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O Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, inaugura nesta quarta-feira (25) mais um espaço expositivo, destinado a mostras temporárias. Para marcar o aniversário da cidade de São Paulo, celebrado hoje, e também a inauguração do novo espaço, o museu abre a exposição Memórias da Independência.

A nova mostra do Museu do Ipiranga pretende dialogar com o público sobre os processos que levaram o Brasil a declarar independência de Portugal, discutindo sobre o mito de que o fato tenha ocorrido de forma isolada e em um único dia, assim como ficou gravado no imaginário popular e como foi retratado na pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo [obra que foi restaurada recentemente e está exposta na parte mais antiga do museu, chamada de Edifício Monumento].

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Memórias da Independência reúne cerca de 130 itens relacionados ao processo de ruptura entre Brasil e Portugal. A mostra discute o protagonismo de São Paulo e do grito do Ipiranga como marco absoluto da independência e ressalta que a ruptura entre os dois países foi um longo processo, envolvendo diversos personagens e episódios que ocorreram em todo o Brasil.

Dividida em dois eixos temáticos, a exposição apresenta esculturas, pinturas, fotografias, estudos arquitetônicos e pictóricos, objetos decorativos, selos, desenhos, cartões-postais, discos, cartazes de filmes e charges para ilustrar o imaginário sobre a data.

O primeiro dos eixos temáticos aborda os esforços de manutenção da memória do Ipiranga como lugar do grito que instaurou a Independência. Já o papel do Rio de Janeiro como sede política do Império e da nova monarquia independente foi representado em pinturas, gravuras e pelo monumento a Dom Pedro I, primeiro grande exemplar da escultura do Brasil.

Neste eixo, voltado para as memórias da independência do Brasil, observam-se os diferentes esforços ocorridos nas cidades de São Paulo, de Salvador e do Rio de Janeiro no sentido de disputar a primazia de ser o centro referencial e simbólico da independência do Brasil, disse o historiador Paulo Garcez Marins, um dos curadores da exposição, em entrevista à Agência Brasil.

Ali, mostra-se como São Paulo, onde a independência foi declarada, o Rio de Janeiro, onde ela foi construída, e Salvador, local de onde os portugueses foram expulsos e vencidos no dia 2 de julho de 1823, disputam essa memória sobre a ruptura de Portugal.

“São Paulo vai ser palco da concentração desses esforços das autoridades para monumentalizar o Ipiranga. No centenário [da Independência do Brasil] isso vai acontecer mais uma vez e, por fim, no bicentenário, também. A reinauguração e a expansão do Museu do Ipiranga fazem parte dessa ação coletiva dos agentes públicos, privados e da própria sociedade para reforçar o Ipiranga como lugar simbólico para a nação”, afirmou o curador.

O segundo eixo temático destaca as memórias relativas aos movimentos de separação, como a Revolução Pernambucana de 1817, a Confederação do Equador, de 1824, e a Revolução Farroupilha, que durou de 1835 a 1845.

Marins acrescentou que existe ainda o eixo Outros Centenários, que é voltado para a compreensão de como esses movimentos foram comemorados. “Devemos imaginar, portanto, que essa compreensão seja dos processos de independência e também de como eles foram lembrados, sinalizando uma construção da identidade nacional muito difícil, muito contraditória, muito tensa e que, de alguma maneira, mostra suas fraturas até hoje.”

Segundo Marins, a exposição ajudará a conhecer mais sobre esses acontecimentos, trazendo, com isso, reflexões sobre o futuro do país. “Precisamos entender o Brasil como um país múltiplo, plural. Ainda é um desafio para nós entender que somos o resultado de um longo processo de acúmulo de populações, de práticas culturais, de tensões políticas”, disse ele.

“O Brasil é cheio de diferenças. Dentro da própria sociedade, a construção de nossa nacionalidade é uma construção difícil. Essas tensões que [a exposição] Memórias da Independência sinaliza se arrastam por dois séculos na nossa construção nacional. Nosso índice de desenvolvimento humano mostra que o Brasil ainda é um país não só cheio de diferenças, mas cheio de desigualdade. Então, refletir sobre esses processos é nos capacitar a melhorar o nosso país, torná-lo mais justo socioeconomicamente e, sobretudo, dar visibilidade e reconhecer os diferentes agentes e protagonistas do nosso país”, enfatizou.

Marins defendeu o envolvimento de todos na construção de uma sociedade mais igualitária, na construção de uma perspectiva de transformação. “Nesse sentido, acho que os museus de história sinalizam não apenas as dificuldades desse processo, mas também de engajamento social, para construir patamares mais justos para a nossa sociedade.”

Novo espaço

A nova sala expositiva, que não existia antes da reforma do museu, tem cerca de 900 metros quadrados e fica instalada abaixo do Edifício Monumento. Como é toda climatizada – o que não ocorria em outras partes do complexo, que é tombado – isso vai permitir que o Museu do Ipiranga possa finalmente receber obras emprestadas por outros museus. “A sala não existia. Ela foi construída junto com todo o piso-jardim. É uma área que se ganhou em direção ao norte do antigo edifício, uma área que foi construída para o bicentenário da independência do Brasil”, explicou o curador.

Para a nova exposição, foram emprestadas peças de 12 importantes instituições culturais e de coleções particulares do país. Entre elas, o Carro com Escultura da Cabocla, de Domingos Costa Baião, obra de 1846. O carro da cabocla é um objeto usado no cortejo de 2 de julho, quando é celebrada a independência na Bahia. “Na exposição, temos a honra de ter aqui o Carro da Cabocla e a própria Cabocla, que faz esse percurso no centro de Salvador desde 1840. Foi uma cessão temporária do Instituto Geográfico Histórico da Bahia. Ela só esteve em São Paulo uma vez antes, no Museu Afro.”

“Vieram também obras do Museu Júlio de Castilhos, de Porto Alegre. Tivemos também empréstimos importantes do Museu Antônio Parreiras, de Niterói, que está fechado ao público para obras. Também contamos com pinturas que vieram do Museu Nacional de Belas Artes e da Pinacoteca do Estado”, acrescentou Marins.

“Da Pinacoteca, é uma felicidade ter aqui no museu, por alguns meses, uma pintura que representa a colina do Ipiranga como ela era antes das grandes reformas para o centenário de 1822, com o monumento lá em cima e a representação de um barranco cheio de estradas de terra na frente, como a região era efetivamente [na época]”, disse o curador.

Outro destaque da mostra são os desenhos originais do pintor Pedro Américo, com os esboços para a construção dos personagens do quadro Independência ou Morte.

Memórias da Independência fica em cartaz até o dia 26 de março, e a entrada é gratuita. A visita pode ser marcada antecipadamente no site do museu. Algumas senhas também estão sendo distribuídas no local, de acordo com a lotação da sala.

O uso de máscara é obrigatório no local.

Sem poder colocar a população nas tradicionais atrações de rua para celebrar os 467 anos de existência, a cidade de São Paulo aposta nos eventos virtuais durante a comemoração de mais um aniversário. Entre os dias 22 e 25 de janeiro, os equipamentos públicos estaduais e municipais oferecem espetáculos teatrais, shows musicais, apresentações de dança, exposições, experiências digitais imersivas, projeções e saraus, todos sem a presença da platéia, mas transmitidos pela internet.

As atrações programadas pelos equipamentos culturais administrados pela Prefeitura de São Paulo terão como tema "Memória, Consciência e Esperança". Segundo a organização do evento, o mote recorda as memórias da cidade e, além de homenagear vítimas da Covid-19 e profissionais da saúde, vai reforçar as campanhas de conscientização relacionadas ao isolamento social e o uso constante da máscara e álcool em gel.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), serão mais de 40 atividades culturais no ambiente virtual. Exibidas nas redes sociais de centros culturais, casas de cultura e bibliotecas, a cultura paulistana será representada em apresentações de MPB, rap, samba, rock, além de peças teatrais para todos os públicos, da contação de histórias e das intervenções culturais, como projeções em fachadas e exposições. A programação completa das atrações que ocorrem sob organização da SMC está no site www.prefeitura.sp.gov.br.

Museus e Fábricas de Cultura

Nos ambientes de responsabilidade da administração estadual, o aniversário da capital paulista também será comemorado com atrações apresentadas no ambiente virtual. Locais como Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida, Casa Mário de Andrade, Oficina Cultural Maestro Juan Serrano e as Fábricas de Cultura oferecem diversas opções gratuitas, como debates, mostra de filmes, shows musicais, recital de poesia, gastronomia, grafite, entre outras.

Na Casa das Rosas, o professor Júlio Mendonça, coordenador do Centro de Referência Haroldo de Campos, comenta o cosmopolitismo do poeta paulistano atrelado ao fato dele ter residido durante toda a vida no mesmo bairro paulistano de Perdizes, na Zona Oeste da cidade. A atividade "De perdizes às galáxias – O cosmopolitismo de Haroldo de Campos" ocorre na próxima segunda-feira (25), das 19h até às 21h.

Já na Oficina Cultural Maestro Juan Serrano, as atrações são as mais variadas. A releitura do espetáculo teatral clássico "O Gato de Botas" (1697) é uma das primeiras atrações no dia do aniversário de São Paulo, às 11h. Já no período vespertino, o espetáculo musical da Banda NB traz o famoso repertório da Jovem Guarda e remete os espectadores a São Paulo da década de 1960. O show, que terá canções de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, ocorre às 15h. Os eventos serão transmitidos ao vivo pelo Facebook das Oficinas Culturais na segunda-feira (25), entre 10h30 e 16h30.

Outro equipamento que abre as portas e transmite as apresentações pela internet é a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. No local, a cantora Luana Bayô entoa canções com o tema "Palavras de afetos: músicas e poesias de amor à São Paulo". Já as poetas Mayana Vieira e Midria da Silva, além do poeta Igor Chico, mostram o que a arte da escrita traduz sobre as quatro regiões periféricas da cidade. O evento acontece domingo (24), às 19h, e será transmitido ao vivo pelo YouTube das Fábricas de Cultura.

Na semana em que completa 467 anos, a cidade de São Paulo oferece nove dias de desconto em mais de 20 mil estabelecimentos do comércio paulistano. A segunda edição da Sampa Week, evento criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), presenteia a população da cidade com diversas promoções e promete movimentar bares, hotéis, lojas, restaurantes, e outros serviços, entre os dias 23 e 31 de janeiro.

De acordo com a ACSP, a Sampa Week que marcou a celebração de 25 de janeiro em 2020 aumentou em 3,4% as vendas da mesma semana na comparação com o ano anterior. Segundo a associação, a elevação significou 32,5% no volume de negócios nas plataformas online e 16,3% nas lojas físicas. Para a organização do evento, a expectativa é que o volume de promoções seja 4% maior quando comparado ao número oferecido em 2020. A iniciativa, que entra para o calendário oficial de São Paulo em 2021, deve oferecer descontos similares aos apresentados na Semana Brasil (setembro) e Black Friday (novembro).

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Para participar do evento, basta que o comerciante realize o cadastro da empresa no site www.sampaweek.com.br. No portal, é possível acessar o material de divulgação da campanha e ampliar o alcance das promoções oferecidas pelo estabelecimento. Além de realizar a inscrição gratuita, o empreendimento pode garantir lugar no catálogo da Sampa Week. O dispositivo, que fica no portal da ação promocional durante os nove dias, será utilizado como mecanismo de busca e apresentará todas as marcas envolvidas na edição de 2021.

Eleito como o meio de transporte preferido dos paulistanos na pesquisa "O Melhor de São Paulo", do Instituto Datafolha, o Metrô celebrará o 466º aniversário da maior cidade do país. A partir deste sábado (25), quem passar pelas estações poderá desfrutar de uma programação especial repleta de atividades culturais.

As pessoas que marcarem o famoso encontro nas catracas do metrô poderão ver de perto a exposição "Cidade em Transformação", na estação São Bento (Linha 1-Azul). Até o dia 29 de fevereiro, a mostra reúne imagens das mudanças constantes da paisagem de São Paulo no decorrer dos anos. Destaque para a primeira implosão realizada na América Latina, no ano de 1975, quando o Edifício Mendes Caldeira foi implodido para a construção da estação Sé.

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Na estação Paraíso (Linhas 1-Azul e 2-Verde), a série de fotografias "História em Trânsito" resgata a memória da grande metrópole, do transporte sobre trilhos e do grande número de passageiros que utilizam o serviço todos os dias. Parte das figuras apresentadas pertencem ao acervo da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composto por mais de 220 mil itens entre fotos, objetos, livros e coleções de arte contemporânea.

Imagens das obras de arte e da arquitetura das estações serão tema da Caminhada Fotográfica que acontecerá apenas no dia do aniversário de São Paulo entre as estações Palmeiras-Barra Funda, Marechal Deodoro e Sé (Linha 3-Vermelha). O ponto de partida do passeio é a escultura "A Roda", na estação Palmeiras-Barra Funda. A caminhada será das 10h às 12h.

Outro marco da cidade com o qual os paulistanos se identificam é a Avenida Paulista. O trabalho de um coletivo de fotógrafos com suas lentes voltadas para "a mais paulista das avenidas" é o tema da exposição "Multiplicidade". Instalada na Estação Trianon-Masp (Linha 2-Verde) até o dia 31 de janeiro, as fotografias reproduzem os aspectos de um mesmo local que podem variar de acordo com o olhar dos espectadores.

As artes plásticas e o cinema também são atrações da comemoração do aniversário de São Paulo no Metrô. Criada pela artista plástica carioca Katia Wille, a mostra "ToTa Machina" oferece ao público uma maneira de olhar para si mesmo enquanto há interação com outras obras da mostra. A exposição ficará instalada na Sala do Museu de Arte Sacra (MAS) de São Paulo, uma extensão do MAS que fica na parte interna da estação Tiradentes (Linha 1-Azul). As visitas são gratuitas e podem ser feitas até o dia 23 de março, exceto às segundas-feiras, das 9h até às 17h.

Já na estação Luz (Linha 1-Azul), a homenagem é para um dos maiores símbolos da cultura paulistana. Em duas sessões, uma às 15h e outra às 18h, o documentário "Adoniran, meu nome é João Rubinato" (2018) mostra a história de Adoniran Barbosa (1910-1982) que tem como coadjuvante a grande aniversariante do dia tão bem representada nas canções do artista.

No próximo dia 25, a cidade de São Paulo comemora 466 anos. A festa terá um programação com mais de 300 atividades culturais gratuitas, como shows, palestras, cinema, dança, circo, teatro, debates e roteiros de memória que acontecerão em cerca de 150 pontos da capital. Em 2020, o tema dos festejos será uma reflexão sobre a história da cidade e as características de cada região.

No Centro, região onde há espaço aberto para todas as culturas, a principal atração será o Grande Cortejo Modernista, um espetáculo itinerante a céu aberto em que se apresentam Elba Ramalho, Bixiga 70, Karol Conka, Rashid, Ney Matogrosso, Skank, Demônios da Garoa, a bateria da escola de samba Vai-Vai, a Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Indígena Guarani Amba Vera. A abertura do cortejo será no Pátio do Colégio, às 14h, e deve seguir percurso pelo Centro Histórico convidando o público a percorrer pontos e lugares da capital que se relacionam com a cultura brasileira de diversas formas.

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Na região leste, o destaque fica para o show do rapper Emicida, no Palco Praça Brasil, localizado no bairro de Itaquera. O cantor paulistano apresenta o espetáculo "AmarElo", vencedor da categoria melhor show do prêmio APCA 2019. O rap também tem voz na Zona Norte paulistana. No Centro Cultural da Juventude haverá um encontro de talentos da nova geração da cena com Drik Barbosa, Kamau e Rashid. Ainda na parte norte da cidade, no bairro da Freguesia do Ó, o forró das bandas Falamansa e Rastapé anima a noite do feriado a partir das 19h.

A sede da celebração na Zona Sul será o bairro do M’Boi Mirim. A partir das 18h, a Equipe Black Mad traz uma apresentação de dança e música em ritmos como soul music e funk. O samba dá o tom na sequência das comemorações a partir das 20h com Rodriguinho (ex-Os Travessos) e do grupo Art Popular, às 21h.

Já na Zona Oeste, a Casa de Cultura do Butantã recebe o grupo Samba Rock Santo Amaro, às 14h. O balanço continua às 15h20 com o grupo Eu Soul Sambarock, que promete relembrar os bailes da periferia da cidade realizados na década de 1960. Logo depois, às 16h, a banda Sandália de Prata apresenta o novo disco "Maloqueiro e Elegante". Para finalizar as atrações do local, a cantora Paula Lima apresenta os grandes sucessos da carreira. Ainda na região oeste, a partir das 19h, no Centro Cultural Tendal da Lapa, o cantor Marcelo Jeneci toca os hits do disco "Guaia", último trabalho do artista paulistano.

A cidade de São Paulo ganhou, antecipadamente, um presente de aniversário internacional. O rapper Kanye West vai se apresentar na festa dos 466 anos da cidade, com o seu show bíblico. São Paulo faz aniversário no dia 25 de janeiro e, apesar da apresentação do astro gringo estar acertada, ainda não foi decidido o local do show. 

A informação foi confirmada pela colunista Sonia Racy, do Estadão. Segundo a jornalista, a primeira dama da capital paulista, Bia Doria, conseguiu convencer Kanye da importância de tê-lo na festa. O show seria, ainda, uma parceria entre o rapper e o empresário francês Alex Allard, responsável pelo empreendimento Cidade Matarazzo. 

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Kanye West deve trazer a São Paulo seu mais recente projeto, uma espécie de ópera show, inspirado em histórias bíblicas. O contrato para a apresentação já estaria assinado, porém, o local para a festa ainda não foi decidido. Possivelmente, o rapper se apresentará no parque Ibirapuera, na zona sul da cidade. 

Os paulistanos têm muitas maneiras para comemorar o aniversário da cidade. Além de uma extensa programação de shows gratuitos, há outras comemorações que já são tradicionais, como o Bolo do Bixiga e o bolo do Mercado Municipal. No Mercadão, que também faz aniversário, o bolo tem o formato da cidade. O professor de Gastronomia Ricardo Magalhães, responsável pelo bolo, explica que os ingredientes foram doados por funcionários e por uma associação. "Tem pão de ló, recheio, a cobertura com 32 tipos de frutas que os funcionários do Mercadão doaram", explica. 

A comemoração, que é aberta ao público, recebe em média 10 mil pessoas. 

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Na Avenida Paulista, outro símbolo de São Paulo, moradores falaram sobre sua relação com a cidade.

"Eu adoro São Paulo. É a cidade em que eu vivo, que eu trabalho, que eu criei meu filho", diz Eliana Cicarelli, de 70 anos. Apesar da declaração de amor, a paulistana se diz desencantada pela violência e pelo que considera um descaso das autoridades. 

O baiano Ronaldo Mota, de 46 anos, está em São Paulo há sete e afirma que sente bem morando na terra da garoa. No entanto, ele destaca a diferença entre a capital paulista e o interior da Bahia. "Ao mesmo tempo que São Paulo é uma cidade acolhedora, também é opressora, já que mesmo em feriados, as pessoas continuam trabalhando e mantém a fama da cidade que nunca para”.

 

Por Beatriz Gouvêa

 

 

Moradores do tradicional bairro do Bixiga montaram o tradicional bolo de aniversário para festejar o aniversário de São Paulo. O "bolo do Bixiga", que já entrou até para o Livro dos Recordes, é fruto da colaboração entre vizinhos, empresários locais e patrocinadores. Cada um leva uma quantidade de pão de ló e tudo é unido em uma longa mesa, para ser confeitado e formar um único bolo.

O comerciante Walter Taverna, de 84 anos, está à frente da organização do evento desde 1994, quando Armandinho do Bixiga, idealizador da festa, faleceu. Taverna, que também é conhecido como o "Primeiro-ministro da República do Bixiga", lembra que o primeiro bolo, em 1986, tinha mil e quinhentos metros de comprimento. Em 2015, a Câmara de Vereadores votou para incluir o evento no calendário oficial das comemorações pelo aniversário da cidade. 

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A jornalista Nádia Garcia, que também é uma das organizadoras do evento, explica que o Bolo do Bixiga surgiu como uma forma de agradecer a cidade por acolher os imigrantes.

Por falta de patrocínio, o bolo deixou de ser feito entre 2009 e 2016, mas a tradição foi retomada no ano passado. Para este ano, os organizadores preferiram não criar expectativa quanto ao tamanho da guloseima, deixando em destaque a união dos moradores do bairro: "não é uma questão de quantidade. Quanto maior o bolo, maior será a participação da comunidade”, diz Nádia.

 

Por Beatriz Gouvêa

 

Uma programação será promovida pelo Memorial da América Latina no aniversário de 464 anos da cidade de São Paulo nesta quinta-feira (25).

Na Praça da Sombra haverá a Festa do Pastel, que também contará com o concurso do melhor pastel. Além da gastronomia, há apresentações do projeto Talentos do Memorial, com variados ritmos musicais.

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Além disso, o Memorial apresenta a exposição de arte popular América Florida, no Pavilhão da Criatividade. Em outro recinto, no Espaço Multiuso, a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo, continua em cartaz até 4 de fevereiro com ingressos de R$ 10 a R$ 20. Também há a estreia da exposição de arte contemporânea Scapeland: Território de Trânsito Livre, na Galeria Marta Traba, com a apresentação de trabalhos de 46 artistas brasileiros, tendo como tema a paisagem urbana.

A Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi faz uma prévia do Carnaval, a partir das 14h, com uma apresentação que sai do auditório Simon Bolivar até a Praça Cívica, onde a Ala das Baianas repete a já tradicional Lavagem de Mãos.

Para terminar o dia, o Memorial da América Latina será o ponto de partida e de chegada do circuito de ciclismo noturno do São Paulo Bike Tour que passa pelos pontos turísticos da cidade.

O Memorial da América Latina está localizado na Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda, São Paulo. Para informações sobre ingressos, acesse: http://www.memorial.org.br/programacao/.

Em comemoração ao aniversário de 463 anos da cidade de São Paulo nesta quarta-feira, 25, o Uber irá oferecer preço fixo de R$ 4,63 para os moradores e turistas na cidade.

Todas as corridas de UberPOOL, na qual o usuário pode compartilhar a corrida com outros passageiros, entre as 0h e as 23h59, os clientes devem emitir o código SP463 para participar da promoção, não há limite de uso e os usuários poderão fazer quantas viagens desejarem. Cada usuário pode levar um acompanhante no máximo.

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A promoção também é válida para o Uber Eats, aplicativo de entrega de comida em casa.

As viagens que começarem fora da área de abrangência da promoção, ainda que terminem dentro da área da promoção, serão cobradas com preço normal do aplicativo.

Após assistir a missa na Catedral da Sé, em comemoração aos 458 anos da cidade de São paulo, comemorados nesta quarta-feira (25), Gilberto Kassab foi vítima de um protesto em que manifestantes atiraram ovos e bateram no carro do prefeito, na saída da missa.

O motivo do protesto foram as ações dos policiais na Cracolândia junto com a reintegração da posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, localizado no interior de São Paulo. A polícia utilizou gás de pimenta para controlar o protesto e afastar os manifestantes do prefeito.

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O tumulto - que deixou um ferido - começou nesta manhã com cerca de 500 pessoas, que entraram em confronto com a Polícia Militar depois que os manifestantes entregaram ao prefeito o titulo de “pior prefeito da história”.

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