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O técnico Luiz Augusto Zanon convocou nesta segunda-feira a seleção brasileira feminina de basquete para a disputa da Copa América e voltou a chamar jogadoras experientes, como Adrianinha, Chuca e Érika, mas ignorou mais uma vez Iziane, afastada da equipe desde as vésperas da Olimpíada de Londres, no ano passado, por problemas disciplinares.

Na primeira fase da preparação para a Copa América, que incluiu a vitoriosa campanha no Campeonato Sul-Americano, Zanon vinha apostando em uma equipe renovada. Agora, porém, para a Copa América, que classificará as três primeiras colocadas para o Mundial de Basquete de 2014, na Turquia, ele trouxe jogadoras veteranas e mais renomadas.

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Assim, a armadora Adrianinha, a ala/armadora Karla, a ala Chuca, todas de 34 anos, e a pivô Érika, de 31 anos, que atua na WNBA, estão presentes na lista de convocadas. A outra novidade da relação é a pivô Nadia, que está recuperada de uma fratura no pé esquerdo.

A Copa América de Basquete será realizada entre os dias 21 e 28 de setembro no México. As jogadoras convocadas por Zanon se apresentam nesta terça-feira, às 19 horas, em São Carlos (SP). O Brasil é o atual campeão do torneio, está no Grupo B e vai encarar Argentina, Porto Rico, México e República Dominicana. No Grupo A, estão Canadá, Chile, Cuba, Jamaica e Venezuela. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam às semifinais.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira feminina de basquete:

Armadoras: Adrianinha (Sport Recife), Débora (Americana), Tainá (Ourinhos)

Alas: Izabela (Sport Recife), Jaqueline (Santo André), Joice (Ourinhos), Chuca (Ourinhos).

Alas/armadoras: Karla (Americana), Patrícia (Ourinhos) e Tatiane (Sport Recife).

Pivôs: Clarissa (Americana), Damiris (Americana), Érika (Atlanta Dream/Estados Unidos), Fabiana (São José), Fernanda Bibiano (Ourinhos), Nadia (Americana).

Ele queria apenas abrir portas. E segue, até hoje, com esse mesmo pensamento. No vasto vocabulário do comunicativo Roberto Dornelas, as palavras “basquete”, “Nordeste”, “amor”, “Sport” e “conquistas” ganham destaque.  Aos 53 anos – e desses mais de 30 dedicados ao esporte – o comandante do basquete rubro-negro vem construindo uma história ímpar na modalidade.

Após um mês da conquista da Liga de Basquete Feminino, o primeiro na história de uma equipe nordestina, o portal LeiaJá fez uma entrevista exclusiva com Roberto Dornelas. O técnico do Sport falou sobre o reconhecimento, os projetos, torcida, Campeonato Paulista, polêmica premiação da LBF e assim por diante.

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Papo extenso, algumas vezes interrompido gentilmente por fãs. “Pode autografar a bola para minha mãe? É um presente que ela queria muito”, pediu um garoto.

As portas estão abertas para o esporte nordestino. Mas, mesmo assim, ele faz questão de ressaltar: “Vamos provar que não foi por acaso”.

RECONHECIMENTO

Tivemos todos possíveis. Isso demonstra que o basquete e essa competição mexeram com o Recife, Pernambuco e o Nordeste. Quem não fica envaidecido tendo o reconhecimento de um trabalho? Deixamos uma lição de organização e competência de trabalho. Mostramos que é possível.

FILOSOFIA DE TRABALHO

O trabalho psicológico foi muito importante. Se você pegar as entrevistas nos jornais e sites, quando elas (jogadoras) chegaram falavam “eu vim para fazer isso e aquilo”. Após o título foi “nós conseguimos isso e aquilo”. Isso foi uma mudança do dia a dia. 

INVESTIMENTO E PROJETO NO MASCULINO

Sempre falei que era mais fácil ganhar um título brasileiro no basquete feminino. No masculino são muitas equipes fortes. O caminho é mais longo. Para você montar uma equipe de alto nível como a nossa teria que ter triplo do valor. Se a gente gasta R$ 1,5 milhão na temporada, no masculino gastaria três ou quatro milhões. Mas é um sonho, sim. Demonstramos que qualquer modalidade, quando organizada e com pessoas competentes que vistam a camisa do projeto, vai dar certo.

RETORNO FINANCEIRO

Todo mundo que investiu teve o retorno rápido e grande. Nossos empresários ainda não acordaram para essa dinâmica do retorno publicitário. Espero que o título também abra essas portas. Infelizmente para manter a equipe temos que sair para buscar patrocinadores que não são da região. O retorno em números é muito alto. Foi negócio de milhões, é só calcular quanto é para comprar (publicidade) em um pedaço de jornal, site, segundos na TV...

MONTAGEM DA EQUIPE

O que mais identificou tudo foi a primeira reunião que a gente fez com toda a comissão técnica. Todo mundo preocupado no início: “Erika, Adrianinha, Palmira e americanas no time, como a gente vai se comportar?” Falei: “Pera aí, vamos ser o que sempre fomos. Esse é o nosso diferencial”. Esse é o segredo. Mas no início das contratações foi complicado. Tem sempre a desconfiança. Algumas já sabiam, ouviam dizer de outros técnicos e pessoas que tinha um treinador que é um cara que trabalha direitinho, não é bobo... Mas sempre tem aquela dúvida. Mas tem aquela coisa de que a primeira imagem é a que fica. Quando chegaram aqui se assustaram com a estrutura que a gente tinha montado. Ficou fácil.

INVESTIMENTO: RENOVAÇÕES E CONTRATAÇÕES

Nenhuma jogadora pediu aumento. E algumas receberam proposta. Adriana, Palmira e Erika, por exemplo, não quiseram ir embora. Americana ofereceu para Adriana, e posso dizer já que sei os valores, o salário e meio que ganha aqui. Ela não quis ir. Agora mesmo foi para o Círculo Militar dar aula para as crianças. Elas vestiram a camisa do projeto. Fecharam todas por mais um ano e trouxemos reforços. As saídas foram repostas. Estamos mais fortes, sem dúvida. 

CAMPEONATO PAULISTA

Fomos para a reunião na semana passada e explicamos o nosso projeto. Eles entenderam o porquê de ficarmos aqui. Fui franco com eles. Não preciso deles para ser campeão brasileiro, já provei que posso sem ir para lá. Agora, como qualquer outro esporte olímpico, vivo de patrocínio. E eles têm a mídia. Mas porque não posso ir de vez? Preciso das meninas aqui. Levamos o esporte para o interior do estado, promovemos as categorias de base, incentivamos o patrocínio local e assim por diante. A nível financeiro é mais barato ir para Europa e Estados Unidos do que para São Paulo, por incrível que pareça. E lá vou fazer jogos mais difíceis. Vou pela mídia. Deram razão e a própria federação pediu para segurar e não decidir nada ainda. Na semana seguinte devemos ter alguma definição deles.

SPORT IMBATÍVEL NA LBF

Eu percebi quando fomos para São Paulo jogar os amistosos (27 no total). Antes da competição. Não podia externar isso, pois poderia meter a cara na parede. Então, sabia que era candidato ao título. Era muito difícil bater a gente. Para ganhar teria que jogar muita bola. Vou ser sincero, jogamos mal muitas partidas. Eu acho que das dez fizemos quatro excepcionais. 

TORCIDA

É diferente. Pode perguntar para todos os adversários. Quem eu encontro me pergunta: “Roberto, o que é aquilo? Que torcida é aquela?” Marca, é impressionante. As meninas jogaram na Europa e WNBA (liga dos Estados Unidos), com ginásios grandes, para 15, 20 mil pessoas, mas não tinham uma torcida como essa. A Érika disse que nunca jogou com uma torcida dessa.

UNIÃO DO GRUPO

Outra coisa primordial foi o Caranguejo (bairro do Recife onde mora a jogadora Mô). A equipe ganhou o título e no domingo todas estavam na comunidade. Nada de restaurante chique. Identificaram-se demais. As crianças da comunidade estão fazendo escolinha aqui.

CATEGORIAS DE BASE

No masculino e feminino temos entre 400 e 500 crianças. Não tenho os números exatos, mas todas estão lotadas, não temos como aceitar mais atletas. Estamos levando para o Círculo Militar e o Colégio BJ e abrindo novas turmas lá. Nosso projeto vai começar a surtir efeito daqui a três anos. Hoje temos um buraco muito grande. Pernambuco perdeu o fio da meada. Tudo isso é muito novo e foi depois da LBF.

PREMIAÇÃO DA LBF

A forma que está sendo feita essa escolha é errada. Quem vota são os técnicos, os diretores e as capitãs. A votação é feita uma semana antes do último jogo. São 21 votos, desses, 15 são de São Paulo. Dificilmente eu iria ganhar. É muito relativo. Mas digo que a minha (dos técnicos) não foi injusta, mas a das meninas foi muito injusta. O prêmio teria que ficar entre as atletas do time campeão, já que a gente sobrou no campeonato. Você tirar o campeonato por Clarissa (pivô de Americana) que jogou uma grande partida aqui, mas Adriana e Érika jogaram uma grande competição. Foi a eleição das amigas. Quem é mais simpática? É Clarissa ou Adriana? Clarissa é uma menina, sorri para tudo. Outra coisa. Não entendi, mas quero entender um dia o porquê de terem divulgado Zanon como técnico da Seleção dias antes do jogo da final. Vou votar no técnico que não é da Seleção? É mais uma pressão para as meninas. A escolha foi mais que justa, não estamos discutindo isso. Mas ali não estava sendo votado o melhor técnico do Brasil, sim da competição. Eu acho que ele é o melhor técnico do Brasil feminino, mas a eleição está de forma errada. Deveria mudar para as pessoas que fazem o basquete, como os árbitros, técnicos, comentaristas, jornalistas...

SELEÇÃO BRASILEIRA

Não é que não queira, mas tem que ser naturalmente. Acho muito difícil, pois não estou buscando isso.  Qual o técnico que não quer? Mas não busco isso. Que seja natural, pelos resultados. Os  resultados foram o melhor? Então eu fui. E mesmo assim não fui? O que tenho que fazer? Ganhar de tudo? Então vou ganhar de novo. Será que se ganharmos de novo a mídia do Sul e Sudeste não vão estampar? Esses caras são bons, têm algo diferente. Uma hora vão pensar assim. O meu objetivo é esse. Vamos mostrar que não foi um mero acaso. Quando conseguirmos isso vai abrir uma porta imensa para o desporto do Nordeste. Vamos mostrar que é possível.

A partir das 9h deste sábado (2), as crianças da Comunidade Caranguejo Tabaiares estarão ao lado de dois dos maiores nomes do basquete brasileiro. A armadora Adrianinha e a pivô Alessandra, do Sport, vão promover um dia inteiro dedicado ao esporte.

Na Oficina de Basquete “I Believe”, os 40 inscritos, entre 8 e 13 anos, aprenderão os primeiros passos do basquete. O evento é gratuito e patrocinado pela Cultura Inglesa.

A ideia de promover a oficina partiu das próprias atletas após uma visita à comunidade. Durante as aulas, as jogadoras passarão um pouco das próprias histórias, além de outros casos de atletas conhecidas e que conquistaram o sucesso no esporte. Todos os participantes receberão camisa alusiva ao evento e farão as refeições no próprio clube.

Craques das quadras e da solidariedade. As atletas do basquete feminino do Sport visitaram nesta última quarta (14) o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer - Pernambuco (GAC–PE). A visita à instituição faz parte de uma série de ações sociais idealizadas pela equipe, que deve ainda promover uma arrecadação de alimentos, brinquedos e roupas durante os jogos da Liga Nacional.

Alessandra e Adrianinha, atletas com passagem na seleção brasileira, entregaram camisas autografadas a presidente de honra do GAC-PE, Vera Morais. O objetivo é que o uniforme seja leiloado e que o dinheiro arrecadado seja repassado para custear a construção da Casa Dia,um espaço de acolhimento para pacientes e familiares que vivem longe da sede do GAC-PE.

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“Nós agradecemos pela oportunidade de fazer esta visita. Ver um sorriso no rosto dessas crianças, que mesmo enfrentando um tratamento tão sério como este não perdem a esperança, é muito gratificante para todas nós. Com certeza é uma história de superação que levaremos para dentro das quadras”, pontuou Adrianinha, em entrevista ao site oficial do clube.

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em março de 1997. O GAC-PE assiste crianças e adolescentes do zero aos 19 anos tratamento do câncer no Hospital Universitário Oswaldo Cruz.

Se depender da vontade da jogadora Adrianinha, armadora medalhista de bronze nas Olimpíadas de Sydney 2000, a ex-atleta Janeth dos Santos será efetivada no comando da seleção feminina de basquete. A jogadora recém-contratada pelo Sport contou a importância de ter a presença de alguém que já conviveu no mesmo contexto das outras atletas.

“Ter um ex-atleta no banco passa muita experiência . Isso acontece em outras seleções e poderia acontecer com a nossa. Esse troca-troca de técnicos dificulta que o time tenha uma cara”, afirma Adrianinha.

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Ao lado de Érika, Fran e Alessandra, a armadora está confiante de que o Sport possa surpreender na LBF e lutar até mesmo pelo título. “ Não podemos falar em favoritismo agora, mas o Sport investiu muito nesta temporada e temos tudo para fazer um bom ano. Os primeiros jogos serviram para aprimorar a técnica”, destaca.

Os dirigentes do Sport vão aproveitar o jogo desta quarta-feira (12) contra o Bahia na Ilha do Retiro para apresentar a equipe feminina de basquete do rubro-negro. As jogadoras Adrianinha, Palmira, Luciana, Alessandra e Francielle vão entrar no gramado um pouco antes dos boleiros, durante a entrada das meninas será apresentado um vídeo aos torcedores.

“Nós já mostramos alguns vídeos da força da nossa torcida. Algumas já ouviram falar e viram quando estiveram aqui, mas nenhuma delas esteve no estádio cheio. Vamos mostrar o apoio que com certeza teremos também dentro de quadra”, afirma o técnico Roberto Dornelas.

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As jogadoras vão visitar ao longo desta semana os principais colégios do Recife para incentivar os estudantes a praticar esportes. Nesta terça-feira, o clube esteve no Colégio São Luís. Na quarta, será a vez do Santa Rosa; na quinta, os alunos do Damas vão conhecer as jogadoras; na sexta, as atletas finalizam com o Militar.

As recém-contratadas do Sport para a Liga de Basquete Feminino (LBF) Adrianinha e Franciele vão disputar as Olimpíadas de Londres. Nesta sexta-feira (6), em Foz do Iguaçu-PR, o técnico da seleção brasileira, Luís Cláudio Tarallo, divulgou a lista final com as 12 convocadas para a competição mundial.

Além das duas contratadas do Sport, a lista ainda contará com as armadoras Joice e Tássia; as alas Karla, Chuca, Iziane, Silva e as pivôs Nádia, Érika, Damiris e Clarissa. Três atletas foram cortadas do grupo após a preparação: Babi, Gilmara e Jaqueline.

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A lista de 12 jogadoras vai encarar o último amistoso antes dos Jogos de Londres nesta sexta-feira (6). A seleção vai duelar contra as cubanas a partir das 19h30 (horário de Brasília-DF). O time comandado por Tarallo estreia nas Olimpíadas no dia 28 de julho, contra a equipe da França.

Após o anúncio de retorno à Liga de Basquete Feminino (LBF) e a apresentação de dois reforços importantes, Adrianinha e Alessandra, o Sport contratou mais uma atleta da seleção brasileira. O clube informou que contará com a ala/pivô Franciele para a temporada 2012/2013.

A jogadora acertou o contrato com o Leão, mas ainda não foi apresentada. Isso porque ela, assim como Adrianinha, está concentrada com a seleção brasileira de basquete – que se prepara para os jogos olímpicos de Londres. Franciele chegará como uma das esperanças do time para a conquista da competição nacional. O técnico da equipe, Roberto Dornelas, elogiou a nova contratada.

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“Franciele é uma jogadora versátil e pode atuar em duas posições: na lateral ou como pivô, no ataque. Ela tem muita habilidade, é ágil e veloz para sua altura. A jogadora também tem muita motivação, sabe integrar um grupo e gosta de estar bem fisicamente. É um grande reforço”, comemorou Dornelas.

No próximo dia 16 de julho, Franciele e o restante da equipe feminina do Brasil fazem uma partida amistosa contra as norte-americanas. Posteriormente, entre 20 e 22 de julho, a equipe ainda jogará contra França, China e Austrália.

O Sport volta a disputar a LBF após um hiato de três anos. O anúncio de novas jogadoras contratadas é esperado para a próxima semana, bem como o patrocínio máster do time na competição. A pré-temporada do Sport para a Liga iniciará no dia 1 de setembro. O Leão fará jogos em São Paulo antes da estreia. A melhor participação do clube foi em 2005, quando terminou no terceiro lugar.

Ficha técnica
Nome completo: Franciele Aparecida do Nascimento
Data de nascimento: 19/10/1987
Naturalidade: Jacarezinho-PR
Altura e peso: 1,87 cm / 62 kg
Clube: Hondarribia (Espanha)
Clubes que jogou: Jacarezinho (PR), São João/Jundiaí (SP), Londrina Basket Club (PR), Filtros Mann (Espanha), Rivas Ecópolis (Espanha), Cáceres (Espanha), Burgos (Espanha) e Cadi Laseu (Espanha).

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O Sport voltará a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF), principal competição da modalidade no país, após três anos. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (20), na sede do clube, e contou com as presenças do presidente Gustavo Dubeux; da diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira da modalidade (CBB), Hortência Marcari; além de Márcio Cattaruzzi, mandatário da LBF e Aldemir Teles, secretário executivo de esportes de Pernambuco.

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No evento, o clube anunciou a contratação de duas jogadoras que já defenderam a seleção brasileira. A primeira delas foi Adrianinha, que está concentrada com a equipe que disputará os Jogos de Londres. Em seguida, presencialmente, o Sport apresentou Alessandra, que conquistou as medalhas de prata nas Olimpíadas de Atlanta (1996), nos Estados Unidos, e bronze em Sydney (2000), na Austrália.

Márcio Cattaruzzi reforçou a importância de Pernambuco no cenário esportivo, classificando o Estado como a base do esporte na região. O mandatário ainda comemorou a entrada do Leão no quadro do Campeonato para a temporada 2012/2013. “É uma satisfação receber o Sport como novo filiado. A LBF é a única Liga do Brasil que tem equipes do Nordeste. Os demais clubes também gostaram deste ingresso. Como o time vem forte, a competição será engrandecida”.

A ex-jogadora e atual diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Hortência Marcari, foi uma das presenças ilustres do evento. Ela também valorizou a descentralização da Liga. “O basquete, há muito tempo, precisa sair do eixo sul. Não é um clube qualquer, é forte, respeitado nacionalmente, e a modalidade precisa dessa parceria – que vai agregar valor e fortalecer a competição”, ressaltou.

A dirigente explicou que sempre torceu para que a capital pernambucana fizesse parte da LBF, mas o acerto final não acontecia. Ela explica que hoje entende o porquê. “Por trás de uma equipe, existe todo um projeto. O time profissional será um veículo de comunicação para os outros jovens. O projeto do Sport é exatamente aquilo que penso para o basquete: ter estrutura física, trabalho de base e um time profissional. Isso vai ajudar para que as novas atletas permaneçam aqui”, detalhou.

“O Sport está montando um time com jogadoras de nível olímpico, estão nos ajudando a repatriar atletas. Isso é fundamental para a reconstrução do basquete, para que ele possa voltar a ser a segunda paixão do brasileiro”, complementou Hortência.

Adrianinha não pode estar presente por conta da preparação para as Olimpíadas, mas gravou um vídeo em que ressalta a alegria em vestir as cores da camisa do Sport. “É com muito orgulho que volto ao país para defender a torcida mais forte do Nordeste”, destacou a armadora, que retorna ao Brasil após 11 anos atuando no exterior. As palavras da atleta foram reforçadas por Alessandra. “É uma alegria imensa fazer parte deste projeto. Espero trazer conquistas para o clube ao lado das minhas companheiras”, comentou.

O presidente do Sport alertou para a necessidade do apoio de outras empresas. “A Liga é importante pela representatividade e também para atrair novos patrocinadores. Isso vai nos ajudar a trazer grandes atletas”, ressaltou.

O técnico do time, Roberto Dornelas, explicou que mesmo com estas contratações, o grupo não está completo. “Ainda não está fechado. Acertamos com cinco jogadoras e apresentamos duas hoje. As outras a gente ainda não pode revelar por questões contratuais que elas tem junto a outros clubes”, ponderou.

Além do Sport, o Nordeste ainda terá a equipe do Maranhão como representante. A competição ainda não tem data exata para começar, mas de acordo com Márcio Cattaruzzi, a previsão é de que a disputa inicie na última semana de novembro ou na primeira de dezembro deste ano.

Projeto - O anúncio da volta do Sport à LBF veio acompanhado de outra boa notícia: o clube desenvolverá um projeto social voltado para a área do basquete, o “Cestinhas do Futuro”. A iniciativa terá como parceiro inicial o Círculo Militar e será capitaneado pelo treinador Roberto Dornelas.

Os jovens que participarem do projeto terão acesso a escolinhas da modalidade, acompanhamento psicológico, além de nutricionistas, aulas de reforço com professores voluntários e cantinas. A ação será dividida por polos. Para se tornar um, o local precisa oferecer a infraestrutura necessária, como quadra, sala de aula, vestuário e cantinas.

As melhores jogadoras poderão, futuramente, fazer parte do time adulto do Sport. “É a realização de um sonho este trabalho de base, que talvez seja até mais importante do que a própria participação da Liga apenas”, pontuou Dornelas.

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