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A televisão estatal do Irã divulgou que o líder supremo do país, Aiatolá Ali Khamenei expressou sua gratidão ao time de negociadores do Irã por concluir o acordo nuclear com as potências mundiais do P5+1 (China, Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido, mais Alemanha) em Viena.

Segundo o canal de televisão, Khamenei "agradeceu a equipe de diplomatas iranianos por seu trabalho honesto e diligente".

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O líder iraniano fez os comentários durante uma reunião com o presidente, Hassan Rouhani, e membros do governo. Fonte: Associated Press.

O líder máximo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse neste domingo ser contra uma intervenção dos Estados Unidos no vizinho Iraque, onde extremistas islâmicos e militantes sunitas que se opõem ao governo em Teerã tomaram o controle de uma série de vilarejos e cidades, informou a agência de notícias oficial iraniana Irna.

"Nós nos opomos fortemente à intervenção dos EUA e de outros nos assuntos internos do Iraque", disse Khamenei, na primeira reação à crise no país vizinho, de acordo com a agência. "A principal disputa no Iraque é entre aqueles que querem que o Iraque se junte ao lado dos EUA e aqueles que buscam um Iraque independente", afirmou Khamenei, que tem a palavra final sobre as políticas do governo. "Os EUA têm como objetivo levar os seus próprios seguidores cegos ao poder, já que não estão felizes com o atual governo do Iraque."

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Khamenei disse que o governo do Iraque e seu povo, com a ajuda dos principais clérigos, seria capaz de acabar com a "sedição" lá mesmo, argumentando que os extremistas são hostis tanto aos xiitas como aos sunitas.

Mais cedo, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse que alguns países "alimentam terroristas com seus petrodólares", em uma referência velada aos Estados Árabes do Golfo, e advertiu que esse apoio irá voltar para assombrá-los. "Tenha certeza, amanhã será a sua vez. Os terroristas bárbaros irão atrás dos apoiadores do terrorismo no futuro", afirmou Rouhani.

O Irã xiita apoia o governo liderado por xiitas em Bagdá e disse que irá avaliar qualquer pedido de ajuda militar. Fonte: Associated Press.

O decreto de um religioso do alto escalão iraniano que afirma que um muçulmano que sofrer de "sede extrema" pode beber água durante o Ramadã provocou polêmica no clero, informou nesta quinta-feira (18) a imprensa iraniana.

"Os que não conseguem suportar a sede podem beber só um pouco para acalmar a sede (...) e o jejum não será invalidado", afirmou em uma fatwa (decreto religioso) o grande aiatolá Asadola Bayat Zanjani, de tendência reformista, em pleno mês sagrado do Ramadã.

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Este decreto foi rapidamente criticado por outro grande aiatolá, Naser Makarem Shirazi, que descartou que seja possível "fazer ao mesmo tempo o jejum e beber", e repetiu que a ruptura do jejum deveria ser compensada mais tarde durante o ano.

A imprensa lembrou os decretos do guia supremo iraniano, Ali Khamenei, e do grande aiatolá iraquiano Ali Sistani, segundo os quais "o estado de debilidade ou a sede não justificam que se rompa o jejum", embora o islã o dispense a certos doentes.

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