Reta final da Série B. Mais do que nunca, a atitude será fundamental. “Tá na hora de separar os homens das crianças”, diria meu amigo Robson Santana. São dez decisões. Pra Náutico e Sport, o fator “camisa” tem que fazer a diferença. Não dá pra aceitar Boa Esporte, Americana ou Bragantino (Mesmo com o título de vice brasileiro de 1991) à frente dos nossos times.
Nesse sábado os dois estarão em ação. O Náutico, com novidades, recebe o Icasa. O departamento médico em comum acordo com a comissão técnica resolveu poupar os laterais. Saem Peter e Jeff e entram Neno e Aírton. O time perde no entrosamento e ganha no condicionamento físico dos jogadores. Tecnicamente, não há disparidade entre os titulares e os que irão entrar. Haveria se fosse no meio, na zaga ou no ataque. Se o Náutico esquecer a postura adotada contra Duque e Guarani, quando atirou e achou que havia derrubado a caça, tem amplas chances de vitória.
Quanto ao Sport, será mais complicado. A derrota para o São Caetano colocou uma interrogação do tamanho da Ilha na cabeça dos rubro negros. Cadê o Sport que goleou o Vitória e chegou ao G-4? A Ponte Preta em Campinas, em algumas situações, tem tanta força quanto o Sport na Ilha. O fato é que, por contusões ou não, o Sport perdeu outra vez a identidade. Titulares, mesmo, só Magrão, Hamilton, Marcelinho e Bruno. Tobi, Saci e Willians tem lugar no time, mas sem posições pré-definidas. Quer saber? Só vencerá no Lucarelli se focar a palavra SUPERAÇÃO.
E no Santa, começa nesse domingo uma história que pode ter 180 minutos, os acréscimos e duas Séries. Passando pelo Treze nesses dois jogos, volta à C, visa à B e paquera à elite. Porém, pra desclassificar os paraibanos vai ter que jogar mais do que o fez contra o Coruripe. Na verdade vai ter que JOGAR. E não apenas se defender. E um golzinho marcado no Amigão terá um gostinho pra lá de saboroso.
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