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A reunião de análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que havia começado às 10h09, terminou às 11h18 desta quarta-feira, 20. Nessa primeira fase da reunião do Copom, que começou na terça-feira, 19, o colegiado revisita temas importantes para a tomada de decisão da taxa Selic.

Nesta quarta à tarde ainda ocorre a segunda parte do encontro do Copom, na qual o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição definem o nível da Selic, que será anunciado a partir de 18h30, já no período da noite.

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Após o início do afrouxamento monetário, em agosto, os juros básicos da economia brasileira estão em 13,25% ao ano, de 13,75% antes.

É unânime no mercado financeiro a aposta em nova redução de 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano, conforme amplamente sinalizado pelo Banco Central.

Em agosto, o Copom afirmou que seus membros, unanimemente, anteviam redução da mesma magnitude nas reuniões seguintes. Desde lá, em participações em eventos públicos, os diretores do BC têm repetido que a "barra" é alta para acelerar o passo.

Sob renovada pressão diante da melhora do cenário inflacionário, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começou às 10h15 desta terça-feira (20). É o quarto encontro no novo mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem pressionado pela queda de juros desde o início do ano.

O Copom começou na manhã desta terça com a primeira sessão de análise de conjuntura, primeira parte da reunião em que o Copom revisita temas importantes para a tomada de decisão da taxa Selic. A discussão sobre a conjuntura se estende pela tarde de hoje e a manhã da quarta-feira, 21.

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Na quarta à tarde, ocorre a segunda parte do encontro, quando o colegiado define o nível da Selic, que é anunciado a partir de 18h30.

Apesar da forte ofensiva do governo, a expectativa majoritária é de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida. De 46 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast, 45 esperam estabilidade e apenas uma espera queda para 13,50% ao ano.

Mas a maioria do mercado prevê que o BC inicie o ciclo de flexibilização em agosto, exatamente um ano após finalizar o aperto monetário mais longo de sua história. Desde o Copom de maio, um conjunto de notícias favoráveis se acumularam no cenário inflacionário e foram reconhecidas por membros do colegiado.

Houve surpresas desinflacionárias nos dados de curto prazo, incluindo em preços de serviços, descompressão de expectativas de inflação e apreciação cambial, além de continuidade da deflação nos índices de preços ao produtor.

No campo fiscal, o novo arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara, com endurecimento de regras, e está em tramitação no Senado, o que já teve efeito sobre o mercado de juros futuros.

Na semana passada, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que esse movimento e a queda de expectativas inflacionárias abrem espaço para um juro mais baixo à frente, embora tenha pedido "paciência" em evento com executivos do setor do varejo.

No Boletim Focus, as medianas são de 5,12% para o IPCA - índice de inflação oficial - de 2023, ainda acima do teto da meta (4,75%), e de 4,04% para 2024, superior ao centro da meta (3,00%). No último Copom, as projeções do colegiado eram de 5,8% e 3,6%, nessa ordem, mas a expectativa é de que haja redução nessa reunião graças à descompressão das medianas na Focus e a apreciação cambial.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que pode decretar o fim do ciclo de alta de juros na quarta-feira (21) começou às 9h46 (de Brasília) desta terça-feira, 20, com a primeira sessão de análise de conjuntura. A expectativa majoritária do mercado financeiro é de manutenção da Selic (a taxa básica de juros) no patamar atual de 13,75%, conforme 41 das 50 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast. Outras nove projetam alta de 0,25 ponto porcentual, a 14,00%, o que representaria o primeiro aperto monetário em período eleitoral desde 2002.

No Copom de agosto, o BC indicou que o plano de voo era manutenção dos juros em patamar significativamente contracionista após o aumento da Selic naquela reunião, mas que iria avaliar a necessidade de um ajuste residual, de 0,25 ponto porcentual este mês.

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Os juros básicos já estão no mesmo nível da taxa que vigorou de dezembro de 2016 a janeiro de 2017 e o atual ciclo de aperto monetário entrou para história como o mais longo desde a criação do Copom. Já foram 12 aumentos consecutivos desde a mínima histórica de 2%, atingida em meio aos efeitos drásticos da pandemia de covid-19.

A análise de conjuntura se estende pela tarde desta terça e também pela manhã de quarta-feira. Na sequência, à tarde, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic.

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