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Os juros futuros foram às mínimas com novas declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre a inflação. Em palestra na London School of Economics, nesta manhã, Tombini disse ver "alguns progressos em relação ao pico de inflação". Ele afirmou ainda que "há progresso na inflação mesmo com mercado de trabalho forte".

Na semana passada, em Davos, ele havia se referido à desaceleração da alta dos preços, mas o humor internacional já estava negativo, com forte valorização do dólar, o que prevaleceu ante a fala da autoridade monetária.

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O contrato de DI para janeiro de 2015, que subia na abertura, virou e passou a cair, a 11,09%, de 11,13% no ajuste de sexta-feira.

Nos primeiros negócios, as taxas avançavam com nova rodada de deterioração das expectativas inflacionárias. Mesmo com a surpresa positiva do IPCA-15 de janeiro, que ficou abaixo das previsões do mercado, a mediana das projeções para o IPCA de 2014 passou de 6,01% para 6,02%. No caso de 2015, foi de 5,60% para 5,70%.

Sobre o mercado de câmbio, Tombini disse hoje que a "depreciação do real desde o pico de julho de 2011 até agora é um movimento normal". "Diante disso, estamos agindo para evitar o repasse desse movimento para a inflação", afirmou.

Às 9h30, o dólar estava estável em relação ao real, a R$ 2,3970, depois de abrir com leve alta, a R$ 2,3980 (+0,04%). O futuro opera em queda (-0,23%). Após o leilão de swap, a moeda bateu mínima no mercado à vista, a R$ 2,3930 (-0,17%).

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu nesta sexta-feira (10), por meio de nota, que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA no ano passado mostrou resistência "ligeiramente acima daquela que se antecipava". O índice divulgado pelo IBGE hoje encerrou 2013 em 5,91%.

"Essa resistência da inflação, em grande medida, se deveu à depreciação cambial ocorrida nos últimos semestres, a custos originados no mercado de trabalho, além de recentes pressões no setor de transportes", citou o presidente.

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Tombini ressaltou na nota, porém, que apesar da elevação ante os 5,84% observados em 2012, a inflação se posicionou dentro do intervalo de tolerância fixado para o ano. O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou uma meta de 4,5% para 2013, com intervalos de tolerância de 2 pontos porcentuais para cima e para baixo.

O presidente do BC só se pronuncia por meio de comunicado sobre o tema porque está no chamado "quiet period" por conta da proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a próxima quarta-feira (15).

Depois do resultado da inflação de dezembro e do dado fechado do ano, cresceu no mercado de juros a chance de alta de 0,5 ponto porcentual na Selic este mês. Se for confirmada, a taxa básica Selic passará para 10,50% ao ano.

Os contratos de juros futuros com liquidez reduzida e pouca movimentação nas taxas exprimem a cautela do investidor antes da fala do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal, prevista para as 11 horas.

Os investidores aguardam pistas sobre o que fará o Copom no encontro de janeiro. Há uma divisão nas apostas entre uma alta de 0,25 ponto porcentual e a manutenção do ritmo em 0,50 ponto porcentual. Para o mercado cambial, a expectativa diz respeito aos ajustes prometidos pela autoridade monetária para o programa de oferta diária de hedge cambial, cuja continuidade foi garantida por Tombini para 2014.

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As taxas dos DI negociadas na BM&FBovespa operam em leve alta. O contrato para janeiro de 2015 era negociado a 10,61%, de 10,58% no ajuste de ontem. Os juros mais longos seguem os yields (retorno ao investidor) dos Treasuries, em leve queda, depois de discursos de três diretores do Fed, na segunda-feira, 9, sinalizarem a retirada dos estímulos no curto prazo.

A questão fiscal doméstica também está no foco. Ontem à noite, o governo avisou líderes da base aliada que não cumprirá o acordo para empenhar R$ 12 milhões em emendas parlamentares de cada deputado e senador neste ano, além de veto ao artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que torna obrigatória a execução de emendas em 2014, o chamado orçamento impositivo. Os líderes presentes avisaram ao governo que, diante do impasse, a aprovação do Orçamento do próximo ano está inviabilizada.

O dólar à vista abriu cotado a R$ 2,3120, em baixa de 0,34%. No exterior, o dólar perdia do euro e do iene, além das moedas commodities. O desempenho segue dados positivos da China. O país anunciou um crescimento de 10% da produção industrial em novembro (ante 10,3% em outubro) e de 13,7% das vendas no varejo (de 13,3% no mês anterior). Ontem, o Banco Central vendeu todos os 20 mil contratos de swap cambial ofertados na primeira operação de rolagem dos títulos que vencem em 2/1/2014. Hoje tem nova rodada.

O dólar registrou sua primeira queda no mercado à vista em uma semana, afetado por declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta quinta-feira (5), de que o programa de oferta de hedge cambial da instituição será mantido em 2014. A declaração ajudou também a aliviar a pressão sobre as taxas de juros de longo prazo, ao passo que as curtas fecharam perto dos ajustes sob a influência da ata do Copom anunciada pela manhã.

O dólar iniciou a sessão em alta ante o real, em meio ao anúncio do documento do Copom, que apontou que a instituição está preocupada com o câmbio. Na ata, o Comitê repetiu também que a política monetária deve se manter "especialmente vigilante" e acrescentou que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com "defasagens" e o Banco Central entende "ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso".

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No entanto, o dólar pagou os ganhos ainda pela manhã, afetado em parte por um fluxo de entrada pontual e movimento de realização de lucros, disseram operadores. O declínio se acentuou à tarde e a moeda bateu mínimas tanto no mercado futuro quanto no à vista, de R$ 2,3675 e R$ 2,3570, respectivamente, em reação à afirmação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o instituição continuará a prover liquidez e hedge aos mercados cambiais em 2014, com alguns ajustes no programa que adotou em 2013. No câmbio, o dólar fechou com queda de 1,09%, cotado em R$ 2,3630. Por volta das 16h35, o dólar para janeiro recuava 1,37%, para R$ 2,3730.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta segunda-feira (4), em Fortaleza, que o Fundo de Garantias para as Cooperativas (FGCoop) já é uma realidade. De acordo com Tombini, o FGCoop dará segurança para o segmento. A proteção, disse, é um dos três pilares da inclusão financeira, que inclui ainda educação e inovação.

"Fortalecer a educação financeira é desafio e é estratégico para o Banco Central. É uma das principais ferramentas para consolidar a inclusão financeira e os ganhos sociais recentes", afirmou. Segundo ele, o Brasil avançou muito em inclusão financeira e hoje toda cidade conta com pelo menos um posto de atendimento bancário. "Observaremos importante evolução nas transações financeiras cotidianas", disse. Mas, conforme Tombini, ainda há muito o que se fazer na qualidade desses serviços.

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O Banco Central (BC) está empenhado em trazer a inflação para baixo e fazer com que a trajetória declinante se consolide, de modo que, assim como este ano a alta de preços deve ser menor do que em 2012, a de 2014 deve ser menor do que neste ano, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em entrevista a jornalistas em Washington, onde participa nesta sexta-feira (11) do encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, representando o Brasil.

"Estamos trabalhando para que este processo se consolide e continuemos experimentando inflação mais baixa no Brasil", disse Tombini. "Tem algumas ações importantes do Banco Central para que essa tendência se consolide, de continuar essa tendência no próximo ano."

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Questionado sobre o impacto de um possível aumento do preço da gasolina na inflação, Tombini afirmou que qualquer preço da economia é avaliado, em seu conjunto, pelo BC. "São mais de 400 preços", citou. "A meta é fixada para a inflação como um todo e não para um item qualquer", disse Tombini, destacando que a avaliação não se limita a um preço específico. "Qualquer preço, por mais importante que seja, se tivermos qualquer informação colocamos na nossa conta", completou.

A inflação no Brasil está se retraindo e o Banco Central vai assegurar que ela continue nessa trajetória declinante, afirmou o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, em uma palestra a cerca de 350 investidores em Wall Street nesta quarta-feira, 25.

Tombini disse que o BC começou no início de 2013 os esforços para trazer a inflação para baixo. Ele frisou que os índices de preços subiram, por exemplo, por causa de choques de oferta, incluindo uma seca nos Estados Unidos. Estes fenômenos afetaram os preços no final de 2012 e no primeiro semestre deste ano. "Tivemos dez anos de inflação dentro da meta", afirmou Tombini. Na sessão de perguntas, ele foi questionado por um investidor sobre se o Brasil deveria fazer ajustes em seu programa de metas de inflação, mas Tombini falou que o sistema funciona bem.

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O presidente do BC ressaltou em vários momentos de sua apresentação que a economia brasileira está se recuperando de forma gradual. A recuperação vem sendo puxada por diversos fatores. Entre eles, Tombini citou o setor agrícola, que deve ter safra recorde este ano, e a manufatura. Mostrando um gráfico, ele frisou que o investimento também apresenta melhora e que já foram três trimestre consecutivos de avanço do indicador.

O Brasil, destacou Tombini, passa por um rebalanceamento entre consumo e investimento e este último item deve ganhar mais peso no Produto Interno Bruto (PIB) no futuro. No caso do consumo, o crescimento do crédito tem apoiado a demanda interna.

Começaram nesta segunda-feira, 09, as reuniões finais do encontro bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). Banqueiros centrais chegaram à sede da instituição no centro da cidade suíça de Basileia e não falaram com a imprensa.

O Brasil é representado no encontro pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Além dele, a comitiva brasileira presente à reunião é composta pelo diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, e o responsável pela área de Assuntos Internacionais e de Regulação, Luiz Awazu Pereira da Silva.

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No encontro bimestral, banqueiros centrais de todo o mundo discutem questões com o objetivo de promover a estabilidade monetária e financeira.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou na noite deste sábado (31) que o "Brasil está preparado para enfrentar a volatilidade" que ocorre atualmente no mercado financeiro internacional. "O sistema financeiro está sólido, com elevados níveis de capital, liquidez e provisões", destacou. "O Banco Central adotará providências necessárias para assegurar a estabilidade do sistema financeiro", comentou. "E também a estabilidade da economia e o bom funcionamento dos mercados".

Tombini lembrou que a economia brasileira está sólida e disse que observou-se a "recomposição da natureza dos ingressos de recursos estrangeiros" no País. "Houve aumento do capital externo de mais longo prazo e a moderação dos de curto prazo", disse.

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De acordo com o presidente do BC, a recomposição do capital externo tem sido importante nesta conjuntura de maior volatilidade. "Observamos fluxo positivo tanto de investimento direto quanto de portfólio", disse. "Não obstante, é importante ressaltar que eventuais saídas pontuais são naturais", destacou.

Ele fez os comentários durante palestra de encerramento do 6º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais da BMF& Bovespa.

A afirmação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que "os movimentos recentemente observados nas taxas de juros de mercado incorporam prêmios excessivos" determinou queda das taxas futuras, sobretudo de curto prazo, nesta terça-feira, 20. Os juros derretem desde a abertura dos negócios, retomando a chance de a Selic subir 0,50 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês. Nova ação coordenada do BC e do Tesouro Nacional com leilões de swap cambial e de recompra de títulos, além do recuo dos juros dos Treasuries, contribuem para o movimento.

"Tombini não deu pistas de que irá acelerar o ritmo de ajuste da taxa Selic", avaliou a LCA Consultores, em relatório divulgado a clientes. Segundo o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, a curva de juros precificava, às 9h20, "aposta majoritária" de alta de 50 pontos-base do juro básico em agosto. Ontem, essa a curva chegou a embutir quase 70 pontos-base, ou um aperto monetário mais forte, lembrou Serrano. Para outubro, havia chance de alta de 0,50 pp e para novembro, mais 0,50 pp.

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A afirmação do presidente do BC foi feita por meio de nota divulgada após o fechamento dos mercados. No texto, Tombini reafirmou a visão de que "a adequada condução da política monetária contribui para mitigar riscos para a inflação, a exemplo dos oriundos da depreciação cambial". Ele disse ainda que acompanha "com atenção" o mercado de câmbio; "não deixará de ofertar proteção ('hedge' cambial) aos agentes econômicos" e "que a concentração de posições em uma única direção poderá trazer perdas aos que apostam em movimentos unidirecionais da moeda".

Nesta manhã, BC e Tesouro reforçam atuação conjunta para conter o nervosismo. O Banco Central já vendeu hoje o equivalente a US$ 993,4 bilhões no mercado futuro. Às 11h15 e às 11h30, haverá mais dois leilões de venda de dólares conjugado com leilões de recompra da moeda. O Tesouro, por sua vez, fará às 11 horas oferta de recompra de até 2 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) para quatro vencimentos e até 2 milhões de Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F) para cinco vencimentos.

No exterior, os juros dos títulos do Tesouro dos EUA recuavam, sendo que o da T-note de dez anos estava em 2,834% às 10h16, de 2,880% no fim da tarde de segunda-feira, 19. A proximidade da divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), na quarta-feira, 21, trouxe aversão ao risco e busca pela segurança, elevando os preços de tais papéis, com consequente redução dos juros.

Às 10h17, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 9,19%, na máxima, ante 9,33% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 indicava 10,39%, ante 10,66% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 11,74%, na máxima, ante 11,84% no ajuste da véspera. O dólar à vista caía 0,83%, cotado a R$ 2,394, no balcão.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgou nesta segunda-feira, 19, nota em que reafirma sua visão de que a adequada condução da política monetária contribui para mitigar riscos para a inflação, a exemplo dos oriundos da depreciação cambial. "No entanto, (o BC) avalia que os movimentos recentemente observados nas taxas de juros de mercado incorporam prêmios excessivos", disse o presidente no comunicado.

Tombini também reitera que a autoridade monetária "está atenta ao processo de realinhamento global das moedas e acompanha com atenção os desenvolvimentos no mercado doméstico de câmbio". "Nesse contexto, não deixará de ofertar proteção ("hedge" cambial) aos agentes econômicos e, se necessário, liquidez aos diversos segmentos do mercado".

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O BC também lembra, mais uma vez, que "as cotações oscilam e que a concentração de posições em uma única direção poderá trazer perdas aos que apostam em movimentos unidirecionais da moeda".

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alterou nas últimas horas sua agenda. Segundo a programação atualizada no site da instituição, foi cancelada a participação do presidente do BC no jantar do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) que será realizado na noite desta sexta-feira, 21, na cidade de Basileia, na Suíça. Pela programação original, Tombini viajaria durante o dia para a Europa e chegaria no fim da tarde à Suíça para o evento.

De acordo com a nova agenda, Tombini tem "reuniões de trabalho" no período da manhã e o deslocamento para a Europa só será feito à tarde, com chegada à Suíça na manhã de sábado. No sábado e domingo, está mantida a programação que prevê a participação de Tombini na 83ª Assembleia Geral Anual do BIS.

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Também foi cancelada a presença do presidente do BC em um evento programado para a segunda-feira, 24, em Londres. Segundo comunicado enviado à imprensa pela CityUK, entidade que promove o setor financeiro britânico, a participação de Tombini no evento "Importância crescente do Brasil como agente global" foi cancelada "devido a circunstâncias imprevistas". Por isso, informou a entidade, Tombini não visitará o Reino Unido na segunda-feira e o evento teve de ser cancelado.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destaca que, para as exportações brasileiras, o fundamental é o câmbio real. "De nada vale o câmbio desvalorizado, se a inflação estiver comendo por dentro a competitividade que o câmbio nominal dá ao exportador. E uma forma de fazer isso é ter uma política monetária adequada para esse momento. Para evitar que o enfraquecimento do câmbio nominal passe para a inflação", afirmou nesta terça-feira, 18, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado.

Tombini enfatizou que não há uso de política cambial "nem para incentivar a economia nem para estabilizar a inflação". "Nossa política é neutra para estabilizar inflação utilizando o câmbio." Disse ainda esperar que a melhora do quadro externo tenha impacto positivo sobre as exportações do Brasil. Enquanto isso não ocorre, segundo Tombini, é importante uma política de competitividade, como foram a redução do custo de energia e as desonerações adotadas, "dentro de um quadro de sustentabilidade". Mencionou também as concessões públicas como políticas de competitividade que podem fazer com que o Brasil recupere território.

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Transição

O presidente do BC relatou ainda que há um movimento de reposicionamento do mercado cambial e previu que este período de transição poderá ser longo. Na visão dele, diferente de outros períodos de volatilidade nos últimos cinco anos, desde a crise, neste momento há uma percepção de que a economia esta ganhando mais firmeza e não poderá ter mais estímulos. "Esta transição está sujeita à trepidação, mas nada tira a perspectiva de que o mundo fique melhor do que nos últimos cinco anos."

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alterou sua agenda na Turquia. Segundo a assessoria de imprensa do Banco Central da Turquia, a mudança de última hora fez com que a participação de Tombini no evento "Summer Workshop 2013" fosse transferida deste sábado, 1, para o domingo, 2. O BC turco informou que Tombini chegou ao país depois do painel que já havia começado e, por isso, não pôde participar.

Tombini participaria do painel que tem como tema "Do relaxamento quantitativo ao fluxo de capital de curto prazo: Gestão de liquidez". O debate conta com a participação do presidente do Banco Central da Turquia, Erdem Basci, e do presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Narayana Kocherlakota.

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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, explicou ontem a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa a Selic em 0,5 ponto porcentual, de 7,5% para 8,0% ao ano. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Tombini afirmou que os juros mais altos ajudarão a fortalecer a confiança de que o BC está atento e não abrirá mão do combate à inflação.

"O que nós queremos é que a queda se consolide e traga a inflação para um patamar mais baixo ao longo do tempo, não só neste ano como no ano que vem também", disse. "Então, o trabalho do Banco Central vem no sentido de fazer, por exemplo, com que os preços dos alimentos no atacado passem de forma mais clara, mais firme, para uma inflação menor no nível do consumidor", acrescentou.

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De acordo com Tombini, "este remédio, os juros mais altos, para trazer a inflação para baixo, reforça a confiança nos pilares da economia brasileira, nos fundamentos da economia brasileira". Tombini acrescentou que "a confiança faz bem para o PIB". "Então, nós estamos trabalhando também ajudando a consolidar esse processo de recuperação gradual da economia brasileira." O presidente do Banco Central afirmou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não deve crescer mais que 3,0% em 2013.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira, 16, que o órgão está no meio do processo de consolidação de controle da inflação, buscando colocá-la em um patamar mais baixo neste e no próximo ano, para além da queda já esperada para maio, junho e julho.

"A inflação já está caindo no atacado. Nos próximos três meses, teremos inflação mais baixa no nível do consumidor. Em maio, junho e julho, veremos a inflação mais baixa, refletindo inclusive a queda nos preços de alimentos. Em geral, a inflação é mais baixa nesses três meses. Nós estamos trabalhando para consolidar esse processo ao longo deste ano e de 2014", disse.

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Tombini lembrou que o Banco Central já subiu juros em abril e "vai continuar trabalhando nesse sentido". Em entrevista após palestra no XV Seminário de Metas para a Inflação, o presidente da autoridade monetária lembrou que a taxa de juros é o instrumento de política do BC e é nesse processo que o órgão está "embarcado".

Ele se mostrou otimista com a retomada do investimento. Segundo ele, a expectativa é que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, que será divulgado no fim deste mês, traga informações de retomada.

"Já vimos, depois de quatro trimestres de queda, no último do ano passado, um aumento do investimento e veremos um aumento maior do investimento no primeiro trimestre deste ano. Investimento também é mercado doméstico", afirmou o presidente do BC, acrescentando que observa um processo de recuperação no curto prazo e que irá acompanhar esse processo para ver se se sustenta ao longo do ano.

Tombini utilizou o IBC-Br, divulgado nesta quinta-feira, 16, para comprovar a tese de que a atividade econômica está crescendo. Segundo ele, o resultado anualizado está em torno de 4,25%. O resultado, disse, é compatível com a projeção de crescimento do PIB de 3,1% em 2013.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (BC), salientou nesta terça-feira, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que os investimentos registram tendência de expansão no primeiro trimestre deste ano. "Neste item importante da economia, o crescimento apareceu no quarto trimestre 2012 e os indicadores antecedentes apontam para expansão do investimento da economia no primeiro trimestre deste ano", disse.

Na abertura de sua fala, Tombini disse que a perspectiva para o cenário externo continua sendo caracterizado por baixo crescimento econômico ao longo dos próximos anos e, sobre a economia brasileira, avaliou que o País está "experimentando" uma recuperação gradual da atividade. "O processo ocorre de forma gradual e a perspectiva é que se intensifique ao longo de 2013", previu.

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Sobre a inflação, o presidente do BC disse que em "boa parte" de sua apresentação na CAE, vai mostrar a evolução nos últimos tempos e as perspectivas para os próximos meses dessa variável. "Temos falado que a inflação tem mostrando certa resistência ao longo dos últimos meses", adiantou.

Fortes incertezas

Tombini, avaliou que o cenário externo tem apresentado incertezas em um nível acima do usual. Ele citou o crescimento baixo de alguns países, período prolongado, e a passagem por uma crise fiscal após a crise financeira de 2007 e de 2008. "Episódios recentes demonstram fragilidades no campo financeiro, como o episódio do Chipre. Mas, de certa forma, relembro a todos, que incertezas permanecem sobre a economia internacional", disse durante audiência pública na CAE do Senado.

Em relação aos Estados Unidos, Tombini disse que o país é o que apresenta o desempenho mais promissor. Há sinais de recuperação, disse, citando vendas, mercado imobiliário e mercado de trabalho.

Nas economias emergentes, o ritmo de atividade tem se intensificado, conforme o presidente do BC. Esse movimento, segundo ele, é amparado principalmente pelo mercado doméstico, dado que o crescimento do mercado global ainda é modesto.

As perspectivas para 2013 apontam, conforme dados apresentados pelo presidente do BC, que a zona do euro ainda está com concentração de desemprego, a China está estabilizando sua taxa de crescimento em níveis ainda significativos e os EUA demonstram expansão um pouco maior, depois de várias revisões das previsões. "O mercado de trabalho, nos Estados Unidos, já apresenta queda do nível de desemprego, enquanto na economia da Zona do euro o desemprego é crescente. O dado de fevereiro que saiu hoje mostra certa estabilidade", pontuou.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, garante que não há tolerância no governo com a inflação. Em entrevista exclusiva ao Grupo Estado nesta quarta-feira, Tombini afirmou que a presidente Dilma Rousseff pediu a ele para esclarecer o mercado de que "qualquer implicação na fala dela hoje, de que há tolerância com a inflação, é uma interpretação equivocada".

Mais cedo, na África do Sul, em encontro de chefes de Estado dos Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, Dilma declarou que "não acredita em políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico". A fala reduziu as apostas de alta da Selic, a taxa básica da economia. Os juros futuros caíam desde a abertura do mercado e acentuaram a baixa após as palavras da presidente.

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Segundo Tombini, a presidente mencionou que "o governo não sacrificará o crescimento para colocar inflação no lugar, porque isso não é necessário". Em seguida, reafirmou a consistência da política monetária. "O que posso assegurar a vocês é que, se e quando for preciso usar o instrumento de política monetária para o controle da inflação, isso ocorrerá. Como tenho afirmado inúmeras vezes nas últimas quatro ou cinco semanas."

O presidente do BC negou-se a comentar o comportamento da inflação. "Não vou fazer julgamentos e considerações sobre inflação", disse, acrescentando que o importante era atender à solicitação da presidente. "Ela pede para que o mal-entendido seja desfeito: não há tolerância com a inflação. E quando o BC precisar fazer esclarecimentos, assim o fará."

Os questionamentos ocorreram após Dilma ter afirmado que deixa para o ministro da Fazenda comentar sobre pressões inflacionárias. "De inflação quem fala é a equipe econômica, BC e Fazenda. Em relação à política de juros quem fala é o BC", disse Tombini. Ele fez questão de afirmar que a presidente Dilma não fez menção à política monetária. E reforçou a preocupação da presidente em deixar claro "que nas palavras dela em nenhum momento havia sentimento de tolerância com inflação, nenhuma referência à política monetária".

O Banco Central (BC) atuou de forma serena nos últimos dois anos para mitigar vulnerabilidades do sistema financeiro. A declaração foi feita na noite desta quinta-feira pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, em referência a processos recentes de liquidações de instituições financeiras.

"Solução de fragilidades pontuais é parte importante do sistema financeiro como todo", disse Tombini, em evento de comemoração aos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), na capital paulista. "Posso assegurar que temos um sistema financeiro mais sólido", completou.

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Ele lembrou que, nos "sete ou oito anos" em que está no BC, "enfrentamos uma profunda transformação do sistema financeiro", com a ampliação do mercado de crédito e a "expressiva redução da pobreza e desigualdade".

Para Tombini, os bancos comerciais de pequeno e médio portes, representados pela ABBC, "têm um fundamental papel no sistema financeiro, pois preenchem as lacunas dos bancos de maior porte".

O presidente do BC avaliou ainda que as instituições menores "se caracterizam pela flexibilidade e foram peça- chave no mercado de crédito, contribuindo de maneira decisiva para a inclusão financeira. (Elas) fomentam a inovação e concorrência e contribuem para e eficiência do sistema financeiro", acrescentou. Citou ainda que os bancos pequenos e médios têm 18% dos ativos totais do sistema financeiro, ressaltando que o segmento é capitalizado e tem índice de Basileia médio de 16,4%, acima do mínimo regulamentado.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez nesta terça-feira um discurso mais cuidadoso com relação à inflação. Em evento na capital polonesa, o responsável pela taxa de juro brasileira suprimiu de sua apresentação a previsão de que a inflação brasileira deve desacelerar no 2º semestre de 2013.

Durante a apresentação a pouco mais de 50 pessoas em Varsóvia, Tombini repetiu a avaliação feita dias atrás nos Estados Unidos que a inflação mostra "resiliência" nos últimos meses. Dessa vez, porém, o presidente do BC retirou a frase que era dita logo em seguida: "a inflação de 2013 vai desacelerar no 2º semestre".

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Em Varsóvia, Tombini exibiu uma das razões dessa mudança. A inflação de alimentos e bebidas acumula alta de 12,5% nos últimos 12 meses até fevereiro. Esse é o maior ritmo anual pelo menos desde 2004, citou o presidente do BC. Além disso, a inflação de serviços segue resistente. "A inflação de serviços tem caído de forma muito, muito lenta", disse, ao comentar que isso pode ser explicado em parte pela inclusão de milhões de famílias à classe média, o que aumenta a demanda por serviços. Nos últimos 12 meses, a inflação de serviços acumula alta de 8,7%, pouco abaixo dos 9% de 2011.

Dessa forma, a inflação de itens negociáveis - os tradables - acumula alta de 6,4% nos 12 meses acumulados até fevereiro, o patamar mais alto desde 2010, quando a alta foi de 6,9%. Logo em seguida, vale lembrar, no início de 2011, o BC iniciou ciclo de alta dos juros. Já a inflação de itens não comercializáveis - os non tradables - está em 9,1%, a mais alta pelo menos desde 2004.

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