Tópicos | 2º Seminário Fiesp de Saneamento Básico

Após a polêmica criada em torno da Parceria Público-Privada (PPP) da Compesa no período de campanha eleitoral no Recife, o presidente da Companhia, Roberto Tavares, incentivo outros estados a analisarem a iniciativa pernambucana. Para ele, o projeto deve ser encarado como um modelo a ser estudado por outros estados brasileiros. “A Parceria Público-Privada na Prestação de Serviços no Setor de Saneamento Básico”, disse Tavares durante apresentação no 2º Seminário Fiesp de Saneamento Básico, em São Paulo. 

Tavares destacou, em seu discurso, que o projeto da Compesa tem a capacidade de articular, em uma única PPP, investimentos públicos e privados, além de destacar que a iniciativa significa inovação. “As PPP's tradicionais geralmente só utilizam contraprestação pecuniária e a nossa utiliza investimentos para acelerar o prazo da universalização”, comparou.

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O presidente da Compesa acrescentou que, a proposta de PPP é uma alternativa para recuperar o tempo perdido. Isto porque, apenas duas unidades da federação – São Paulo e Distrito Federal – contam com cobertura de esgoto acima de 70%, enquanto 18 Estados brasileiros têm cobertura inferior a 40%. 

“Temos que destacar o grande volume de investimentos desde 2003, mas temos que reconhecer que o atual modelo de financiamento está fracassado. A PPP vem como uma alternativa, mas não é a única. Precisamos nos aprofundar nesse tema”, disse. 

De acordo com Tavares, os investimentos aplicados pelo governador Eduardo Campos em obras de água e esgoto em Pernambuco é quatro vezes mais nos últimos cinco anos.

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