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A CBF registrou faturamento recorde no ano passado e fechou 2022 com um total de R$ 1,214 bilhão em receitas. O superávit foi de R$ 143 milhões, o dobro do registrado no ano anterior (R$ 68,92 milhões). Cerca de metade do montante total veio com patrocínios: R$ 567 milhões.

Os números foram apresentados nesta terça-feira durante Assembleia Geral realizada na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além dos patrocínios, a entidade conseguiu registrar números consideráveis graças a revisões, readequações e encerramentos de contratos que estavam em vigor.

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"A CBF fez um trabalho de austeridade, não só no que diz respeito à evolução das receitas, com a valorização do seus ativos - a Copa do Brasil tinha direitos de publicidade que foram de R$ 13 milhões para R$ 150 milhões -, mas também com um trabalho de austeridade em que pudesse conter custos desnecessários e, principalmente, custos no que diz respeitos a compras", considerou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. "Com os mesmos produtos que eram comprados anteriormente, conseguimos uma redução de custos de mais de R$ 20 milhões."

Apesar do montante elevado, o balanço apresentado nesta terça ainda não incluí outros recursos já garantidos pela CBF, como a premiação dada pela Fifa pelo fato de a seleção ter chegado às quartas de final da Copa do Mundo do Catar (estimada em US$ 17 milhões, cerca de R$ 86,2 milhões na cotação atual) e a venda de duas aeronaves - um avião e um helicóptero, cujo valor somado US$ 11 milhões (R$ 55,8 milhões). Esses valores entrarão nos cofres da entidade ao longo deste ano e, por isso, irão constar apenas no balanço do próximo ano.

Do total arrecadado, mais da metade (R$ 702 milhões) foram investidos nas diferentes seleções e nas quatro divisões do futebol brasileiro.

Apesar de o Ministério Público de Goiás (MP-GO) ver indícios de que pelo menos seis partidas da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado tenham tido algum tipo de manipulação, a CBF não cogita cancelar ou rever os resultados das partidas sob suspeita. Além dos casos apresentados pelo MP-GO na terça-feira, quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, três partidas da Série B de 2022 também tiveram seus resultados colocados em xeque. A manipulação nesses jogos foi apontada na primeira fase da operação.

O cancelamento das partidas, contudo, é rejeitado pela CBF. O Estadão apurou que a entidade vê como inviável qualquer medida nesse sentido, uma vez que os resultados das duas séries já foram homologados, as premiações já foram distribuídas e a edição de 2023 já começou. Além disso, as investigações do MP-GO demonstraram até agora "apenas" o envolvimento de alguns atletas, e em ações específicas dentro das partidas. Não há qualquer indício da participação de clubes.

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Em nota, a CBF afirmou que "não existe essa possibilidade (de cancelar os jogos)", mas ressaltou que "apoia toda e qualquer ação legal que traga transparência e lisura aos campeonatos que organiza e a todo o esporte brasileiro".

"A CBF investe uma quantia importante e vultosa no rastreamento e monitoramento de partidas, através da Sport Radar, empresa que atua também para a Fifa e a Conmebol e é mundialmente conhecida por sua expertise neste tipo de trabalho. Isso não acontece somente nas competições que a CBF realiza. A entidade também custeia o mesmo serviço para todas as federações do Brasil", informou a confederação.

"Interferências externas em resultados ou em situações de jogo são uma epidemia global que, para ser solucionada, precisa punir de forma exemplar e urgente, os responsáveis por essa prática nefasta", sustentou a CBF.

A menção a federações estaduais remete, ainda que indiretamente, ao fato de jogos de campeonatos regionais também estarem na mira do Ministério Público goiano. Partidas dos campeonatos Paulista, Gaúcho, Goiano e Matogrossense estão na mira no órgão.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (14) que oficializou junto à Federação Internacional de Futebol (Fifa) a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. O processo de apresentação de candidatos a receberam a competição foi iniciado no final de março.

“A CBF acabou de oficializar a candidatura do Brasil para receber a Copa do Mundo feminina. Com todo o equipamento esportivo e de infraestrutura que dispomos, acreditamos que vamos fazer um belo Mundial […]. Receber a Copa do Mundo faz parte do nosso projeto de desenvolver cada vez mais o futebol feminino pelo país, que é um dos pilares da minha gestão”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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No dia 23 de março a Fifa iniciou oficialmente o processo de candidatura para definir o país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. Em nota enviada à imprensa, a entidade máxima do futebol mundial informou que “as associações membro terão até o dia 21 de abril de 2023 para enviarem suas manifestações de interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027”.

A candidatura brasileira para receber o Mundial feminino tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em evento realizado no dia 30 de março no Palácio da Alvorada para apresentação da taça da Copa do Mundo de 2023, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, Lula afirmou: “Será um evento extraordinário, motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro para que entendam a participação da mulher efetivamente em todos os cantos em que puderem e quiserem participar, onde elas quiserem, do jeito que elas quiserem”.

Candidatura do Brasil

A informação de que o Brasil apresentaria uma proposta para sediar a competição foi dada inicialmente pela ministra do Esporte, Ana Moser, em entrevista concedida ao programa Sem Censura, da TV Brasil, no início de março.

“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse Ana Moser na oportunidade. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou.

Na entrevista ao programa da TV Brasil, a ministra destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

Mundial de 2023

A próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada entre 20 de julho e 20 agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. A competição contará com 32 participantes, entre eles o Brasil, que buscará um título inédito. A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá, equipe diante da qual a seleção canarinho estreia no torneio, no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália).

A fim de ter árbitros mais rigorosos na definição dos acréscimos, fortalecer o novo protocolo de VAR e, ao menos, tentar uniformizar critérios na hora de marcar faltas e mostrar cartões, a CBF decidiu levar 168 profissionais do apito, entre árbitros e assistentes, para uma pré-temporada no Rio. Metade deles passa por treinamento nesta semana e outra estará na cidade na próxima, às vésperas do Brasileirão.

As atividades ocorrem sob supervisão - e pulso firme - do presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme. Em fevereiro, durante o Conselho Técnico da Série A, ele apresentou as novidades aos dirigentes dos 20 clubes: acréscimos mais longos, como os vistos na Copa do Mundo, revisões do VAR no telão dos estádios, com áudio em tempo real, e linhas de impedimento que, na dúvida, passarão a beneficiar os atacantes.

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Agora, todas essas medidas estão sendo passadas diretamente aos árbitros da elite nacional. "A ideia geral segue a linha da Fifa, do departamento de arbitragem da Fifa. Em todos os eventos os árbitros passam por avaliações teóricas, atualizações da regra, interpretação de cada situação de mão, de entradas, a parte teórica em sala de aula e também em campo, com a participação de jogadores", disse nessa quarta-feira, durante atividade com 84 profissionais, no Rio.

A principal novidade está na linha do VAR. Agora, quando as linhas vermelha e azul - que indicam as posições de defesa e ataque - ficarem sobrepostas, a orientação é que o lance seja dado como válido. "Existe uma adaptação nova, que a Europa, muitas ligas e a própria Fifa já usam, de que quando as linhas se sobrepõem, elas vão agora favorecer o ataque. A gente não consegue ter o ponto zero do contato do pé com a bola na hora do lançamento, então a gente tem que dar essa margem de flexibilidade em função disso", explicou Seneme. "Esse um centímetro (que pode ser de dúvida) passa a ser a favor do ataque. Isso inclusive vem de encontro também a uma solicitação dos clubes."

As revisões do VAR, tal qual são mostradas para quem assiste o jogo pela TV, serão exibidas no telão. Além disso, o áudio da conversa entre a cabine do VAR e o árbitro no momento da revisão também será disponibilizado no sistema de som dos estádios.

Seneme se diz tranquilo sobre isso, mas durante a atividade no campo com os árbitros nesta quarta-feira ele corrigiu em mais de um momento a postura dos juízes. "Minha preocupação é que seja feita com organização e palavras corretas. A gente está trabalhando com os árbitros para que eles usem os termos corretos e palavras simples, sem se estender na decisão."

Outra mudança que já havia sido anunciada e que está sendo reforçada diz respeito aos acréscimos nos dois tempos de jogo. "É verdade quando dizem que a Copa do Mundo é referência para a arbitragem e para o futebol, assim como são referência aqueles desfiles de moda anual para a moda", comparou Seneme. "Os acréscimos, realmente os árbitros vão estar mais atentos a situações que antes eles não prestavam tanta atenção. Por exemplo, eu marco um pênalti. Quanto tempo eu levo para cobrar? No mínimo um minuto. Saiu um gol, quanto tempo demora para recomeçar? No mínimo um minuto. Então, se eu tenho um pênalti num tempo de jogo e três gols, eu tenho quatro minutos para repor só nisso. Não vai ser difícil você ver acréscimo de tempo de sete, oito, nove ou dez minutos. Isso tem que ser normal, mas de acordo com a necessidade do que ocorreu no jogo."

Sondado pela CBF para ocupar a vaga deixada por Tite na seleção brasileira, o treinador espanhol Luis Enrique viajou para Londres para se reunir com a diretoria do Chelsea e negociar a assinatura de contrato com o time inglês. A informação foi divulgada no início desta quarta-feira, pelo jornal espanhol Marca.

Luis Enrique, de 52 anos, está livre no mercado desde dezembro de 2022, quando foi demitido da seleção da Espanha após a eliminação precoce para o Marrocos, nos pênaltis, nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Anteriormente, ele se destacou no comando do Barcelona de Messi, Neymar e Suárez.

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O Chelsea demitiu o técnico Graham Potter no último domingo, após a derrota por 2 a 0 para o Aston Villa, em casa. O treinador, ex-Brighton, estava apenas há sete meses no cargo. Além de Luis Enrique, o alemão Julian Nagelsmann, recentemente demitido do Bayern de Munique, também é cotado para assumir o time londrino.

Luis Enrique comentou sobre as chances de comandar a seleção brasileira na semana passada. O espanhol acredita que não é o nome ideal para treinar a equipe pentacampeã porque não tem o perfil que a CBF procura para o cargo. O italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o favorito para assumir a seleção brasileira.

"Há várias seleções que estão à procura de um treinador. Não creio que eu seja o perfil de técnico para uma seleção como a brasileira. Entra outro perfil de treinador para uma seleção como esta, que acredito que não seja o meu. Ninguém do Brasil entrou em contato comigo", comentou o técnico espanhol, em entrevista à rádio SER Gijón.

O Chelsea ocupa somente a 11ª posição no Campeonato Inglês, com apenas 39 pontos. O time está a sete pontos do Brighton, sexto colocado e momentaneamente com a última vaga para a Liga Europa. O clube londrino gastou cerca de R$ 1,8 bilhão na janela de transferências de janeiro, o que torna a campanha ainda mais decepcionante.

O domingo foi de novidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade divulgou as datas e horários da terceira fase da Copa do Brasil e das dez primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, que começa em 15 de abril.

A terceira fase da 'competição mais democrática do País' contará com 32 clubes com partidas entre os dias 11 e 27 de abril. A vaga na Copa do Brasil será decidida em jogos de ida e volta e em caso de empate no placar agregado, a classificação para a fase seguinte será definida por disputa de pênaltis.

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Os primeiros times a entrarem em campo serão Volta Redonda e Bahia, em duelo marcado para o dia 11, às 16h30, no Estádio Raulino de Oliveira.

Já o Brasileirão começa no dia 15 de abril com sete partidas. Os dois primeiros jogos serão Palmeiras x Cuiabá, no Allianz Parque, e América-MG x Fluminense, no Independência, ambos às 16h.

CONFIRA OS JOGOS DA TERCEIRA FASE DA COPA DO BRASIL:

IDA

11/04

16h30

Volta Redonda-RJ x Bahia-BA

19h

Botafogo-SP x Santos

20h

Inter-RS x CSA-AL

21h30

São Paulo-SP x Ituano-SP

Fortaleza-CE x Águia-PA

12/04

16h30

Nova Iguaçu-RJ x América-MG

19h

Coritiba-PR x Sport-PE

19h30

Fluminense-RJ x Paysandu-PA

CRB-AL x Athletico-PR

20h

Palmeiras-SP x Tombense-MG

21h30

Atlético-MG x Brasil-RS

Ypiranga-RS x Botafogo-RJ

Remo-PA x Corinthians-SP

13/04

19h

Náutico-PE x Cruzeiro-MG

20h

Maringá-PR x Flamengo-RJ

21h30

ABC-RN x Grêmio-RS

VOLTA

25/04

19h

Cruzeiro-MG x Náutico-PE

20h

Paysandu-PA x Fluminense-RJ

21h30

Sport-PE x Coritiba-PR

Ituano-SP x São Paulo

Athletico-PR x CRB-AL

26/04

19h

Santos-SP x Botafogo-SP

América-MG x Nova Iguaçu-RJ

19h30

Brasil-RS x Atlético-MG

Águia-PA x Fortaleza-CE

20h

Tombense-MG x Palmeiras-SP

21h30

Flamengo-RJ x Maringá-PR

Corinthians-SP x Remo-PA

27/04

19h

Bahia-BA x Volta Redonda-RJ

19h30

Botafogo-RJ x Ypiranga-RS

20h

CSA-AL x Inter-RS

21h30

Grêmio-RS x ABC-RS

VEJA A PRIMEIRA RODADA DO BRASILEIRÃO:

15/04

16h

Palmeiras x Cuiabá

América-MG x Fluminense

18h30

Botafogo x São Paulo

Red Bull Bragantino x Bahia

Athletico x Goiás

Fortaleza x Inter

21h

Atlético-MG x Vasco

16/04

16h

Flamengo x Coritiba

Corinthians x Cruzeiro

18h30

Grêmio x Santos

O ex-goleiro Julio Cesar usou as redes sociais nesta segunda-feira para negar que teria sido contratado para intermediar uma suposta negociação da CBF com o técnico português Jorge Jesus. O ex-jogador do Flamengo, Inter de Milão e da seleção brasileira afirmou que não viajou a Lisboa para encontrar o treinador, mas sim que mora na capital portuguesa há alguns anos.

"Quero esclarecer ainda que, primeiramente, ninguém da CBF solicitou a mim qualquer tipo de ajuda ou intermediação nessa direção. Reitero que não sou representante da entidade. Sou apenas um atleta que fez sua carreira profissional na seleção brasileira, onde tenho ótimos amigos", escreveu o ex-jogador.

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"Se, em algum momento e em algum dia o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, precisar da minha ajuda em qualquer situação, vou ajudar, porque o futebol brasileiro é a minha paixão. Fato este que não ocorreu até o momento", continuou.

O jornal português Record publicou que Julio Cesar tinha sido incumbido de se encontrar com Jorge Jesus em Portugal durante a pausa para a Data Fifa com a intenção de discutir a possibilidade de treinar a seleção brasileira. O ex-treinador do Flamengo, atualmente no Fenerbahçe, da Turquia, seria uma das alternativas da CBF para a sucessão de Tite, que deixou o comando do Brasil logo após a eliminação na Copa do Mundo do Catar. O favorito ao cargo é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

Julio Cesar e Jorge Jesus trabalharam juntos no Benfica entre 2014 e 2015. Em sua postagem, o ex-goleiro afirmou ainda que tem uma ótima relação com o técnico português e o tem como "amigo". Ele foi titular da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 2010 e 2014, e teve carreira de sucesso na Europa, especialmente com a camisa da Internazionale. Aposentou-se em 2018, aos 39 anos.

Jorge Jesus foi contratado em junho de 2019. Ao fim da temporada, o Flamengo acumulou as taças do Brasileirão e da Copa Libertadores. As boas atuações do time rubro-negro transformaram alguns jogadores em ídolos, como Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta. No ano seguinte, os cariocas se sagraram campeões estaduais e da inédita Supercopa do Brasil. Com a pandemia, o treinador aceitou uma proposta do Benfica e voltou para Portugal em julho.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, confirmou que Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid, é o principal candidato para assumir o comando da seleção brasileira. A declaração foi dada logo após o Brasil perder do Marrocos por 2 a 1 em amistoso. A equipe foi dirigida por Ramon Menezes.

"Ancelotti é unanimemente respeitado entre os jogadores. Não apenas Ronaldo Fenômeno ou Vinicius Junior, mas todos que jogaram sob o seu comando. Eu o admiro muito pela honestidade na forma como trabalha e pela constância do seu trabalho. Não precisa de apresentações. É mesmo um treinador top, que tem várias conquistas e esperamos que possa ter ainda mais", afirmou Ednaldo Rodrigues à agência Reuters.

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O presidente declarou ainda que Ancelotti não é apenas unanimidade na CBF, mas sim entre os brasileiros, que estão pedindo pela contratação do italiano.

"Ancelotti não é apenas o favorito dos jogadores, mas também dos torcedores. Em todos os lugares que vou no Brasil, em todos os estádios, ele é o primeiro nome que os torcedores me perguntam. Eles falam dele de forma muito carinhosa, em reconhecimento a um trabalho exemplar que tem feito em sua carreira. Vamos ter fé em Deus, esperar o momento oportuno e vamos ver se conseguimos na busca do novo técnico da seleção brasileira", disse.

Ednaldo afirmou ainda que a meta da CBF é anunciar um novo treinador até junho. A seleção brasileira está sem um técnico desde quando terminou a Copa do Mundo. Na ocasião, Tite se despediu com a eliminação para a Croácia.

"Seremos muito éticos na nossa abordagem e respeitamos os contratos que estão em vigor. Também respeitamos muito o trabalho que é feito por qualquer treinador e seu clube, para fazer qualquer tipo de abordagem. Seria uma falta de respeito para o presidente dos clubes em questão. Precisamos de um técnico que tenha o respeito e a admiração dos jogadores", disse.

Até o momento, o Brasil segue sem um próximo adversário definido. As Eliminatórias para a Copa do Mundo começam apenas em setembro. Além de Ancelotti, outros nomes estão entre os cotados, a exemplo de Pep Guardiola, Fernando Diniz e Abel Ferreira.

A CBF cometeu uma gafe com o Náutico. Ao divulgar a tabela detalhada das quartas de finais da Copa do Nordeste, a entidade máxima do futebol brasileiro utilizou um escudo antigo do Timbu para informar sobre a data e o horário do confronto diante do ABC, pelas quartas de finais da competição.

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O Timbu utilizou o nome do clube sobreposto da cor vermelha em seu emblema durante dois anos, de 2008 a 2010. Na época, este escudo serviu como introdução ao futuro escudo definitivo, que é utilizado até os dias de hoje. O emblema atual do Timbu possui o número 1901, ano em que o clube foi fundado, acima de uma estrela branca, que representa o centenário de 2001.

Mais de três meses após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, e oficialmente há mais de dois com o cargo vago desde que Tite assinou a rescisão de seu contrato, a seleção brasileira segue em busca de um novo treinador. No sábado, caberá ao interino Ramon Menezes comandar o Brasil no amistoso com o Marrocos, na cidade de Tanger. E só no mês que vem a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deverá apresentar uma proposta oficial para os favoritos ao cargo.

O foco principal do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, é Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O nome do italiano começou a ser especulado ainda no fim do ano passado, mas nunca foi confirmado por Ednaldo - nem o dele, nem o de nenhum outro.

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Por trás do silêncio do cartola está a cautela, e ela se sustenta em duas frentes. Uma delas está na preocupação em não causar nenhum embaraço com o treinador que está em vista ou com o clube no qual ele está empregado. A outra é se precaver para o caso de insucesso na negociação.

ANCELOTTI É VIÁVEL?

Carlo Ancelotti, por exemplo, tem mais um ano de contrato com o Real Madrid. O clube está prestes a disputar as quartas de final da Uefa Champions League e, ainda que esteja distante da liderança, também tem alguma chance de conquistar o Campeonato Espanhol. Assim, o treinador dificilmente irá abrir negociações com a CBF antes de ter a temporada atual definida - a decisão da Liga dos Campeões é em 10 de junho.

Ednaldo também já demonstrou preocupação em não antecipar etapas. Quando o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo, nas quartas de final diante da Croácia, o dirigente voltou ao Brasil com a delegação e não falou sobre a demissão de Tite até que o treinador retornasse das férias, em meados de janeiro - a legislação trabalhista impede demissão durante o período de férias. Agora, antes de abrir negociação com Ancelotti, o presidente da CBF quer se encontrar com dirigentes do Real Madrid para manifestar seu interesse.

O mesmo pensamento vale para outro técnico que está no radar: o português José Mourinho, da Roma. Assim como Ancelotti, ele tem contrato até meados de 2024 e uma saída agora demandaria quebra de acordo.

NO FIM DA LISTA

Nomes como o francês Zinédine Zidane e do espanhol Luis Enrique também já foram citados como possíveis substitutos de Tite. E há ainda outros dois estrangeiros que se colocaram à disposição para treinar o Brasil: o português Jorge Jesus, cujo contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, não deverá ser renovado; e o alemão Joachim Löw, o técnico que infligiu o 7 a 1 na seleção na Copa do Mundo de 2014.

Nenhum desses quatro, porém, estão entre os preferidos na CBF. Prova disso é que, à exceção de Jesus, os outros três estão desempregados e já poderiam ter sido contratados para o amistoso do próximo final de semana, o que acabou não acontecendo. O português, por sua vez, vem de uma sequência de resultados ruins e não é mais o grande nome que era em 2019, quando fez sucesso no Flamengo.

Dentre os que atuam no Brasil, Abel Ferreira e Fernando Diniz são dois treinadores que tiveram seus nomes associados à seleção, mas nenhum deles ocupa o topo da lista entre os favoritos.

VIAGEM

No início de abril, Ednaldo Rodrigues irá à Europa para cumprir uma agenda pública - acompanhar a Finalíssima, entre as seleções femininas de Brasil e Inglaterra - e outra nem tanto: tentar avançar na contratação de Ancelotti e, eventualmente, visitar outros clubes para além do Real Madrid.

Mesmo que até lá o time de Madri ou qualquer outro ainda estejam disputando suas competições com chances de título, Ednaldo terá o tempo a seu favor. Isso porque na semana passada a Fifa e a Conmebol confirmaram o início das Eliminatórias Sul-Americanas apenas para setembro. Assim, a data Fifa de junho será destinada apenas para amistoso, e jogar uma ou duas partidas mais uma vez com um interino deixou de ser problema.

Com os três meses adicionais até o início do qualificatório para a Copa do Mundo, a CBF poderá aguardar o término da temporada europeia para anunciar o novo técnico da seleção brasileira. Ancelotti é o favorito.

A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta quinta-feira (16) uma novidade carregada de nostalgia. O amistoso entre Brasil e Marrocos, que acontece no dia 25 de março, será transmitido pelo canal de Galvão Bueno, que vai narrar o jogo com uma equipe que já foi titular nas partidas do Brasil na TV Globo.

Estarão ao lado do Galvão seu amigo de longa data e comentarista de arbitragem, Arnaldo Cezar Coelho, o comentarista Casagrande e o repórter Tino Marcos. O quarteto, durante décadas, comandou jogos do Brasil na TV aberta, e agora migram para a modernidade do youtube.

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"A narração de jogos da Seleção Brasileira na voz de Galvão Bueno confere emoção única a essa paixão que é o nosso futebol. E já é uma marca registrada que torna cada lance, cada situação de jogo, ainda mais especial. Estamos muito felizes que Galvão e toda equipe fantástica ao redor dele, repleta de ícones das transmissões esportivas, tenham se reunido novamente nessa primeira partida da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo. Vamos ter a melhor escalação para narrar e comentar o jogo do Brasil contra o Marrocos", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Galvão também abordou o assunto, lembrou dos 41 anos transmitindo jogos do Brasil, e pontuou que, quando deixou a Globo, falou que não se tratava de um ponto final na sua história como narrador.

“Desde o ano passado eu venho dizendo que não estava fechando um livro, mas apenas virando uma página. Sou muito grato a tudo que a Globo me deu e proporcionou. Mas no digital chegou a hora de começar essa nova etapa com a inauguração do meu canal. Nada melhor do que um jogo da seleção para isso”, afirmou o narrador.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pretende avançar nas negociações em torno do futuro técnico da seleção brasileira no início do próximo mês. O cartola irá para a Europa na primeira semana de abril para acompanhar a Finalíssima Feminina, jogo que colocará frente a frente Brasil e Inglaterra, em Wembley, no dia 6. E Ednaldo irá aproveitar o período para formalizar o interesse por um treinador daquele continente.

Ainda que em momento algum ele tenha verbalizado o nome do técnico que está à procura, sabe-se que o foco principal é no italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid. Até o momento, nenhuma proposta foi apresentada porque Ednaldo quer antes se encontrar com dirigentes do Real.

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O encontro poderá acontecer às vésperas da finalíssima, jogo que reunirá as seleções campeãs da Copa América e da Eurocopa femininas. Ednaldo tem viagem marcada para a Europa no dia, e o jogo em Londres está marcado para o dia 6.

Neste sábado, indagado se irá aproveitar a viagem para tentar fechar acordo com o futuro treinador da seleção brasileira, Ednaldo sorriu. "Aí, realmente, vou dar uma trabalhada", comentou, após participar de um seminário de gestão esportiva organizado pela FGV, no Rio.

Nas próximas semanas, o cartola terá extensa agenda no exterior. Ele embarca neste final de semana para Ruanda para participar de reuniões da Conmebol e do Congresso da Fifa. No país, africano, ele também irá formalizar a candidatura do Brasil para ser sede da Copa do Mundo Feminina de 2027.

De lá, Ednaldo viajará ao Marrocos para acompanhar o amistoso do Brasil com os donos da casa, marcado para o dia 25. Antes de viajar à Europa, o dirigente voltará ao País e irá para Assunção, no Paraguai, participar do Congresso da Conmebol, marcado para o dia 31.

Com o aval do governo federal, a CBF irá apresentar formalmente a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. A apresentação acontecerá nos próximos dias nas reuniões que antecedem o Congresso da Fifa, que acontecerá em Ruanda. O presidente da confederação brasileira, Ednaldo Rodrigues, viaja neste fim de semana ao país para participar dos encontros.

A CBF já havia manifestado o interesse em ser sede do Mundial, mas agora o governo federal promete entrar de cabeça no projeto. "O presidente Lula é o maior entusiasta. Ele já perguntou ‘quando que eu entro, quando eu começo a trabalhar para que isso dê certo?’", revelou neste sábado o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, José Luís Ferrarezi, após participar de um seminário de gestão esportiva organizado pela FGV, no Rio.

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De acordo com Ferrarezi, dirigentes da CBF irão se reunir com a ministra do Esporte, Ana Moser, entre os dias 20 e 22 deste mês para apresentar o caderno de encargos. "Nós dialogamos, sim, com a CBF, para que eles pudessem estar agora no Congresso da Fifa e dizerem ‘o Brasil tem interesse’. Para que o Brasil se credencie e a CBF vá lá e diga que sim, o governo federal tinha que dar o aval. Fizemos a conversa e existe o interesse do governo federal", disse o secretário.

"Daquilo que é o caderno de encargos, o Brasil já tem. São as arenas - mais do que é necessário, inclusive - e a questão da mobilidade, que também já foi feito. O Brasil está muito credenciado, nunca houve uma Copa de Futebol Feminino na América do Sul", acrescentou o secretário.

Ednaldo Rodrigues disse ainda não saber quem serão os concorrentes do País na disputa para sediar o Mundial, mas para ele a candidatura do Brasil chegará forte. "Nessa viagem que faço agora para o Congresso da Fifa nós vamos ratificar nossa vontade de sediar a Copa do Mundo de 2027 aqui no Brasil, por tudo o que tem o Brasil a oferecer de tranquilidade, de ter os melhores equipamentos, ainda advindos da Copa do Mundo de 2014. Eles estão preservados cada vez mais, (além de estarmos) melhorando outros estádios, que não são arenas", sustentou. "Acredito muito no potencial do nosso País."

Tanto Ferrarezi quanto Ednaldo garantiram que "diversos estados" já manifestaram interesse em terem cidades-sede. São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Mato Grosso, Distrito Federal e Pará são alguns deles.

As potenciais cidades-sede e o total de estádios que sediariam a competição, porém, ainda não estão em debate - a Fifa exige pelo menos oito. A discussão deverá avançar a partir das reuniões com o ministério do Esporte.

"Tenho certeza que, independente do custo, é um investimento no futebol brasileiro, é um investimento para que o País possa ter uma economia mais aquecida, porque demanda várias cadeias do futebol, hotéis, traslados, tudo que seja possível para aquecer a economia", comentou Ednaldo Rodrigues.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) regulamentou nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, as equipes mistas em torneios amadores do futebol brasileiro. A decisão autoriza que equipes sejam formadas por homens e mulheres e que equipes femininas possam participar de torneios masculinos, a critério dos organizadores e federações.

"Com esta mudança, pretendemos democratizar e massificar a prática do futebol pelas atletas, removendo barreiras para o surgimento e o desenvolvimento de novos talentos. A CBF tem investido muito nas Seleções e nas competições femininas de alto rendimento, que contam hoje com um calendário de competições nacionais a partir da categoria sub-17. O topo da pirâmide está relativamente bem estruturado, mas assentado sobre uma base frágil", afirmou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

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O mandatário também avaliou a medida como fundamental para corrigir problemas na formação de atletas mulheres no Brasil. Para ele, a ação incentivará a participação das jovens no futebol.

"É importante destacar que o futebol misto trabalha com a massificação e a inclusão. Faltam equipes e, sobretudo, competições amadoras em nível local e regional nas primeiras categorias de iniciação e formação desportiva, como a sub-10, sub-12, sub-14. Acredito firmemente que a regulamentação do futebol misto ajudará a corrigir este problema, incentivando a participação de milhares de jogadoras em equipes e competições mistas. Com o tempo, o aumento no número de atletas registradas também poderá levar à criação de equipes e competições exclusivamente femininas nas categorias mais jovens", explicou Ednaldo.

A decisão, porém, não afetará as equipes femininas e torneios exclusivos para mulheres. Outra alteração diz respeito ao "Mecanismo de Dispensa Etária do Futebol Misto", que define que jogadoras do sub-17, por exemplo, podem participar de torneios masculinos do sub-13.

Quem também comentou a novidade foi a técnica Pia Sundhage, comandante da seleção brasileira feminina. A sueca relembrou sua formação como atleta para mostrar apoio à novidade.

"Eu tive sorte porque quando eu era criança, eu jogava futebol com meninos. Isso não tem nada a ver com meninos ou meninas, e sim com o futebol. Se nós conseguirmos criar espaços onde se pratica o esporte, não importa se é uma menina ou menino. É uma oportunidade muito grande para todos nós que jogamos futebol", afirmou a sueca.

O ex-meia de Vasco e Flamengo, e atual técnico do Bangu, Felipe, vai ser auxiliar técnico de Ramon, treinador interino da seleção brasileira na partida amistosa contra o Marrocos. Ramon recebeu da CBF o aval para montar sua comissão e chamou o ex-companheiro de equipe.

Felipe e Ramon jogaram juntos no Vasco, no período em que o time foi campeão da LIbertadores da América, mas trabalhando na mesma comissão técnica será a primeira vez. Felipe, desde 2017, virou treinador e vem rodando pelas equipes menores do Rio de Janeiro.

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O Brasil joga contra o Marrocos no dia 25 de março, na cidade de Tanger. A partida amistosa é a primeira após a eliminação nas quartas de finais da Copa do Mundo do Catar. A CBF ainda não definiu o novo treinador e por isso Ramon foi alçado ao posto de interino. Ele convocou nesta sexta-feira (3) os jogadores que vão atuar. 

Confira a convocação:

Goleiros: Ederson (Manchester City), Mycael (Athletico-PR) e Weverton (Palmeiras)

Laterais: Arthur (América-MG), Emerson Royal (Tottenham), Alex Telles (Sevilla) e Renan Lodi (Nottingham Forest)

Zagueiros: Ibañez (Roma), Éder Militão (Real Madrid), Marquinhos (PSG) e Robert Renan (Zenit)

Meio-campistas: André (Fluminense), Andrey Santos (Vasco), Casemiro (Manchester United), João Gomes (Wolverhampton), Lucas Paquetá (West Ham) e Raphael Veiga (Palmeiras)

Atacantes: Antony (Manchester United), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid), Rony (Palmeiras), Vini Júnior (Real Madrid) e Vitor Roque (Athletico-PR)

A CBF desmentiu, nesta sexta-feira (10), a informação de que tinha chegado a um acordo com Carlo Ancelotti para ser o novo treinador da Seleção Brasileira. A entidade, que havia prometido um nome até o fim de janeiro, segue na busca por um técnico. 

A informação foi dada pela ESPN. De acordo com a publicação, o italiano treinador do Real Madrid, clube com que tem contrato até o fim de 2024, teria dito “sim” para a CBF.

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“A Confederação Brasileira de Futebol informa que não procede a notícia divulgada nesta sexta-feira (10/02) de que o técnico do Real Madrid, o italiano Carlo Ancelotti, é o novo treinador da Seleção Brasileira”, diz a nota.

A entidade agora não estima prazo para o anúncio do novo treinador, que de acordo com o publicado, acontecerá “no momento oportuno”.

A seleção brasileira deverá disputar os amistosos de março, os primeiros após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, sob o comando de um técnico interino. Sem conseguir avançar nas negociações com os principais técnicos europeus - Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o preferido -, a CBF deverá optar por Ramon Menezes, da seleção sub-20, para a primeira janela de Datas Fifa do ano. Faltando cerca de 40 dias, contudo, nem os adversários, nem os locais dos jogos, estão definidos.

A opção por um interino mostra a dificuldade que o presidente Ednaldo Rodrigues enfrenta para fechar com Ancelotti ou com outro técnico do primeiro escalão do futebol europeu. No mês passado, o dirigente declarou que esperava que nos amistosos do próximo mês a seleção já tivesse seu novo técnico contratado. "Pode até ser que aconteça, mas o que eu pretendo é que em março já possamos ter um treinador definitivo, não um treinador que seja provisório", disse, na ocasião.

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Agora, faltando cerca de um mês para a convocação e com as principais competições europeias em pleno andamento, na CBF já admite que o novo técnico só deverá comandar a seleção em junho, em jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A ideia é esperar o fim da temporada na Europa para definir o novo comandante.

O nome mais forte é o do italiano Carlo Ancelotti. Nesta sexta-feira, a ESPN Brasil noticiou que ele teria dado sinal positivo para treinar o Brasil. Tanto Ancelotti quanto a CBF desconversaram sobre o tema. "Seleção brasileira? Minha situação é muito clara, tenho contrato (com o Real Madrid) até 2024", disse o treinador, que está em Rabat, no Marrocos. Neste sábado, o Real disputa a decisão do Mundial de Clubes com o Al-Hilal.

Mas a opção por um interino no próximo mês demonstra que Ednaldo está mesmo disposto a investir em um técnico europeu, e o italiano é o seu preferido. Tanto é assim que o dirigente adiou a viagem que estava prevista para Europa este mês. E vale lembrar que dois treinadores que chegaram a ser associados à seleção, o francês Zinedine Zidane e o espanhol Luis Enrique, estão atualmente livres no mercado e, em tese, teriam caminho livre para treinar o Brasil.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta semana os valores de premiação da Copa do Brasil deste ano. Além de uma vaga na Copa Libertadores, o grande campeão irá receber R$ 70 milhões, R$ 10 milhões a mais do que no último ano. Caso dispute todas as fases do torneio, a equipe que erguer a taça pode receber até R$ 91,8 milhões.

O torneio será organizado em três grupos: clubes da Série A (grupo 1), Série B (grupo 2) e Série C, D e demais times (grupo 3). Até a segunda fase, as equipes dos dois primeiros grupos faturam mais em caso de classificação. Na etapa seguinte, a premiação passa a ser igualitária.

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A Copa do Brasil conta com 92 clubes e tem participantes de todos os Estados do País. Na primeira fase, 80 equipes entram em campo para jogo único em disputa por uma vaga na segunda fase. Além dos campeões da Copa do Nordeste, Copa Verde e da Série B do Campeonato Brasileiro, os clubes participantes da Libertadores entram na terceira fase da competição.

Para 2024, a CBF irá descartar o ranking nacional de clubes e usará apenas dois critérios para organizar o torneio. O primeiro critério não sofreu alteração e trata das 12 vagas a serem concedidas aos clubes que se classificarem para a Copa Libertadores e para aqueles que se sagrarem campeões da Série B, da Copa do Nordeste e da Copa Verde, complementando esta lista de 12 times com equipes do Brasileirão, respeitando a ordem de classificação.

As outras 80 vagas serão definidas a partir dos Estaduais. A distribuição de vagas por Estado vai respeitar o ranking nacional das federações. São Paulo e Rio de Janeiro, que são as duas primeiras colocadas na lista das federações, terão seis vagas cada. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná terão cinco times cada, enquanto Ceará, Goiás, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Pará e Maranhão vão contar com três representantes. Os demais Estados terão apenas duas equipes cada.

Confira a premiação de cada fase da Copa do Brasil:

1ª fase: R$ 1,4 milhão (grupo 1), R$ 1,25 milhão (grupo 2) e R$ 750 mil (grupo 3)

2ª fase: R$ 1,7 milhão (grupo 1), R$ 1,4 milhão (grupo 2) e R$ 900 mil (grupo 3)

3ª fase: R$ 2,1 milhões

Oitavas de final: R$ 3,3 milhões

Quartas de final: R$ 4,3 milhões

Semifinal: R$ 9 milhões

Vice-campeão: R$ 30 milhões

Campeão: R$ 70 milhões

A presença da camisa dez Marta, em fase final de recuperação de uma cirurgia no joelho, é a grande novidade da lista de convocados da técnica Pia Sundhage para a seleção brasileira feminina que vai disputar o Torneio She Believes, em fevereiro, nos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta terça-feira, na sede da CBF, no Rio.

"Marta está pronta quando falamos da parte física. Em relação ao jogo, nem tanto, mas nós vamos sentir isso. Estou muito feliz porque ela é como um modelo quando falamos de técnica e de leitura de jogo. Ela vai participar dos três amistosos, mas temos de lembrar que ela não entra em campo há alguns meses", disse a treinadora.

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Marta sofreu uma ruptura de ligamento cruzado do joelho esquerdo e foi submetida a uma cirurgia em março do ano passado. Além da presença da camisa dez, as outras novidades da lista ficam por conta da zagueira Rafaelle, a lateral Yasmim, a meia Júlia Bianchi e as atacantes Marta e Nycole Raysla.

A competição será disputada entre os dias 16 e 22 de fevereiro e o torneio vai servir de preparação para a disputa da Copa do Mundo Feminina, que vai acontecer entre os meses de julho e agosto deste ano na Austrália e Nova Zelândia.

O Brasil faz sua estreia no She Believes Cup contra o Japão no dia 16, em Orlando. Três dias depois, o time volta a campo para enfrentar o Canadá em Nashville. O último dos três compromissos é contra os Estados Unidos, no dia 22, em Frisco.

Confira abaixo a lista das jogadoras convocadas:

Goleiras: Letícia Izidro (Corinthians), Lorena (Grêmio) e Luciana (Ferroviária).

Defensoras: Bruninha (NJ/NY), Tainara (Bayern); Rafaelle (Arsenal), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Tarciane (Corinthians), Yasmim (Corinthians), Tamires (Corinthians).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Ana Vitória (Benfica), Julia Bianchi (Chicago Red Stars), Duda Sampaiio (Corinthians), Kerolin (North Carolina Courage), Gabi Nunes (Madrid CFF).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras0, Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Nycole (Benfica), Ludmila (Atlético de Madrid) e Marta (Orlando Pride).

O Real Madrid e a CBF vieram a público nesta quinta-feira para repudiar novo ataque racista contra o brasileiro Vinícius Junior. Torcedores do Atlético de Madrid penduraram numa corda, numa ponte da capital espanhola, um boneco vestido com a camisa do Real e o nome e número do atacante do time e da seleção brasileira.

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"O Real Madrid C.F. agradece o apoio e as manifestações de carinho recebidas após o lamentável e repugnante ato de racismo, xenofobia e ódio contra o nosso jogador Vinicius", registrou a direção do Real. "Manifestamos a nossa mais firme condenação a acontecimentos que atentam contra os direitos fundamentais e a dignidade das pessoas, e que nada têm a ver com os valores que o futebol e o desporto representam."

Junto do boneco os torcedores exibiram uma grande faixa onde aparece a mensagem "Madrid odeia o Real", horas antes do clássico a ser disputado nesta quinta, entre as duas equipes, pela Copa do Rei. "Estes ataques como os que sofre agora o nosso jogador, ou as que qualquer desportista pode sofrer, não podem ter lugar numa sociedade como a nossa. O Real Madrid acredita que todas as responsabilidades daqueles que participaram num ato tão desprezível serão expurgadas."

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) também saiu em defesa do jogador brasileiro, classificando o ato como "intolerável". "Esse tipo de manifestação, carregada de ódio, só incentiva a violência e não tem lugar em nosso esporte. O futebol deve ser vivido com paixão, mas sempre respeitando os jogadores, o adversário e os torcedores. É inaceitável este tipo de vandalismo que em nada ajuda ao bom andamento de uma festa tão bonita como pode ser o dérbi de Madri", disse.

Também em defesa do jogador, a CBF divulgou uma nota de repúdio nesta quinta. "A CBF repudia veementemente os atos racistas sofridos mais uma vez por Vini Jr. A intolerância e a discriminação não fazem parte do esporte e devem ser extintas da sociedade. Esperamos que os responsáveis sejam identificados e punidos perante a lei", afirmou a entidade.

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