes espetáculos que recordam os jogos do circo romano foram revelados graças a uma operação policial que apreendeu o corpo de um tigre recentemente morto e diversos produtos derivados do felino. "Os tigres aparentemente eram anestesiados durante seu transporte. Mas os compradores se asseguravam que estivessem conscientes antes de sua execução", explicou uma fonte citada pelo jornal.

Segundo a polícia, um dos envolvidos nestas festas matou mais de dez tigres. Aparentemente, este indivíduo morreu quando tentava escapar da polícia. O bem-estar dos animais não é prioridade na China, embora a mentalidade evolua lentamente no país. Os zoológicos chineses são regularmente criticados por suas carências, maus-tratos aos animais e, inclusive, torturas deliberadas para o prazer do público.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando