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Ter um parente na disputa de um campeonato importante já é motivo de tensão, quanto mais se essa competição for realizada em outro continente. Essa é a situação da família de Raimundo Nonato Alves Mendes, atleta que é cego e integra a seleção brasileira de futebol de cinco - participante dos Jogos Paralímpicos de Londres. A mãe e os irmãos estão na cidade de Orocó, localizada a 569 quilômetros do Recife, no Sertão pernambucano.

O irmão mais velho de Nonato, Antônio Alberto, de 37 anos, comenta a sensação de ver o jogador na disputa da principal competição entre os para-atletas. “A gente fica muito alegre só pelo fato dele participar. A felicidade será ainda maior quando nós tivermos a confirmação do ouro”, afirmou. A ansiedade aumenta a cada dia, já que nem sempre é possível acompanhar em tempo real a realização das partidas. “A gente fica sabendo através de jornais, TV, internet e também mantendo contato por telefone”, explicou Alberto.

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Dona Isabel Alves Mendes, 67 anos, mãe de Nonato, analisa a personalidade de seu filho. “É muito tranquilo, apegado à família e muito amoroso também”. “Ele é uma pessoa maravilhosa, inteligente, estudioso e muito otimista”, completou o irmão Alberto.

Isabel sabe da importância da competição na qual o filho está participando. “Como mãe, eu só posso agradecer e muito esta oportunidade que ele está tendo. Fico preocupada só porque ele tem que viajar”, comentou aos risos, sem deixar de lado a função de mãe.

Raimundo não é único cego da família. Além dele, mais duas irmãs, Vânia e Maria Aparecida Alves, também nasceram sem visão. “Me sinto muito feliz por ele estar nesta competição, é um orgulho para nós. Torcemos muito por ele”, afirmou Vânia, que é estudante.

Por fim, Isabel deixou um recado para o filho. “Desejo-o muita sorte e que Deus o ilumine. Esperamos que ele e a equipe tragam mais um ouro para a nossa cidade”, pontuou. Raimundo e o restante da seleção entram em ação na próxima quinta-feira (6), quando terão pela frente os argentinos na partida das semifinais dos Jogos Paralímpicos. O confronto será realizado a partir das 11h45. No outro duelo, Espanha e França lutam pela segunda vaga na decisão. O brasileiros são os atuais bicampeões paralímpicos.

A Arena ExCel estava repleta de britânicos animados para o duelo entre Brasil e Grã-Bretanha no Vôlei Sentado. Mesmo sem chances de pódio, as brasileiras lutaram param terminar em quinto lugar.

Dedicadas, as brasileiras cresceram durante a partida e, depois de um primeiro set apertado, venceram por 25/19. Nos sets seguintes, a vitória veio fácil, com  um 25/10, no segundo e um 25/7, no terceiro, fechando a partida por 3x0 sobre as donas da casa.

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“Ficamos um pouquinho tensas no início, porque a torcida não parava um minuto, mas nos soltamos e conseguimos repetir o que sempre fazemos nos treinos”, disse Jana, que com os 17 pontos marcados na partida,  alcançou o topo da tabela de maiores pontuadoras da competição, com um total de 83.

Na quinta-feira (6), às 11h de Londres, (7h de Brasília), as brasileiras voltam a quadra para decidir o quinto lugar contra o vencedor de Japão x Eslovênia, na primeira participação do vôlei feminino brasileiro nos Jogos.

Na natação, a tarde foi dos brasileiros Daniel dias e André Nascimento, que somaram mais uma medalha de ouro e prata, respectivamente, nas Paralimpíadas. Juntos ele têm sete nesta edição dos Jogos.

O ouro foi com Daniel Dias na final dos 100m peito SB4. O paratleta brasileiro venceu com grande diferença e quebrou o recorde mundial, que era de 1min35s82, com o tempo de 1min32s27. A prata foi conquistada pelo colombiano Moises Fuentes e o espanhol Ricardo Ten ficou com o bronze.

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Esta é a terceira medalha do nadador brasileiro nos Jogos de Londres. As duas primeiras foram conquistadas nos 50m livre e nos 200m livre S5. Daniel disputará ainda quatro provas em Londres, os 50m borboleta, 50m costas e 100m livre S5, além do revezamento 4x100m medley.

O pernambucano Ivanildo Vasconcellos, terminou a prova dos 100m peito na sétima posição com o tempo de 1min52s84.

A medalha de prata

O outro medalhista da tarde foi André Brasil, que por muito pouco não conquistou a terceira medalha de ouro. Na final dos 100 m costas S10, o brasileiro disputou a primeira posição com o americano Justin Zook, até a braçada final. Zook garantiu o ouro, e o recorde mundial, com o tempo de 1min00s01. André terminou com em 1min00s11, seguido pelo canadense Benoit Hout, 1min00s73.

André ainda participará de três provas nesta Paralimpíada, os 100 m livre S10, 400 m livre S10 e o revezamento 4x100 m medley,  do qual Daniel dias também faz parte.

Os velejadores paralímpicos brasileiros, Bruno Landgraf e Elaine Cunha não tiveram um bom dia de provas. A dupla, que buscava melhores resultados para subir na classificação geral, terminou em último lugar nesta terça-feira (4), sem chances de pódio nos Jogos.

Fora da briga por medalhas, os brasileiros queriam perder menos pontos possíveis, mas nas duas regatas realizadas em Weymouth e Portland, na manhã desta terça, ees ficaram na última colocação e continuam em 11° lugar geral da classe SKUD18 (para duas pessoas), com 76 pontos perdidos.

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Os líderes são os australianos Daniel Fitzgibbon e Liels Tesch, que perderam apenas 13 pontos. Seguidos pelos norte-americanos Jen French e Jp Creignou, com 16. Os paratletas voltam a competir nesta quarta-feira (5).

Medalha de ouro nos 200 metros T43, o paratleta brasileiro Alan Fonteles demorou para acreditar que tinha sido sete segundosmelhor que o seu maior ídolo, Oscar Pistorius. Os 21s45 transformaram o anônimo em estrela do paradesporto mundial.

Mas a alegria do brasileiro ficou abadala após Pistorius questionar a legitimidade da vitória por conta das próteses usadas por Alan. Segundo o sul-africano, elas são maiores do que o permitido, lhe dando mais altura e vantagem.

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O bicampeão foi criticado pela atitude e se desculpou, nesta segunda-feira (3), momentos antes da cerimônia de entrega das medalhas. Oscar reconheceu a vitória de Alan e até posou, timidamente, para fotos logo após a entrega das medalhas.

Sem perder a serenidade e a simpatia, Alan Fonteles falou sobre as declarações do ídolo. “Ninguém gosta de perder. Entendo o que ele devia estar sentindo depois da prova e falou de cabeça quente. Estou dentro das regras do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), isso é o que importa”, comentou Alan. “Somos adversários dentro da pista, mas quero seguir amigo dele. Não quero essa polêmica que estão tentando fazer”, finalizou.

 

A para-atleta Terezinha Guilhermina está classificada para mais uma final, dessa vez nos 100 metros (T11). Ela se classificou nesta terça-feira (4), no Estádio Olímpico, com o tempo de 12s23, liderando a sua bateria classificatória. Essa é a terceira fez que a atleta se classifica para uma disputa por medalha nos Jogos Paralímpicos de Londres.

Além de Guilhermina, outras duas brasileiras também estão classificadas para a final dos 100 metros (T11). Jerusa Santos e Jhulia Karol lideraram as suas seletivas com as marcas de 12s68 e 12s88, respectivamente.

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Ainda nesta terça-feira, Terezinha pode subir mais uma vez no pódio. A partir das 17h13 (horário de Brasília-DF), ela entra em ação por uma medalha na disputa dos 400m (T12). Guilhermina já conquistou, no último domingo (2), o ouro nos 200m rasos na classe T11.



Nove brasileiros estarão na disputa por medalhas nesta terça-feira (3). Depois de uma segunda-feira sem classificação para final, os paratletas nacionais nadam para fazer a diferença. Os destaques da equipe são Andre Brasil, que foi ouro nos 50m livre e 100m borboleta e prata nos 200m medley; e Daniel Dias, ouro nos 50m e os 200m livre, em Londres.

Nesta terça, Andre participará das eliminatórias dos 100m costas S10, prova em que detém o recorde mundial, 1m00s55, conquistado no Mundial da Holanda em 2010. Já Daniel tenta alcançar mais do que a prata conquistada em Pequim nos 100m Peito SB4, sua prova mais difícil. Juntos, os dois nadadores já ganharam cinco medalhas nestas Paralimpíadas.

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Os outros brasileiros nas disputas são: Caio Oliveira nos 100m Costas S8; Adriano Lima nos 50m Livre S6; Clodoaldo Silva e Francisco Avelino nos 100m Peito SB4; Raquel Viel nos 100m Livre S12; Verônica Almeida nos 50m Livre S7; e Carlos Farrenberg nos 400m Livre S13.



A equipe feminina de vôlei sentado perdeu, na tarde desta segunda-feira (3), para as americanas. A derrota, por 3x0, tirou das brasileiras a chance de disputar as semifinais.

As americanas dominaram o jogo e fecharam com parciais de 25/13, 25/20 e 25/19. Assim como as adversárias, o Brasil vinha de uma derrota para a China e uma vitória sobre a Eslovênia.

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A disputa desta segunda-feira começou com as americanas abrindo larga vantagem e vencendo o primeiro set por 25 a 13. Na segunda etapa, as brasileiras reagiram, mas não conseguiram segurar o placar e perderam novamente, por 25 a 20. No terceiro set a vantagem foi mantida e as americanas fecharam com 25 a 19.

As brasileiras ainda disputarão as decisões do quinto ao oitavo lugar. A seleção dos EUA avança às semifinais, junto com a China, Ucrânia e Holanda.

A brasileira Josilene Ferreira terminou na última colocação no halterofilismo para mulheres até 75 kg. Nas duas primeiras tentativas ela levantou 106 kg e na terceira foram 107 kg, mas seus movimentos foram considerados irregulares pelos árbitros da prova em todas as oportunidades. Josilene ficou em quinto lugar nas Paralimpíadas de Pequi, em 2008.

A chinesa Taoying Fu ficou com o ouro ao levantar 146 kg. Apesar de conseguir o mesmo peso que a chinesa, Folashade Oluwafemiayo, da Nigéria, ficou com a prata, uma vez que o critério de desempate dá o ouro à atleta com o menor peso corporal. O bronze foi para Tzu-Hui Lin, de Taiwan, com 137 kg.

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Depois que as competidoras terminam a prova e sabem do resultado, as campeãs podem tentar realizar uma nova marca, que não vai mais valer para a competição, mas que pode gerar recorde. A nigeriana Folashade, que foi prata na prova, tentou a quarta oportunidade e o recorde mundial ao levantar 148 kg.

Os cavaleiros brasileiros não tiveram boa participação nas Paralimpíadas de Londres nas provas do hipismo estilo livre, nesta segunda-feira (3), no Greenwich Park. Nas disputas da classe 1B, Marcos Alves, o Joca, e David Salazar terminaram nas 10ª e 11ª posições, respectivamente.

As participações não surpreenderam e os brasileiros mantiveram suas apresentações clássicas, somando 67.800 e 66.300 pontos. O ouro ficou com o austríaco Pepo Puch, que somou 79.150 pontos, seguido pela finlandesa Katja Karjalainen, com 74.250 pontos, e o bronze foi do britânico Lee Pearson, com 74.200 pontos.

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A brasileira Elisa Melaranci fez uma volta simples e sem muitos erros, mas somou apenas 67.100 pontos e terminou na 11ª posição da Classe 2. A medalha de ouro ficou com a britânica Natasha Baker, que fez 82.800 pontos. Seguida pelas alemãs: Britta Napel, que fez 77.400 pontos e ficou com a prata, e Angelika Trabert  que garantiu o bronze, após marcar 76.150 pontos.

Os tenistas Mauricio Pomme e Carlos Santos perderam na manhã desta segunda (3) para os holandeses Ronaldo Vink e Robin Ammerlaan por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/0, na prova de duplas para cadeirantes. Após a derrota os brasileiros foram eliminados dos Jogos Paralimpícos de Londres.

O Brasil encerrou a sua participação na modalidade, que somou 4 atletas no torneio individual masculino, um no feminino e duas duplas no campeonato de dupla masculina, já que todos os atletas foram eliminados.

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Pomme e Santos fizeram um jogo mais equilibrado no primeiro set, onde se encostaram aos adversários na metade do duelo e conseguiram vencer três games. Mas, os holandeses se mantiveram mais constantes e fecharam em 6 a 3, em 33 minutos de disputa. Já no segundo set, os holandeses não deram chances e fecharam o set em 6 a 0, em 26 minutos.

O Brasil venceu os Estados Unidos nesta segunda-feira (3) por 8 a 0 e garantiu a vaga na semifinal do futebol de 7, nos Jogos Paralímpicos de Londres. A facilidade de jogo e habilidade dos jogadores confirmam o favoritismo da seleção que ainda não tem adversário definido para próxima fase.

Os brasileiros dominaram a partida, com destaque para Ronaldo, Zeca, Fabinho e Mateus, que marcaram dois gols cada. O zagueiro Ronaldo fez o primeiro aos cinco minutos e marcou novamente aos 19, com um chute forte de fora da área. Na sequência, Zeca aumentou a vantagem. No segundo tempo, a equipe continuou dominando o jogo. Fabinho e Mateus marcaram dois gols cada e Zeca fez mais um de calcanhar.

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“Estamos com um bom time. Eu tento passar a minha experiência e eles, apesar de novos, estão focados. Vamos fazer de tudo para sair daqui com essa medalha. O nosso quarto lugar em Pequim está atravessado na garganta”, disse o experiente Zeca, que disputa sua terceira Paralimpíada.

Na terceira e última partida das eliminatórias, os brasileiros enfrentaram a também classificada Ucrânia. O jogo definirá o primeiro lugar do grupo B. “A Ucrânia tem muita disciplina tática, eles jogam frio. Nós temos que ter paciência para ganhar deles”, disse o zagueiro Ronaldo.

A dupla Elaine Cunha e Bruno Landgraf ainda não conseguiu fazer uma boa regata nas Paralimpíadas de Londres. Ao final da sexta etapa, realizada na manha desta segunda-feira(3), os brasileiros ficaram no último lugar na classificação geral.

Disputando na classe SKUD18 ( para duas pessoas), a dupla soma 65 pontos perdidos, 55 a mais que os líderes Daniel Fitzgibbon e Liels Tesch, da Austrália. Com os resultados, os brasileiros estão arriscados a voltar para o Brasil sem medalha olímpica.

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Nas duas primeiras Elaine e Bruno ficaram na 11ª colocação. O melhor resultado foi um 10° lugar na terceira e quinta etapa. Serão ao todo 11 regatas e o pior resultado será descartado. Vence quem somar menos pontos perdidos. As disputas continuam nesta quarta-feira(4), a partir de 10h.

Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos garantiram uma medalha para o Brasil na bocha, na manhã desta segunda-feira (3), nos Jogos Paralímpicos de Londres. Os brasileiros venceram a Grã-Bretanha na disputa dos pares mistos da classe BC4 e estão classificados para a final da modalidade.

Os brasileiros irão encarar os tchecos na decisão pela medalha de ouro, nesta terça (4), às 10h. Na fase classificatória o Brasil venceu seus adversários da final por 9 a 0. Contra os donos da casa, Dirceu e Eliseu venceram por 3 a 2.

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Já na disputa por equipes da modalidade, na classe BC1-2 os competidores Maciel Santos, Luisa Lisboa dos Reis, José Carlos Chagas de Oliveira e Natali Mello de Faria foram eliminados nas quartas de finais. Nesta segunda-feira (3), o grupo perdeu por 11 a 1 para a Tailândia e se despediu da disputa por medalhas.

A seleção feminina de vôlei sentado bateu a Eslovênia por 3 sets a 2 na tarde deste domingo (2). A vitória brasileira é a primeira da modalidade na história dos Jogos Paralímpicos.

O confronto começou muito tranquilo para as brasileiras, que venceram o primeiro set por 25 a 17. No segundo set, o duelo foi mais equilibrado, mas o Brasil conseguiu fechar com 30 a 28. A partir do terceiro set, a equipe europeia ganhou força e dominou o jogo, vencendo os sets seguintes sem dificuldades por 25/19 e 25/21.

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No tie-break, a equipe brasileira parace ter voltado ao jogo e começou abrindo grande vantagem e fechando em 15 a 7. Garantindo, assim, a primeira vitória na Paralimpíada. O destaque brasileiro ficou com a paratleta Janaína Cunha, que fez 26 pontos de ataque, três de bloqueio e três aces.

O Brasil compete novamente nesta segunda-feira (3), às 15h, dessa vez contra os Estados Unidos, pela última rodada do grupo B. O jogo será decisivo para a classificação das brasileiras para as semifinais, já que as americanas também somam uma vitória e uma derrota.

Atuais campeões paralímpicos da bocha na categoria BC4, os brasileiros Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos confirmaram o favoritismo ao vencer, neste domingo (2), as duas partidas preliminares em Londres. Já classificados para as quartas de finais, os brasileiros enfrentam os thecos nesta segunda-feira (3).

A primeira partida foi contra Portugal e os brasileiros venceram fácil por 10 a 0. Já na segunda, contra Hong Kong, os brasileiros tiveram um pouco mais de trabalho para fechar a partida em 7 a 4. “Contra Hong Kong, foi um jogo mais disputado e trabalhoso para nós. E acho, sinceramente, que vai ser assim de agora em diante”, analisou Dirceu.

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Já na categoria dupla mista BC1-2, estreando em Paralímpiadas, José Carlos Chagas, Maciel Souza, Luisa Lisboa e Natali Faria venceram a primeira partida, por 11 a 2, contra a Irlanda. Mas perderam, por 10 a 3,  para os coreanos, que são os atuais campeões paralímpicos, mundiais e da copa do mundo de bocha. Apesar da derrota, os brasileiros também estão classificados para as quartas de finais.

“Os coreanos eram nossos maiores rivais. Eles são fortes, mas jogamos bem e reagimos em alguns momentos. Sentimos um pouco da pressão de jogar contra os atuais campeões, mas ainda temos um longo caminho pela frente”, disse Maciel.

Em um jogo bastante equilibrado, a seleção feminina de goalball pedeu para Grã-Bretanha, por 3 a 1, neste domingo (2). A derrota para as donas da casa não tira as possibilidades de classificação do Brasil, que tem uma vitória e duas derrotas no grupo C.

“Esperávamos uma vitória tranquila e ainda estamos tentando entender porque ela não veio. Talvez as meninas tenham sentido a pressão da torcida, que lotou a arena. A classificação é possível, mas temos que buscar uma melhor colocação”, disse o coordenador técnico, Artur José.

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Das cinco equipes do grupo, as quatro melhores avançam para as quartas de final. As próximas adversárias das brasileiras serão as finlandesas, nesta segunda-feira (3), às 11h.

Sem medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres, a equipe de remo do Brasil já fala dos Jogos Paralimpícos que serão realizados no Rio de Janeiro em 2016. Os paratletas nacionais acreditam que estarão mais preparados para próxima edição dos Jogos.

Na final do Double Skiff Misto, Josiane Lima e seu parceiro Isaac Ribeiro terminaram na 8ª colocação. “Infelizmente não consegui repetir o resultado de Pequim, mas estou satisfeita pelo fato do Isaac ter embarcado comigo nesse sonho, com toda energia. O projeto para o Rio de Janeiro não é apenas conquistar uma medalha, é brigar pelo ouro”, disse Josiane, que foi medalhista de bronze dos Jogos de 2008.

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Cláudia Santos ficou em quarto lugar geral, a 32 centésimos do bronze, na categoria Single Skiff. “No Rio de Janeiro as coisas serão diferentes. Evoluí bastante de Pequim para cá e tenho consciência de que fiz o meu melhor. Estou mais forte e vou buscar a medalha em casa”, falou Cláudia, muito emocionada.

Já  na categoria quatro com misto, Luciano Pires terminou em terceiro lugar na Final B, com o tempo de 3min36s, e nono na classificação geral. “A palavra que resume nossa participação em Londres é evolução”, disse Luciano Pires.

Luciano Oliveira, no Single Skiff, terminou na sexta colocação geral. “Este é o começo do caminho até 2016. Foi minha primeira participação em Paralimpíadas e saio daqui sabendo onde devo melhorar. O trabalho recomeça assim que eu chegar a São Paulo. Vou focar na parte de força e resistência”, afirmou o paulista.

Em Londres, apenas o Brasil e a Ucrânia tiveram representantes nas quatro classes e disputa para os Jogos Paralimpícos.

No segundo dia de regatas, os brasileiros Bruno Neves e Elaine Cunha terminaram em 11º lugar na classificação geral do Skud 18.  A dupla da Austrália, formada por Daniel Fitzgibbon e Liesl Tesch, lidera a classe, seguida por Grã-Bretanha e Estados Unidos. As disputas foram realizadas em Weymouth.

Esta é a estreia do Brasil na classe Skud 18 em Paralimpíadas. Para a coordenadora técnica Nina Castro, existem lições importantes a serem aprendidas até 2016. “A participação do Brasil na vela paralímpica é recente. Estamos vendo tudo o que acontece em Londres e o que podemos melhorar para o Rio. Vamos ficar atrás de bons desempenhos até a última regata. Na primeira, eles chegaram a ficar em sexto, ainda temos sete regatas pela frente e espero terminar com uma boa colocação”, disse Nina.

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Os paratletas participarão de mais duas regatas nesta segunda-feira (3). Serão 11 no total, até a próxima quinta-feira (6), com a participação de 80 atletas de 23 países competindo também nas classes Sonar e 2.4mR.

A seleção feminina de basquete em cadeira de rodas perdeu para o Canadá, por 65 a 51, neste domingo (2) nas Paralimpídas de Londres. Sem nenhuma vitória, a equipe acumula sua terceira derrota nos Jogos.

Com o resultado, o Brasil ocupa a última posição do grupo A da modalidade, com três pontos. Já as adversárias canadenses, que somam duas vitórias e uma derrota no torneio, estão com cinco pontos. As brasileiras de destaque no jogo foram Lia, que fez 26 pontos, Débora, 13, e Lucicleia,16.

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A seleção feminina tentará sua primeira vitória, e uma possível classificação, nesta segunda-feira (3), quando jogam a última partida da fase contra a Holanda.

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