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Um líder religioso foi preso após arrancar a cabeça de um homem e oferecê-la como sacrifício para o fim da pandemia. O sacerdote hindu, Sansari Ojha, de 72 anos, foi preso na semana passada, no templo de Brahmani Devi, em Cuttack, na Índia.

A polícia local aponta que Saroj Kumar Pradhan, de 52 anos, foi assassinado para tentar agradar uma deusa hindu. Antes do homicídio, ele brigou com Sansari por conta de comida. O portal Gulf News diz que o sacerdote estava sob efeito de álcool e entorpecentes.

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O investigador Ashish Kumar Singh relatou que o religioso afirma ter sonhado com a deusa e que ela lhe pediu um sacrifício humano para pôr fim ao surto do novo coronavírus. No entanto, as autoridades não acreditam na motivação religiosa.

 

Um jovem indiano, de 24 anos, decepou um pedaço da própria língua e ofereceu à deusa Kali em troca do fim da pandemia do novo coronavírus. No último domingo (19), o escultor Vivek Sharma foi encontrado no chão de um templo.

Há dois meses Vivek trabalhava na ampliação do templo Bhavani Mata, em Suigam, junto ao irmão e outros seis ajudantes. Os companheiros afirmaram que ele estava angustiado por não poder voltar para casa duarante a quarentena, conforme reportagem do Times of India.

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No domingo (19), o escultor disse que iria ao mercado. No entanto, visitou o templo Nadeshwari, em Gujarat, e arrancou uma parte da língua em oferenda para "impedir o avanço do coronavírus".

Ele foi encontrado por um sacerdote, que acionou a polícia e o levou inconsciente para um hospital em Tharad. Um médico costurou a parte decepada, porém ainda não é certa a eficácia do procedimento.

Uma das duas mulheres que conseguiram entrar em um templo hindu no sul da Índia foi agredida por sua sogra ao voltar para casa, depois de vários dias se escondendo para escapar da violência dos ortodoxos.

"Kanaka Durga entrou com uma queixa contra a sogra que, segundo ela, a agrediu quando voltou para casa", contou à AFP um policial de Perunthalmanna nesta terça-feira.

Kanaka, de 39 anos, passou vários dias escondida depois de ter feito história ao entrar no templo de Sabarimala junto com Bindu Ammini, no último 2 de janeiro, provocando distúrbios em Kerala, uma região no sul da Índia.

Sabarimala, localizado no topo de uma colina, é dedicado ao deus Ayyappa, e seus seguidores acreditam que deixar uma mulher em idade fértil entrar no local vai contra seus desejos.

Kanaka Durga, que trabalha para o governo, foi internada em um hospital em Malappuram, uma cidade vizinha, onde vários manifestantes se reuniram para continuar protestando.

Em uma entrevista à AFP, ainda escondida, Kanaka Durga disse que entrou no templo porque é devota e porque também deseja promover a igualdade de gênero.

De acordo com ela, sua família está com raiva porque não contou a eles o que planejava fazer, por medo de que eles tentassem impedi-la.

Depois que as mulheres entraram no templo, o religioso responsável fechou as portas durante uma hora para realizar uma "cerimônia de purificação", já que os fiéis acreditam que as mulheres menstruadas são impuras.

Um grupo de manifestantes colocou fogo em um centro religioso hinduísta no sul da Índia por causa do apoio a uma decisão da Suprema Corte indiana, que desde de o último mês permite o acesso de mulheres com idade para menstruar em um dos maiores templos de peregrinação do país. Não foram registrados feridos no incidente.

Líder do templo religioso, situado no Estado de Kerala, Swami Sandeepananda Giri relatou que veículos também foram queimados. Ele culpou o Partido do Povo Indiano, do qual o primeiro-ministro Narendra Modi faz parte.

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A exigência do grupo político é de que o Partido Comunista da Índia, que governa a região, tome a iniciativa de entrar com um recurso na Suprema Corte contra a decisão.

O governo estadual comunicou que cerca de duas mil pessoas foram detidas por bloquear o acesso de mulheres entre dez e 50 anos ao templo - cortes locais liberaram 1,5 mil pessoas, que pagaram fiança.

Uma série de grupos civis se organizaram para entrar com petições que pedem à Suprema Corte que revise a decisão, com o argumento de que figuras importantes da religião hinduísta consideram que mulheres que menstruam são impuras. Ainda dizem que o celibato da divindade que preside o templo, Lord Ayyappa, é protegida pela constituição da Índia, por isso a entrada dessas mulheres não seria bem-vinda.

A Suprema Corte tem até o dia 13 de novembro para analisar as petições e emitir um parecer. A entrada de mulheres entre dez e 50 anos no templo era banida de forma informal durante muitos anos e, depois, por lei, desde 1972. Em 1991, a Corte Superior de Kerala confirmou que o banimento seria mantido, decisão derrubada há um mês.

Uma garota de 15 anos morreu no Nepal, na noite do sábado (17), após ser banida de onde morava por ter menstruado. O banimento de garotas que começaram a menstruar faz parte de uma prática Hindu que já foi proibida há mais de uma década.

A suspeita inicial é que Roshani Tiruwa, como foi identificada pela imprensa local, tenha se sufocado com a fumaça de uma fogueira que ela mesma acendeu para se esquentar. Durante o ritual, as mulheres ficam em uma cabana.

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Alguns hindus acreditam que a mulher quando está no período menstrual é impura e precisa ficar afastada da família por dias. A prática é conhecida como Chhaupadi. 

Segundo a Al Jazeera, um estudo de 2011 calculou que cerca de 95% das mulheres em Achham - distrito de Roshani - seguem o Chhaupadi. A Suprema Corte do país, entretanto, proibiu a prática ainda em 2005.

Há registros anteriores de chhaupadi ocasionando em mortes, por motivos como ataques de animais selvagens, mordidas de cobras, doenças, estupro e pneumonia. Ainda de acordo com a Al Jazeera, algumas mulheres se opuseram ao ritual e chegaram a queimar cabanas. Alguns vilarejos são conhecidos como áreas livres de chhaupadi.

Segundo o jornal local My República, este é o segundo incidente com morte em Achham nos últimos 30 dias. No dia 19 de novembro, Dambara Upadhyay, de 21 anos, foi encontrada morta em sua cabana. 

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A semana é de comemoração no Nepal. Os devotos do hinduísmo lotam as ruas do distrito Katmandu durante esta semana para comemor o Festival do Macchendana, conhecido como o 'Deus da Chuva'.

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São milhares de religiosos comemorando nas ruas venerando a imagem do deus levada em uma carruagem. Os festejos também contam com apresentações percussivas.

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