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As companhias aéreas TAM, Gol, Cruiser, TAF e Total deverão reduzir as tarifas de remarcação ou cancelamento de passagens aéreas. A determinação da Justiça Federal impede as empresas de cobrarem um valor porcentual acima de 10% do preço dos bilhetes. Hoje, elas chegam a cobrar 80% do valor das passagens por esses serviços.

Caso os pedidos de cancelamento ou de remarcação das passagens aéreas sejam feitos até 15 dias antes da data da viagem, a taxa máxima permitida é de 5% sobre o valor da passagem. Se a solicitação for feita nos 15 dias que antecedem a data do voo, a tarifa máxima será de 10%. A decisão começa a valer assim que for publicada no Diário Oficial, o que foi determinado pela Justiça na última sexta-feira, 19.

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Além do novo modelo de cobrança, a decisão da Justiça determina que as companhias terão que devolver aos consumidores os valores cobrados além desses limites. A devolução deverá ser feita em todos os casos ocorridos desde 5 de setembro de 2002. Se não cumprirem essas decisões, as companhias aéreas terão que pagar R$ 500 para cada caso de negociação irregular.

A Justiça também determinou que as empresas paguem indenização por danos morais coletivos equivalente a 20% dos valores cobrados ilegalmente. A indenização irá para um fundo de defesa dos consumidores.

Na sentença judicial, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi obrigada a fiscalizar o cumprimento das medidas. O plano de fiscalização tem que ser apresentado em até 120 dias depois que os prazos de recursos contra a decisão judicial tiverem se esgotado. Se o plano não for apresentado, funcionários da Anac responsáveis pela fiscalização geral da execução dos contratos de transporte de passageiros ficarão sujeitos a multa de R$ 2 mil por dia.

Diante de novas denúncias envolvendo desvio de dinheiro público em ministérios, a Casa Civil voltará a ter papel mais político. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a ministra Gleisi Hoffmann já começou a cobrar pessoalmente dos colegas explicações para cada acusação. Depois da "faxina" nos Transportes, que derrubou 22 pessoas, a estratégia consiste em impedir que a crise bata à porta do gabinete de Dilma.

Na volta das férias parlamentares, o governo não quer esticar a corda com sua base de sustentação no Congresso. Nos últimos dias, Dilma ouviu ponderações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem é importante fazer uma repactuação com os aliados. Com estilo discreto, a petista Gleisi - que substituiu Antonio Palocci, abatido por denúncias de enriquecimento ilícito - será agora uma espécie de "facilitadora" na Esplanada.

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Longe dos holofotes, a chefe da Casa Civil - batizada de "Dilma da Dilma" - fará a triagem dos assuntos espinhosos para encaminhar à presidente. Além disso, o site da Casa Civil abrigará, nos próximos dias, um espaço com perguntas e respostas sobre programas e projetos do governo federal. A ordem é afastar a turbulência do Planalto e diminuir os "ruídos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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