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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução média de 4,12% nas tarifas da Companhia Eletricidade do Amapá (CEA). Para consumidores conectados à alta tensão, haverá alta de 1,65%, para a baixa tensão, haverá queda de 5,89%.

As novas tarifas entram em vigor de forma retroativa a 30 de novembro. A CEA atende a 207 mil unidades consumidoras no Estado.

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Com a decisão, a distribuidora terá a segunda tarifa mais barata do País, atrás apenas da Energisa Borborema, na Paraíba, segundo o ranking da Aneel.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez sustentação oral no processo e pediu à Aneel que tivesse sensibilidade com os consumidores do Amapá, afetados por um apagão de quase quatro dias e 20 dias de racionamento no mês de novembro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na manhã desta terça-feira reajuste tarifário de 19,24% para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Os novos valores deveriam ser praticados a partir de 30 de novembro para as 170 mil unidades consumidoras atendidas pela distribuidora, mas, como a CEA possui dívidas com encargos setoriais, haverá um novo processo para definir a forma de aplicação das novas tarifas quando houver pagamento.

Desde 2004, no entanto, a companhia amapaense não consegue aplicar um reajuste tarifário por estar inadimplente. Devido a essa defasagem, o aumento projetado nas tarifas é maior do que a média do setor. A CEA acumula reajustes que não puderam ser efetivados e que, somados, chegam a 133%.

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O controle da empresa amapaense deve ser adquirido pela Eletrobras. No último dia 11, o conselho de administração da estatal tratou da operação em reunião na sede do Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com apuração da Agência Estado, a Eletronorte deverá receber do governo do Estado do Amapá os valores correspondentes às dívidas da distribuidora e assumirá a partir de então a operação da empresa.

A Eletrobras assinou nesta segunda-feira (12) um protocolo de intenções, no qual visa assumir o controle da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) conforme comunicado divulgado na manhã desta terça-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na nota, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado de Araujo, explica que o processo prevê que a companhia participe do saneamento financeiro da CEA e assuma a gestão por meio da aquisição do controle acionário. No entanto, não foi revelado o valor da operação.

De acordo com o protocolo de intenções, a Eletrobras e o Governo do Estado do Amapá celebrarão inicialmente um acordo de acionistas e um acordo de gestão, com foco na recuperação econômico-financeira da CEA. Após implementação de todos os seus termos, a Companhia do Amapá deve passar para o controle acionário da Eletrobras. A empresa assumirá a gestão executiva da CEA, por meio da sua representação majoritária no Conselho de Administração e indicação dos membros da Diretoria Executiva da CEA os quais serão posteriormente substituídos por profissionais contratados no mercado.

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Neste processo, o Governo do Estado do Amapá receberá financiamento do governo federal, com a finalidade de quitação das dívidas da CEA junto ao Sistema Eletrobras e outros fornecedores, além de um Plano de Contingências que será encaminhado à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A concretização da referida operação depende de diversas autorizações e iniciativas em diferentes esferas, o que, segundo o comunicado, não pode ser detalhado neste momento.

Em abril deste ano, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, já havia indicado que pretendia realizar a compra, de maneira semelhante ao que foi feito com a Celg, pertencente ao Estado de Goiás.

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