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Encerrada a conferência Rio+20, vários assuntos, até então esquecidos, voltaram a ser questionados e por vezes tem se tornado tema de debates. No documento oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, denominado “O Futuro Que Queremos”, a utilização da economia verde aparece como alternativa para retirar milhões de pessoas do nível da pobreza e mudar o sustento de cerca de 1,3 bilhões, que ganham apenas R$ 2,58 por dia.

Diante disso se faz necessário entender, em primeiro lugar, o que seria a economia verde e seus benefícios.  Economia verde, como já comentamos em texto anterior, é uma expressão de significados e implicações ainda controversos, relacionada ao conceito mais abrangente de desenvolvimento sustentável. Constitui, ainda, um organismo para a aplicação de políticas e programas com objetivo de fortalecer os compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU.

O conceito base da Economia Verde é que os processos produtivos da sociedade e as transações que resultam deles, devem contribuir, cada vez mais, para um desenvolvimento sustentável, tanto do ponto de vista social quanto ambiental. Em virtude disto, torna-se indispensável a redução das desigualdades, sendo este, o principal princípio resultante da teoria.

Junto com inovação, a redução de desigualdades foi a resposta mais apontadas no caminho para atingir uma economia verde satisfatória. Porém, a discussão da redução das desigualdades esbarra em como as atividades e programas com este propósito devem ser adequados para atender as diferentes realidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Como pensar em economia verde no Brasil, se grande parte da população ainda vive sem saneamento básico e sem qualidade de vida? Para que haja, de fato, uma economia verde, investimentos públicos e privados devem ser estimulados através do aumento da renda e das vagas de trabalho, visto que ao diminuir a poluição, aumentar a eficiência energética e prevenir perdas de biodiversidade, estamos mantendo, aprimorando e reconstruindo bens naturais como um bem econômico e, também, como fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, que, ainda hoje, retira o sustento familiar da natureza.

A utilização da economia verde deve promover a geração de empregos, a inovação tecnológica, a ciência, a inclusão social e a conservação dos recursos naturais. Jargões como ecodesenvolvimento, sustentabilidade, economia sustentável, inclusiva e solidária possuem definições variadas, muitas vezes ambíguas e imprecisas.

Assim, mais importante que a definição de cada termo individualmente, é saber de que todos eles resumem ideias para chamar a atenção da opinião pública e dos especialistas para a necessidade de tornar os processos de desenvolvimento e os instrumentos econômicos em ferramentas de promoção da igualdade social e da erradicação da pobreza. Prezando pelo respeito aos direitos humanos e sociais, além da conservação e uso sustentável dos recursos naturais, por inúmeras vezes já comprovados como finitos.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo gerente de Projetos do ministério e coordenador da campanha Passaporte Verde no país, Allan Milhomens. A estratégia está sendo desenvolvida em parceria com o Ministério do Turismo. Uma das ações previstas é a criação de mídias para televisão e rádio e do site www.passaporteverde.gov.br, que será colocado no ar somente em junho.

A campanha nacional Passaporte Verde deverá ter foco em municípios específicos, que serão escolhidos pelos dois ministérios. Allan Milhomens adiantou que, por causa da Copa do Mundo de 2014, é provável que sejam priorizadas, em um primeiro momento, as 12 cidades-sede do evento.

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“Há um grande interesse, dentro das iniciativas que estão sendo desenvolvidas para a 'Copa Verde', de incluir o Passaporte Verde como uma das agendas a serem implementadas com o objetivo de ter uma Copa mais sustentável”.

Milhomens revelou que embora o Brasil tenha dado iniciado a campanha global, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), outros países avançaram mais rapidamente e definiram suas campanhas nacionais, antes da brasileira. Entre eles, citou a Costa Rica e a África do Sul. “Nós precisamos acelerar realmente isso”.

A Maçonaria, representada pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco recebeu a adoção, na manhã deste sábado (20), da Praça Frei Caneca, situada nas proximidades do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José. A ação foi comandada pelo prefeito João da Costa, que delegou à ordem a responsabilidade pela manutenção, limpeza e segurança dessa área histórica (local onde ocorreu o morticínio do frade revolucionário).

Segundo o ministro da Secretaria de Educação e Cultura da Maçonaria, Marcos Cabral, está nos planos transformar o local em um centro cultural democrático. “Vamos levar alunos da rede municipal a cada dois meses para contar a história desse mártir, colocar uma escultura em tamanho natural de Frei Caneca e construir uma concha acústica para a realização de eventos cívicos", afirma Cabral.

A parceria faz parte do programa Adote o Verde, que tem por objetivo conseguir parceiros para preservar as áreas verdes da cidade, estimulando a consciência ambiental na sociedade e reduzindo os custos do município com manutenção

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