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O Brasil tem espaço para afrouxar mais a política de juros durante 2012 sem prejudicar a meta de inflação, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nos bastidores de uma conferência promovida pelo Banco da Reserva da Índia. "Nós temos espaço para implementar políticas sem colocar em risco nossa meta, que é levar a inflação em direção a 4,5% em 2012", disse.

Os preços ao consumidor brasileiro subiram 0,65% em meados de janeiro, na comparação com dezembro, a maior alta desde maio, enquanto a inflação anual, de 6,44%, permanece perto do teto de 6,5% da faixa determinada como meta pelo Banco Central. As informações são da Dow Jones.

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Durante a primeira reunião ministerial deste ano, realizada pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez uma apresentação sobre economia internacional, informou o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.

Segundo ele, Tombini disse que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vai se acelerar ao longo deste ano, principalmente no segundo semestre. Já a inflação seguirá em trajetória descendente, em direção ao centro da meta, afirmou Tombini, de acordo com o porta-voz.

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Ainda de acordo com Traumann, o presidente do BC falou também sobre a situação externa. Disse que os EUA devem crescer menos e que a China, apesar de manter um crescimento alto, terá uma expansão um "pouquinho" inferior à do ano passado. Tombini fez uma apresentação de aproximadamente de 15 minutos.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, garantiu hoje que a inflação do próximo ano ficará menor do que a de 2011 e que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) será maior. "Quero passar duas mensagens: a inflação de 2012 será menor do que a de 2011, e esse processo já se iniciou", disse, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. "E o crescimento econômico em 2012, na visão do BC, será maior que em 2011", continuou.

Tombini explicou que esse cenário é possível em razão dos efeitos defasados e cumulativos das medidas adotadas pelo governo até agora. Segundo ele, algumas medidas, como as do crédito, têm impacto no curto prazo. "Mas medidas no início do ano foram sentidas mais no terceiro trimestre. Primeiro, na economia, e depois, na inflação", observou. "Há efeitos defasados", voltou a enfatizar.

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Mostrando otimismo com a reação da economia brasileira, o presidente do BC previu que haverá aceleração do ritmo de expansão ao longo do próximo ano. "A expansão do segundo semestre será maior que a do primeiro de 2012", previu.

Tombini destacou que há uma política macroeconômica consistentemente conduzida no País e que o Brasil conta com um sistema financeiro sólido, o que é importante e o diferencia dos demais países. Ele disse ainda que o governo conseguiu manter e intensificar colchões de liquidez em moeda estrangeira e nacional e tomar ações tempestivas para minimizar impactos da economia internacional sobre o Brasil. "Lidamos, por exemplo, com a discussão dos EUA sobre elevação ou não do teto da dívida", citou.

O presidente do BC falou que os indicadores de dívida externa apresentaram uma melhora significativa. Ele apresentou também outros dados que estariam melhores hoje do que no passado. "Isso nos dá conforto para enfrentar um cenário econômico mais adverso", disse. Tombini disse que o governo brasileiro tem capacidade de refinanciamento. "Este é um problema que está sendo enfrentado com grandes dificuldades no globo."

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje que a inflação está em queda e em processo de convergência à meta de 4,5% para 2012. "Após alcançar o nível máximo no terceiro trimestre, a inflação acumulada em 12 meses começa a recuar a partir de outubro, e, assim, a se deslocar na trajetória de metas", afirmou durante palestra em evento promovido pela Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI), realizado em São Paulo.

"Essa inversão de tendência por si só contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos e, em especial, dos formadores de preços sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres", acrescentou.

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No Brasil, os agentes econômicos já começam a entender os pontos de vista do BC que levam a autoridade monetária a prever que o IPCA atingirá 4,7% no último trimestre de 2012. Além de comentários feitos por vários especialistas à Agência Estado, a mediana das expectativas para o índice obtida pela pesquisa Focus aponta uma leve queda, de 5,61% para 5,59%, nas duas últimas semanas, após a redução da Selic de 12,00% para 11,50% ao ano no dia 19 de outubro. As projeções dos analistas que estão na categoria Top 5 do BC (aquelas instituições que mais acertam as projeções) caíram com maior vigor, de 5,74% para 5,62% no período.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, voltou a mostrar tranquilidade em relação à alta do dólar ante o real e disse que o BC irá agir sempre que julgar necessário. "Temos que ver aonde esse novo padrão do cambio internacional vai se estabilizar nos próximos dias, semanas. Nós temos capacidade, no caso do Brasil, de fazer com que o mercado de câmbio continue funcionando de forma adequada, com liquidez", disse Tombini a jornalistas, após conferência promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Washington.

Ele não disse, no entanto, se a instituição irá intensificar os leilões de swap cambial para estabilizar o mercado de câmbio. "Toda vez que nós sentirmos a necessidade de entrar no mercado, o Banco Central estará lá para assegurar a tranquilidade do mercado de câmbio no Brasil", disse. "Mas temos um regime flutuante e tem que admitir que câmbio pode ir nas duas direções."

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O presidente do BC foi mais vago ao responder se está preocupado com a situação de empresas brasileiras com maior exposição em dólar. "Se virmos alguma disfuncionalidade, temos instrumentos para agir."

Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também mostrou tranquilidade em relação ao câmbio, dizendo que se trata de um movimento normal em momentos de maior aversão a risco.

Inflação

Alexandre Tombini também afirmou hoje que a inflação no País está sob controle e que deve cair até abril e maio de 2012, convergindo para o centro da meta, de 4,5%, até o fim do próximo ano. Tombini disse que o BC irá avaliar o impacto da alta do dólar ante o real sobre a inflação.

"O impacto das variações do câmbio sobre os preços internos tem diminuído ao longo do tempo no Brasil, e nós vamos avaliar sempre essas condições no trabalho do Banco Central de fazer com que a inflação se estabilize e convirja para nossa meta de inflação", afirmou.

Questionado se a desvalorização do real alterava o ciclo de afrouxamento monetário, iniciado na última reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom), ele respondeu: "Não, o Banco Central tem reuniões a cada seis semanas e a cada seis semanas vamos avaliar todas as condições da economia brasileira, como evoluiu o cenário internacional e a economia global. As condições cambiais também são levadas em consideração", disse.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse hoje que as economias maduras devem coordenar esforços para controlar a crise de dívida soberana, a fim de evitar que a economia global entre em um processo de severa desaceleração. "O cenário econômico é extremamente complexo e, se não fizermos alguma coisa, irá se deteriorar ainda mais nos próximos meses", disse Tombini em conferência de bancos centrais de países de língua portuguesa.

Segundo Tombini, o ambiente internacional problemático atingiu o crescimento das economias emergentes. "Estamos claramente na segunda fase da crise financeira que começou em 2008", acrescentou. "Isso criou desafios para as economias emergentes, com os quais tentamos lidar rapidamente".

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Tombini participa da 21ª reunião de governadores de bancos centrais de países de língua portuguesa, que é preparatória para a assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que será realizada entre 20 e 25 de setembro, nos EUA. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira (8) que a autoridade monetária opera com autonomia ao definir a taxa básica de juros da economia (Selic) e que a inflação acumulada em 12 meses diminuirá entre 1,8 e 2 pontos porcentuais de agosto/setembro até abril/maio do ano que vem. Em entrevista veiculada na Globo News e na TV Globo, Tombini disse ainda que a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011, de 4%, será revisada para baixo até o fim do mês.

"O Banco Central continua operando com autonomia operacional. Ou seja, as nossas políticas são definidas com base no nosso exame da situação econômica do Brasil, nas condições externas e nas perspectivas para a inflação", afirmou Tombini, quando questionado sobre as possíveis pressões sofridas pelo BC para reduzir a taxa Selic de 12,50% para 12% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). "A presidenta (Dilma Rousseff) desde o início me disse 'olha, você opera o Banco Central com autonomia, toma as melhores decisões e faça o que o Banco Central pode fazer', que é trazer essa inflação, fazê-la consistente com o regime de metas."

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"Já vínhamos sinalizando a complexidade do cenário internacional. Entre a reunião de julho e de agosto (do Copom), houve uma deterioração marcada no cenário financeiro internacional. Várias áreas econômicas - Europa, EUA e Japão - reduziram suas perspectivas de crescimento, de forma significativa, e isso foi levado em consideração para a tomada de decisão para a redução da taxa de juros no Brasil em 0,50 (ponto porcentual) na reunião de agosto", disse. "Não estamos falando em recessão mundial, estamos falando em desaceleração da economia mundial com desdobramentos sobre a economia brasileira, sobre as perspectivas para a inflação. Por isso, a tomada da decisão nesse momento e não depois", afirmou em outro trecho da entrevista.

Tombini reafirmou que o BC tem como meta o controle da inflação. "O Banco Central não tem outra meta a não ser a meta de inflação. Nesse contexto, nós olhamos as demais políticas, olhamos o ambiente internacional, olhamos o resultado das nossas políticas adotadas até o momento. Tudo isso levado em consideração indicou no sentido da possibilidade de fazer esse ajuste nesse momento, trazer a taxa básica a 12% ao ano."

Para o presidente do BC, os dados indicam que a inflação em 12 meses, atualmente no pico, passará a cair após setembro, o que permitirá que o índice volte a ser conduzido para a meta de inflação em 2012, de 4,5% (com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos). "Neste terceiro trimestre do ano de 2011 se encerra o ciclo de alta da inflação. Daqui para frente, os próprios analistas estimam, nas suas projeções que nós recolhemos aqui no Banco Central, uma queda entre 1,8 e 2 pontos de porcentagem da inflação acumulada em 12 meses entre este pico de agora, de agosto/setembro, até abril/maio do ano que vem", disse Tombini. "A partir do momento em que a inflação começa a cair mais fortemente, isso permitirá à sociedade entender melhor esta estratégia, e nós vamos, sim, conduzir esta inflação para a meta em 2012."

PIB

Durante a entrevista, Tombini confirmou que a projeção de crescimento para o PIB em 2011 será alterada até o fim de setembro. "A nossa projeção até o momento é de crescimento de 4% em 2011. Este número será revisado no fim do mês", disse. Tombini elogiou ainda a estratégia de corte de gastos do governo. "O governo vem mostrando determinação fiscal robusta, uma situação fiscal que diferencia o País", afirmou.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje que a inflação em 12 meses deve atingir o auge neste mês de agosto. Segundo ele, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve iniciar trajetória de queda em setembro, intensificando esse movimento a partir de outubro.

Ele retificou informação dada no início de sua entrevista no programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), explicando que espera que a inflação em 12 meses deverá cair dois pontos porcentuais no período de setembro de 2011 a abril de 2012.

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CONFORTO

O presidente do Banco Central disse que a autoridade monetária está mais confortável com o controle da inflação. Em entrevista após sua participação no programa "Bom Dia Ministro", Tombini reiterou a avaliação de que a inflação mensal já está em queda e que, no acumulado em 12 meses, deverá recuar a partir de setembro.

"Esperamos que, de setembro a abril, a inflação tenha uma queda importante", disse Tombini, que antes já havia dimensionado esse recuo em dois pontos porcentuais.

Tombini avaliou que a crise internacional, independentemente de seus próximos desdobramentos, já implica expectativas menores de crescimento global em 2011 e 2012. Segundo ele, essa situação deve evitar uma pressão adicional de preços de commodities. Tombini disse não esperar um recuo da liquidez internacional, mas tampouco uma ampliação desta liquidez, que poderia implicar impulso adicional às commodities.

Questionado sobre o motivo de o BC ter retirado da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) o compromisso de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2012, Tombini respondeu: "Não tirou. O BC tem o compromisso com a meta em 2012."

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje que o Brasil está "preparado" e tem "capacidade" de enfrentar um ambiente internacional mais difícil nos próximos meses, "se for o caso" de "agudização" do cenário econômico. Em entrevista ao programa "Bom Dia Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tombini avaliou que o governo brasileiro acompanha o cenário internacional de forma "criteriosa".

Segundo ele, uma vez que as economias estão muito integradas, os problemas no cenário internacional afetam o País. Mas o País está preparado, repetiu Tombini. Ele citou duas ferramentas que auxiliam essa defesa do Brasil e que foram importantes na crise financeira de 2008: as reservas internacionais e os depósitos compulsórios.

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Na sua avaliação, o acordo sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos trouxe "alívio". "O impasse foi superado", mas ele ponderou que a situação da economia internacional inspira "cuidados". Tombini destacou que a economia mundial cresce menos do que o esperado, com revisões de expansão para baixo.

Crédito

O presidente do Banco Central afirmou que o crescimento do crédito no Brasil tem mostrado dinamismo de forma segura. Nesse momento de moderação do crescimento da economia brasileira, segundo Tombini, o crédito cresce menos, mas essa expansão ocorre de forma "vibrante". Ele destacou que os níveis de inadimplência no Brasil são historicamente baixos.

Na sua avaliação, o crédito cresce na esteira da expansão da classe média e da formalização do emprego no Brasil. Para ele, o ritmo de expansão do crédito é saudável. Tombini ponderou que o volume de crédito no País, de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), não é dos maiores em relação a outros países.

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