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O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) usou a tribuna da Câmara Federal nesta quarta-feira (27) para criticar a condução dos próprios parlamentares no que se refere à votação da reforma política. Na sua opinião, faltou aos deputados mais diálogo para que acordos fossem feitos e a reforma pudesse de fato ocorrer. 

“Meu sentimento é de que ontem esse plenário fez o velório de uma reforma política tão aguardada pela sociedade brasileira. E a continuação desse velório vai ser o enterro dessa reforma”, afirmou, demonstrando frustração com o andamento dos trabalhos.

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Segundo o tucano, a falta de uma predisposição ao entendimento por parte de deputados e partidos terminou matando a reforma política. “Uma reforma que buscava aperfeiçoar o nosso sistema eleitoral, que busca aperfeiçoar o sistema de financiamento de campanha, que busca aproximar o eleitor de seu representante terminou sendo perdida. Não há possibilidade, com uma regra que nos obriga a ter 308 votos, três quintos dos deputados, de cada um fazer a sua reforma, com as suas ideias, sem a predisposição ao diálogo, da conversa, do entendimento, da busca pelo consenso”, destacou.

Daniel lembrou ainda o temor que ele já havia demonstrado anteriormente, de que fosse feita “não a reforma política, mas a reforma dos políticos” e teme que nada mude. “No fim das contas, o que a gente está vendo é que nada vai acontecer. Se não houver a compreensão por parte dos deputados, dos partidos, das lideranças de que nós precisamos buscar consenso. O atual sistema é perverso, o atual sistema é que fez a pulverização com mais de 30 partidos no país, que criou essa coisa do toma lá dá cá. Nós precisamos ter coragem até para abrir mão de alguns pontos para poder avançar. O que o Brasil não aguenta mais é a manutenção desse sistema que aí está”, finalizou.

Nesta quarta-feira, o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman também criticou a falta de unidade e do diálogo na votação da reforma política, inclusive, alfinetou seus próprios correligionários. 

Confira o pronunciamento na íntegra de Daniel Coelho, no vídeo abaixo:

A Federação Ganesa de Futebol divulgou nesta quinta-feira (26), que Kevin Prince Boateng e Sulley Muntari foram suspensos por tempo indeterminado da seleção e já voltaram para os países onde residem. Enquanto Boateng teria insultado o treinador dos estrelas negras, Muntari teria agredido um membro da federação.

A notícia pegou toda a imprensa de surpresa, uma vez que os dois casos aconteceram na última terça-feira (24) na cidade de Maceió, onde treinavam para a partida contra Portugal pela última rodada do grupo G.

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A federação ganesa de futebol divulgou nesta quinta-feira (26), que Kevin Prince Boateng e Sulley Muntari foram suspensos por tempo indeterminado da seleção e já voltaram para os países onde residem. Enquanto Boateng teria insultado o treinador dos estrelas negras, Muntari teria agredido um membro da federação.

A notícia pegou toda a imprensa de surpresa, uma vez que os dois casos aconteceram na última terça-feira (24) na cidade de Maceió, onde treinavam para a partida contra Portugal pela última rodada do grupo G.

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Durante visita ao prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) nesta semana, o ex-gestor municipal e atual deputado federal, João Paulo (PT), conversou com a imprensa e não quis se posicionar sobre a atuação do socialista nestes quatro meses de gestão. O petista negou que haja uma ruptura entre o PT e o PSB e ao mesmo tempo se contradiz em seguida afirmando que existem algumas tentativas de afetar o PT, inclusive, até por parte dos próprios aliados.

João Paulo declarou mais de uma vez que há por parte de alguns setores, a tentativa de desconstruir os 12 anos do PT à frente da prefeitura, por isso, seguiu um discurso defensor da atuação do partido. “Eu em particular, posso dizer que o PT tem um legado deixado para cidade, Recife é uma cidade pobre e qualquer prefeito vai ter dificuldade de governar a cidade”, frisou.

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O deputado continuou o diálogo ratificando a possibilidade de desfazer a sigla e as atuações da legenda e citou não só a gestão municipal, mas a nacional também. “Há uma tentativa de desconstrução real dos 12 anos do PT, essa tentativa de desconstrução começa a tomar corpo não só nos 12 anos de gestão do PT na prefeitura, mas também, os 10 anos do governo Lula e Dilma (...), mas não foi à toa que meu percentual de votos foi até maior do que a do prefeito da nossa chapa atual. Diversos setores da população vai tentar desconstruir, mas a minha gestão aqui e a de Luciana Santos (PCdoB) em Olinda, foi um marco da gestão de esquerda e deixaram um legado que teve um papel importante na vitória de Lula e de Eduardo”, relembra o parlamentar.

Indagado se esse processo de desmembramento da legenda é apenas por parte da oposição ou de membros da sigla, João Paulo cofirma discretamente a participação de aliados na situação. “Vocês veem aliados fazendo isso? Aí eu devolvo a pergunta (...). Quando a pergunta está muito clara, a resposta está dentro dela”, respondeu citando a frase de um sábio indiano e deixando claro sua posição sobre o assunto.

O petista também foi questionado o porquê de não ter visitado o ex-prefeito e corregionário João da Costa, na sede da prefeitura, enquanto esteve á frente da cidade, e agora, ir ao gabinete de outro gestor, que nem sequer era do seu partido. Ele respondeu que aceitou um convite de Geraldo Julio e que independentemente se houvesse até rompido aceitaria e desconversou sobre a situação de João da Costa.

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