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A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avaliou como "muito positiva" a redução da taxa Selic de 10,5% para 9,75% ao ano, em decisão anunciada nesta noite pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Em nota, a confederação diz estimar que trata-se apenas do primeiro passo "no sentido de consolidar uma política fiscal que impulsione a retomada de um crescimento econômico mais vigoroso e de longo prazo".

"Em uma economia globalizada, os efeitos externos provocam ondas fortes muitas vezes indesejadas, conforme constatou o próprio IBGE, ao divulgar um crescimento de apenas 2,7% do nosso PIB (Produto Interno Bruto) em 2011. É preciso pulso forte para evitar um número igualmente pífio em 2012", comenta o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

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O Natal de 2011 para o varejo foi "decepcionante", na avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Segundo ele, a categoria esperava um crescimento em torno 8% nas vendas a prazo, mas a expansão em dezembro na comparação com o ano anterior foi de apenas 2,42%.

"O Natal foi decepcionante, ficou aquém do que a gente esperava. Houve uma frustração especial em relação à linha branca", afirmou o executivo. De acordo com Pellizzaro, grande parte do décimo terceiro salário dos trabalhadores foi usada para a quitação de dívidas, tanto que a recuperação de crédito - retirada do nome do SPC - cresceu 1,26% em dezembro, algo incomum para o último mês do ano.

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Para o presidente da CNDL, também houve transferência de compras, ou seja, muita gente deixou de comprar em dezembro para aproveitar as liquidações de janeiro. "E como sobraram estoques do Natal, as ofertas estão mais agressivas neste começo de ano", acrescentou.

Ainda assim, Pellizzaro considerou positivo o crescimento de 4,79% no acumulado das vendas a prazo de 2011, por ter ocorrido sobre uma base de comparação já elevada. Para 2012, a CNDL espera uma expansão de 4,5% nas vendas, impulsionadas pelo crescimento do salário mínimo, pela queda na taxa de juros e pela estabilização da inflação. "Comércio deve ser mais uma vez a grande locomotiva que vai puxar o PIB nacional", completou.

Pelas mesmas razões, apesar de a inadimplência nas vendas a prazo do varejo ter crescido 5,34% em 2011, Pellizzaro espera uma desaceleração nos calotes ainda no primeiro semestre deste ano. "A inadimplência deve aumentar ainda em 2012, mas no máximo 2,5%", concluiu.

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