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Milhares de estudantes negaram a comida oferecida nas escolas pelas autoridades do paupérrimo estado de Bihar (leste da Índia), depois que, na última terça-feira, 25 crianças morreram de intoxicação alimentar, informaram autoridades.

"Os pais orientaram os filhos a não comer os alimentos oferecidos nas escolas", segundo fontes do governo local. "Alguns alunos, inclusive, jogaram a comida na lixeira e estamos tentando convencê-los de que a tragédia não voltará a ocorrer", acrescentou a fonte.

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Ao menos 25 crianças morreram por intoxicação alimentar depois de um almoço gratuito em uma escola primária de Bihar, o que provocou uma onda de indignação. Outros 30 alunos permaneciam em vários hospitais do estado de Bihar, o mais populoso da Índia e também considerado o mais pobre.

Os alunos comeram um prato de arroz e lentilhas preparado na escola. Em vários dos 29 estados da Índia, as autoridades oferecem almoço gratuito às crianças nas escolas públicas como forma de combater a pobreza generalizada. Os primeiros elementos da investigação revelaram a provável presença de fosfato, substância contida em inseticidas.

A causa das mortes seria um envenenamento, razão pela qual os pacientes estão sendo tratados com atropina, um antídoto utilizado contra os efeitos dos gases neurotóxicos. O governo indiano aprovou no início de julho por decreto um amplo programa de ajuda alimentar para os mais pobres, uma medida adiada por muito tempo e anunciada a um ano das eleições gerais.

Este programa seria o maior do mundo, com ajuda alimentar para cerca de 70% da população, ou seja, para mais de 800 milhões de pessoas. Este plano garante um fornecimento mensal de entre 3 e 7 quilos de grãos por pessoa, dependendo da renda.

O vereador líder do governo na Câmara do Recife, Gilberto Alves (PTN), comentou na tarde desta quarta-feira (29), que a sua colega de parlamento, Priscila Krause (DEM) está equivocada no levantamento que trata da falta de licitação e publicação dos editais do fornecimento da merenda escolar.

Na ocasião o governista reforçou que o fornecimento de merenda nas Regiões Política Administrativas (RPAs) citadas está sendo feito com base em aditivo autorizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre o contrato 70/2012 publicado no Diário Oficial em dezembro de 2012, válido até agosto deste ano.

O líder do governo informou ainda que está sendo elaborado um novo edital de licitação no sentido de obter melhor qualidade e menor preço possível na merenda escolar. “O processo licitatório começou do zero, com um novo termo de referência e nova distribuição de lotes”, ressaltou.

Gilberto também contou que a equipe da secretaria de Educação visitou todas as 322 unidades da rede para avaliar a qualidade, através de questionários aplicados aos alunos. “O novo edital segue à risca a resolução 38 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O novo edital será lançado em junho. A secretaria trabalha ainda com a possibilidade de algumas escolas serem autogestoras de suas merendas”, destacou.

Já o vereador André Ferreira (PMDB) explicou que não houve tempo para o governo fazer a mudança e que por isso foi realizado aditivo a estes contratos, garantindo a merenda neste semestre. Ele também reafirmou que no segundo semestre a merenda escolar passará a ser feita na própria escola, sem a interferência de empresas terceirizadas, como vinha sendo feito há mais de doze anos.

Ele se dispôs a ir com Priscila Krause (DEM) à secretaria de educação esclarecer o assunto. A vereadora por sua vez lembrou aos colegas que se não houve publicação desses aditivos, eles são nulos de direito, podendo até gerar processo contra a Prefeitura.

Depois da vereadora Priscila Krause (DEM) ter denunciado a falta de licitação de contratos para o fornecimento de merenda escolar durante sessão plenária da Câmara do Recife, nessa terça-feira (28), o parlamentar André Ferreira (PMDB) informou que a partir do segundo semestre, a merenda escolar passará a ser feita na própria escola. Ainda segundo o peemedebista, a produção dos alimentos não terá a interferência de empresas terceirizadas, como vinha sendo feito há mais de doze anos.

Ferreira saiu em defesa do prefeito do Recife, Geraldo Julio, e explicou que não houve tempo para o governo fazer a mudança e que, por isso, havia sido realizado aditivo a estes contratos, garantindo a merenda neste semestre. Mas, Priscila Krause disse que se não houve publicação desses aditivos eles são nulos de direito, podendo até gerar processo contra a prefeitura. Ferreira se dispôs a ir com a vereadora a Secretaria de Educação esclarecer o assunto.

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A democrata considera a situação grave porque envolve somas altas. Segundo ela, os contratos somam cerca de R$ 7 milhões, dos quais já teriam sido pagos R$ 908 mil. “O prefeito engavetou a licitação de pelo menos 63% dos contratos de merenda escolar do Recife”.

Para a líder da oposição, Aline Mariano (PSDB) a questão da merenda escolar, que é alvo de denúncias desde a gestão passada é preocupante. “Tememos que o pedido de informação demore muito, pois o prazo legal é de 30 dias para resposta. Sugiro que sejam convocados os secretários de Educação, Assuntos Jurídicos e Finanças para esclarecer o que está acontecendo com os contratos”, cobrou a tucana.

Jairo Britto (PT) também se manifestou sobre o assunto e frisou que a verba da merenda é essencial. Para ele, as crianças não podem ficar sem ela. Lembrou ainda que órgãos competentes estão discutindo se merenda e fardamento fazem parte da verba obrigatória pra educação, 25% do orçamento. Segundo e o petista, até o processo acabar é preciso esperar e que por isso foram feitos aditivos nos contratos, garantindo o fornecimento. Luiz Eustáquio (PT) defendeu as declarações do petista e disse concordar com Jairo Britto alegando que a gestão precisava garantir a merenda e depois discutir o contrato.  

*Com informações da Câmara do Recife

A administração do prefeito Geraldo Julio (PSB) completa o quinto mês de governo negligenciando uma ação fundamental em qualquer prefeitura país afora: a merenda escolar. O fato é que as escolas municipais localizadas nas Regiões Político-Administrativas (RPAs) - 1, 4, 5 e 6 (63% da totalidade de unidades na capital pernambucana) deveriam, desde o início do ano, receber as refeições contratadas a partir da licitação 26/2012 da Secretaria de Educação.

O certame, lançado no final da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), foi impugnado por empresas que questionaram o edital e, posteriormente, por medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE), já revogada. Desde janeiro, no entanto, a Prefeitura não promoveu o prosseguimento da disputa.

A vereadora Priscila Krause (DEM) subiu à tribuna da Casa José Mariano na tarde desta terça-feira (28), para denunciar o fato. Ela também apresentou indícios de irregularidades no fornecimento atual da merenda aos alunos das RPA's atingidos pela ausência de licitação. A vereadora anunciou que protocolará representação nos Tribunais de Contas do Estado e da União (TCE e TCU) e denúncia nos Ministérios Públicos Estadual (MPPE) e Federal (MPF), visto que parcela da verba da merenda é federal.

De acordo com a vereadora, é preciso que a administração municipal explique em que se baseia a atual contratação da empresa Geraldo J. Coan & Cia. Ltda., fornecedora das refeições nas escolas das RPA's 1, 4, 5 e 6. Segundo informa o Portal da Transparência do governo municipal, já foram liquidados R$ 1,75 milhão para que a empresa execute um contrato que não consta em nenhum registro público (Diário Oficial).  Priscila Krasue vai  protocolar pedido de informações solicitando cópia dos contratos e seus respectivos aditivos referentes ao fornecimento da merenda escolar.

A última movimentação oficial registra que dois contratos firmados entre a PCR e a Geraldo Coan foram prorrogados até novembro de 2012 (contrato 039/2006) e agosto de 2012 (contrato 001/2009), ainda na administração João da Costa. "Não há nenhuma nova prorrogação registrada, nenhum aditivo, nada. Apenas a emissão, liquidação e pagamento de empenhos. O fato é grave e nós estamos atentos porque a merenda é um assunto que é muitas vezes obscuro", comentou.



Para Priscila, é inadmissível que uma administração que se diz "moderna e competente" desembarque no sexto mês à frente do Executivo municipal sem desatar um nó tão básico e essencial como o da merenda. Ela esclareceu que a gestão anterior estava comprando merenda a partir de uma licitação feita em 2006, ou seja, inválida e que a lei de licitação é clara sobre esse assunto.



“O governo está comprando baseado numa licitação que não vale ou é tão nebuloso que não explica e publica, como é obrigatório, em que está baseando uma contratação. A licitação da merenda precisa ser feita o quanto antes ou a gestão estará confirmando práticas que não condizem com o espírito público que esperamos dos nossos governantes", destacou a Vereadora. 

 

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**Com informações da assessoria da vereadora

Termina amanhã (9) o prazo para que estados, municípios e o Distrito Federal prestem contas dos recursos repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2011 ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Aqueles que não cumprirem o prazo podem ficar sem os recursos do governo federal para a alimentação escolar enquanto não regularizarem a situação.

Os atuais gestores devem encaminhar os dados pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), também conhecido como Contas Online. Até ontem (7), 3,3 mil municípios (mais da metade) e 21 estados ainda não haviam enviado as informações.

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Os novos prefeitos que ainda não têm senha do sistema devem entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800-616161. O FNDE disponibilizou também um guia para auxiliar os gestores na prestação de contas.

Após o final do prazo, os conselheiros da alimentação escolar, responsáveis pela análise inicial das contas, devem emitir seu parecer, aprovando ou não as contas, também por meio do sistema. Esse parecer deve ser enviado ao FNDE, que vai então analisar as informações.

Segundo a autarquia, o orçamento do Pnae para este ano é R$ 3,5 bilhões e deve beneficiar mais de 44 milhões de alunos da educação básica, incluindo o ensino de jovens e adultos.

Além das contas do Pnae, o FNDE recebe também, desde o final de fevereiro (25), os dados sobre os investimentos feitos em educação em 2012. Eles devem ser enviados pelos municípios, estados e Distrito Federal por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). O prazo vai até 30 de abril para os municípios e até 31 de maio para os estados e o Distrito Federal.

Nesse caso, quem não cumprir o prazo ou não conseguir comprovar que investiu 25% do orçamento em educação fica inadimplente no Cadastro Único de Convênios (Cauc) do governo federal. Com isso, deixa de receber os recursos de transferências voluntárias da União e fica impossibilitado de firmar novos convênios com órgãos federais.



 

A Agência Câmara de Notícias divulgou que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, nessa quarta-feira (12), a proposta que torna obrigatória, nos cardápios das merendas das escolas públicas, a oferta de pescado, carne suína, carne de aves, ovina ou caprina e bovina ou bubalina.

De acordo com informações da agência, o texto aprovado foi o substitutivo do relator na comissão, o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), ao Projeto de Lei 4195/12, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), que obrigava a oferta semanal de carne suína nas merendas. O substitutivo diz que essas fontes de proteína terão que ser disponibilizadas de maneira variada. Porém, isso apenas será realizado caso os produtos sejam encontrados a preços competitivos na região.

O projeto já está em caráter de conclusão. Ele ainda receberá análise das comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias





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Nesta quarta-feira (5), em Brasília, as prefeituras que tiveram desta na gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em 2011 serão premiadas. É que será entregue o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, que uma iniciativa da organização não governamental Ação Fome Zero, tem como objetivo identificar e dissimular as práticas de sucesso na execução do PNAE, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o prêmio está em sua nona edição, e, neste ano, 929 prefeituras se inscreveram para participar. Ao todo, 29 municípios foram selecionados como vencedores. O início do evento será às 11h, no Royal Tulip Brasília Alvorada.

O PNAE

O programa já atua há 57 anos, e, atualmente, atende 45 milhões de alunos da educação básica. O PNAE também é importante no apoio à agricultura familiar brasileira, uma vez que 30% dos recursos repassados pelo FDNE em prol da merenda escola devem ser investidos na aquisição de gêneros alimentícios dos agricultores. O investimento deste ano gira em torno de R$ 990 milhões.

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As secretarias de Educação e Saúde se pronunciaram sobre o caso das crianças que passaram mal, na tarde desta terça feira (27), após comerem a merenda servida na Escola Júlio Vicente, localizada no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife. A comida servida, bolo de bacia com suco de caju, foi consumida por 105 alunos, e cerca de dez se queixaram de dores no estômago e ânsia de vômito. Eles foram socorridos para os hospitais da Restauração e Helena Moura.

Confira a nota na integra :

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“As secretarias de Educação e Saúde informam que equipes do Núcleo de Acompanhamento Regional (NAR) estão monitorando as crianças desde o momento em que foram encaminhadas aos hospitais da Restauração e Helena Moura. Elas foram atendidas nas duas unidades e liberadas em seguida, passando bem. A Vigilância Sanitária foi à escola para colher amostras da merenda escolar servida para os 105 alunos da unidade, cujo cardápio constava de bolo de bacia e suco de caju. A Vigilância constatou que a comida não estava com prazo de validade vencido e que o suco de caju tinha sido empacotado no dia 22 de novembro, com validade de 90 dias. As amostras, inclusive da água servida na escola, foram encaminhadas ao laboratório municipal e o laudo sairá em 15 dias. A Secretaria de Educação continua acompanhando as crianças em suas residências”.

Várias crianças passaram mal após consumirem a merenda na Escola Municipal Júlio Vicente, localizada no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, na manhã desta terça-feira (27). De acordo com a Polícia Militar (PM), as crianças comeram bolo e suco e em seguida começaram a passar mal.

Três crianças, duas meninas e uma menina foram levados para o Hospital da Restauração (HR). Todos eles tinham os mesmo sintomas, ânsia de vômito e dor na barriga. De acordo com o hospital, uma das meninas já teve alta e as outras duas crianças estavam tomando soro, mas passavam bem.

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Uma equipe da Diretoria de Alimentação e da Vigilância Sanitária foi encaminhada à escola para colher amostras da merenda. A secretaria de Educação, que confirmou fato, vai esperar o laudo para dar mais detalhes sobre o que aconteceu. 

A primeira parcela do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) será disponibilizada a partir desta terça-feira (3). O valor da parcela é de R$ 42.964.531,28, que servirá para o atendimento de alunos de educação básica que vivem na zona rural.

O valor para o programa neste ano, oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), será de R$ 644 milhões. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a quantia será repassada em nove parcelas e a utilização dela será para o custeio de despesas como reforma, licenciamento, impostos, entre outros gastos.

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O objetivo do Pnate é assegurar o acesso e permanência nas escolas dos alunos da educação básica que moram em áreas rurais, e que usam o transporte escolar. Segundo o MEC, o cálculo per capita-ano varia entre R$120,73 e R$ 172,24, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.

Recursos para merenda - O MEC também informa que a segunda parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal. O valor transferido pelo FNDE foi de R$ 268.899.924,00.

De acordo com o Ministério, o orçamento para o programa este ano é de R$ 3,3 bilhões, visando atender de forma suplementar mais de 43 milhões de alunos matriculados no ensino básico, desde a creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, incluindo os alunos residentes em áreas remanescentes de quilombos e aldeias indígenas, além de alunos da educação de jovens e adultos (EJA). Mensalmente, o recurso é transferido em 10 parcelas, buscando atender 200 dias letivos, onde é recomendado o investimento de 30% na compra direta de produtos da agricultura familiar.

Conforme informações do MEC, o valor referência do cálculo do recurso a ser repassado por estudante é de R$ 0,30 por dia, para a pré-escola, o ensino fundamental, o ensino médio e o EJA. Os alunos de creches e de escolas indígenas e quilombolas têm per capita de R$ 0,60. No que diz respeito aqueles que estudam no regime integral através do Programa Mais Educação, eles apresentam per capita de R$ 0,90.

Na página eletrônica do FDNE, podem ser conferidos os valores específicos do Pnate e do Pnae, para cada município ou secretarias estaduais de educação. O valor referência do cálculo do recurso a ser repassado por estudante é de R$ 0,30 por dia, para a pré-escola, o ensino fundamental, o ensino médio e o EJA. Os alunos de creches e de escolas indígenas e quilombolas têm per capita de R$ 0,60. Já aqueles que estudam no regime integral por meio do Programa Mais Educação apresentam per capita de R$ 0,90.

Os valores específicos do Pnate e do Pnae, para cada município ou secretarias estaduais de educação, podem ser conferidos e acompanhados pelo portal do FNDE.

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