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Manhã de sol forte, público animado e várias embarcações prontas para ganhar o alto mar. Esses foram apenas alguns dos elementos presentes na largada da 23ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha, a Refeno, na manhã deste sábado (24), no Marco Zero.
Quase uma hora antes da largada, programada para as 12h30, o público já comparecia em ótimo número para assistir o início da disputa na arquibancada montada pela organização do evento. Ao lado dessa estrutura, foi armado o camarote da competição, onde diversos representantes da sociedade civil e governamental marcaram presença.

Entre as autoridades que assistiram a largada estavam o vice-prefeito do Recife, Milton Coelho, e Mendonça Filho, deputado federal. Sobre a Regata, o secretário de Turismo da PCR, André Campos, afirmou que a cidade tem vocação para essa modalidade. “É um evento bonito. Nós temos toda as características necessárias para a prática desse esporte. Além disso, a competição é vista e conhecida em todo o país. É importante também apara a divulgação na cidade no cenário nacional”.

Depois de um check in de cada embarcação, exatamente no horário previsto, foi dada a largada do primeiro grupo, o Verde. Meia hora depois, foi a vez do módulo amarelo, que atraiu diversos olhares, pois nesse pelotão estavam os medalhistas olímpicos Torben Grael, que comanda o barco Indigo, e Kiko Pelicano, que lidera o Órion. Além desses dois citados, olhares atentos também para a embarcação Ave Rara, uma das favoritas a ser a primeira a cruzar a linha de chegada. 

Em meio a tantas “celebridades” a nossa equipe encontrou um veterano nesse esporte, o velejador Vicente Gallo. Ele é dono do Ave Rara e por problemas de saúde não pôde concorrer esse ano. “É uma navegação bastante exigente. Já fiz 14 Refenos, mas infelizmente tive um problema na coluna e preferi não disputar junto com toda a tripulação. Fico triste. Ando de vela desde 1979, já está no sangue”, brincou.

Quando perguntado sobre expectativa para a prova, ele detalhou o seu prognóstico com autoridade de bicampeão, nas edições de 2004 e 2010. “Se o vento for Sudeste, somos favoritos. Se for contra-vento, o candidato com mais chances é o Indigo. Devemos estar finalizando o percurso em 21 ou 22 horas aproximadamente”, comentou.

Esse ano, a Refeno – que também considerada a I regata Oceânica do país - teve um total de 83 embarcações inscritas, somando aproximadamente 600 velejadores de 11 estados brasileiros e também de outros países, como Argentina, Estados Unidos, França e Espanha, na disputa durante às 300 milhas de percurso. No entanto, apenas 60 desses barcos estiveram em condições de partir rumo ao paraíso das águas Cristalinas. 

O fato não desanimou nem um pouco o organizador geral do evento, Marcos Medeiros. “Não tenho dúvida de que será a melhor regata que tivemos, embora não seja a maior, uma vez que ano passado tivemos 174 barcos inscritos e 102 que largaram com direção à Fernando de Noronha. Um número menor de participantes torna-se um diferencial positivo para a competição, já que é possível a gente dar mais atenção a quem está na Refeno. Será uma grande disputa”, comemorou.

A edição de 2011 conta com uma grande novidade para quem deseja acompanhar de perto a Refeno. Esse ano, todas as embarcações estão sendo monitoradas via satélite, através de um equipamento de última geração nesse tipo de ação, chamado Spot. O público que quiser saber como está o andamento da disputa só precisa acessar o site da Regata, através do www.refeno.com.br e ativar o aplicativo de rastreamentos dos barcos. “Foi obrigatória a utilização desse novo recurso. Ele vai nos ajudar na questão da segurança dos participantes”, ressaltou Marcos Medeiros.

A expectativa é que a prova seja finalizada no início da manhã deste domingo. Os barcos, dependendo da categoria, terão uma variação de tempo entre 20 e 55 horas para chegar à Fernando de Noronha.


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