Tópicos | 23 minutos – Corpo

Carioca de nascimento e, atualmente, residente em Olinda, o cantor e compositor Cleiton Oliveira lançou, nesta sexta-feira (23), o álbum visual 23 minutos – Corpo, Mente Religião e Comunidade, disponível no YouTube. As cinco faixas que compõem a produção expõem a violência policial e os perigos de ser um jovem negro e periférico.

"Paulo Vitor, que foi o diretor e roteirista, quando ouviu o disco, ainda se formando, deu a ideia de fazer algo maior. Veio para Pernambuco para ver o que conseguiríamos fazer, com pouca verba, sem ajuda financeira, nem pública nem privada, em uma pandemia, onde os dois se encontravam desempregados", relembra o artista ao LeiaJá.

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Gravado na Comunidade do V8, localizada em Olinda, 23 minutos – Corpo, Mente Religião e Comunidade narra a violência urbana, a dor materna diante da morte de um filho e tece críticas ao Estado. "Conseguimos nos juntar com Manoella Rochelly, que fez a produção, e Tamy Sativa e começamos a montar o que seria. Conseguimos encontrar as crinças perfeitas para o projeto na Comunidade do V8 e iniciamos o projeto em fevereiro", conta.

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Mesmo com o recente lançamento, a produção já recebeu retornos positivos do público. "O feedback de quem está ouvindo é muito bom. As pessoas estão ligando chorando, dizendo que se emocionaram, mães ligando pra falar sobre a perda de seus filhos. A Comunidade da V8 agora tem o Miguel (menino do filme) como um ator e estão tratando ele como espelho e referência", relata Cleiton.

De acordo com o cantor, o lançamento do disco é parte de um projeto social e que visa "abrir espaço no estúdio e produção de clipes para meninos e meninas da comunidade", complementa.

Cleiton iniciou a carreira em 2012, nas rodas culturais, onde misturava suas vivências com o Samba, Jazz e as batidas do Rap. Ao todo, o cantor já lançou dois ábuns (Segundo Round e Pandemônio) e o EP 'Rosa', além de 10 videoclipes.

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