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O técnico do Al-Hilal, o romeno Razvan Lucescu, afirmou que Jorge Jesus vai encontrar uma equipe bem diferente daquela que formou em sua passagem pelo clube. O time da Arábia Saudita enfrenta o Flamengo nesta terça-feira, pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, no Khalifa Stadium, no Catar.

"O Jesus pode até ter uma vantagem por ter escolhido alguns dos jogadores. Falam muito sobre ele ter passado aqui, mas isso não importa. O estilo de jogo é totalmente diferente, não influencia muito. É um jogo de 11 de cada lado e será decidido dentro de campo. Temos qualidade e faremos o possível para avançar", afirmou Lucescu. "Viemos aqui para obter resultados e estamos sempre jogando para vencer, independentemente do time que vamos enfrentar", completou.

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O romeno assumiu o Al-Hilal em agosto deste ano, após ter um excelente desempenho no comando do grego PAOK, sendo campeão nacional e da Copa da Grécia. Ele estreou nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia e levou o time saudita ao título.

"Não fico frustrado em falar sobre o Jesus. As pessoas gostam disso. Sou muito feliz por tudo que conquistei e o jogo será bem diferente, são times diferentes e estamos motivados. O Flamengo é forte. Só espero que meu time chegue à final", afirmou. "É preciso se adaptar em todas as condições no futebol, jogar sob pressão e continuar trabalhando com ambição."

O brasileiro Carlos Eduardo concorda com Lucescu. Para o meia-atacante de 30 anos há uma diferença enorme em relação ao time que foi comandado por Jesus e o atual Al-Hilal. "Não tem quase nada, até porque são estilos diferentes. Ele fez um bom trabalho aqui, mas hoje o time tem muito pouco do estilo de jogo dele."

Para o jogo com o Flamengo, Lucescu deve apostar no francês Gomis e no italiano Giovinco. Os dois principais jogadores da equipe ficaram no banco contra o Espérance, pelas quartas de final. Segundo o treinador, eles estavam voltando de lesão. Gomis fez o gol da classificação no segundo tempo. Kanno, suspenso, é desfalque.

O técnico do Flamengo, Jorge Jesus, pode ter como obstáculo no Mundial de Clubes no Catar um time competitivo que ele próprio ajudou a organizar. O campeão asiático Al-Hilal, da Arábia Saudita, foi o último trabalho do português antes da vinda ao Brasil e joga neste sábado, às 11h (horário de Brasília), no papel de favorito diante do Esperance, da Tunísia, representante da África. Quem vencer será o adversário da equipe rubro-negra na semifinal do torneio, na terça-feira.

O Al-Hilal leva ao Catar um elenco com vários jogadores experientes e alguns deles com boas lembranças pela convivência com Jorge Jesus por sete meses. O português dirigiu o time até janeiro deste ano e conquistou como título a Supercopa Saudita. Um dos autores do gols na vitória por 2 a 1 na decisão foi o meia brasileiro Carlos Eduardo, um fã do trabalho do treinador. O atual treinador é o romeno Razvan Lucescu.

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"Infelizmente, o Jorge acabou ficando pouco tempo com a gente, mas com certeza se via um trabalho de muita qualidade, muita intensidade mesmo como se vê, é uma marca dele. Acho que o Flamengo vem demonstrando esse trabalho que ele faz", disse o jogador ao Estado.

Há quatro anos no clube, Carlos Eduardo é testemunha de um grande crescimento da equipe local. "Temos um time muito forte e equilibrado. Há muitos jogadores experientes aqui, que atuaram em grandes times da Europa, alguns jogaram Copa do Mundo. É um time acostumado com decisões, estamos sempre brigando por títulos na Arábia Saudita e o projeto é sempre chegar forte na Liga dos Campeões asiática, e este ano conseguimos fazer isso e sair campeões."

O time saudita viaja ao Catar com nomes experientes. O goleador é o francês Gomis, ex-Lyon. Ao lado dele, outro jogador importante é o italiano Giovinco, ex-Juventus. Todos chegaram ao clube graças ao investimento dos milionários donos. "A diretoria aqui busca montar a equipe sempre para disputar títulos, ambiciosa. Acho que isso, inclusive, é o que faz muitos jogadores se interessarem pelo projeto de atuar no Hilal, essa ambição", afirmou Carlos Eduardo.

O meia não é o único jogador do elenco com conhecimento sobre o Flamengo e o trabalho de Jesus. O colombiano Cuellar deixou o time carioca no meio do ano após três temporadas para se juntar ao Al-Hilal. O atacante peruano André Carillo trabalhou com o técnico português por um ano no Sporting. Todos formam uma espécie de núcleo de espiões. "A gente está conversando muito pouco sobre esse jogo, porque ainda é apenas uma possibilidade. Temos de fazer nossa parte, pensar no Esperance, passar do primeiro jogo", explicou o brasileiro.

O Al-Hilal tem como inspirações as zebras recentes no Mundial de Clubes. Times como Al-Ain, Kashima Antlers e Raja Casablanca superaram equipes sul-americanas e chegaram à decisão contra potência europeias.

"A gente trabalha pra isso. Vamos respeitar todos os adversários do campeonato, vamos buscar fazer o nosso melhor. Mas claro, assim como todos os que estão na competição, também estamos lá porque conquistamos, então vamos chegar fortes e ambiciosos", disse Carlos Eduardo.

O time terá como adversário por vaga na semifinal um campeão africano mais acostumado ao torneio. O Esperance Tunis está pela terceira vez no Mundial de Clubes. A equipe tunisiana não tem estrelas. O elenco é formado por reservas da seleção local e mais alguns reforços do próprio futebol africano, como argelinos, nigerianos e marfinenses.

RIVAL DO LIVERPOOL - A outra semifinal do Mundial também será definida neste sábado. A partir das 14h30 (horário de Brasília), o representante local Al-Sadd enfrenta o Monterrey, do México. A equipe da América do Norte aposta em um plantel formado por vários jogadores argentinos para passar pelo time local, comandado pelo técnico espanhol Xavi. Na estreia, o Al-Sadd passou na prorrogação pelo frágil Hienghene, da Nova Caledônia.

O atacante francês Bafetimbi Gomis provocou, na última quinta-feira (21), uma cena hilária ao comemorar um gol marcado por ele com a camisa do Al-Hilal contra o Al-Ittihad, pelo campeonato nacional da Arábia Saudita.

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Reprodução/Twitter

Após balançar as redes, Gomis foi até a linha de fundo e imitou um felino. Um gandula que estava próximo ficou aterrorizado com a cena e saiu correndo. Após a partida, Gomis foi até o gandula, pediu desculpa pelo susto e lhe entregou a camisa. O menino também foi convidado pelo presidente do Al-Hilal a ir a um treino do time saudita.

Esse tipo de comemoração de gol é uma marca registrada de Gomis, de 33 anos, que já defendeu o Lyon (França), Swansea (País de Gales) e Galatasaray (Turquia), além da seleção da França.

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