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O Partido Republicano (PR) confirmou o apoio a Frente Popular de Pernambuco nesta quinta-feira (19). Apesar dos imbróglios internos envolvendo o PR e da possível intenção de se desvincular da coligação, os republicanos não deixaram o PSB de lado. Para a disputa eleitoral deste ano, a legenda vai apresentar para a composição da chapa proporcional a postulação de cinco deputados federais e sete estaduais, incluindo as reeleições. Dos que já cumprem mandato, apenas o presidente estadual do partido e deputado federal, Inocêncio Oliveira, não vai participar da corrida eleitoral.
##RECOMENDA##Das propostas que a legenda pretende incorporar no Plano de Governo da chapa, uma delas é a interiorização do desenvolvimento de Pernambuco. “É preciso melhorar as condições de vida das pessoas. O PR não se conforma com a grande desigualdade existente entre as pessoas dos centros urbanos e do interior”, afirmou Oliveira em conversa com o LeiaJá.
Sobre os desconfortos gerados entre o PSB e o PR, Oliveira garantiu que foi tudo fruto da oposição. “Nunca houve isso não. Foi tudo implantado pelos adversários. Eles queriam que eu brigasse com a Frente Popular para que eu pudesse englobar a aliança deles, inclusive usaram o termo que haveria um terremoto eleitoral em Pernambuco se eu saísse e fosse para o outro lado”, contou o parlamentar. Segundo o presidente, o alinhamento à Frente é “coerente” e “fiel a Eduardo Campos”. “Não há motivos para que o PR não continue forte e pujante trabalhando pela chapa de Paulo Câmara”, acrescentou.
Corroborando a colocação do presidente, um dos parlamentares da legenda a disputar reeleição, o deputado estadual Alberto Feitosa, frisou que na realidade houve apenas o desejo do PR em ouvir as principais lideranças estaduais. “Não houve desentendimento, mas o cuidado e o zelo do presidente do partido em ouvir os filiados. Depois de acordado em reunião achamos por bem fazer uma consulta as principais lideranças do estado para que a gente pudesse levando a vontade da maioria. Imagina se fossemos alinhados sem ouvir as lideranças? Ia ter conflito ou enfraquecimento das alianças nos diversos municípios”, afirmou.