Tópicos

1 - Escândalos da Petrobras

Depois de um ano marcado pela condenação dos envolvidos no escândalo do Mensalão, o Brasil viu, mais uma vez, irregularidades no poder público serem reveladas, agora com a Petrobras. A partir de suspeitas de superfaturamento nos contratos da estatal, a Polícia Federal iniciou uma série de investigações. Intitulada de Operação Lava-Jato, a primeira etapa concreta de prisões e apreensões aconteceu no dia 17 de março.

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Nesse dia, entre os presos, também estava o doleiro Alberto Youssef, suspeito de comandar as transações. Três dias depois, um ex-diretor da petroleira, Paulo Roberto Costa, também foi preso como o indicado por gerenciar as negociações com Youssef. Roberto Costa foi diretor de Abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012. A Operação está na 7ª etapa, com mais de 20 prisões, algumas preventivas, outras sem estimativa de soltura.

Presos pela PF, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef firmaram um acordo de delação premiada (que visa redução ou perdão da pena), para contar detalhes de como era o esquema de corrupção. Segundo alguns depoimentos que vazaram, nomes de diversos políticos – do PT, PSDB, PMDB, PP e PSB - foram citados como envolvidos nas negociações. Nas últimas semanas, a ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca disse que alertou pessoalmente Graça Foster sobre desvios na estatal. A presidente negou que tenha recebido e-mail claros com esse conteúdo e que não conversou pessoalmente sobre esquemas de corrupção.

CPI

Em decorrência dos indícios de falcatruas na Petrobras, o Senado e a Câmara dos Deputados decidiram instalar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para averiguar os casos. Primeiro, o Senado abriu o colegiado e, só depois, por insistência da oposição, foi criada uma comissão mista. Para construírem o relatório final das investigações parlamentares, eles ouviram Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Ceveró, além de vários diretores de empresas, suspeitos de terem participado das negociações de superfaturamento.

Um dos equipamentos da estatal que estava na linha de frente das investigações foi a Refinaria Abreu e Lima, localizada em Ipojuca, na região Metropolitana do Recife. A obra local, de acordo com averiguações do Tribunal de Contas da União (TCU), está superfaturada em R$367 milhões.

No parecer final, os parlamentares aprovaram o pedido de indiciamento de 52 pessoas pelos crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa ou passiva. Entre os nomes indicados pelo relator estão os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró. Como novas denúncias surgindo, a oposição já fala em instalar uma CPI no primeiro semestre de 2015, após o recesso parlamentar.

2 - Primeiro mandato de Dilma

A presidente Dilma Rousseff (PT) encerra, em 2014, o primeiro mandato dela na gestão do país. Com a reeleição já garantida, desde outubro, os quatro primeiros anos de governo da petista foram marcados por início de projetos, deflagração de operações contra a corrupção e manifestações populares. De 2011 para cá, Dilma fez reformas ministeriais, lançou mais uma etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Mais Médicos e outras iniciativas.

O ano de 2014 foi duro para a petista, que precisou enfrentar as consequências da crise econômica mundial com mais intensidade. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não cresceu como o esperado, o que também retardou o crescimento do pais e resultou e aumentos de energia e gasolina.

Para não concluir o mandato abaixo das metas estimadas para 2014, Dilma encaminhou ao Congresso Nacional um projeto que altera a meta fiscal do país para este ano, reduzindo assim o superávit primário e retirando a necessidade do governo atingir metas.

3-  Morte Sérgio Guerra

 

O ano de 2014 foi marcado pelas perdas de pessoas importantes e queridas pelo povo. Uma delas foi a do deputado federal e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. O tucano faleceu no dia 6 de março, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com uma parada múltipla dos órgãos. Ele lutava contra um câncer nos pulmões, que posteriormente se espalhou para o cérebro. Diabético e com apenas um dos rins, Guerra passou por duas cirurgias no cérebro e sessões de radioterapia. O corpo do parlamentar foi velado na Alepe vários políticos pernambucanos e do cenário nacional foram se despedir do tucano. O sepultado do corpo de Guerra foi realizado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.

Sérgio Guerra estava cumprindo seu quarto mandato como deputado federal (91/95 – 95/99 -99/03 – 11/15), mas ele já ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco por dois mandatos e havia sido senador. Em 1981, Guerra ingressou na Alepe pelo PMDB, em 1986 foi reeleito pelo PDT. Três anos depois se filiou ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Em 1999, se desfiliou do PSB e passou a integrar o corpo político do PSDB, sigla que permaneceu até o dia da sua morte.

Formado em economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista em economia internacional pela Universidade de Havard, nos Estados Unidos, Guerra assumiu a presidência do PSDB em 2007. Em 2010, coordenou a campanha presidencial de José Serra. No ano passado, protagonizou a reaproximação do seu partido com o PSB, do ex-governador Eduardo Campos.  

4 – Saída de Eduardo Campos do Governo e mandato tampão de João Lyra

 

Com o objetivo de disputar as eleições presidenciais em outubro deste ano, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, renunciou ao cargo no dia 3 de abril. A data não foi escolhida a toa, era o prazo final estabelecido pela lei eleitoral para aqueles que pretendem se candidatar a um mandato eletivo se afastar de suas funções administrativas. 

A carta de renúncia do então governador foi levada pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, para a Assembleia Legislativa de Pernambuco e formalizada pelo Diário Oficial do dia 4. Campos também exonerou todo o seu secretariado para que o seu sucessor nomeasse os novos chefes de cada pasta. Após sua saída do governo, Eduardo mudou o domicílio para São Paulo, onde se dedicou a campanha presidencial e montou o CQ do partido.

Após 7 anos e quatros meses de mandato, Eduardo Campos deixa o governo de Pernambuco e o legado de maior rede estadual de escolas integrais e semi-integrais do país e uma redução no índice de evasão escolar em 65%. Durante o seu governo foram construídos cinco hospitais e foi implantado o Pacto Pela Vida. As contas do estado foram abertas para a população com o Portal da Transparência.  

Com a saída de Campos, seu vice, João Lyra Neto, assumiu a função de chefe do Executivo estadual no dia 4. Com Lyra assumindo o governo do estado, pouca coisa mudou e o “novo” governante manteve praticamente a mesma estrutura mantida pelo seu antecessor. Pouco conhecido pela população pernambucana, Lyra conseguiu manter pouco índice de rejeição.  Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) apontou que 26% dos entrevistados consideraram a gestão do socialista como ótima/boa, 38% como regular, e apenas 15% consideram ruim/péssima. O número de pessoas que não souberam responder ficou a cima da média, 21%.  

Mesmo com pouco tempo de governo, Lyra enfrentou grandes desafios, entre eles, uma greve de três dias dos policiais militares um mês após assumir o cargo. A força nacional de segurança e o Exército foram acionados para fazerem a segurança e o patrulhamento das ruas, mesmo assim, vários saques aconteceram em cidades da Região Metropolitana e 234 pessoas foram presas. Ficou para ele também concluir as obras de mobilidade e infraestrutura da copa do mundo 2014. 

5- Visitas de Dilma e Lula ao estado

 

O ano de 2014 ficou marcado pela disputa presidencial mais acirrada desde a redemocratização do Brasil. Mesmo com todos os compromissos eleitorais, a presidente Dilma Rousseff visitou Pernambuco algumas vezes para inaugurar e fiscalizar obras do governo federal ou que contaram com financiamento da união.  A primeira visita dela aconteceu em abril, quando a campanha ainda não tinha começado. Dilma visitou o Porto de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, para participar da entrega do navio Dragão do Mar.

Em junho, a presidente visitou o Recife para inaugurar uma das maiores obras de mobilidade urbana da capital pernambucana, a Via Mangue, obra que foi iniciada em 2010 durante a gestão petista e foi entregue pela metade. No mesmo dia, Dilma visitou as obras o Terminal Integrado de ônibus e Metrô Cosme e Damião, no bairro da Várzea, zona oeste da Capital. O terminal foi construído como principal meio dos passageiros chegarem até a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana, durante a copa do mundo de 2014.

Dilma voltou ao estado em agosto, mas na ocasião foi para o sertão de Pernambuco para visitar as obras de transposição do rio São Francisco. A presidente fiscalizou dois canteiros de obras, um na cidade de Cabrobó e outro no município de Floresta. A última visita de Rousseff ocorreu poucos dias antes do segundo turno do pleito presidencial. Ela visitou a fábrica da FIAT em Goiana, na zona da mata norte, acompanhada do ex-presidente Lula.  

6 - Congresso Nacional (Vetos importantes, aprovações)

 

O ano do Congresso Nacional foi de altos e baixos. Durante o período eleitoral, de julho a outubro, eles estiveram quase em um segundo recesso. Sem votações acaloradas, os parlamentares participavam apenas de reuniões nas Comissões e, muitas vezes, as sessões eram esvaziadas. Atípico também foi o período da Copa do Mundo no Brasil, que aconteceu entre junho e julho. E apesar de ser no mesmo mês de recesso parlamentar, as atividades não foram totalmente suspensas. Reuniões da CPMI da Petrobras aconteceram com constância.

Dos principais projetos aprovados pelo Congresso Nacional está o Super Simples, proposta que transformou em imposto único os valores cobrados para os micro e pequenos empresários. A proposta teve a relatoria do senador pernambucano Armando Monteiro (PTB). Dos temas que causaram polêmicas nas Casas Legislativas, um dos destaques pode ser dado a regulamentação dos Conselhos Populares. A proposta foi oriunda do Executivo, mas reprovada no Congresso, pelos parlamentares alegarem a instituição da falta de autonomia do legislativo com a participação popular.

A proposta de criação de novos municípios também foi apreciada no Congresso, em 2014.  No entanto, a matéria não obteve êxito, pois a presidente Dilma Rousseff (PT) vetou por duas vezes, o projeto aprovado no Congresso Nacional que impõe regras e permite a criação de novos municípios nos estados brasileiros. Dilma vetou a proposta de maneira integral e ao retornar ao Congresso os políticos tentaram derrubar o veto, mas decidiram, após um acordo com o governo, reorganizar as regras e levá-las a uma nova votação.

O acordo, no entanto, não teve sucesso. Após aprovada novamente pelo Congresso, à presidente Dilma na hora da sanção vetou novamente a proposta. Segundo ela o país não necessita de outros municípios que gerem novos gastos ao Executivo Nacional. Caso o veto fosse derrubado, cerca de 180 municípios novos seriam cridos no Brasil

Em Pernambuco, por exemplo, a luta é encabeçada pelo deputado estadual Odacy Amorim. Mais de 30 projetos tramitam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), mas com as regras que seriam estabelecidas pela nova legislação cerca de 10 municípios seriam criados ou aglutinados, entre eles Cavaleiro dos Curados, localizado em Jaboatão dos Guararapes. O grupo que organiza a emancipação do bairro chegou até a fazer mobilizações políticas para angariar apoios parlamentares.

7 - Destituição de Inocêncio Oliveira da presidência do PR

 

Considerado “infiel” por ter apoiado a candidatura do tucano Aécio Neves (PSDB) a presidência da República, o deputado federal Inocêncio Oliveira foi destituído do cargo de presidente do Partido da República em Pernambuco. A decisão do diretório nacional, que está no palanque da presidente Dilma Rousseff, teria sido tomada após um convite para o tucano jantar com Oliveira. Mas a ação não foi bem recebida por todos da legenda. Um grupo de integrantes do PR divulgou um documento repudiando a destituição de Oliveira e chegaram a ameaçar uma desfiliação em massa caso a decisão não fosse revista.

A carta, assinada por 17 prefeitos, 52 vice-prefeitos, 217 vereadores, três deputados federais, e dois deputados federais chegou a ser enviada para o presidente nacional do partido, Alfredo Nascimento, que não se pronunciou sobre a mesma. Com a destituição de Inocêncio, o deputado federal Anderson Ferreira assumiu o cargo em meio à polêmica de ser eleito apenas com o apoio do segmento evangélico.   

Antes de ser destituído, Inocêncio já havia anunciado no início do ano que não disputaria a reeleição após dez anos de mandato consecutivos. O parlamentar alegou problemas de saúde. No final de novembro, Oliveira subiu a tribuna da Câmara dos Deputados pela última vez, depois de 40 anos na casa, para se despedir. Por mais de duas horas, colegas de todos os partidos homenagearam o deputado no plenário da casa.    

No fim de novembro, Inocêncio Oliveira fez um discurso melancólico na Câmara Federal, onde afirmava que em breve  iria ‘morar no céu’. Na véspera do Natal, o parlamentar foi internado às pressas e submetido a uma cirurgia cardíaca. Após cinco dias na UTI, o deputado foi transferido para um dos apartamentos da unidade hospitalar, mas o dia 29 de dezembro estava sem previsão de alta. 

 

Dois mil e quatorze também foi o ano que marcou os 50 anos do Golpe Militar no Brasil. Em 1º de abril de 1964 os militares tomaram posse do governo brasileiro e em Pernambuco não foi diferente. Naquele dia, o governador do estado Miguel Arraes foi deposto e centenas de pernambucanos saíram em exílio.

Dos que permaneceram no estado e lutaram pelo fim do regime, centenas foram torturados. Para rememorar a participação dos pernambucanos contra a Ditadura Militar, o Portal LeiaJáouviu cinco dos 30 estudantes, militantes políticos e revolucionários presos em Itamaracá, entre eles o atual vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), que até hoje ainda guarda reflexos da tortura.

Além dos governos e dos setores estudantis, a igreja também sofreu repressão em todo o país. Em Pernambuco, o arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife na época, Dom Hélder Câmara, foi um dos principais alvos e como não podia ser torturado diretamente, o regime castigou alguns dos principais líderes religiosos ligados ao bispo, o padre Henrique.

9 – Aposentadoria de Joaquim Barbosa

 

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2003, quando foi indicado pelo então presidente Lula (PT), Joaquim Barbosa deixou a Corte Judiciária nacional no dia 1º de julho deste ano. Barbosa cumpria o mandato de presidente do STF, desde 2012, quando optou pela aposentadoria precoce, já que tinha 59 anos e só precisaria abrir mão da cadeira no Supremo aos 70 anos.

Durante os 11 anos que esteve na Corte, Barbosa fez declarações polêmicas e foi o relator da Ação Penal 470, mais conhecida como processo do Mensalão. O julgamento do caso durou cerca de um ano e meio e condenou 25 pessoas, entre elas os petistas José Dirceu e José Genoino.

Com o fim do recesso judiciário, em agosto, quem assumiu o comando da Corte foi o ministro Ricardo Lewandowski.

 

Após inúmeras cobranças dos prefeitos de todo o país, um projeto que aumenta as verbas do Fundo Nacional de Participação Municipal (FPM) foi aprovado pelo Congresso Nacional. Aos 45 do segundo tempo na legislatura atual, a nova legislação foi promulgada no dia 2 de dezembro deste ano, a pouco mais de 15 dias do fim do ano legislativo.

Com a nova regra, em julho de 2015 passará a vigorar metade do novo repasse - equivalente hoje a R$ 1,4 bilhão. Já em julho de 2016, a outra metade será acrescida. Com isso, as mais de 5,5 mil cidades brasileiras poderão ter uma receita adicional de R$ 2,8 bilhões a partir de 2015. 

 

* Com colaboração de Richard Wagner

 

O universo da educação e do mercado de trabalho vem a cada ano mostrando que desperta o interesse dos leitores e movimenta empreendimentos que oferecem capacitações em diversas áreas. O ano de 2014 para a editoria de Carreiras do Portal LeiaJá mais uma vez levou ao internauta matérias tradicionais dos principais eventos educativos, como a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), bem como produziu reportagens de temas curiosos, como massagem tântrica e Mary Kay. Além disso, a procura pelo “emprego dos sonhos” e a tão almejada estabilidade financeira instigou a busca do público pelos principais concursos locais e nacionais. Relembre como foi o ano:

Especial Unidiversidade

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Preconceito é um tema presente nos mais diversos grupos sociais. Cor, raça, opção sexual, entre outras características, muitas vezes são criticados pelo triste fato de algumas pessoas não aceitarem que “as pessoas são diferentes”. Nesse contexto, qual é o papel da educação no combate ao desrespeito?

Foi com esse objetivo que o LeiaJá produziu o especial “Unidiversidade – O ensino superior na luta contra o preconceito”. A ideia central foi mostrar como a universidade pode contribuir para disseminar a igualdade entre pessoas. As reportagens também trouxeram exemplos de personagens que, apesar de sofrerem preconceito, conseguiram ingressar na educação universitária e estão prestes a brilhar no mercado de trabalho. Leia o especial. 

Adesão da UFPE ao Sisu

O ano de 2014 começou cheio de especulações quanto ao futuro do tradicional Vestibular da Covest da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pelo fato de que inúmeras universidades federais brasileiras já haviam aderido ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), professores e estudantes já opinavam que a instituição de ensino pernambucana acabaria seguindo o mesmo rumo.

Em abril deste ano, após uma reunião de integrantes do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão, a UFPE encerrou o Vestibular da Covest e aderiu ao Sisu. Após a adesão, começou a se discutir como seria possível ingressar na instituição e se os preparatórios iriam mudar suas filosofias. Veja o que mudou.

UPE também adere ao Sisu


Depois da Federal Pernambucana, outra instituição de ensino pública resolveu ingressar no Sisu. A Universidade de Pernambuco (UPE), em janeiro deste ano, anunciou que o Processo de Ingresso 2016 ocorrerá pelo Sistema, obrigando os feras ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Apesar da adesão, o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) foi mantido. Relembre na matéria.

Enem 2014

Um caminho sem volta. O Enem já pode ser considerado a prova educacional mais importante do Brasil. Além de ser critério de seleção para bolsas estudantis, como as do Programa Universidade para Todos (ProUni) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Exame também é obrigatório para quem pretende ingressar nos programas Ciências e Inglês sem Fronteiras.

 

Os professores agora tentam trabalhar nas escolas e preparatórios a tão comentada interdisciplinaridade. Na edição de 2014, 8,7 milhões de candidatos se inscreveram. Confira algumas matérias da nossa cobertura especial do Exame: 

>> Ansiedade toma conta dos feras antes do Enem na Unicap <<

>> Atrasado, mas tranquilo: fera perde Enem na Unicap <<

>> Estudante sabatista perde prova por crença religiosa <<

>> Oração e fé antes da prova do Enem  <<

>> Fera erra bloco, perde prova e critica organização do Enem <<

>> MEC faz balanço do Enem 2014 <<

Fraudes no Enem

Apesar dos investimentos da organização do Enem na segurança das provas, todos os anos ocorrem situações que levam a suspeita de fraudes. Na edição 2014 não foi diferente. Um fera disse ter recebido a prova de redação pelo celular antes do início do Exame, bem como uma quadrilha foi presa por ter fraudado o Enem e vestibulares. Confira:

>> Estudante denuncia vazamento do tema da redação do Enem <<

>> Ministério Público de MG confirma fraude no Enem 2014 <<

Candidata morre no Enem


Tradicionalmente, os acontecimentos tristes do Enem se resumem aos atrasos de candidatos e nas denúncias de fraude. Porém, neste ano, uma tragédia entristeceu ainda mais o Brasil. Na cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife, uma candidata, correndo desesperada para não se atrasar, acabou passando mal e morreu dentro do prédio onde iria responder o Exame. Recorde:

>> Candidata morre na prova do Enem em Olinda <<

>> Enterrada mulher que morreu durante o Enem <<

Caso W9!

Depois de anos estudando para alcançar uma formação superior e ingressar no mercado de trabalho, a festa de formatura é o acontecimento em forma de festa que faz a alegria de famílias e estudantes. Porém, no Recife, uma empresa tratou de ofuscar o brilho da festa. Lembre do calote da empresa W9!. Veja também alunos que, mesmo com calote, fizeram uma festa movida a lágrimas e felicidade.

ProUni Municipal

O ProUni é um dos programas estudantis de mais destaque no Brasil. Ele concede bolsas gratuitas em instituições de ensino superior a estudantes oriundos de escola públicas. Baseado no ProUni Municipal, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, quando ainda era candidato, anunciou durante sua campanha que instalaria na capital pernambucana a versão local do Programa. A promessa foi cumprida neste ano. Recife agora terá o ProUni Municipal.

Fim do Vestibular Tradicional da UPE

Com a adesão ao Sisu, a UPE encerrou as atividades do Vestibular Tradicional, após mais de 30 anos. Em vídeo, confira a avaliação do processo seletivo com o presidente da Comissão de Vestibular, Ernani Martins.

Do problema ao negócio


A editoria de Carreiras do LeiaJá fechou o ano com um especial. Denominado "Do problema ao negócio", o trabalho abordou o empreendedorismo por necessidade. Leia as matérias e entenda como o brasileiro pode transformar problemas em empresas. 

1 – Aliança PSB  e  PSDB  em Pernambuco

No início do ano a possível aliança entre o PSDB  e o PSB  em Pernambuco ameaçou não se concretizar, pois os tucanos tinham o  interesse de emplacar candidaturas próprias ao senado e  ao governo do estado. Mas as legendas entraram em acordo e  o PSDB passou a integrar a chapa da Frente Popular em Pernambuco,  apoiando as candidaturas de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, para o governo e senado, respectivamente.  

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A  aliança foi firmada, mas  fortalecida em Pernambuco após  formação do segundo turno presidencial. Com a derrota da candidata Marina Silva,  o apoio do PSB  era disputado por ambas legendas (PT e PSDB). No entanto, três dias após o pleito o PSB declarou apoio a candidatura de Aécio Neves  e conquistou espaço relevante na campanha no estado, pois o  governador eleito, Paulo Câmara assumiu a coordenação da campanha tucana .

O engajamento  dos  socialista foi grande. Foram realizadas inúmeras ações na Região Metropolitana e interior do estado, em prol da vitória tucana na disputa presidencial. Mas  o tucano  só conseguiu angariar mais  de 35% dos votos em  29 municípios pernambucanos. E apenas em Taquaritinga do Norte venceu a presidente. Os números alcançaram a marca de 51,52%, o que representa 7.340 dos votos. 

2 - Engajamento de Geraldo Julio nas Campanhas

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), conquistou papel relevante no pleito de 2014. Apesar de não protagonizar os embates, o socialista foi peça fundamental durante a campanha política.  Ele participou ativamente da campanha de Paulo Câmara ao governo de Pernambuco e integrou o palanque do então presidenciável Aécio Neves (PSDB) no estado.

Figurinha carimbada em eventos em prol das candidaturas da Frente Popular, o prefeito do Recife também foi bastante assediado pela população. Mas essa participação efetiva rendeu criticas da oposição. O deputado federal Paulo Rubem (PDT), que concorria ao cargo de vice-governador pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, acusou Geraldo Julio de abandonar a administração da cidade.  

No entanto, o gestor municipal também cravou algumas criticas nesse período. Durante o evento que contou com a participação da candidata Marina Silva, em Recife, o socialista utilizou o palanque para rebater o discurso de Armando Monteiro, que havia criticado os programas de governo implantados durante a gestão de Eduardo Campos. Ele também questionou a economia do país, que teria ‘parado’ sob o comando da presidente Dilma Rousseff. 

Mas o trabalho desempenhado pela Frente Popular em Pernambuco teve saldo positivo, pois conquistou o Governo de Pernambuco e o Senado. O feito foi motivo de orgulho para o prefeito, que fez questão de exaltar o correligionário, ao afirmar que Paulo Câmara provou que tem lastro político. A frase era utilizada pela oposição, ao comparar a experiência política dos principais candidatos ao governo.   

3 – O papel da família Campos no pleito

Os familiares de Eduardo Campos conquistaram papel de coadjuvantes na disputa eleitoral em Pernambuco. A primeira a figurar as polêmicas foi a prima do ex-governador do estado, a vereadora Marília Arraes (PSB). Apesar de integrar o partido socialista, a vereadora decidiu se aliar a oposição. No mês de Julho, a pessebista anunciou o apoio a chapa adversária, alegando que o PSB estava sendo incoerente ao se unir a ambientalista Marina Silva e lançar a candidatura de Paulo Câmara para o governo do estado. As acusações foram rebatidas, mas Marília fez questão de se manter presente no palanque de Armando Monteiro, João Paulo e Dilma Rousseff.

Após a morte de Eduardo Campos, surgem novos personagens que passaram a fortalecer a campanha dos socialistas em Pernambuco. A esposa e os filhos do ex-governador utilizaram a política para amenizar a ‘dor ’ da perda do chefe da família.  Um dia após o enterro, durante o aniversário da ex-primeira-dama,  Renata Campos frizou que passaria a fazer campanha por dois, convocando a militância ao engajamento em prol da eleição de Paulo Câmara.

Os filhos de Campos também protagonizaram no palanque do PSB, principalmente na reta final da campanha. O vigor político dos jovens, especialmente de João, que muitas vezes se encarregou de discursar, relembrando a trajetória política do pai e do bisavô, Miguel Arraes, e pregando o voto de homenagem, teve saldo positivo. A presença dos Campos surtiu efeito para o PSB local, contribuindo para a eleição do novo governador, Paulo Câmara, e de Fernando Bezerra Coelho para o Senado. 

4  - Propaganda Eleitoral

As propagandas têm papel importante no cenário eleitoral, pois cabem a ela atrair a atenção da população. O marketing  tenta aproximar o eleitor dos candidatos através da apresentação de propostas, ações e até mesmo críticas ao adversário. Mas alguns postulantes aos cargos políticos, às vezes, ultrapassam os limites estabelecidos na Lei Eleitoral.

Mas no pleito de 2014, a Comissão de Propaganda Eleitoral do Recife (CPROPAG) intensificou as fiscalizações. Muitos candidatos, inclusive os postulantes ao Governo de Pernambuco tiveram materiais apreendidos. Entre 6 de julho e 2 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) recolheu 3.239 materiais de propagandas irregulares, como bandeiras, banners, cavaletes, placas, carros de som, dentre outros.

As constantes críticas da população em relação às propagandas fixas fizeram com que a  majoritária da coligação Pernambuco Vai Mais Longe optassem pelo recolhimento de todo material com base fixa das ruas. O discurso utilizado pelos aliados da presidente Dilma Rousseff era o de amenizar os transtornos causados a população com a exposição desses materiais.

A morte do ex-governador de Pernambuco também alterou a estratégia utilizada no guia eleitoral. A imagem de Eduardo Campos foi explorada pelas duas principais coligações, no entanto, a propaganda do PSB deu ainda mais ênfase a trajetória política de Campos. A ex-primeira-dama, Renata Campos teve sua primeira aparição no guia de Paulo Câmara, em 22 de setembro. Em sua participação ela pontuou que Eduardo estará vivo através dos sonhos que ele cultivou, seus ideais, suas realizações e do seu trabalho.

5 - Consagração de Paulo Câmara como governador

Em 2014, Pernambuco teve uma eleição atípica. Após o PSB ter se desvinculado do PT, os socialistas decidiram lançar candidatura própria. Paulo Câmara, até então desconhecido da população pernambucana, surge na disputa apadrinhado pelo ex-governador Eduardo Campos.

Nos primeiros levantamentos realizados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o socialista apontava com 10% das intenções de votos, no dia 02 de agosto. Enquanto o seu principal opositor, o senador Armando Monteiro (PTB), aparecia com 36%. Mas uma fatalidade veio conspirar a favor do PSB. Eduardo Campos morreu em 13/08, vítima de um trágico acidente aéreo, mas deixou sua ‘força’ política. Apesar da morte de Campos representar a perda de um amigo e líder político, ele deixou o seu legado e mostrou que poderia influenciar ainda mais do que se pensava. Uma forte comoção ganhou o país, em especial, Pernambuco, estado que geriu por dois mandatos consecutivos. Durante toda a campanha, cada palanque que tinha o PSB como aliado, respaldava a imagem do ex-governador.

O padrinho se foi, mas Paulo Câmara se tornou familiar entre os pernambucanos. O discurso de nova política foi uma constante, atraindo a população insatisfeita com a atual administração pública. A estratégia utilizada pelos socialistas deu certo, em pouco menos de um mês o socialista conseguiu saltar nas intenções de votos (33%), ultrapassando o candidato de Dilma Rousseff (31%). Os principais candidatos estiveram páreo a páreo nas pesquisas que antecederam o pleito, mas o resultado da eleição para governador do estado foi surpreendente.  No dia 05 de outubro, Paulo Câmara conseguiu se eleger governador de Pernambuco, com 68,08% dos votos.

No dia 19 de dezembro o governador eleito foi diplomado. A posse do novo gestor ocorre no dia 1° de janeiro de 2015. 

6 - Derrota de Armando Monteiro

O senador Armando Monteiro era visto como favorito a vencer as eleições para governador de Pernambuco. A experiência política e o desconhecimento dos demais adversários eram os principais motivos que o habilitava ao posto. As pesquisas apontavam avaliação positiva, os números indicavam que a eleição não seria algo tão complicado. Numa das primeiras pesquisas apresentadas pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 26 pontos percentuais o separavam do seu principal adversário, o candidato do PSB, Paulo Câmara. No levantamento realizado em agosto (2), eles obtiveram 36% e 10%, respectivamente.

Mas uma reviravolta ‘acabou’ com o sonho do petebista de governar Pernambuco, a partir de 2015. A morte do ex-governador Eduardo Campos foi o pontapé para a virada de Paulo Câmara na corrida eleitoral. Armando se manteve firme na disputa e em meados de setembro aparecia com 31% das intenções de votos, contra  33% do socialista.

Na última pesquisa antes das eleições, divulgada em 02 de outubro, a diferença entre os dois postulantes foi um pouco maior. O petebista permaneceu com 31% das intenções de votos, mas Paulo Câmara conquistava a preferência. Com 44%, o socialista conseguiu angariar os votos dos indecisos. Mas a surpresa ficou para o dia do pleito, quando Paulo Câmara se consagrou governador de Pernambuco, com uma diferença de 37,01% dos votos válidos. Armando Monteiro manteve a média apresentada nas pesquisas, mas os 31,07% não foram suficientes para elegê-lo governador de Pernambuco. 

7 - Eleição de Fernando Bezerra Coelho para o Senado

A presença de Fernando Bezerra Coelho na disputa pelo Senado começou discreta. Ele teve o nome cogitado para postular o governo de Pernambuco, mas um acordo projetou o ex-ministro do Desenvolvimento Econômico para a competição por uma cadeira no Senado.

O socialista não era visto como favorito na disputa, pois o principal concorrente despontava com mais representatividade. João Paulo contava com um aliado de peso em Pernambuco, pois a força de Lula contribuía para a elevação dos índices do petista. Mas a morte de Eduardo Campos fortaleceu a chapa majoritária socialista. Na primeira pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o socialista conquistava apenas 13% das intenções de votos. O crescimento de FBC foi gradativo.  

Mas a eleição para o Senado foi definida pelos votos dos eleitores indecisos. Nas últimas pesquisas antes do pleito, apesar do resultado da amostra apontar ultrapassagem de Fernando Bezerra Coelho, a diferença entre os candidatos era  de apenas 2%. Enquanto FBC aparecia com  32 e João Paulo com 30 pontos, o saldo de eleitores indecisos alcançava a marca de 37%. 

As pesquisas que sinalizavam vitória do socialista foram questionadas pela oposição, pois o resultado do IPMN divergia dos demais institutos. No entanto, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau conseguiu se aproximar do resultado do pleito. Assim como Paulo Câmara conseguiu vencer com larga vantagem a disputa pelo Governo de Pernambuco, os números do Senado seguiram a mesma linha. Fernando Bezerra Coelho foi eleito com 64,34% dos votos válidos, vencendo o petista com 29,54% de diferença.    

8- Derrota do PT em Pernambuco

No pleito de 2014, 39 deputados tentaram se manter na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). No entanto, o quadro alcançou cerca de 40% de renovação, somando 19 novos deputados. Figurinhas carimbadas no parlamento estadual foram derrotadas, como os deputados Deputado Sérgio Leite (PT) e Terezinha Nunes (PSDB).

Mas o Partido dos trabalhadores não perdeu apenas uma cadeira na Alepe, o postulante ao Senado pelo partido, João Paulo, e o candidato Armando Monteiro também perderam o pleito. O resultado das eleições causou preocupação no líder do PT no Senado, Humberto Costa, que pediu que levantou a bandeira que o partido precisaria repensar a atual estrutura e promover uma reforma interna.  

9 - Edilson Silva conquista uma vaga na Alepe

Edilson Silva (PSOL) é um velho conhecido da política pernambucana, pois desde 2006 concorre a cargos eletivos. Em 2006 e 2010 postulou o governo do estado, em 2008 concorreu à prefeitura do Recife e em 2012 disputou uma vaga na Câmara dos vereadores, no entanto, não obteve sucesso em nenhum dos pleitos.

Mas as quatro tentativas frustradas do psolista não o desanimaram. Na eleição de 2014, Edilson Silva disputou o cargo de deputado estadual. Ele conseguiu se eleger com 30.300 votos e prometeu exercer um mandato fiscalizador do poder Executivo e Legislativo.

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ele irá integrar a bancada de oposição e já começa a movimentar a casa antes mesmo de assumir o mandato.  Ao lado de outros integrantes do grupo, o novo deputado defende a participação de três oposicionistas na mesa diretora da Alepe.

10 - Biometria em Pernambuco

A biometria foi uma novidade no pleito de 2014, em Pernambuco. Há dois anos, durante as eleições municipais, apenas doze cidades utilizaram o método biométrico no estado. Mas nesta eleição o TRE-PE ampliou o número de municípios que realizaram os serviços, somando 47. O estado teve o maior número de eleitores que utilizaram as digitais para serem identificados na hora de votar, chegando a 10% do eleitorado da país. 

O recadastramento biométrico foi concretizado em março deste ano e beneficiou também seiscentos reeducandos de três unidades prisionais. Apesar do sistema desburocratizar o processo eleitoral, o uso da biometria prolongou o tempo de voto dos pernambucanos. No primeiro turno, a população que utilizou o sistema tradicional demorou, em média, 61 segundos para finalizar a escolha dos novos governantes, enquanto os que foram identificados pelas digitais levaram 85 segundos para concluir o voto. No segundo turno o tempo caiu quase que pela metade, o pernambucano levou cerca de 18 e 47 segundos, respectivamente, para a conclusão do processo.

Problemas pontuais foram registrados em Pernambuco no pleito de 2014. Algumas urnas deram problemas, outras demoraram para reconhecer as digitais e geraram filas imensas nos colégios eleitorais. Mas dentre os casos mais curiosos está o de uma eleitora do Recife que teve o voto computado, antes de votar. Mas o TRE informou que não foi falha da urna, que por sinal tinha identificação biométrica. De acordo com o órgão, o problema foi acarretado por uma desatenção do mesário. 

 

1 - Rearranjos políticos

Com a Presidência da República em vista o PT, PSDB e PSB iniciaram em janeiro as conversas para compor alianças na disputa pelo cargo. Quanto mais partidos estivessem ao lado deles mais tempo de propaganda gratuita eles conquistariam. 

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A presidente Dilma Rousseff (PT) se candidataria a reeleição e enfrentava uma crise com o seu principal partido aliado, o PMDB. Líderes da legenda como os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos eram dois dos inúmeros peemedebistas que não poupavam criticas ao governo da presidente e defendiam o desembarque da base aliada, no entanto a legenda se manteve leal aos projetos do seu presidente, Michel Temer, e consolidou a manutenção da aliança PT e PMDB. O que não aconteceria em todos os estados da federação, a exemplo de Pernambuco onde a legenda marchou em outro palanque. Além do PMDB, Dilma também disputou a presidência da República com o auxílio do PP, PSD, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB.

Uma das saídas surpresas da base de sustentação da petista, foi o PTB que nos últimos dias para articulações políticas antes do início oficial da campanha, em 6 de julho, anunciou apoio a candidatura de Aécio Neves (PSDB). O posicionamento causou desconforto em algumas esferas da legenda, mas se manteve apesar das contrariedades. Além do PTB, o tucano participou da corrida com aliado ao PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTC e o PTdoB.

 

Com o impedimento oficial de legalizar o partido que estava tentando criar, a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, foi uma das primeiras alianças do PSB para a postulação de Eduardo Campos. Isso faria de Marina, a candidata à vice do ex-governador de Pernambuco. Também se aliaram ao PSB para o pleito, o PPS, PHS, PRP, PPL e o PSL. 

2 – Candidatura de Eduardo Campos

No dia 4 de abril deste ano Eduardo Campos (PSB) pediu a desincompatibilização do Governo de Pernambuco para disputar à presidência da República. Dez dias depois de se desvencilhar da gestão estadual confirmou nacionalmente que se colocaria como a terceira via na corrida pelo Palácio do Planalto, juntamente com a candidata à vice-presidente, Marina Silva (PSB). Eles receberam o apoio de cinco partidos – PPS, PPL, PRP, PHS e PSL –, além do Rede Sustentabilidade e juntos formaram a Coligação Unidos pelo Brasil

Desconhecido pelos brasileiros, o líder pessebista aparecia no início do processo eleitoral com 8% das intenções de votos e chegou a oscilar até 14%. Para se tornar mais visado pela população, Campos se mudou com a família para São Paulo, onde instalou o QG principal da campanha. Concentrando as atividades na capital paulista, ele visitou todas as regiões do país e, contrariando as expectativas, deu um foco maior a Pernambuco, onde pretendia eleger seu sucessor. No intervalo de dois meses ele esteve pelo menos seis vezes no estado para reforçar o palanque do candidato a governador Paulo Câmara (PSB).  

 

Com duros discursos de oposição, por onde passava Campos pregou que a Dilma Rousseff seria a primeira presidente a "entregar o país pior do que recebeu", com a crise econômica em alta e o baixo crescimento brasileiro. O socialista também defendeu a “nova política”, colocando para fora do poder administrativo brasileiro nomes como o dos senadores Renan Calheiros e José Sarney, ambos do PMDB. Das promessas feitas pelo candidato na época, algumas tiveram destaques como a implantação do Passe Livre estudantil em todo o país. O assunto foi tema, em junho de 2013, de uma série de manifestações pelas ruas do Brasil. 

3 - Acidente e morte de Eduardo Campos

Com pouco mais de um mês em ritmo oficial de campanha, no dia 13 de agosto um acidente fatídico ocasionou a morte do ex-governador Eduardo Campos. Naquela manhã, ele estava indo em direção ao Guarujá onde participaria do Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, mas com o mau tempo que estava na base aérea de Santos o piloto do jato Cessna 560XL decidiu arremeter a aeronave antes de pousar, no entanto a manobra não obteve êxito e todos os tripulantes morreram na hora.

A tragédia aconteceu um dia após Campos ser entrevistado na bancada do Jornal Nacional, que tradicionalmente ouve os principais candidatos ao pleito durante uma entrevista de quinze minutos. Segundo fontes, ele teria saído do estúdio animado com a aparição em rede nacional. A entrevista contribuiu para que o acidente tivesse comoção nacional e uma das últimas frases ditas pelo então presidenciável tornou-se marca: “Não vamos desistir do Brasil”.

Políticos de todo o país lamentaram a morte do líder socialista. Além de um projeto nacional, Eduardo Campos deixava uma esposa, Renata Campos, e cinco filhos Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel Campos. Além do líder socialista, também faleceram na mesma tragédia o jornalista Carlos Percol; o fotógrafo, Alexandre Severo; o cinegrafista, Marcelo Lyra; o assessor político, Pedro Valadares; e os pilotos Geraldo Magela e Marcos Martins.

Os estragos na aeronave foram de grande dimensão, alguns populares chegaram a afirmar que ela teria explodido ainda no ar e isso ocasionou dificuldades para a identificação dos corpos. Apenas três dias depois os restos mortais deles chegaram ao Recife. O velório e enterro do ex-governador, nos dias 16 e 17 de agosto, atraiu milhares de pessoas de todo o estado, que apesar de anônimos ao gestor o consideram como alguém próximo. Eduardo Campos foi sepultado na mesma catatumba do avô, Miguel Arraes, ao som da música “Madeira de Lei”, hino de campanha dele, no cemitério de Santo Amaro.  

 

Até as primeiras semanas de dezembro deste ano, nenhuma causa do acidente foi apontada pela polícia. As investigações sobre o caso estão sendo feitas pela Justiça Federal de Santos e acompanhadas pelo advogado e irmão de Campos, Antônio Campos.

4 - Candidatura de Marina Silva

Com o falecimento de Eduardo Campos, a disputa presidencial tomaria outros rumos. A mudança do cenário obrigou o PSB a decidir se permaneceria no pleito ou retiraria a candidatura. O partido optou por permanecer na disputa apresentando a até então postulante à vice na chapa, Marina Silva, como nova candidata e o deputado federal que disputava uma vaga para o Senado pelo Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, ocuparia a vaga de vice-presidente. 

O nome de Marina, apesar de ser apontado como natural pela maioria, não agradou a todas as esferas do PSB. Entre elas, a secretaria-geral do partido ocupada no momento pelo atual presidente da legenda, Carlos Siqueira. Ele era um dos coordenadores da campanha de Campos e juntamente com Milton Coelho deixou o cargo. Siqueira afirmou ter desembarcado porque Marina foi "grosseira". 

 

Escolhida no dia 20 de agosto, a nova chapa socialista foi registrada oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dois dias depois e no dia 28 eles fizeram juntos o lançamento da candidatura e o primeiro ato de campanha no Recife. Na ocasião, Marina e Beto percorreram as ruas do bairro de Casa Amarela, na Zona Norte.

5 – Candidatos presidenciáveis destaque 

Dos onze candidatos que disputaram o Palácio do Planalto durante o processo eleitoral deste ano, oito eram considerados “nanicos” por disputarem o pleito sem grandes alianças ou como candidatura própria do partido. Três deles ganharam um destaque nacional pela postura que adotaram durante os atos de campanha, os programas eleitorais e debates: Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL) e Levy Fidélix. 

Eduardo Jorge conquistou apenas 0,61% dos votos válidos, no entanto suas frases de efeito durante os debates presidenciais e os projetos que defendia ganharam destaque na mídia e viralizaram nas redes sociais. Jorge se tornou o “rei dos memes” a partir de um episódio curioso quando outro candidato, Pastor Everaldo (PSC), criticava a atuação da imprensa, e ao questionar o verde sobre o assunto subitamente ele respondeu “não ter nada haver com isso”. Além disso, o presidenciável também costumava disparar contra os adversários em sua conta pessoal no Twitter. 

Nos mesmos moldes e defesa de temas polêmicos como a legalização do aborto e das drogas, Luciana Genro foi uma das revelações dentre as candidaturas. Com duros questionamentos ao Governo Federal e se colocando como a “defensora dos direitos feministas”, a psolista atingiu 1,55% dos votos válidos, com conquistando assim a maior votação da legenda desde 2006.  

 

Levy Fidélix marcou o pleito pelos seus projetos platônicos. Ele defendia a instalação de aerotrens entre os estados, segundo ele para ampliar o crescimento econômico e facilitar a mobilidade. O presidenciável também ficou conhecido pelas duras críticas feitas aos homossexuais. Ele chegou a dizer que “dois iguais não fazem filhos. Me desculpem, mas aparelho excretor não reproduz” e que “se as pessoas casarem com outras do mesmo sexo, daqui a pouco teremos só 100 milhões de pessoas no Brasil”. Além disso, Fidélix se colocou a favor da Ditadura Militar.

6 – Campanha Presidencial (PT, PSDB e PSB)

Com pouco menos de três meses de duração oficial, a campanha pelo Palácio do Planalto foi marcada por acusações, críticas e embates de ideias e políticas. Nos guias eleitorais, além dos programas de governo, os presidenciáveis sempre reservavam um momento para disparar contra os adversários. No primeiro cenário, o maior foco de críticas eram para a presidente Dilma Rousseff (PT). Depois com a ascensão de Marina Silva, ela se tornara alvo fácil para os outros candidatos. 

Para atos públicos de campanha em Pernambuco, durante o período oficial, dos três candidatos principais apenas Aécio Neves não esteve no estado. Marina foi à candidata que mais visitou Pernambuco durante o primeiro turno, passagem justificada também pela forte influência de Eduardo Campos. Na primeira vinda ao estado, em 28 de agosto, ela realizou uma caminhada pelas ruas de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Já na segunda foram dois comícios, um em Caruaru, no Agreste, e outro no Centro do Recife

 

Já a presidente Dilma Rousseff, além das agendas institucionais, esteve no dia 5 de setembro em Pernambuco para um ato juntamente com o ex-presidente Lula (PT) e o então candidato a governador, Armando Monteiro (PTB), na Orla de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife.

7 - Derrota de Marina Silva – 1° turno

Com a mudança do cenário eleitoral, o pleito deste ano foi considerado o mais competitivo desde 1989. Na disputa, além do PSDB e do PT, uma terceira força surgia, o PSB, primeiro com Eduardo Campos e depois com Marina Silva. A maior expectativa, no dia 5 de outubro, quando aconteceram as votações, era de quem iria para o 2º turno com a presidente Dilma Rousseff (PT), se os tucanos ou os socialistas.  

Uma semana antes da disputa nas urnas as pesquisas de intenções de votos mostravam a decaída de Marina – que logo após a morte de Campos ascendeu ao segundo lugar e, às vezes, aparecia em primeiro com 43% da preferência – e a recuperação de Aécio Neves (PSDB). O que se concretizaria com a apuração dos votos. Marina Silva, juntamente com o PSB, configurava mais uma derrota no pleito presidencial. Ela obteve 21,32% dos votos válidos, enquanto Aécio conquistou 33,55 % e Dilma 41,59 %. 

Um dos fatores que contribuiu para a saída da ambientalista da disputa logo no primeiro turno foi à inconstância no seu programa de governo com relação a assuntos como o homossexualismo. 

8 – Corrupção x Eleições 2014

O tema corrupção foi o mais latente durante toda campanha eleitoral. Os debates televisivos eram sempre acalorados por temas como os superfaturamentos dos contratos da Petrobras, que atingia o governo do PT e, logo depois de investigações, passou a respingar em lideranças do PSDB e do PSB. 

Por muitas vezes os postulantes não explanavam as propostas de governo, contendo-se apenas a trocas de acusações por parte das irregularidades. No segundo turno, por exemplo, apenas durante o penúltimo embate entre os candidatos foi quando temas relevantes para possíveis gestões foram abordados.

 

Com divulgações diárias na imprensa de novos detalhes sobre as investigações das irregularidades na Petrobras, o tema chegou a ser até o mote principal do último guia dos candidatos. Dilma Rousseff chegou a afirmar que processaria uma revista de circulação nacional e pontuou não “compactuar com a corrupção”. 

9 - Polarização entre PSDB e PT na disputa pelo 2° turno

Com a derrota de Marina Silva no primeiro turno, a disputa pelo Palácio do Planalto se tornara mais uma vez dona de duas forças. A polarização entre o PT e o PSDB chegava à sexta vez consecutiva desde 1994. Poucos dias antes do pleito, que aconteceu no dia 26 de outubro, o acirramento entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) era dos maiores. Nas intenções de votos o percentual de diferença entre os adversários era de um ponto. 

A curta margem entre os dois foi replicada nas urnas, a petista foi reeleita com 51,6% dos votos válidos, enquanto Aécio conquistou 48,3%.  Contabilizando voto a voto, a diferença entre os dois ficou reduzida a 3,3% dos votos o que teria significado, de acordo com cientistas políticos, um alerta de mudança para a presidente Dilma. 

Considerando o curto diferencial entre ela e o tucano, a petista se colocou disposta, já no seu primeiro discurso, a estar aberta ao diálogo constante, inclusive, com a oposição. Além disso, pontuou que seria vigilante com a corrupção governamental e prometeu no segundo mandato dar prioridade a reforma política. 

10 – Nova composição do legislativo nacional

As eleições gerais também reconfiguraram o quadro legislativo nacional. Reeleita, a presidente Dilma assumirá o segundo mandato com uma base menor na Câmara dos Deputados. O PT, apesar de continuar com a maior bancada na Casa, elegeu 18 parlamentares a menos. Na atual legislatura eram 88, foram eleitos 70. Nenhum deles pernambucanos. Os nove partidos que estão na chapa que a reelegeu (PT, PMDB, PSD, PP, PR, Pros, PDT, PCdoB e PRB) somaram 304 deputados eleitos, 36 a menos do que em 2010.

Dos cerca de 200 parlamentares eleitos sem compor a base da petista, 54 são do PSDB e 34 PSB. As duas legendas devem protagonizar a oposição durante o próximo mandato de Dilma, a primeira juntamente com o DEM e o PSOL já afirmaram que pretendem atuar com rigor. Em contrapartida, apesar de se declararem oposicionistas, o PSB fará a linha “independente”, estando alinhado ao governo ou a oposição quando considerarem necessário. 

O LeiaJá publica nesta sexta-feira (7) a última edição de 2014 do programa Vai Cair no Enem. Durante todo este ano, nossa equipe trouxe dicas de professores sobre as disciplinas abordadas no Exame.

Para fechar 2014 de melhor forma, a professora de redação Fernanda Bérgamo diz aos feras como deve ser feita a tão aguardada redação. O programa também tem uma mensagem emocionante dos professores do Conexão Isoladas, dada no Cine Aulão realizado no Shopping RioMar.

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Neste sábado (8) e no domingo (9), o LeiaJá faz uma cobertura especial de tudo o que vai acontecer antes, durante e depois das provas. Às 18h30, o Portal transmite ao vivo um programa com professores do BJ Colégio e Curso. Os docentes analisarão as resoluções das questões dos dois dias do Exame. Confira abaixo o último Vai Cair no Enem de 2014:

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Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) batendo na porta, o Portal LeiaJá traz, nesta quinta-feira (6), dicas sobre o que pode ou não ser feito antes da prova. A psicóloga Maria Helena Carvalho explica quais são as atividades mais indicadas. “Neste momento de muita tensão, não adianta se desesperar até porque só vai prejudicar o desempenho na prova”, declara a professora. s

É importante ter uma válvula de escape e descanso. “Eu recomendo que o fera faça uma caminhada para relaxar os músculos e a cabeça. Essa atividade ajuda no condicionamento físico e libera substâncias prazerosas no corpo”, afirma a psicóloga. Ela complementa dizendo: "Meu principal conselho é que o fera se organize antes de fazer a prova, separe os documentos pedidos e as canetas. Também é necessário que o candidato saiba onde vai ser sua prova, para que dependendo do lugar possa ir com roupas mais frescas ou levar um casaco para se esquentar”. 

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Marco Zero -  Um dos lugares mais tranquilos e populares para passear. Além da vista para o Parque de Esculturas de Francisco Brennand. As ruas paralelas ao Marco estão recheadas de lugares culturais e garantem diversão para quem escolhe visitar. Um dos principais lugares a ser visitado é a Caixa Cultural. Lá, o fera pode curtir exposições, mostras de cinema, peças e shows. Na praça do Arsenal, tem o Paço do Frevo. O local é exala cultura pernambucana por todos os lados. Exposições, aulas de dança e música, documentários e andares coloridos fascinam todos que visitam o lugar. Já o Cais do Sertão, traz as raízes nordestinas e a história do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Parque da Jaqueira – Um bom ponto para curtir o dia perto da natureza. Para quem deseja fazer uma caminhada e praticar outros exercícios como andar de skate, patins ou malhar, o parque é um dos mais movimentados da cidade. Além disso, o local é bastante indicado para encontro de amigos e piqueniques.

Cinema – Os vestibulandos que gostam de películas podem curtir as diversas obras oferecidas. "Vale ressaltar que filmes de terror e suspense, por exemplo, não são indicados para quem irá fazer provas importantes. Comédias e romances são as melhores opções", afirma a psicóloga. 

Praia – Para os candidatos que querem tomar um bom banho de mar, as praias do Pina, Maria Farinha, Piedade e Boa Viagem são indicadas. Mas é preciso ter cuidado quanto ao tempo de exposição no sol e o cansaço causado pela maresia.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou, através da Comissão do Vestibular 2015 (CVEST) a prorrogação do pagamento da taxa de inscrição do processo seletivo. Agora, os candidatos terão até a próxima quarta-feira (22) para efetuar o pagamento. A taxa custa R$ 20 para os cursos técnicos e R$ 40 para os superiores e só pode ser paga nas agências do Banco do Brasil.

O boleto pode ser impresso por meio da plataforma digital da instituição de ensino. A alteração no prazo de pagamento não afeta o restante do cronograma do Vestibular 2015. A prova será realizada no dia 23 de novembro, a partir das 9h. O horário é local. A divulgação do listão com os aprovados está programada para o dia 15 de dezembro.

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Ao todo, o IFPE oferece 5.247 vagas, distribuídas em cursos técnicos e superiores. As oportunidades estão disponíveis em 21 cidades, onde são localizados os campi e polos de Educação a Distância (EAD) da instituição. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail:cvest2015@reitoria.ifpe.edu.br ou pelos telefones: (81) 2125 1724 ou 2125-1793. 

Quem passou pela Praça do Derby na tarde deste domingo (29), dia do último jogo na Arena Pernambuco com um duelo entre a Grécia e a Costa Rica, se espantou. A fila dos torcedores que escolheram o Bus Rapid Transit (BRT) contornava todo espaço. A estimativa era de que 3,5 mil pulseiras fossem vendidas, porém um hora antes do jogo o número já havia dobrado.

O BRT é uma das opções para se chegar à Arena Pernambuco, localizada na cidade de São Lourenço da Mata - Região Metropolitana do Recife. O serviço custa R$ 5, com direito a ida e volta da Arena. Das opções, é a mais barata. O transporte sai da Praça do Derby, na área central da capital pernambucana, passa pela estação Camaragibe com destino ao estádio.

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O torcedor André Albuquerque estava acompanhado da mãe, a pedagoga Márcia Albuquerque. Há uma semana usou o BRT para assistir ao jogo entre Croácia e México. Aprovou tanto a viagem que decidiu fazê-la novamente. "A fila não estava tão grande como hoje, mas na última vez só gastei 20 minutos, tanto para ir como para voltar. Foi a melhor opção", contou André. A mãe dele nem questionou a fila. Para ela, a espera faz parte do evento. "Mesmo a fila grande, não é sofrimento nenhum. É a dinâmica da proposta", completou.

As amigas Joseane Nascimento e Isabele Campos esperaram 40 minutos na fila. "Ouvimos todo mundo falar muito bem dessa opção, mas quando chegamos aqui a fila assustou. Estava imensa." relatou.

O funcionário do Grande Recife, Gláuceo França, responsável pela venda das pulseiras do ônibus, não contava com tanta gente. "O transporte caiu no gosto popular. A estimativa de vendas dobrou muito rápido. Tive que mandar os funcionários trazerem mais pulseiras porque elas estão acabando com muito facilidade", relatou França. 

Uma guarnição da Polícia Militar acompanhou toda a movimentação. Uma equipe da Companhia de Trânsito e Transporte Público (CTTU) foi responsável pela organização do trânsito, já que os torcedores precisaram atravessar uma das faixas para ir para a estação do BRT. 

Mesmo com a quantidade de torcedores, não houve dificuldades para chegar a Arena Pernambuco. O tempo para chegada do ônibus era de 20 minutos. O trajeto até São Lourenço foi tranquilo. A BR-408 seguiu sem retenções. 

MAIS MOBILIDADE

No estacionamento do Parqtel, no bairro do Curado, a espera pelo ônibus durou menos de três minutos. A capacidade para 2.100 carros não foi preenchida neste domingo, sobrando mais de 300 vagas. O estacionamento cobra R$ 40 pelo estacionamento e R$ 5 pela passagem do ônibus até o estádio. 

O advogado Rodrigo Barbosa optou por deixar o carro no estacionamento."É bem mais cômodo. Eu assisti o jogo entre o Japão e Costa do Marfim e fiz igual. Não me arrependi", disse. 

O diretor da NE Park, que ganhou a licitação para oferecer o serviço de estacionamento durante a Copa, Alcides Cardoso, não viu motivo para a diminuição de clientes. "Nos outros jogos todas as vagas foram preenchidas, mas dessa vez não", acrescentou. 

No Parqtel foram 45 coletivos para atender aos torcedores. Cerca de oito mil pessoas passaram pelo local. O tempo de viagem foi em média de 20 minutos. 

COSTA RICA

O time costarriquenho ganha a preferência dos pernambucanos. Todos os entrevistados na fila do BRT e Parqtel demonstraram carinho e torcida pela seleção da Costa Rica. a seleção ganhou a torcida local através da simpatia, mas o motivo maior, de acordo com os entrevistados, é o fato de ser um país latino.

"Hoje vamos torcer muito para a Costa Rica, são nossos irmãos. Está no sangue", contou Márcia Albuquerque. "Camisa verde e amarela, mas o coração hoje está com a Costa Rica. São latinos como nós", declarou empatia o engenheiro José de Miranda.  

As fortes emoções das oitavas de final entre Brasil e Chile custaram a vida de um torcedor no Mineirão. De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Jairo de Oliveira, 69 anos, chegou a ser removido para um hospital, mas morreu de enfarte cerca de duas horas depois do fim da partida.

Com histórico de hipertensão e diabetes, Jairo, que tinha vindo do Rio de Janeiro, primeiramente foi atendido no ambulatório do Mineirão. De lá, foi removido por uma empresa contratada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para o hospital particular Lifecenter, onde deu entrada às 15h49.

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Segundo a Secretaria de Saúde de Minas, Jairo teve uma parada cardíaca às 17h. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas não tiveram sucesso. Ele teve a morte confirmada às 17h45.

Na partida de ontem (28), Brasil e Chile empataram por 1 a 1 no tempo normal. Depois de dois tempos de prorrogação sem gols, a decisão foi para os pênaltis, onde o Brasil venceu o Chile por 3 a 2 e conquistou a classificação para as quartas de final.

O bar está na lista de lugares preferidos dos brasileiros para assistir jogos de futebol. Na Copa do Mundo deste ano a tradição se mantém com diversos estabelecimentos lotados de torcedores. Neste sábado (28), o público também compareceu em massa nos principais bares da cidade para conferir o duelo entre Brasil e Chile, válido pelas oitavas de final da competição.

A equipe da TV LeiaJá visitou um bar especializado em esportes, na Zona Sul do Recife, para acompanhar a classificação sofrida do Brasil, no pênaltis, para as quartas de final da competição. Confira a seguir: 

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O bar está na lista de lugares preferidos dos brasileiros para assistir jogos de futebol. Na Copa do Mundo deste ano a tradição se mantém com diversos estabelecimentos lotados de torcedores. Neste sábado (28), o público também compareceu em massa nos principais bares da cidade para conferir o duelo entre Brasil e Chile, válido pelas oitavas de final da competição.

A equipe da TV LeiaJá visitou um bar especializado em esportes, na Zona Sul do Recife, para acompanhar a classificação sofrida do Brasil, no pênaltis, para as quartas de final da competição. Confira a seguir: 

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O distrito de São Pedro, que recebe o mesmo nome do santo, fica a cerca de 15 quilômetros de Garanhuns, no agreste pernambucano. No local, as festividades do ciclo junino continuam a partir desta sexta-feira (27), seguindo até o domingo (29), com eventos religiosos e muita música. Confira a programação a seguir:

Sexta-feira (27)

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16h - Procissão da Bandeira (saindo da casa de Alaíde Olívia para a capela do distrito)

19h - Benção do Santíssimo Sacramento

19h30 - Celebração da Santa Missa

21h - Trio Bob Esponja e Swing do Andinho / São Pedrilha

Sábado (28)

19h - Recitação do terço Mariano

19h30 - Celebração da Santa Missa

21h - Forró na Mídia / Max e Banda Strelar / Djair e Banda

Domingo (29)

15h - Carreata saindo da Catedral de Santo Antônio (na Avenida Santo Antônio, centro, Garanhuns) em direção ao distrito de São Pedro.

21h - Internautas do Forró / Gilberto e Banda

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A Argélia está pela primeira vez na segunda fase de uma Copa do Mundo. Nesta quinta-feira (26), a seleção africana precisou superar o susto por sair atrás no placar logo no início e foi buscar um suado empate diante da Rússia por 1 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba. Exatamente o resultado que precisava para seguir no Mundial e fazer história.

O resultado levou a Argélia a quatro pontos, na segunda colocação do Grupo H, atrás apenas da Bélgica. Com isso, os desacreditados africanos, que chegaram ao Brasil apontados por muitos como principais candidatos a ficarem com a lanterna da chave, foram às oitavas. Passar às quartas de final, no entanto, parece um sonho distante, já que o adversário será a Alemanha, nesta segunda, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

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Já a Rússia viu o goleiro Akinfeev se tornar o vilão da equipe no Mundial. Depois de um frango na primeira partida, no empate com a Coreia do Sul, ele voltou a cometer falha decisiva no gol da Argélia, nesta quinta. Assim, os russos deixam o Brasil com apenas dois pontos e na próxima vez que atuarem em uma partida de Copa estarão em casa, já que sediarão a competição em 2018.

Mas o começo foi bom para a seleção europeia nesta quinta. Depois de mostrar tanta dificuldade para criar oportunidades em seus dois primeiros jogos, a Rússia precisou de apenas cinco minutos para marcar. Logo no início de jogo, Kombarov recebeu pela esquerda e cruzou de primeira, na cabeça de Kokorin, que subiu bonito e finalizou com estilo para a rede argelina.

Foi apenas um lampejo em meio a um jogo bastante nervoso. Faltas duras, provocações e reclamações com o árbitro se sucediam e ninguém criava nada. Os poucos momentos de mais lucidez eram da Argélia, principalmente quando a bola chegava em Feghouli. Mas cada vez que a Rússia alçava a bola à área, assustava, graças à ineficiência da defesa adversária neste tipo de jogada.

Durou pouco, porém, o bom momento da Argélia com a bola no pé. Logo a marcação por pressão de Rússia passou a fazer diferença e a equipe tomou conta da partida. Foi após uma roubada no ataque que Shatov quase marcou da intermediária, aos 25 minutos. A Argélia respondeu na sequência com a cabeçada de Medjani, que exigiu defesa de Akinfeev.

A seleção russa adiantava a marcação para tentar evitar que a bola chegasse no ataque da Argélia, onde o time africano mostrava qualidade técnica e trabalhava com muito mais facilidade. Quando os russos, talvez cansados, recuaram a marcação, o domínio passou a ser todo argelino. As jogadas passavam todas por Brahimi, mas foi de Slimani a melhor chance da equipe. De cabeça, ele jogou em cima de Akinfeev aos 42 minutos.

Como na primeira etapa, a Rússia começou de forma avassaladora o segundo tempo e criou chance incrível logo com um minuto. Samedov arrancou do lado direito, fez ótima tabela com Kokorin e ficou de frente para o gol, mas Mbolhi saiu muito bem e fez a defesa na finalização do meia.

A resposta da Argélia foi fatal e novamente aproveitando-se da altura de Slimani. Aos 14 minutos, Brahimi cobrou falta pela esquerda e o atacante de 1,88m se antecipou para tocar para a rede. Como na primeira partida, quando tomou um verdadeiro frango, Akinfeev voltou a falhar e saiu muito mal. A bola passou por ele e encontrou a cabeça do rival.

A Rússia tentou responder e foi para cima. Aos 24 minutos, Kokorin deu linda enfiada de bola pela direita para Kherzakov, que invadiu e bateu forte, cruzado, mas parou na ótima defesa de Mbolhi. Apesar de ameaçar uma pressão, o time russo tinha dificuldade para criar boas chances e furar o bloqueio da Argélia, que recuou após o empate.

Os últimos minutos foram de uma pressão desenfreada da Rússia, sem uma jogada pensada ou mais trabalhada. Por sua vez, a Argélia também não encaixava um contra-ataque e por isso passou os últimos momentos rebatendo uma infinidade de bolas alçadas à área. Deu certo, e ao apito final foram os argelinos que puderam comemorar a vaga.

FICHA TÉCNICA

ARGÉLIA 1 x 1 RÚSSIA

ARGÉLIA - Mbolhi, Mandi, Belkalem, Halliche e Mesbah; Medjani, Bentaleb, Feghouli, Brahimi (Yebda) e Djabou (Ghilas); Slimani (Soudani). Técnico: Vahid Halilhodzic.

RÚSSIA - Akinfeev; Kozlov, Berezutskiy, Ignashevich e Kombarov; Glushakov (Denisov), Fayzulin, Samedov e Shatov (Dzagoev); Kokorin e Kerzhakov (Kanunnikov). Técnico: Fabio Capello.

GOLS - Kokorin, aos 5 minutos do primeiro tempo; Slimani, aos 14 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Mesbah e Ghilas (Argélia); Kombarov e Kozlov (Rússia).

ÁRBITRO - Cuneyt Cakir (Fifa/Turquia).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 39.311 presentes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O Irã bem que tentou, mostrou-se valente nas partidas contra Nigéria e Argentina e complicou para ambas, mas confirmou-se como uma das seleções mais fracas da Copa do Mundo nesta quarta-feira (25). Mesmo diante de uma Bósnia-Herzegovina desanimada e desinteressada, que entrou em campo já eliminada, os asiáticos mal levaram perigo e foram dominados. Melhor para os bósnios, que aproveitaram as poucas chances que tiveram para vencer por 3 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e voltarão para casa podendo celebrar ao menos seu primeiro triunfo na história dos Mundiais.

Além disso, a Bósnia deixou a lanterna do Grupo F nas mãos do Irã - três pontos contra um -, mas a classificação à próxima fase ficou com Argentina e Nigéria. Nesta quarta, os bósnios nem forçaram muito, até porque já não tinham grandes pretensões, mas fizeram o suficiente para vencer. Os iranianos até tentaram algo diferente em busca de uma improvável classificação, foram para cima no segundo tempo, mas aí deixaram exposta toda a fragilidade técnica de uma seleção que se destacou somente pelo empenho nesta Copa.

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A partida desta quarta ainda encerrou a sequência de grandes confrontos na Arena Fonte Nova, que havia recebido alguns dos melhores jogos do Mundial (Espanha 1 x 5 Holanda, Alemanha 4 x 0 Portugal e Suíça 2 x 5 França), mas ao menos manteve a alta média de gols em Salvador: são 21 em quatro partidas. Talvez se soubessem que o duelo manteria a chuva de gols na capital baiana, mais torcedores tivessem ido ao estádio. Foram apenas 48.011, na pior marca da arena nesta Copa.

O JOGO

Mesmo sem chances de classificação, a Bósnia começou com tudo, mostrando a esperada potência de seus atacantes, que tanto decepcionaram nos dois primeiros jogos. Logo aos três minutos, Dzeko recebeu dentro da área, girou bem sobre a marcação e bateu forte. Haghighi desviou com a ponta dos dedos para escanteio.

Nos primeiros 15 minutos, o domínio bósnio era tamanho que os iranianos não conseguiam passar do meio de campo. O time europeu tinha 73% da posse de bola e ocupava o campo ofensivo. Mas chance mesmo, só a do início com Dzeko. Por mais que não conseguissem atacar, o Irã não levava um grande sufoco.

Até que aos 22 minutos Dzeko finalmente fez o que se esperava dele durante todo o Mundial. Se a marcação iraniana não dava espaço, o atacante do Manchester City o criou. Ele recebeu na intermediária, ao invés do passe lateral óbvio, resolveu carregar um pouco e encher o pé de esquerda. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

O gol gerou uma reação imediata do Irã, que quase marcou aos 23 minutos. Shojaei recebeu na área, ganhou na dividida e bateu para o gol. A bola desviou e tocou o travessão. Os asiáticos sabiam que a retranca utilizada durante toda a Copa não os levaria a lugar nenhum e partiram para cima em busca de uma improvável virada.

Só que a ausência de criatividade e a pouca qualidade técnica do Irã ficavam evidentes a cada ida ao ataque. Do outro lado, a Bósnia também deixava claro todo seu desinteresse. O jogo ficou ainda mais morno. Mas mesmo sem forçar, os bósnios assustaram na única vez em que foram ao ataque após o gol. Dzeko deu enfiada perfeita para Vrsajevic dentro da área, mas o lateral jogou longe.

O segundo tempo começou exatamente igual. O Irã tentava ir para cima, mas não conseguia criar. A Bósnia não fazia esforço algum, mas ainda assim era mais perigosa. Na primeira estocada ofensiva, os europeus marcaram. Hosseini saiu jogando mal e entregou no pé de Dzeko. A bola ficou com Sunjic, que rolou para Pjanic, em posição duvidosa, marcar aos 13 minutos.

O gol de Pjanic acabou de vez com qualquer esperança do Irã, que, talvez tentando evitar uma goleada, voltou a atuar no seu estilo, bem fechado na defesa. A posse de bola voltou a ser toda da Bósnia, que também já não queria mais jogo.

Mas o Irã merecia marcar pelo menos um gol neste Mundial, após tanto esforço, e ele saiu em lance ocasional, após uma confusão na área. Nekounam cruzou e Ghoochannejhad tocou para a rede aos 36 minutos. Só que antes que os iranianos pudessem se animar, a Bósnia mostrou sua superioridade. Um minuto depois, a equipe puxou contra-ataque rápido, Vrsajevic recebeu e bateu cruzado para selar o placar.

FICHA TÉCNICA

BÓSNIA-HERZEGOVINA 3 x 1 IRÃ

BÓSNIA-HERZEGOVINA - Begovic; Vrsajevic, Sunjic, Spahic e Kolasinac; Pjanic, Besic, Susic (Salihovic) e Hadzic (Vranjes); Dzeko (Visca) e Ibisevic. Técnico: Safet Susic.

IRÃ - Alireza Haghighi; Hosseini, Montazeri, Sadeghi e Pooladi; Timotian, Nekounam, Haji Safi (Bakhsh), Shojaei (Heydari) e Dejagah (Ansarifard); Ghoochannejhad. Técnico: Carlos Queiroz.

GOLS - Dzeko, aos 22 minutos do primeiro tempo; Pjanic, aos 13, Ghoochannejhad, aos 36, e Vrsajevic, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Besic (Bósnia-Herzegovina); Ansarifard (Irã).

ÁRBITRO - Velasco Carballo (Fifa/Espanha).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 48.011 torcedores.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Na melhor apresentação da Argentina nesta Copa do Mundo, Lionel Messi marcou duas vezes nesta quarta-feira (25) na vitória sobre a Nigéria, por 3 a 2, em um Beira-Rio vestido de azul e branco, em Porto Alegre, e garantiu aproveitamento 100% de sua seleção, terminando na primeira colocação no Grupo F. Apesar da derrota, o time africano também avançou às oitavas de final.

A Argentina terminou a primeira fase da Copa com nove pontos, repetindo a sequência vitoriosa de Colômbia e Holanda, à frente da segunda colocada Nigéria, que ficou com quatro pontos. A Bósnia ficou com três, ao vencer o Irã, que terminou com apenas um ponto.

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De quebra, a seleção argentina tem agora um dos artilheiros da Copa. Com os dois desta quarta-feira, Messi acumula quatro gols, empatando com Neymar. Ele também foi o primeiro jogador da sua seleção a marcar quatro gols seguidos - um na estreia, outro no segundo jogo e dois contra a Nigéria - desde Maradona, em 1986.

Além da exibição do craque, os cerca de 20 mil argentinos que compareceram ao Beira-Rio puderam assistir a um jogo eletrizante, principalmente no início dos dois tempos. Foram dois gols no começo de cada etapa e bons lances ofensivos dos dois lados.

Em festa no Beira-Rio, a empolgada torcida argentina contribuiu para pintar de azul e branco o reduto vermelho do Internacional, que teve que aceitar as cores do arquirrival Grêmio dominando nas arquibancadas do seu estádio.

Nas oitavas de final, a Argentina vai cruzar com o segundo colocado do Grupo E, possivelmente Suíça ou Equador, no dia 1º de julho, no Itaquerão, em São Paulo. E a Nigéria duelará com o líder desta mesma chave, cuja favorita é a França, em 30 de junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O JOGO

Até o apito inicial no Beira-Rio, Enyeama era o único goleiro a não levar gol nesta Copa. A série positiva do nigeriano não resistiu a dois minutos contra Messi. O argentino abriu o placar após jogada inusitada, em que Di María bateu da esquerda e viu a bola acertar o pé da trave e voltar nas costas de Enyema. Na sobra, o craque do time não perdoou e fuzilou, da marca do pênalti.

Parecia o prenúncio de uma vitória arrasadora. Não fosse o passe de Babatunde para Musa, que bateu forte da esquerda e venceu o goleiro Romero. Aos 3 minutos, Nigéria e Argentina já empatavam em 1 a 1. Resultado que favorecia as duas equipes: os argentinos terminavam na liderança e os nigerianos se garantiam nas oitavas de final, graças à vitória da Bósnia sobre o Irã no outro jogo da rodada.

Mas, por causa do risco da derrota, que poderia prejudicar as duas equipes, nigerianos e argentinos foram para o ataque, ainda que sem o mesmo ímpeto do início. Higuaín levou perigo duas vezes pela esquerda. Di Maria arriscou tabelas e finalizações pelo mesmo lado, também sem sucesso.

Aos 35 minutos, o ataque argentino sofreu uma baixa. Agüero reclamou de dores musculares e foi substituído por Lavezzi, desfalcando o "quarteto mágico" da Argentina, que ainda não correspondeu às expectativas nesta Copa.

E, como nas partidas anteriores, o quarteto foi salvo novamente por Messi. O ídolo do Barcelona precisou de duas cobranças de falta praticamente idênticas para deixar a Argentina novamente na frente.

Na primeira, ele bateu no ângulo e viu Enyema saltar para fazer grande defesa aos 43. Dois minutos depois, Messi finalizou do mesmo ponto, no mesmo ângulo, no lado direito do ataque. E, desta vez, o goleiro nigerino nem foi na bola. Foi o quarto gol de Messi na Copa.

O segundo tempo repetiu o roteiro do primeiro, com dois gols logo no início. O cronômetro registrava apenas um minuto quando Musa tabelou com Emenike na entrada da área e empatou a partida. Sem dar sossego à defesa nigeriana, a Argentina retomou a dianteira com escanteio de Messi e finalização de Rojo, de joelho, dentro da pequena área. O lateral marcou seu primeiro gol pela seleção.

O terceiro gol deu confiança a Alejandro Sabella. O técnico sacou Messi por precaução, aos 17 minutos, e concentrou o ataque no veloz Lavezzi e no discreto Higuaín. Di María era o principal articulador, com tentativas de tabela e finalizações de longa distância.

Mas o ritmo caía gradualmente no ataque, enquanto a Nigéria seguia levando perigo à defesa argentina. Musa, aos 33, e Ambrose, aos 41, quase buscaram o empate. No final, até os africanos tiraram o pé, tranquilos com a derrota em razão da vitória da Bósnia que tirava o Irã da disputa pelo segundo lugar do Grupo F.

FICHA TÉCNICA:

NIGÉRIA 2 x 3 ARGENTINA

NIGÉRIA - Enyeama; Ambrose, Yobo, Omeruo e Oshnaniwa; Mikel, Onazi, Babatunde (Uchebo)e Odemwingie (Nwofor); Musa e Emenike. Técnico: Stephen Keshi.

ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Garay, Fernández e Rojo; Mascherano, Gago, Di María; Messi (Álvarez), Agüero (Lavezzi) e Higuaín (Biglia). Técnico: Alejandro Sabella.

GOLS - Messi, aos 2 e aos 45, e Musa, aos 3 minutos do primeiro tempo; Musa, a 1, e Rojo, aos 4 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Omeruo, Oshnaniwa.

ÁRBITRO - Nicola Rizzoli (Itália).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 43.285 presentes.

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

O Irã bem que tentou, mostrou-se valente nas partidas contra Nigéria e Argentina e complicou para ambas, mas confirmou-se como uma das seleções mais fracas da Copa do Mundo nesta quarta-feira (25). Mesmo diante de uma Bósnia-Herzegovina desanimada e desinteressada, que entrou em campo já eliminada, os asiáticos mal levaram perigo e foram dominados. Melhor para os bósnios, que aproveitaram as poucas chances que tiveram para vencer por 3 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e voltarão para casa podendo celebrar ao menos seu primeiro triunfo na história dos Mundiais.

Além disso, a Bósnia deixou a lanterna do Grupo F nas mãos do Irã - três pontos contra um -, mas a classificação à próxima fase ficou com Argentina e Nigéria. Nesta quarta, os bósnios nem forçaram muito, até porque já não tinham grandes pretensões, mas fizeram o suficiente para vencer. Os iranianos até tentaram algo diferente em busca de uma improvável classificação, foram para cima no segundo tempo, mas aí deixaram exposta toda a fragilidade técnica de uma seleção que se destacou somente pelo empenho nesta Copa.

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A partida desta quarta ainda encerrou a sequência de grandes confrontos na Arena Fonte Nova, que havia recebido alguns dos melhores jogos do Mundial (Espanha 1 x 5 Holanda, Alemanha 4 x 0 Portugal e Suíça 2 x 5 França), mas ao menos manteve a alta média de gols em Salvador: são 21 em quatro partidas. Talvez se soubessem que o duelo manteria a chuva de gols na capital baiana, mais torcedores tivessem ido ao estádio. Foram apenas 48.011, na pior marca da arena nesta Copa.

O JOGO

Mesmo sem chances de classificação, a Bósnia começou com tudo, mostrando a esperada potência de seus atacantes, que tanto decepcionaram nos dois primeiros jogos. Logo aos três minutos, Dzeko recebeu dentro da área, girou bem sobre a marcação e bateu forte. Haghighi desviou com a ponta dos dedos para escanteio.

Nos primeiros 15 minutos, o domínio bósnio era tamanho que os iranianos não conseguiam passar do meio de campo. O time europeu tinha 73% da posse de bola e ocupava o campo ofensivo. Mas chance mesmo, só a do início com Dzeko. Por mais que não conseguissem atacar, o Irã não levava um grande sufoco.

Até que aos 22 minutos Dzeko finalmente fez o que se esperava dele durante todo o Mundial. Se a marcação iraniana não dava espaço, o atacante do Manchester City o criou. Ele recebeu na intermediária, ao invés do passe lateral óbvio, resolveu carregar um pouco e encher o pé de esquerda. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

O gol gerou uma reação imediata do Irã, que quase marcou aos 23 minutos. Shojaei recebeu na área, ganhou na dividida e bateu para o gol. A bola desviou e tocou o travessão. Os asiáticos sabiam que a retranca utilizada durante toda a Copa não os levaria a lugar nenhum e partiram para cima em busca de uma improvável virada.

Só que a ausência de criatividade e a pouca qualidade técnica do Irã ficavam evidentes a cada ida ao ataque. Do outro lado, a Bósnia também deixava claro todo seu desinteresse. O jogo ficou ainda mais morno. Mas mesmo sem forçar, os bósnios assustaram na única vez em que foram ao ataque após o gol. Dzeko deu enfiada perfeita para Vrsajevic dentro da área, mas o lateral jogou longe.

O segundo tempo começou exatamente igual. O Irã tentava ir para cima, mas não conseguia criar. A Bósnia não fazia esforço algum, mas ainda assim era mais perigosa. Na primeira estocada ofensiva, os europeus marcaram. Hosseini saiu jogando mal e entregou no pé de Dzeko. A bola ficou com Sunjic, que rolou para Pjanic, em posição duvidosa, marcar aos 13 minutos.

O gol de Pjanic acabou de vez com qualquer esperança do Irã, que, talvez tentando evitar uma goleada, voltou a atuar no seu estilo, bem fechado na defesa. A posse de bola voltou a ser toda da Bósnia, que também já não queria mais jogo.

Mas o Irã merecia marcar pelo menos um gol neste Mundial, após tanto esforço, e ele saiu em lance ocasional, após uma confusão na área. Nekounam cruzou e Ghoochannejhad tocou para a rede aos 36 minutos. Só que antes que os iranianos pudessem se animar, a Bósnia mostrou sua superioridade. Um minuto depois, a equipe puxou contra-ataque rápido, Vrsajevic recebeu e bateu cruzado para selar o placar.

FICHA TÉCNICA

BÓSNIA-HERZEGOVINA 3 x 1 IRÃ

BÓSNIA-HERZEGOVINA - Begovic; Vrsajevic, Sunjic, Spahic e Kolasinac; Pjanic, Besic, Susic (Salihovic) e Hadzic (Vranjes); Dzeko (Visca) e Ibisevic. Técnico: Safet Susic.

IRÃ - Alireza Haghighi; Hosseini, Montazeri, Sadeghi e Pooladi; Timotian, Nekounam, Haji Safi (Bakhsh), Shojaei (Heydari) e Dejagah (Ansarifard); Ghoochannejhad. Técnico: Carlos Queiroz.

GOLS - Dzeko, aos 22 minutos do primeiro tempo; Pjanic, aos 13, Ghoochannejhad, aos 36, e Vrsajevic, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Besic (Bósnia-Herzegovina); Ansarifard (Irã).

ÁRBITRO - Velasco Carballo (Fifa/Espanha).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 48.011 torcedores.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

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Esta segunda-feira (23) foi bonita para o Brasil. A seleção brasileira de futebol garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. A partida entre Brasil e Camarões aconteceu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. No Recife, como de costume, centenas de pessoas acompanharam a partida no Cais da Alfândega, onde está montada a Fan Fest. 

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A seleção camarinha ganhou por quatro a um e vai para a segunda fase da competição em primeiro lugar do Grupo A. Os responsáveis pelos gritos de gol desse jogo foram Fred, Fernandinho e Neymar, que balançou a rede adversária duas vezes, logo no primeiro tempo da partida.

Com o resultado de hoje, a seleção brasileira enfrentará o segundo lugar do grupo B, o Chile, no próximo sábado (28), a partir das 13h. O local do confronto será o Mineirão, em Belo Horizonte.

 

Confira como foi a matéria completa no vídeo acima.

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Os torcedores que pretendem chegar até a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para assistir o duelo entre México e Croácia, precisam ter bastante paciência para enfrentar o trânsito nas vias que dão acesso até o estádio. Grandes engarrafamentos tomam conta das ruas do Recife na tarde desta terça-feira (23), véspera do feriado de São João, por conta da partida de futebol que tem início às 17h. 

O tráfego de veículos no começo da Avenida Abdias de Carvalho, umas das principais para chegar até o campo, é tranquilo. Porém, ao longo da via, o número de carros aumenta, aumentando o trânsito no local. Uma enorme fila de veículos se forma ao longo da avenida, tirando um pouco da paciência de quem quer curtir o futebol. 

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Na Avenida Caxangá a situação é semelhante a da Abdias de Carvalho. O fluxo intenso de veículos tem início do sinal que dá entrada ao bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Não há congestionamento no início da via, apenas no sentido para a cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.

 

A Espanha entrou em campo nesta segunda-feira (23) preocupada apenas em recuperar um pouco do prestígio e do orgulho tão abalados com a eliminação precoce na Copa do Mundo. Se esteve longe de ser brilhante ou de ao menos lembrar seus melhores dias, a seleção espanhola contou com grande atuação de David Villa e lampejos de Iniesta para vencer e deixar a competição sem a vergonha de ser a última colocada do Grupo B. Pior para a Austrália, que caiu por 3 a 0 na Arena da Baixada, em Curitiba, e voltará para casa com a indesejada lanterna da chave, sem um ponto sequer.

Atuais campeões do mundo, os espanhóis já não tinham chances de classificação, depois de serem goleados pela Holanda (5 a 1) e de terem perdido para o Chile (2 a 0). O desânimo dos jogadores ficou evidente ao longo dos 90 minutos na Arena da Baixada, mas a vitória veio. Muito em função, é verdade, da fragilidade técnica da Austrália, que teve na dificuldade imposta aos holandeses, na derrota por 3 a 2, seu melhor momento no Mundial - na estreia, perderam para os chilenos por 3 a 1.

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Talvez como forma de punição a alguns dos principais astros, que fizeram papel tão decepcionante no Brasil, ou como forma de dar uma chance aos reservas, Del Bosque entrou em campo com apenas quatro jogadores que vinham sendo titulares até então (Sergio Ramos, Alba, Xabi Alonso e Iniesta).

Entre as novidades, David Villa, maior artilheiro da história da seleção, que fazia sua última partida com a camisa espanhola. E ele queria deixar uma última boa impressão. Em meio ao descaso de seus companheiros, o atacante parecia jogar uma final de campeonato durante os 55 minutos em que esteve em campo, tamanha a vontade apresentada em campo, e foi recompensado com um belo gol. Substituído, recebeu os merecidos aplausos pela atuação e por toda a trajetória defendendo a Espanha.

O JOGO

A Austrália começou melhor, com a posse de bola no ataque e tentando chegar nos cruzamentos. A ousadia australiana e o descaso espanhol com a partida motivaram as primeiras provocações aos europeus, com o grito de "eliminados" entoado pela torcida brasileira antes mesmo dos dez minutos do primeiro tempo na Arena da Baixada.

Em busca de um gol na sua despedida, Villa parecia ser o único espanhol realmente interessado na partida e era o homem mais acionado nos primeiros minutos. Aos 20, ele recebeu lançamento preciso de Iniesta e tentou a finalização de primeira, mas isolou. Aos 22, deu lindo toque de calcanhar que deixou Alba de frente para o gol, mas Ryan fechou bem o canto e defendeu.

O primeiro tempo seguiu com o mesmo cenário: a Austrália sem criatividade, a Espanha sem vontade e com Villa tentando fazer algo de diferente em campo. Aos 33 minutos, ele recebeu pela esquerda, pedalou, passou por seu marcador e cruzou, mas a bola passou por todo mundo.

De tanto insistir, ele marcou o primeiro gol do jogo, em um raro lampejo da seleção espanhola. Aos 35 minutos, Iniesta mostrou a técnica costumeira e enfiou bola perfeita para Juanfran pela direita. O lateral foi à linha de fundo e rolou para Villa, que tocou de letra, com muita categoria, para a rede.

Antes que o primeiro tempo terminasse, Villa ainda criaria um novo bom momento, em ótima enfiada de bola para Alba, que tocou sobre o goleiro e parou na defesa. Mas logo na volta para a etapa final o atacante foi substituído, sob aplausos. Já no banco, ele se sentou e chorou, talvez num misto de sensações, com a emoção pelo adeus e a insatisfação de ser tirado de campo tão cedo em sua despedida, e quando era o melhor em campo.

Melhor desde a volta do intervalo, a Austrália já dominava a posse de bola e se empolgou na busca pelo empate. A equipe ia bem até a intermediária adversária, mas a partir daí a deficiência técnica impedia a criação de boas oportunidades.

Mas do outro lado sobrava qualidade, mesmo que adormecida neste Mundial. Na segunda vez em que fez o que dele se espera, Iniesta encontrou mais um companheiro sozinho. Dessa vez foi Fernando Torres, que só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro e ampliar o placar aos 23 minutos.

Aos 36 minutos, saiu o terceiro. Fàbregas recebeu pela esquerda e lançou para Mata, que dominou e tocou entre as pernas do goleiro para marcar. Foi o suficiente para que os espanhóis abdicassem de vez da criação, enquanto os australianos já não tinham motivação para atacar. Pelo menos, foi uma despedida digna para a campeã mundial Espanha.

FICHA TÉCNICA:

AUSTRÁLIA 0 X 3 ESPANHA

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; McGowan, Wilkinson, Spiranovic e Davidson; McKay, Jedinak, Oar (Troisi), Bozanic (Bresciano) e Leckie; Taggart (Halloran). Técnico: Ange Postecoglou.

ESPANHA - Reina; Juanfran, Albiol, Sergio Ramos e Jordi Alba; Xabi Alonso (David Silva), Koke, Iniesta e Cazorla (Fàbregas); David Villa (Juan Mata) e Fernando Torres. Técnico: Vicente del Bosque.

GOLS - David Villa, aos 35 minutos do primeiro tempo; Fernando Torres, aos 23, e Mata, aos 36 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Spiranovic (Austrália); Sergio Ramos (Espanha).

ÁRBITRO - Nawaf Shukralla (Bahrein).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

 

O primeiro colocado do Grupo E deve ser definido nesta sexta-feira (20). Basta que saia um vencedor do confronto entre Suíça e França, na Arena Fonte Nova, a partir das 16h. Os suíços venceram o Equador por 2 a 1. Já os franceses golearam Honduras por 3 a 0. Mas é este 25º jogo da Copa do Mundo 2014 que deve carimbar o passaporte de um dos dois times para as oitavas de final.

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Vale liderança

Matematicamente, Suíça ou França ainda podem ficar fora das oitavas de final. Mas a probabilidade de que isso ocorre em uma chave contra Equador e Honduras é mínima. Os franceses lideram o Grupo E com três pontos e saldo de três gols. Já os suíços ocupam a segunda colocação com a mesma pontuação, mas com um gol de saldo.

Na primeira rodada, os franceses golearam os hondurenhos por 3 a 0, com direito a dois gols de Benzema. Já os suíços começaram perdendo para os equatorianos, viraram o jogo e garantiram a vitória por 2 a 1 apenas nos acréscimos da etapa final.

Máquina francesa

“Se organizam muito rápido. São como uma máquina”. Esta análise é do técnico da Suíça, Ottmar Hitzfeld, sobre a França. Os franceses têm uma das equipes mais organizadas desta Copa do Mundo. Grande parte se deve ao esquema montado pelo técnico e ex-jogador – campeão mundial em 1998 – Deschamps.

Esta França é formada só de jogadores que sabem atuar com a bola nos pés. Por isso têm um contra-ataque rápido e eficaz. Na ponta da lança francesa está o maior dos craques deste time: Karim Benzema (à esq.). O atacante do Real Madrid marcou dois gols na estreia, na vitória por 3 a 0 sobre Honduras. E só não anotou o terceiro porque a bola foi na trave, bateu no goleiro Valladares e ultrapassou a linha. Com a ajuda da tecnologia, o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci assinalou gol, mas indicou como contra do arqueiro hondurenho.

Apesar do mistério, a equipe francesa deve ser escalada da mesma maneira como na estreia contra Honduras. O volante Cabaye havia reclamado de dores durante a semana, mas treinou nesta quinta-feira (20) e está apto ao jogo. Além do cabeça-de-área, o lateral esquerdo Evra e o meio-campista Pogba estão pendurados com cartão amarelo.

Equilíbrio suíço

“Se classificaram com qualidade nas Eliminatórias (Europeias) e vêm de resultados importantes. Não é à tôa que a Suíça é a número 6 no ranking”, declarou o técnico da França, Deschamps, sobre a equipe suíça.

 

A Squadra Nazionale comandada por Ottmar Hitzfeld não foi derrotada em nenhum dos dez jogos das Eliminatórias Europeias. Mas enfrentou: Islândia, Eslovênia, Noruega, Albânia e Chipre. A França está alguns níveis acima. Por isso, Xherdan Shaqiri precisará correr um pouco mais para se consagrar novamente o Man of the Match (o cara do jogo) pela Fifa.

Foi depois do intervalo e, principalmente, das substituições que a Suíça reagiu diante do Equador. Também por isso é esperado que o técnico Ottmar Hitzfeld faça mudanças. Mehmedi e Seferovic devem roubar a titularidade de Stocker e Drmic, respectivamente.

FICHA TÉCNICA

Suíça
Diego Benaglio; Lichsteiner, Djourou, Von Berguer e Ricardo Rodriguez; Inler, Behrami, Mehmedi e Xhaqa; Shaqiri e Seferovic. Técnico: Ottmar Hitzfeld

França
Lloris; Debuchy, Varane, Sakho e Evra; Cabaye, Matuidi, Pogba e Valbuena; Griezmann e Benzema. Técnico: Didier Deschamps

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)
Horário: 16h
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (Holanda)

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