Tópicos | Gilberto Freyre

Durante uma fiscalização de rotina ocorrida no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre, a Polícia Federal prendeu o estudante romeno, Adrian Mate, de 30 anos, que transportava três kg de cocaína na bagagem, no último domingo (26).  A droga seria levada para Bruxelas, na Bélgica, após uma escala em Lisboa (Portugal).

De acordo com a polícia, ao submeter a bagagem do romeno ao aparelho de raio X, agentes perceberam sinais evidentes de ocultação de droga dentro de uma pasta executiva que encontrava-se no interior de sua bagagem.

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Descoberta a droga, o estrangeiro recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para a Sede da Polícia Federal. Ele foi autuado em flagrante por tráfico internacional de entorpecentes e caso seja condenado poderá pegar penas que somadas ultrapassam os 20 anos de prisão. 

O romeno não informou com quem pegou a droga e para quem iria entregar. Em conversa informal com os agentes, alegou que estava na Bahia em viagem de turismo onde comprou a pasta para uso pessoal, porém não sabia que ela continha cocaína.

Além do entorpecente também foram apreendidas, passagens aéreas, cartões de embarque, passaporte, dois aparelhos celulares e a pasta onde estava escondida a droga. Adrian Mate foi submetido a exame de corpo de delito e em seguida seguiu para a COTEL-Centro de Triagem e Observação Professor Everardo Luna, onde ficará à disposição da Justiça Federal. 

Com informações da assessoria de imprensa

Doce Brasil bem bolado de Morena Leite e Otávia Sommavilla é uma ótima dica para quem quer aprender a fazer bolos. As chefs tiveram a ideia de escrever o livro depois de um curso que ministraram em um restaurante. Lançado pelas pelas Editoras Boccato e Gaia, Doce Brasil bem bolado é totalmente brasileiro e apresenta 32 receitas de bolos, com modo de preparo, de montagem e de decoração, que levam ingredientes tipicamente brasileiros como goiaba, cachaça, aipim e caju.

Receitas simples às mais sofisticadas, acompanhadas de uma pesquisa histórica, com nomes inspirados na cultura e história brasileiras, compõem o livro. Um exemplo é o Bolo Frevo, de pitanga, que conta sobre o surgimento desse ritmo carnavalesco. O final do livro traz, ainda, dicas e técnicas para quem quer se aventurar no mundo da confeitaria. Esse é o quarto livro lançado por Morena Leite, que é responsável pelos bolos e Otávia pelas coberturas.

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Doce Brasil bem bolado por ser adquirido através do link http://www.lojacooklovers.com.br/product_detail.asp?ProdId=LEI001

Obras do escritor e sociólogo Gilberto Freyre serviram de pontapé inicial para o antropólogo Raul Lody discutir temas como ecologia, gastronomia, estética, religiosidade e outros aspectos encontrados nos cenários sociais nordestinos, particularmente em Pernambuco.  A análise resultou no livro “Caminhos do açúcar”, pela editora Topbooks, que será lançad no dia 20 de março, às 19h, na Arte Plural Galeria.

Além de admirador, Lody é intérprete e pesquisador da obra de Gilberto Freyre, o que proporciona aos leitores a passear por referências freyrianas. A começar de um modo geral e partindo depois para particularidades e peculiaridades.

Festividades como São João, natal, carnaval e semana santa são algumas dos motes de pesquisa utilizados por Raul para traçar o perfil da culinária e religiosidade nordestina. Os modos de vestir e dançar e a relação existente com a África, sobretudo o legado deixado pelas culturas do Magreb, do norte africano.

A relação entre e Freyre foi além da academia. A amizade entre os dois também é relatada no livro, inclusive vivências e encontros dos dois em festas na casa de Gilberto, em Apipucos.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Caminhos do Açúcar”, de Raul Lody

20 de março, às 19h.

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife – PE)

Informações: (81) 3424.4431

Uma das gratas surpresas desta edição da Fliporto é descobrir nuances próprias da obra de Gilberto Freyre, o homenageado do evento. Entre elas, a forte presença dos gostos e sabores em seu texto, fórmula que o sociólogo e o cidadão Gilberto não deixava escapar em seu cotidiano criativo e literário.

Como um bom sociólogo, Freyre entendia a importância da instância cultural para a retratação de uma sociedade. “Ele foi um dos pioneiros em perceber que a alimentação diz muito sobre a constituição de um povo. Inclusive, considerava o cozinheiro tão artista quanto um pintor ou um músico”, revelou Maria Leticia Monteiro Cavalcanti, uma das maiores especialistas na culinária brasileira e pernambucana, que esteve presente na mesa “Os textos sobre sabores e o sabor dos textos de Gilberto Freyre”, junto a CLaudio Aguiar, Kthrin Rosenfield com mediação de Valéria Torres da Costa e Silva.

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Em um processo literário que se pode dizer sinestésico, Freyre associava o tão necessário elemento do pão como a casa do brasileiro, ou até mesmo o pirão como o elemento de glória desse povo, em textos como “Razões do paladar”, “Pirão, a glória do brasileiro” e “Tradição da cozinha de Pernambuco”, artigos que escrevia durante morada nos Estados Unidos para o jornal Diario de Pernmabuco.

AÇÚCAR – Os doces também eram bastante retratados em seus escritos e em seu paladar, e sua especialidade, o conhaque de pitanga, era servido sem cerimônia para seus convidados na casa em que hoje funciona sua Fundação, em Apipucus, Zona Norte do Recife. “Ele costumava fazer suas refeições em torno da mesa de madeira jacarandá, na sala de jantar, sempre acompanhado por alguém. Dizia que este era o ambiente onde se podia enxergar a perfeita representação do senhor de engenho – o primeiro a ser servido, com o melhor pedaço da comida, na cabeceira da mesa”, revelou Maria Leticia.

“Sem açúcar não se compreende o homeme do Nordeste”, dizia Freyre. “Ele foi pioneiro em reconhecer igual importância nas diferentes raças que constituem o povo brasileiro: indígenas, negros e portugueses. Quando Pernambuco passa a se princial exportador de açúcar no século 17, só se comprova a visão de Gilberto sobre este elemento trazido pelos portugueses, tão imprescindível ao paladar nordestino”, acrescentou a especialista.

Seu livro “Açúcar”, escrito em 1939, diz em seu trecho que em uma " velha receita de doce ou de bolo há uma vida, uma constância, uma capacidade de vir vencendo o tempo sem vir transigindo com as modas". A cada dia de Fliporto, expandimos s horizontes em relação ao fazer literário e a obra do homenageado.

O grande homenageado da Fliporto 2011 é o sociólogo e escritor Gilberto Freyre, e ninguém melhor para “representá-lo” na cozinha do que sua sobrinha-neta Cláudia Freyre.

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Chef internacional de cozinha formada em 1999 pela “The Culinary Institute of América” - Convênio Senac (Águas de São Pedro), Cláudia é pioneira em oferecer aulas gastronômicas particulares aqui no Recife.

Apesar da pouca idade, quando seu "avô" Gilberto Freyre veio a falecer, algumas lembraças lhe são bastante fortes como os famosos almoços em família, com mesaa fartaa de comidas e sobremesas que agradavam ao paladar de todos os membros da família. “Ficava encantada com a quantidade de livros na biblioteca dele, durante esses encontros”, relembra.

Proprietária do “Toque de Chef” - uma casa que oferece desde aulas particulares a pequenos eventos, passando, claro, pela consultoria gastronômica -, Cláudia preparou para a programação da Fliporto Gastronômica dois pratos inspirados nos recortes da família freyriana.

“Eu imaginei ele (Gilberto) visitando uma feira popular”, diz a simpática cozinheira, que também adicionou um toque oriental nos “Salgadinhos de feira de Gilberto Freyre”, feitos de linguiça alemã acebolada, pastel de camarão ao curry e petisco árabe (pão árabe com pasta de queijo de cabra e salaminho). Uma verdadeira maravilha. Para acompanhamento, nada melhor do que uma cerveja “estupidamente” gelada.

A outra delícia veio na versão doce desta releitura das feiras, nomeada de “Docinhos da Casa Grande”. O prato traz duas tradições da família Freyre – filhós e docinhos de côco, no caso, beijinho na casquinha, além de também acompanhar amendoins confeitados e um cafezinho expresso.

Quem recebe a chef convidada é a Estação Quatro Cantos – Galeria & Café, que possui um agradável ambiente. A entrada se dá pela galeria com artigos à venda dos melhores artesanatos locais, e o local também oferece uma programação própria dentro da Fliporto (de sábado, 12, a terça, 15), sempre no período da tarde – com uma palestra super especial no último dia com a chef Cláudia Freyre sobre a “Influência de Gilberto Freyre na Gastronomia”.

 

Serviço

Estação Quatro Cantos – Galeria & Café

Rua Prudente de Morais, 440, Carmo, Olinda

Telefone: 81 3429-7575

 

A Fundação Gilberto Freyre promove pela primeira vez um elegante chá da tarde, evento que ganhou o nome de "Chá com charme", que promete entrar para o calendário gastronômico da cidade, com encontros mensais. O chá acontece nesta quinta-feira (10), a partir das 15h30, com entrada no valor de R$60, com direito a serviço de buffet completo.

O evento tem como cenário a Fundação Gilberto Freyre, em Apipucus, casa-museu e jardins do sítio ecológico onde o sociólogo morou e onde fica situada a Fundação. Esta primeira edição traz no cardápio o Oriente visto pela chef Fabíola Siqueira - doces recheados, salgados e bebidas de origem árabe como os chás aromatizados com frutas, e os gelados, fazem parte das opções para se degustar.

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Durante toda a tarde, o público vai poder conferir exposições de Ikebanas e de objetos orientais e muita música. Os visitantes poderão conhecer a casa museu onde moraram Magdalena e Gilberto Freyre.

Serviço

Chá com Charme

Onde: Fundação Gilberto Freyre ( Rua Dois Irmãos, 320, Apipucos)
Quando: 10 de novembro, às 15h30
Preço: R$ 60,00 (com buffet completo)
Informações e vendas: 81 3441-1733

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