Janguiê Diniz

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O mundo em discussão

Perfil:   Mestre e Doutor em Direito, Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Exito de Empreendedorismo

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A voz e a vez delas

Janguiê Diniz, | qui, 08/03/2012 - 08:50
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Os números não mentem: já são 3.941.819 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. E a vantagem delas não fica só no quantitativo da população. As estudantes universitárias são 77,3 milhões em todo o planeta - 2,2 milhões a mais que os homens em faculdades.

Historicamente, as mulheres conquistaram o direito ao voto há 80 anos e hoje, elas representam 52% dos eleitores no Brasil. Em 1927, em Mossoró (RN), tivemos o registro da primeira eleitora e em 1928, Alzira Soriano foi eleita a primeira prefeita do país, em Lajes (RN). As mulheres também estão cada vez mais presentes na política e nas representações das grandes empresas do Brasil e do mundo. A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi a primeira mulher a ocupar o cargo no país e a 11ª na América Latina. A primeira a chegar à presidência na América latina foi a argentina María Estela Martínez de Perón, mais conhecida como “Isabelita Perón”.

Entretanto,  as mulheres não conquistaram espaço apenas na política. Elas estão dirigindo empresas, se tornaram destaque no telejornalismo e começam a ser nomes fortes até nos mais fechados redutos masculinos, como é o caso de Patricia Amorim, atual presidente do Flamengo; e de Grace Lieblein, presidente da GM Brasil. Nos últimos anos, a presença de mulheres em cargos executivos é cada vez maior. Com destaque para Maria das Graças Silva Foster, que assumiu a presidência da Petrobrás; Ana Arraes, a primeira ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) eCármen Lúcia, que recentemente foi eleita presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

O antigo “sexo frágil” se tornou muito forte. As mulheres abandonaram o perfil de donas de casa e assumiram outros papéis. As mulheres estão cada vez mais presentes nas equipes da construção civil e mesmo diante de tantas mudanças, não deixaram as funções de casa esquecidas.  As donas de casa agora são mulheres que cuidam da família, trabalham fora e ainda tem tempo de estudar e se especializar. Todas essas transformações sem perder a delicadeza e o charme feminino.

Mesmo com todas essas mudanças, vale ressaltar  que, em  alguns aspectos, ainda existem diferenciações entre homens e mulheres. Infelizmente, em alguns casos, apesar de exercerem a mesma função, as mulheres ainda recebem remuneração inferior em até 40% das ofertadas aos homens.

Para concluir, caros leitores, parabéns a todas as mulheres, pela coragem em superar as adversidades e cumprir, com muita dedicação e amor, todas as missões que lhes são dadas.

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