Luiz Mendes

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Deixa que eu chuto

Perfil: Graduado em Jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Começou a carreira trabalhando em rádio e atualmente é editor de esportes do LeiaJá

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Eu vi Rivaldo

Luiz Mendes, | seg, 17/03/2014 - 10:27
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Do seu modo, discreto e sem grandes estardalhaços, Rivaldo, aos 41 anos, resolveu abandonar o futebol. No último sábado pela manhã, em uma rede social, avisou que não era mais jogador profissional. Tardiamente. Insistente, o pernambucano jogou até quando pode. 

Iniciado no futebol no Santa Cruz e revelado para o resto do mundo no Mogi Mirim, o jogador vestiu a camisa 10 do Barcelona e da Seleção Brasileira. Avesso à entrevistas, falou mais com as bolas nos pés. Desta forma calou os críticos. Aqueles do começo dos anos 1990 em Recife, quando ainda era um franzino atacante tricolor, ou aqueles que colocaram em suas costas a culpa pela eliminação nas Olimpíadas de 1996.

Mostrou em 1999 ser o melhor do mundo e nas Copas de 1998 e 2002 foi o principal jogador, mas não era midiático. Nunca fez megacampanhas par a patrocinadores e nem tentou mudar o foco da sua carreira. Quis apenas ser jogador de futebol. E fez isso bem. Foi um dos melhores da sua época.

São incontáveis as vezes que vi Rivaldo acabar com um jogo, com jogadas simples e fantásticas. Pessoalmente o vi duas vezes. A primeira não me lembro direito. Tinha apenas sete anos e estava na arquibancada em um jogo entre Santa Cruz x Náutico. Da segunda estivemos mais perto um do outro.

Uma quase tia mora na rua cento e não sei quanto, no bairro de Jardim Paulista Alto, a mesma que o craque nasceu e foi criado. Desde o início da carreira até hoje essa minha quase tia tem uma estreita relação com a família do jogador. Era réveillon e 1996 estava nas suas primeiras horas. Rivaldo já era estrela do Palmeiras e eu apenas um pré-adolescente fanático por futebol. O encontro entre o mais tímido das estrelas do futebol e um retraído e envergonhado pré-adolescente resultou em poucas palavras trocadas e um boné autografado.

Na minha memória afetiva do futebol, Rivaldo tem um lugar cativo.

3 dentro

- Náutico. Voltou à liderança do Campeonato Pernambucano, mas ainda é um time inconstante. Porém diante de adversários que também não estão prontos, o Timbu vai levando vantagem.

- Santa Cruz. Na história vai ficar que o Santa Cruz estreou na Arena Pernambuco com uma goleada por 4x0, mas o adversário era fraco e time jogou o estadual pensando na Copa do Nordeste, onde terá que reverter um resultado adverso.

- Messi. O jogador que marcou mais gols com a camisa do Barcelona acredita que ainda vá demorar algum tempo para alguém superar a sua marca de 341 gols. O atacante ainda revelou que não pretende deixar o clube Catalão e encerrar a sua carreira por lá.

3 fora

- Kamui Kobayashi. Piloto japonês da Carteham foi o responsável por tirar Felipe Massa na primeira curva do GP da Austrália. O brasileiro ficou na bronca e pediu uma investigação sobre o acidente, mas ficou constatado que Kobayashi não teve culpa. O carro estava com um problema no sistema de freios.

- Vôlei. O escândalo mostrado pela ESPN Brasil onde dirigentes da CBV aparecem desviando dinheiro de verbas de patrocínio culminou no pedido de demissão do presidente licenciado da entidade Ary Graça. Porém o brasileiro permanece como presidente da federação internacional de vôlei.

- Sport. A derrota para o Salgueiro mostrou que o sem parte dos titulares a equipe perde em rendimento. Para o Pernambucano e a Copa do Nordeste talvez não faça tanta diferença, mas a equipe precisa se reforçar para uma competição longa e disputada como Brasileiro da Série A.

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