Tópicos | 500 mortos

Com bombardeios intensos desde o último domingo (18), a região de Guta Oriental, reduto rebelde nas proximidades de Damasco, já contabiliza 500 mortos, afirma a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Apenas neste sábado (24), 21 civis morreram. Os ataques começaram durante a noite e provocaram vários incêndios. 

De acordo com a Agence France-Presse (AFP), o OSDH afirmou que a aviação russa participou nos ataques contra a região, cercada desde 2013. O governo de Moscou desmentiu durante a semana qualquer envolvimento na ofensiva. Ainda segundo o Observatório, em Duma, a grande cidade de Guta, 12 civis morreram nos bombardeios. Durante a noite, as investidas provocaram incêndios nos bairros residenciais de Saqba, Hamuria e Arbin. Todos os dias são retirados corpos dos escombros e o balanço de vítimas aumenta, destaca a ONG.

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"Esperamos da Europa e Estados Unidos, que se preocupam com a vida de um gato e de um cachorro, que reajam enquanto centenas de civis morrem com as bombas sírias, russas e iranianas à vista de todos", disse, indignado, à AFP Salem, um morador de Duma. A ofensiva do governo sírio continua após um novo adiamento da votação do Conselho de Segurança da ONU, prevista para este sábado às 17h no horário local (14h de Brasília), que deve se pronunciar sobre uma trégua na região. O organismo internacional não conseguiu evitar as divisões sobre o conflito que devasta a Síria há quase sete anos.

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Guta Oriental está tomada desde 2013 e tem mais de 400 mil pessoas cercadas por forças pró-Damasco. Desde o último domingo (18), a região é alvo de uma nova campanha aérea lançada pelo regime de Assad e seu aliado, a Rússia. 

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