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O mercado imobiliário nacional teve aumento das vendas e dos lançamentos no segundo trimestre, com mais uma redução dos estoques. Isso é o que mostra pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

As vendas de casas e apartamentos novos chegaram a 65.975 unidades no segundo trimestre de 2021. O montante foi 60,7% maior na comparação com o mesmo intervalo de 2020 e 7,2% superior ao primeiro trimestre deste ano.

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No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas totalizaram 261.401 unidades, crescimento de em relação aos 12 meses anteriores.

Os lançamentos de imóveis residenciais alcançaram 60.322 unidades no segundo trimestre de 2021. O montante foi 114,6% maior na comparação com o mesmo intervalo de 2020 e 51,3% superior ao primeiro trimestre deste ano.

No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas totalizaram 237.157 unidades, crescimento de 23% em relação aos 12 meses anteriores.

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque de imóveis (na planta, em obras e recém-construídos) encolheu 7,1% na comparação anual, chegando a 180.007 unidades. Considerando a velocidade atual de vendas, esse estoque é suficiente para abastecer o mercado por 8,3 meses. Um ano antes, estava em 12 meses.

As vendas de imóveis residenciais novos no País totalizaram 189.857 unidades em 2020, avanço de 9,8% em comparação com 2019, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (22), pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No quarto trimestre de 2020, as vendas chegaram a 57.968 unidades, alta de 6,7% ante o mesmo intervalo de 2019, e recorde desde o início da pesquisa, em 2016.

Por sua vez, os lançamentos no País totalizaram 151.782 unidades em 2020, queda de 17,8% ante 2019. No trimestre, os lançamentos foram de 61.274 unidades, recuo de 7,1%.

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Em um ano marcado pela pandemia global, o mercado imobiliário no Brasil teve um saldo de crescimento nas vendas, motivado pelo ambiente de juros baixos e maior incentivo à aquisição de imóveis para moradia ou investimentos.

Por outro lado, o volume de lançamentos diminuiu, com muitos projetos adiados por conta das restrições para o funcionamento do comércio e as incertezas econômicas que preocuparam empresários.

"O resultado final foi muito positivo. Os números de 2020 foram superiores ao que imaginávamos que poderia acontecer no começo da pandemia", avaliou o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em entrevista coletiva à imprensa. "O resultado das vendas de imóveis é extremamente significativo. A maioria dos setores teve queda no ano passado", complementou Martins.

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque (unidades novas, na planta e em obras) caiu 12,3% desde o fim de 2019 até o fim de 2020, chegando a 164.786 unidades.

O nível atual de estoques é considerado saudável, na visão da CBIC. Considerando o ritmo de vendas dos últimos 12 meses, seriam necessários 10,4 meses para escoar esse estoque. Um ano antes, nas condições proporcionais, eram precisos 13 meses. Há, portanto, uma indicação de melhora na liquidez.

O mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e expansão das vendas no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são pesquisa divulgada nesta segunda-feira (23) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), considerando os dados de 150 cidades.

A pesquisa mostrou que as empresas lançaram 47.919 unidades no trimestre, recuo de 10,5% na comparação anual. Por sua vez, as vendas totalizaram 43.912 unidades, avanço de 23,7% na mesma base de comparação.

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No acumulado dos primeiros nove meses de 2020, os lançamentos foram de 118.886 unidades, recuo de 27,9% em relação ao mesmo período de 2019. As vendas totalizaram 118.873 unidades, aumento de 8,4%.

O estoque de imóveis disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) chegou a 173.601 unidades em setembro, corte de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

Considerando o ritmo atual dos negócios, seriam precisos 9,9 meses para escoar esse estoque. Um ano atrás, eram precisos 13,2 meses.

O mercado imobiliário residencial mostrou aumento dos lançamentos e das vendas no ano passado no País, de acordo com balanço publicado nesta segunda-feira, 25, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Os lançamentos em 2018 somaram 98,562 mil unidades, alta de 3,1% ante 2017. Por sua vez, as vendas somaram 120,142 mil unidades, crescimento de 19,2%.

Na comparação entre o quarto trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, segundo a pesquisa, os lançamentos atingiram 34,939 mil unidades, queda de 9,0%, enquanto as vendas alcançaram 34,378 mil unidades, avanço de 4,4%.

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O balanço abrange os dados de 23 capitais e regiões metropolitanas.

Estoque baixo

O estoque de imóveis residenciais novos (na planta, em obras e recém-construídos) chegou a um nível considerado baixo, que pode gerar escassez de oferta em um futuro próximo, de acordo com avaliação do presidente da CBIC, José Carlos Martins. "O estoque atual equivale a 11 meses de venda. Isso já representa uma preocupação de falta de produtos para venda no futuro", comentou, durante coletiva de imprensa.

Segundo balanço divulgado pela CBIC, o estoque de imóveis no País atingiu 124.028 unidades no fim de 2018, queda de 10,8% em comparação com o fim de 2017, quando estava em 143.903 unidades - o equivalente a 13 meses de vendas. Há dois anos, a oferta somava 161.803 unidades, o que mostra um forte decréscimo de lá para cá.

A redução do estoque resultou de um volume de lançamentos inferior ao das vendas nos últimos anos no mercado imobiliário nacional. Com a crise, as incorporadoras se concentraram em desovar as unidades no estoque em vez de iniciar novos projetos. Atualmente, o estoque é formado por 25% de unidades na planta, 45% em obras e 30% de prontos.

Projeções

A CBIC prevê que os lançamentos e as vendas no mercado imobiliário de médio e alto padrão - financiados com recursos da caderneta de poupança - cresçam na ordem de 20% a 30% em 2019 frente a 2018. Já o segmento de moradias populares, dentro do Minha Casa Minha Vida, permanece incerto, diante das restrições de financiamentos.

O crescimento em parte do mercado reflete o aumento da confiança de empresários e consumidores diante da recuperação da economia brasileira, somado a um cenário de manutenção da inflação e dos juros baixos, segundo Martins. Além disso, o tamanho atual do mercado ainda é menor do que de anos atrás, antes dos impactos da crise. "Estamos muito animados com o mercado neste ano", afirmou.

Martins disse que as expectativas de recuperação do mercado não dependem tanto da aprovação da Reforma da Previdência. "O mercado cresceu no ano passado, mesmo sem reforma. Não tem relação direta. Mas é claro que, se a reforma passar, vai gerar um clima mais positivo como um todo para a economia brasileira e para o mercado imobiliário".

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 6, que pretende quebrar "o monopólio que existe na prática" no refino do petróleo, que, segundo estimou, "está 99% na mão da Petrobras". Ele não detalhou sua proposta, citada como um item de sua agenda de competitividade.

O tucano comentou que a greve dos caminhoneiros foi "muito ruim", pois "criou mais uma instabilidade na questão das regras".

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O setor produtivo, principalmente o agronegócio, se queixa da incerteza gerada pelo tabelamento do frete, uma medida que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas que se encontra em discussão no Supremo Tribunal Federal.

Lei do Distratos

O presidenciável do PSDB evitou posicionar-se especificamente sobre a Lei dos Distratos, ao ser questionado no evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele afirmou que a lei é necessária e comentou que, aparentemente, o que dificulta sua aprovação no Congresso Nacional é a discussão de multas.

Alckmin disse que é preciso analisar os números com cuidado. Ele acredita que a matéria, já aprovada na Câmara, passará também pelo Senado.

O candidato foi questionado sobre o que fará, objetivamente, para aumentar o crédito ao setor imobiliário, que saiu de R$ 2,3 bilhões em 2003 para R$ 120 bilhões em 2014 e passou a cair com a crise. "Não existe uma solução, mas um conjunto de medidas que vão trazendo a agenda da competitividade e a confiança para termos investimento", respondeu. Ele ressaltou a importância de resolver a questão fiscal.

Crédito à construção

O candidato do PSDB à Presidência da República sinalizou com equalização de juros e destinação de recursos específicos para financiar o setor de saneamento.

"Vocês vão ter muito mais crédito, e crédito compatível", afirmou Alckmin diante de uma plateia de empresários do setor. "Se precisar, o governo equaliza." Ele acrescentou acreditar que a equalização não será necessária.

O tucano adiantou que pretende utilizar toda a arrecadação de Pasep e Cofins hoje cobrados sobre as empresas de saneamento e "devolver tudo para investimento." Ele explicou que a proposta está em estudos por sua equipe, e que a ideia não é zerar esses tributos para, entre outras coisas, evitar que o ganho decorrente dessa desoneração seja revertido em custeio das companhias.

Segundo Alckmin, a tributação hoje é da ordem de 9%, o que significa que os recursos prometidos para investimento serão elevados. A devolução de Pasep e Cofins seria da ordem de R$ 3 bilhões, segundo ele.

Alckmin foi aplaudido ao indicar que reduzirá exigências de infraestrutura urbana para conjuntos habitacionais de menor porte. "Exigir custos adicionais não faz sentido."

A proposta do governo para regulamentar os distratos (quando se desiste da compra ou venda de um imóvel na planta) está na reta final. A minuta da Medida Provisória, obtida pelo 'Estado', estabelece, entre outros pontos, regras para os casos que envolvem consumidores inadimplentes.

As empresas poderão reter uma parte do que foi pago pelo cliente a depender da quantidade de meses em que ele ficou sem pagar as parcelas. De acordo com a minuta, a incorporadora poderá ficar com 50% dos valores pagos pelo consumidor que estiver inadimplente por mais de seis prestações mensais e 30% nos casos em que os atrasos forem de três até seis prestações mensais. Nos dois casos, a empresa terá de comprovar que o cliente foi notificado a pagar a dívida e teve prazo de dez dias para quitá-la. O valor retido não pode ultrapassar 10% do valor do imóvel.

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No caso de distrato por iniciativa do comprador (mesmo que ele esteja com as prestações em dia), a regra será de retenção de 50% dos valores pagos pelo cliente, limitado também a 10% do valor do contrato.

Na quinta-feira (3), representantes do governo e do setor imobiliário se sentarão mais uma vez na busca de entendimento para fechar o texto. Ainda estão sem consenso o prazo que as empresas terão para devolver o que foi pago em caso de distrato, descontada a multa (se 90 ou 30 dias) e a multa que terão de pagar se não entregarem os imóveis dentro do prazo - se 0,5% ou 0,25% do valor do imóvel ou do que foi pago pelo consumidor.

"As discussões continuam e queremos chegar a um bom termo para dar mais segurança jurídica às empresas e maior proteção ao comprador", afirma José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostram que, de cada 100 imóveis vendidos, 40 foram devolvidos dos últimos 12 meses terminados em junho.

Como informou a reportagem há um mês, a regra geral de multa para os distratos permitirá exceções para os imóveis enquadrados em programas de habitação de interesse social, como o Minha Casa Minha Vida. A incorporadora poderá reter até 30% do que foi pago pelo cliente, limitado a 5% do valor do imóvel desse tipo de empreendimento.

Em todos os casos, além da retenção de parte do que foi pago pelo consumidor, as empresas também poderão ficar com os custos da corretagem, que podem chegar a 6% do valor do imóvel. "Essa proposta ainda está desequilibrada prejudicando o consumidor e favorecendo as empresas", afirma Cláudia Almeida, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Ela afirma que embora o setor imobiliário tenha cedido um pouco nas exigências, permitir que construtoras e incorporadoras retenham até 16% do valor do imóvel (juntando o limite de 10% das prestações que foram pagas mais o custo da corretagem) ainda é "abusivo".

Em duas situações, o consumidor ficará livre de pagar multa: se achar um comprador substituto ou se desistir da compra, num prazo de até sete dias corridos, depois de ter assinado o contrato em um estande de venda fora da incorporadora.

Disputas

Sem regulamentação, os distratos têm sido fonte de longas disputas judiciais entre compradores e construtoras. Em 2016, foi assinado um acordo no Rio entre representantes do governo federal, do setor imobiliário, dos Procons e da Justiça para deixar mais claro os direitos e deveres de consumidores e empresas e evitar que os casos fossem parar na Justiça.

Embora não tenha força de Lei, o acordo embasou a proposta que está sendo editada agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, afirmou ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, que o setor está interessado em saber detalhes sobre os programas Minha Casa, Minha Vida 3 e de Aceleração do Crescimento (PAC) para o curto prazo. Esse foi o principal tema de sua audiência com o Secretário de Política Econômica, Marcio Holland, nesta tarde, em São Paulo. "Gostaríamos de ter mais informações sobre essa nova fase do Minha Casa, Minha Vida, que muito provavelmente será implementado em 2015", comentou. Segundo ele, o PIB deste segmento produtivo deve crescer 3% neste ano.

"Para o nosso setor, que trabalha com investimentos de longo prazo, um cenário claro sobre os rumos da economia é essencial", destacou Martins. A eleição presidencial, contudo, tende a trazer dificuldades para o esclarecimento destas questões. Nem a presidente Dilma Rousseff nem os seus principais concorrentes, Aécio Neves e Eduardo Campos, exibiram um programa de governo objetivo sobre os principais temas econômicos.

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De acordo com Martins, a melhora da eficiência e da produtividade do setor da construção no Brasil está também relacionada com questões microeconômicas e institucionais. "Em média, metade do tempo gasto para que uma obra seja concluída foi consumido por excesso de burocracia, como, por exemplo, a concessão de licenças para os empreendimentos", disse.

Um outro ponto relevante para o setor seria ampliar de forma substancial as fontes de financiamento. Segundo ele, 85% das empresas que a CBIC representa em todo o Brasil são pequenas e médias. "Essas companhias deste porte têm dificuldades para tomar recursos, pois os bancos comerciais requerem um nível de comprometimento financeiro que reduz nossa capacidade de alavancagem para viabilizar os investimentos", apontou. Segundo ele, seria importante que a concessão de recursos para este segmento produtivo tivesse uma participação muito maior do BNDES, pois as condições de juros e de prazo são as mais favoráveis à disposição no País.

O setor privado está vivendo um ambiente desfavorável para os investimentos, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Simão. "O ambiente está hostil para os empresários", afirmou, citando excesso de burocracia, inflação alta, intervencionismo do governo e leis trabalhistas consideradas arcaicas.

A crítica de Simão ao ambiente de negócios ocorreu durante a cerimônia de abertura da Feicon Batimat, feira de materiais de construção. O evento também conta com participação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges.

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Simão deu o exemplo de um estudo encomendado pela entidade apontando que a burocracia responde por 12% a 31% dos custos de uma obra. "Quem paga por isso é o consumidor, que também tem que esperar mais para receber o empreendimento".

O presidente da CBIC fez reclamações sobre as leis trabalhistas, consideradas obsoletas na sua opinião, e citou ainda que a nova lei anticorrupção representa uma ameaça indevida a empresários.

Por fim, Simão fez duras críticas a economistas e representantes de setores que apontam para a existência de uma bolha imobiliária no País. "Ou são pessoas ignorantes ou agem de má fé", frisou. Segundo ele, uma bolha só ocorreria se houver descontrole nas concessões de crédito para compra e construção de imóveis, o que não ocorre, segundo ele. "Mais recursos para o setor imobiliário significam menos recursos para outros setores. Isso pode estar causando ciúmes", afirmou.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) espera um crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2013. Para o PIB do País, a associação espera uma taxa de 2,5%. As informações são do vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins. Em 2014, a CBIC prevê aumentos entre 3% e 4% no PIB do setor e de 2,5% para o PIB nacional.

A previsão de crescimento para o setor neste ano já foi de 2,5% e caiu para 2%. Segundo Martins, isso se deve à economia do País. "Quando a economia não anda na velocidade que se imagina, o investimento privado também não anda", disse.

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"É necessário melhorar a eficiência do setor para a economia do Brasil ser mais competitiva", afirmou Martins. Ele criticou o excesso de burocracia e apontou como gargalos os custos, os prazos e a insegurança jurídica.

Para Martins, outra tarefa importante é definir regras claras e confiáveis para as concessões. "Consideramos essa uma grande oportunidade que o Brasil tem agora", disse. Ele citou a decepção com a concessão da BR-262, que não teve nenhum interessado. "Esperamos que a lição tenha sido aprendida." Se as concessões anunciadas acontecerem, segundo Martins, o investimento, que hoje está em cerca de 18%, deve chegar a 24% do PIB em 2022.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) diminuiu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2013 de 4,5% para cerca de 3%. O motivo para isso é a lentidão das obras públicas de infraestrutura, somada ao menor volume de lançamentos imobiliários entre 2012 e 2013.

"O retardo das obras de infraestrutura foi fundamental para a revisão", disse o presidente da Cbic, em entrevista para o Broadcast durante evento que reuniu empresários do setor. O executivo ponderou que, apesar da aceleração das obras voltadas para a Copa do Mundo, há muitos atrasos nos projetos de concessões e leilões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. "Ano passado, muitos leilões foram revistos e atrasaram. Então não vão dar resultados para o PIB neste ano".

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Já no setor imobiliário - que envolve a construção de prédios residenciais e comerciais - as incorporadoras estiveram concentradas em vender unidades que estavam nos estoques, ao invés de colocar novos projetos no mercado ao longo de 2012 e início de 2013. "A venda dos estoques movimenta o dinheiro para as empresas, mas se não tem novos projetos, não acrescentam quase nada para o PIB da construção", explicou. No setor, as obras são iniciadas em torno de seis meses após o lançamento.

Apesar da projeção de crescimento menor em 2013, o executivo se disse otimista com os setores de infraestrutura e imobiliário. Simão observou que os lançamentos de empreendimentos residenciais foram retomados no primeiro semestre, com boas tendências de crescimento daqui pra frente. "Desde maio, as empresas voltaram a investir. A demanda por imóveis é enorme".

Já a perspectiva da Cbic para o setor de infraestrutura é que ocorra um aumento gradual dos investimentos, tendo em vista que o Ministério da Fazenda prevê a movimentação de R$ 470 bilhões com projetos de logística, energia elétrica e petróleo e gás. "Se todos esses leilões forem atendidos, acredito que vamos contratar um volume grande de obras, com efeitos (no PIB da construção) em 2014", avaliou. Com exceção das empresas do setor elétrico, negociando as taxas de retorno com o governo, as dos outros setores devem ter boa participação nos leilões, segundo estimativa de Simão.

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